... Colhedoras plataformade corte Sintoniatotal New Holland 11c{f).í'FllfJ.j:f;. ,:I,y,.."..y,:I,7Vj '1"/ f,:tJI rJo;:' :tJUlJI'U-;YJI Fi!IJp;:'~ , :1,:1,';) ,:1, ':"7~'';;:: ~';) ~ J:_,~ i .", rJ,rr '''' rJWtip p::'+o-'" [j-r~:?7'r u"' 'f'if9i1 ]) :I,J:I, ]) J u :I/h7 u J :I,~ Y ~ ~';)7:1/J.:I,""'~J'7 "/O<tl U 'II''''O o ::'P'''' r'U ('! JI/.;E!o... 'iJ [) ';::' ,:I,Y. .:I,J:I/:I/ ';)~J ~ , ,,:I,.:I,/.r ,';) .hfl.lI ,J,./ V:-I r"; u'" [t.;''''p-rrI'HI ~;/ti'b ",~J,~,:I/J :I"J ~7:1,JJ,~J,..".~ :tJJIlJIJJ'hUJ0 o;:, :I,';)~. r'[) '.'}7;:J.1r' J7.:1,,-, [)~p:' ~';) '" p::"ro}uv:-/fI'f,""'1 ~';)7:1/ J,:I, ~ J,:I,,,,:of.:l/ rJo :1,:1, <tIO'; 7:1,JJ,Y~JJ, '710 r' U ':-';:!'1Ir' 4°) Capacitação dos operadores: grande parte das pessoas que operam as colhedoras são apenas condutores de tratores, com pouco ou nenhum treinamento. Daí resultam as deficiências verificadas tanto na manutenção quanto na regulagem da máquina. Como conseqüência, verificamos um mau desempenho da colhedora, principalmente em lavouras de baixo porte, onde as perdas de colheita afetarão a produtividade final. Y:I/, Uu tiri::' .:1,:1,';) iJJJJ'JutJJ:: JJ [;JJlhdÚJ SITUAÇÃOATUAL ... I .<. t. \ , ~. Em safras como a de 2004/2005, marcada por uma estiagem prolongada, alguns cuidados especiaisdevem ser tomados pelo produtor para minimizar as suas perdas. Assim, na colheita desta safra de soja deve-se ter em mente que a cultura estará com porte menor, a inserção das vagens estará muito baixa e, para diminuir custos, o produtor deverá colher a sojacom béÚXaumidade. Centenas de levantamentos efetuados ao longo dos últimos anos têm mostrado que as perdas na colheita de soja são significativase, em muitos casos, acarretam prejuízos desnecessários ao produtor. TIPODEPERDAS As perdas na colheita podem ser devidas a diferentes fatores, tais como: perdas de pré-colheita devidas principalmente às condições de lavoura como grau de maturação, acamamento e características genéticas da planta. Estes ,., ~ '" :;; V ários são os fatores que concorrem para que ocorram perdas durante a colheita da soja. Dentre eles, podemos citar os mais importantes: I°) Conservação das colhedoras: um número significativodas máquinas que estão em operação são velhas e estão desgastadas, em decorrência da dificuldade de reposição do quadro de máquinas, por questões de crédito e também pelo alto preço das máquinas novas. 2°) Terceirização:é expressivoo número de lavouras colhidas com máquinas alugadas. Talvez seja um dos principais problemas a serem considerados, pois o dono da máquina, embora receba pelo serviço prestado, não leva em conta a necessidade de redu2:ifperdas na colheita. Em razão da pouca disponibilidade desse serviço nas épocas de pique de colheita, sua maior preocupação é quantidade de área colhida (aumentando a velocidade de trabalho) e não com a qualidade do produto colhido. 3°) Inserção das vagens: em anos com deficiência hídrica como o desta safra, as plantas apresentam uma inserção de vagens béÚXa,o que propicia um aumento do número de vagens não recolhidas pela colhedora. Fevereiro 2005 --. www.wltivor.inf.br l'Ioqulnas - "Assim, quanto maior for a velocidade do cilindro, menor deve ser a distância entre o cilindro e o côncavo" - problemas podem ser minimizados pelo bom manejo e colheita na época adequada, desde que não haja nenhum contratempo, tais como vento e chuva. Perdas no mecanismo de recolhimento ou plataforma da colhedora: devemse às falhas do molinete ou da barra de corte. Estas perdas podem ser evitadas pela adequada regulagem destes equipamentos. Perdas de trilha e separação são devidas ao fluxo de ar inadequado, orientação defeituosa da corrente de ar,peneiras mal reguladas e falta ou excessode trilha. MECANISMOS Em safras como esta, deve-se dar especial atenção aos seguintes mecanismos da colhedora, bem como às suas regulagens. MOLlNEfE A função do molinete é conduzir as plantas contra a barra de corte e, logo após o corte, conduzi-Ias para o caracol de alimentação. O