ACIDENTE COM MATERIAL BIOLÓGICO

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ACIDENTE COM
MATERIAL BIOLÓGICO
EXPOSIÇÃO A MATERIAL
BIOLÓGICO
Sangue, fluidos orgânicos potencialmente
infectantes (sêmen, secreção vaginal, liquor,
líquido sinovial, líquido pleural, peritoneal,
pericárdico,
amniótico),
fluidos
orgânicos
potencialmente não infectantes (suor, lágrima,
fezes, urina e saliva), exceto se contaminado
com sangue.
PÚBLICO-ALVO
Todos profissionais e trabalhadores que
atuam, direta ou indiretamente em atividades
onde há risco de exposição ao sangue e a
outros materiais biológicos incluindo aqueles
profissionais que prestam assistência domiciliar
e atendimento pré-hospitalar (ex. bombeiros,
socorristas, etc.)
OBJETIVO
Estabelecer sistemática de atendimento nos
diferentes níveis de complexidade que permita
diagnóstico, condutas, medidas preventivas e
notificação da exposição a material biológico,
prioritariamente na transmissão do vírus da
imunodeficiência humana (HIV), do vírus da
hepatite B (HBV) e do vírus da hepatite C
(HCV).
EPIDEMIOLOGIA
A Organização Mundial de Saúde estima a
ocorrência de dois a três milhões de
acidentes
percutâneos
com
agulhas
contaminadas por material biológico por
ano entre trabalhadores da área da saúde.
(PRÜSS-ÜSTÜN, A.; RAPITI, E.; HUTIN, Y. Sharps injuries:2003)
GRÁFICO I – Total de Acidentes de Trabalho
com Material Biológico por sexo no Estado de
Goiás nos anos de 2007 a 2010.
3000
2500
2000
Masculino
1500
Feminino
Total
1000
500
0
2007
2008
2009
2010
Total
Fonte: CEREST Estadual, 2011.
TABELA I - Total de Acidentes de Trabalho com
Material Biológico por sexo no Estado de Goiás
nos anos de 2007 a 2010.
ANO
Sexo
2007
2008
2009
2010
Total
Masculino
29
69
185
290
573
Feminino
108
253
557
1082
2000
Total
137
322
742
1372
2573
Fonte: CEREST Estadual de Goiás, 2011.
TABELA II – Ocupações mais atingidas por Acidentes de
Trabalho com Material Biológico no Estado de Goiás nos anos
de 2007 a 2010.
OCUPAÇÃO
TÉCNICO DE ENFERMAGEM
AUXILIAR DE ENFERMAGEM
ESTUDANTE
EMPREGADO DOMÉSTICO NOS SERVIÇOS GERAIS
ENFERMEIRO
MÉDICO CIRURGIÃO GERAL
FAXINEIRO
CIRURGIÃO DENTISTA - CLÍNICO GERAL
MÉDICO CLÍNICO
COLETOR DE LIXO
2007 2008 2009 2010 Total
41 135 296 511 983
15
28 44 75 162
19
7 38 81 145
2
7 27 91 127
2
17 40 65 124
3
4 33 49
89
1
20 35 30
86
4
7 16 52
79
4
6 17 27
54
3
4
9 35
51
Fonte: CEREST Estadual de Goiás, 2011.
TABELA III – Circunstância dos Acidentes de Trabalho com Material
Biológico no Estado de Goiás nos anos de 2007 a 2010.
Circunstância do Acidente
Ignorado/Branco
Outros
Adm. med. endovenosa
Descarte inadeq. lixo
Descarte inadeq. chão
Proced. cirúrgico
Proced. odontológico
Punção NE
Manip caixa perfuro/cortante
Lavagem de material
Adm. med. intramuscular
Proced. laboratorial
Punção coleta
Adm. med. subcutânea
Lavanderia
Reencape
Dextro
Adm. med. intradérmica
2007
13
15
12
10
9
11
20
3
10
9
6
3
7
3
1
5
0
0
2008
163
19
27
13
15
9
8
1
14
16
8
2
7
7
8
4
1
0
2009
218
81
48
60
50
38
30
41
28
25
31
16
19
17
12
9
13
6
2010
265
201
119
116
77
89
68
71
61
54
54
59
44
36
19
14
17
8
Total
659
316
206
199
151
147
126
116
113
104
99
80
77
63
40
32
31
14
Fonte: CEREST Estadual de Goiás, 2011.
EPIDEMIOLOGIA
O risco ocupacional após exposições a
materiais biológicos é variável e depende do
tipo de acidente e de outros fatores, como
gravidade, tamanho da lesão, presença e
volume de sangue envolvido, além das
condições clínicas do paciente-fonte e uso
correto da profilaxia pós exposição.
(CARDO et al., 1997)
EPIDEMIOLOGIA
Os ferimentos com agulhas e material
perfurocortante, em geral, são considerados
extremamente
perigosos
por
serem
potencialmente capazes de transmitir mais de 20
tipos de patógenos diferentes.
(COLLINS;KENNEDY,1987)
DOENÇAS MAIS FREQUENTES
HIV
HEPATITE
B
HEPATITE C
RISCO DE SOROCONVERSÃO
APÓS ACIDENTE PERCUTÂNEO
MEDIDAS PREVENTIVAS
Boas práticas de trabalho;
 Utilizar EPI’ s adequados aos riscos;
 Educação em Saúde ;
 Lavar frequente das mãos;
 Esquema Vacinal Completo.