molinete deve mover a cultura com suavidade e uniformidade, evitando batidas ou atritos excessivosque possam causar debulha de espigas. As regulagens de um molinete são as seguintes: 'osI~ domollnete Horizontal: para um padrão de lavoura normal, o eixo do molinete deve ficar deslocado cerca de 15 a 20 cm à frente da barra de corte, conforme mostra a Figura 1. Quando as plantas são muito altas, adianta-se o molinete. Por outro lado, quando a lavoura apresenta plantas muito baixas, o molinete é retraído para perto do sem-fim de alimentação, conforme mostra a Figura 2. Vertical:em lavouras de condição normal, a ponta do dente do molinete deve ser ajustada na cultura cerca de 5 cm abaixo da vagem mais baixa, conforme mostra a Figura 3. Quando houver plantas acamadas, o molinete deve ser deslocado bem para a frente da barra de corte, cuidando-se para que a colheita seja efetuada sempre na direção da inclinação. Velocidade derotaçõo Uma velocidade de rotação do molinete (1M)adequada permite obter um segundo ponto de apoio da planta no momento do corte e a colocaçãouniforme de material cortado no semfim de alimentação, sem provocar agitamento excessivoda planta e evitando debulha. Indinaçõodosdentesdo molinete Em lavouras densas e com plantas altas, os dentes do molinete devem estar na posiçãovertical ou levemente inclinados para a frente. Em lavouras com plantas de porte normal, os dentes devem permanecer na posiçãovertical. Para lavouras acamadas, deve-se regular a inclinação dos dentes para trás, adiantando todo o molinete para uma posição muito próxima da plataforma, conforme mostra a Figura 4. Os dentes devem passar cerca de 2,5 cm da barra de corte. Cilindroe côncavo Recebem parte da planta e as vagens, dando início à operação de trilha. A velocidade de rotação do cilindro e a abertura do côncavo é que vão determinar a maior ou menor ação de trilha. Assim, quanto maior for a velocidade do cilindro, menor deve ser a distância entre o cilindro e o côncavo. Nessa safra, monitorar a qualidade do grão que está indo para o tanque graneleiro é palavra de ordem. Regulando corretamente a abertura do côncavo e a rotação do cilindro, menores são as chances de ocorrerem perdas por dano mecânico no grãode soja.Lembrar que a parte da frente da abertura entre o cilindro e o côncavo deve ser mais ou menos cinco milímetros maior que a parte de trás. É fundamental também observar o paralelismo entre o cilindro e o côncavo. . Figura 1 Posição do molinete para colheita de cultura com altura normal ./ . Figura2 Posiçãodo molineteparacolheita de lavourascomplantasmuito baixas I ./ Figura 3 . Posiçãovertical do molinete paracolheitas normais REGULAGENS DO CILINDRO Aberturaentrecilindroe côncavo A abertura entre o cilindro e o côncavo afeta a qualidade da ação trilhadora e a quantidade de grãos que é separada da palha pelo côncavo. A abertura entre o cilindro e o côncavo deve ser maior na entrada do que na saída. Isso porque o maior volume de material encontrase no começo da trilha. Essa concentração vai diminuindo à medida que os grãos vão caindo através do côncavo. A regulagem dessa abertura é efetuada de forma mecânica, elétrica ou hidráulica, dependendo do modelo de colhedora. Para que a trilha sejauniforme, é necessário que a abertura Fevereiro 2005 www.cullivor.inf.br . Figura4 Regulagemdo molinetepara colheitade lavourascomplantasacamadas Cilindro Côncavo . Figura5 Côncavoparalelo como cilindro l\1équlnas .-- - nA falta de ação trilhadora é causada tanto por rotação do cilindro muito baixa como por abertura muito ampla entre o cilindro e o côncavo" Porao cultura de sojo,sõo oconselhodosos seguintesíndicesde molinete (1M) li.""",. jJj{i!ilI""'JII"'Altoedenso 1,00 Igualà velocidade deovon\O docoIhedoro Normol Boixoe rolo 1,15-1,25 15o 25%moisrápidoqueo colhedoro 1,35 35%maisrápidoqueo coIhedoro entre cilindro e côncavo sejaigual em ambos os extremos do cilindro, conforme mostra a figura 5. Quando a trilha é difícil, pode-se reduzir a abertura entre o côncavo e o cilindro, para tornar mais delgada a camada de palha, fazendo com que a maioria das vagens entrem em contato co~ o cilindro e haja melhor ação de trilha. A medida que se aumenta o espaçamento entre o cilindro e o côncavo, a trilha ocorre mais na parte traseira do côncavo e não há tempo para que os grãos sejam separados. Como resultado, estes caem sobre os saca-palhas, sobrecarregando-os. VeIocidodedo d&ndro A velocidade do cilindro areta a qualidade de grãos trilhados e elevaa quantidade de grãos quebrados. Segundo as condições da lavoura, deve-se estabelecer a velocidade tangencial do cilindro, expressa em m/s, que é calculada da seguinte maneira: veloddode tongenciol do cilindro = (2? / 60)x roiodocilindro(m) = m/I. Conhecendo-se o diâmetro do cilindro, a rotação do cilindro pode ser calculada por: rpm do cilindro = Vt x 60/ 2? x Rc, onde: Vt = velocidade tangencial do cilindro; Rc = raio do cilindro. Divulgação A~lriIhodoro A eficiência de trilha depende da abertura entre o cilindro e o côncavo, da velocidade de rotação do cilindro e das condições da lavoura, que podem variar ao longo da jornada de colheita. Assim, a abertura e a velocidade devem ser reguladas conjuntamente. Exmsso detrilha 1IJ 1'11 O excessode açãotrilhadora é causado tanto por rotação elevada do cilindro como por pouco espaçamento entre côncavo e cilindro. Essa rotação poderá ser reduzida diminuindo-se a velocidadedo cilindro. Inicialmente, reduza em apenas 5% a rotação. Verifique os resultados dessa mudança. Se a redução de rotação em até 10% não resolvero problema, abra ligeiramente o côncavo. Se a ação trilhadora excessivanão for resolvidapor essesmeios, diminua a velocidade de avanço da colhedora, reduzindo assim o volume de material que entra na máquina. FoItadetrilha A falta de ação trilhadora é causada tanto por rotação do cilindro muito baixa como por abertura muito ampla entre o cilindro e o côncavo. Nesse caso, deve-se aumentar a rotação do cilindro em 5%. Se isso não resolver, diminua um pouco a abertura entre o cilindro e o côncavo. Sobcertas condições de colheita (pouca palha), a falta de ação trilhadora poderá não ser resolvida apenas com esses ajustes. Nesse caso, aumente a velocidade de trabalho da colhedora. ~ finaldogrão O materialquejá foi trilhadoé conduzido à área de separação.Essaunidadeé composta N Õ .J:: .J:: ~ J , --Portella: "se as perdas com a colheita forem superiores a 1 sc/ha há o uso inadequado da máquina" por batedor traseiro, pente do côncavo, cortinas e saca-palhas. Os grãos que não foram separados na trilha deverão ser separados na área de separação. O batedor traseiro é um defletor rotativo que executa uma segunda batida na palha contra o pente do côncavo, deslocando-a para o sacapalhas onde é realizada a separação final. As cortinas defletem o material jogado pelo batedor traseiro, fazendo com que este seja distribuído uniformemente sobre o saca-palhas. Após a operação de trilha, tem-se os seguintes produtos: grão trilhado e separado da palha, grão trilhado, porém junto com a palha e grão não trilhado. CONCLUSÃO A colheita é a última etapa do processo produtivo. Apesar de ser uma operação relativamente fácil, requer a tomada de cuidados para que não ocorram perdas de grãos que, em alguns casos, chegam a ser o lucro do produtor. Aceita-se que fique na lavoura em torno de um saco de soja por hectare, mesmo com a máquina bem regulada. No entanto o que se perde, em média, é muito mais que isto (2,3 sacos por hectare). Portanto mais de um saco por hectare fica na lavoura em razão do uso inadequado e fal,ta de regulagem das colhedoras. E correto afirmar que regulando e operando adequadamente as colhedorasestaremos transformando perdas em lucro. rn I Emanos com deficiência hídrica as plantas apresentam uma inser§ão de vagens baixa propiciando um aumento no não recolhimento, exigindo regulagens especiais da máquina -. José Antonio PorteI/a, Embrapa Trigo Fevereiro 2005 www.cullivor.inf.br l"Iéqulnas .