IMPORTANTE
AS CONDUTAS APROPRIADAS
PÓS-EXPOSIÇÃO
CONSTITUEM
IMPORTANTE COMPONENTE DE
SEGURANÇA NO AMBIENTE DE
TRABALHO.
EMERGÊNCIA MÉDICA
TRABALHADORES ENVOLVIDOS
TODOS OS PROFISSIONAIS EXPOSTOS A
MATERIAL BIOLÓGICO
TIPOS DE EXPOSIÇÃO

Percutâneas: lesões provocadas por
instrumentos perfurantes e cortantes, como,
agulhas, bisturi, vidrarias etc;
TIPOS DE EXPOSIÇÃO

Mucosas: quando há respingos
envolvendo olho, nariz, boca ou genitália;
TIPOS DE EXPOSIÇÃO

Cutâneas: por exemplo, contato com pele
não íntegra, como no caso de dermatites
ou feridas abertas;
TIPOS DE EXPOSIÇÃO

Por mordeduras humanas: consideradas
como exposição de risco quando envolvem a
presença de sangue. Devem ser avaliadas tanto
para o indivíduo que provocou a lesão quanto
para aquele que tenha sido exposto.
ACIDENTOU!
O QUE FAZER?
PARA ONDE IR?
PACIENTE FONTE
FONTE
VÍTIMA
VÍTIMA
Providenciar atendimento
imediatamente;
Realizar TESTE RÁPIDO
para HIV exclusivamente
do paciente fonte;
Coleta de sangue do trabalhador para
exames;
Avaliação dos resultados;
TESTE RÁPIDO NEGATIVO
Não instituir quimioprofilaxia
TESTE RÁPIDO PARA HIV POSITIVO
Indicar quimioprofilaxia
QUIMIOPROFILAXIA PPE HIV
Análise de situações.
Paciente fonte com diagnóstico prévio de HIV
Indicar quimioprofilaxia
(Mesma medicação que a fonte utiliza)
FONTE DESCONHECIDA
DESCONHECIDO
???
??
PORTADORES DE TUBERCULOSE
PRESIDIÁRIOS
CONDUTAS PARA HEAPATITE B

Para iniciar a profilaxia é necessário
determinar o status sorológico da
FONTE e ACIDENTADO.
CONDUTAS PARA HEPATIIE C
QUIMIOPROFILAXIA
EM TESTE
ACONSELHAMENTO PÓS TESTE


Orientação quanto a importância do
acompanhamento pós acidentado e do
tratamento, caso se confirme a condição de
soropositividade do paciente fonte.
Orientação quanto a práticas seguras de sexo
(uso de preservativos e evitar gestação),
amamentação.
Agendar consulta com INFECTOLOGISTA no
Centro de Referência Diagnóstico e Terapêutica –
CRDT; Fone: (62)3524-8720
 Encaminhar a CAT ao INSS;
 Preencher a ficha do SINAN (Sistema de
Informação de Agravos de Notificação) – Portaria
104/2011GM/MS

14 12 2 0 07
GOIÂNIA
PSF GUANABARA
1 4 1 2 2 0 07
18 07 1 9 77
VERA LUCIA BRIGIDO
F
30
5
MARIA JOSÉ SILVA
GOIÂNIA
NORTE
GUANABARA
23
RUA 1
6 23 5 2 2 3 4 7 7
1
BRASIL
TÉCNICO DE ENFERMAGEM
4
CAIS GUANABARA
GOIÂNIA
NORTE
Encaminhar
para o CEREST Regional

Acompanhamento é feito pelo
INFECTOLOGISTA.

Durante o acompanhamento se constatada
a soroconversão, encaminhar para
tratamento no SAE (Serviço de
Atendimento Especializado) do HC
(Hospital das Clínicas) ou HDT (Hospital de
Doenças Tropicais.
RFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL.Ministério da Saúde.Secretaria da Atenção à
Saúde. Departamento de Ações Programáticas
Estratégicas. Exposição a materiais biológicos Brasília: Editora do Mistério da Saúde, 2006. (Saúde do
Trabalhador 3.Protocolos de Complexidade
Diferenciada).
CONTATOS
CEREST Regional de Goiânia
Fone: (62)3524-8731
E-mail: [email protected]
 CEREST Regional de Anápolis
Fone: (62) 3902-2498
E-mail: [email protected]
 CEREST Regional de Ceres
Fone: (62)3307-3921
E-mail: [email protected]
CEREST Regional de Formosa
Fone: (61)3981-1350
E-mail: [email protected]
 DST/AIDS Goiás
Fone: (62) 3201-4524/3201-4528
E-mail: [email protected]

OBRIGADA!
Thaysa Zago
CEREST ESTADUAL/GVSAST/SUVISA/SES – GO
FONE: (62) 3201- 4556
Email: [email protected]
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