Fermentação Aumento na Produção de Etanol através do Controle Microbiológico FORUM PROCANA USINA DE ALTA PERFORMANCE RIBEIRÃO PRETO-SP 19 de setembro de 2014 Desde a safra de 2006, vem trabalhando com Controle Microbiológico do Processo de Fermentação Etanólica com desenvolvimento de metodologias, diagnósticos e com protocolos laboratoriais oficiais adaptados ao setor sucroenergético com resultados expressivos em Desinfecção Industrial com Controle Microbiológico e adequação de produtos antimicrobianos e antibióticos. A MC DESINFECÇÃO INDUSTRIAL segue rigorosamente todos os protocolos ANVISA-MAPA. • PORQUE CONTROLAR A CONTAMINAÇÃO BACTERIANA? • O QUE ESTAS BACTÉRIAS CAUSAM NO NOSSO PROCESSO FERMENTATIVO? CONTROLE MICROBIOLÓGICO DO PROCESSO • FERMENTATIVO ATITUDES DE CONTROLE MICROBIOLÓGICO EM OUTRAS INDÚSTRIAS ALIMENTÍCIAS • QUAIS AS METODOLOGIA PARA SE QUANTIFICAR ESTE MICROBIOTA CONTAMINANTE? CONTROLE MICROBIOLÓGICO DO PROCESSO DE FERMENTAÇÃO ETANÓLICA E SUAS IMPLICAÇÕES • • • • Os maiores prejuízos causados pela contaminação bacteriana são a degradação da sacarose e a formação dos ácidos láticos e acéticos que ocasionam perda de açúcar para a conversão em etanol e intoxicação das leveduras . Faz-se necessário o uso de produtos antimicrobianos para conter esta contaminação que tem levado prejuízos incalculáveis à produção de Etanol. O Controle Microbiológico do Processo de Fermentação é uma ferramenta importante para o bom rendimento fermentativo para não se fazer uso abusivo de antibióticos e produtos antimicrobianos que desencadeiam a resistência bacteriana. Importante no Controle Microbiológico e a quantificação dos níveis de contaminação bacteriana para dosagem de produtos adequadamente e sem causar danos à Saúde Pública e corrigir a fermentação em tempo hábil. (Oliva-Neto&Yokoya,1997) ( Amorim & colaboradores ,1999)(Pesquisadores UNESP-RIO CLARO 2012) (Souza e Silva, M.C,2009 ) EFEITOS E CAUSAS DAS BACTÉRIAS NO NOSSO PROCESSO * CONSOMEM A NOSSA MATÉRIA PRIMA = SACAROSE * CONSOMEM NOSSO PRODUTO FINAL = AÇÚCAR * CONSOMEM NOSSO PRODUTO FINAL = ÁLCOOL PREJUÍZOS INCALCULÁVEIS EM TODA CADEIA DO PROCESSO ATITUDES DE CONTROLE MICROBIOLÓGICO EM OUTRAS INDÚSTRIAS ALIMENTÍCIAS Diretorias Industriais impuseram controles microbiológicos rígidos para não tomarem prejuízos incalculáveis em seus produtos finais e nas suas matérias primas. Diretorias Industriais impuseram Programa de Qualificação Especifico aos seus colaboradores evitando desta forma entre outras coisas a PERDA DE CONFIANÇA NA EMPRESA. Qual metodologia de diagnóstico. CONTROLE MICROBIOLÓGICO EFICIENTE DEPENDE DA QUANTIFICAÇÃO DO MICROBIOTA CONTAMINANTE BACTÉRIAS CONTAMINANTES DO PROCESSO DE FERMENTAÇÃO Trabalho Científico de Isolamento e Plaqueamentos de 222 culturas bacterianas diretamente da fermentação Profa. Dejanira-UNESP-RIO CLARO 1999 Gram Negativas - Bactérias Gram positivas 24,3% Acetobacter 30% Enterobacter28% Xantobacter 15% Água, Re-contaminação 75,7% Bastonetes Cocos 77% 23% Lactobacilos 77% Bacilos 16% Sporolactobacilos 6% Ácido láctico Leuconostoc 82% Micrococos 10% Staphylococos 8% Dextrana Ácido láctico Acetobacter Levedura Álcool Glicerol Ácido Acético NÍVEIS ACEITÁVEIS DE CONTAMINAÇÃO BACTERIANA PROCESSO FERMENTATIVO MOSTO ≤103 BOM CUBA ≤ 106 BOM DORNA ≤ 106 BOM NECESSIDADE DE DESENVOLVER NOVAS TÉCNICAS DE DIAGNÓSTICOS RÁPIDOS DA CONTAMINAÇÃO BACTERIANA DO PROCESSO DE FERMENTAÇÃO Técnicas como a contagem de bactérias –bastonetes por microscopia não podem ser mais consideradas como principal ferramenta quantitativa do microbiota contaminante para um Controle Microbiológico do Processo de Fermentação pois quando comparadas com plaqueamentos dificilmente apresentam o mesmo resultado. Quanto à técnica do lactimetro é bom lembrar que a técnica não mede ácido lático total e que não são todas as bactérias contaminantes fermentadoras que produzem o ácido lático. O Lactimetro não é um bom quantificador do microbiota bacteriano contaminante do processo, não é preciso como o plaqueamento. Plaqueamento técnica precisa em quantificação que demora no mínimo 48 horas para leitura das bactérias contaminantes totais do processo. Normalmente a série de diluições em PETRIFILM é NECESSIDADE DE realizada com solução salina ou água esterilizada não DESENVOLVER corrigindo as necessidades nutricionais das bactérias do NOVAS TÉCNICAS processo fermentativo induzindo há um falso diagnóstico. DE DIAGNÓSTICOS RÁPIDOS DA CONTAMINAÇÃO BACTERIANA DO PROCESSO DE FERMENTAÇÃO O KIT MC fez uso em sua metodologia de plaqueamentos prévios corrigidos para criar um Gabarito de Cores e a quantificação da Contaminação com tempo de diagnóstico muito rápido, tornando-se uma ferramenta importante para a Microbiologia Industrial do Setor Sucroalcooleiro. O KIT MC e toda a sua metodologia de diagnóstico é VALIDADO por plaqueamentos devido a sua precisão em quantificar o microbiota bacteriano contaminante do processo, produtoras ou não de ácido lático. A VITÓRIA DA MICROBIOLOGIA CONTRA O TEMPO KIT MC DIAGNÓSTICO RÁPIDO DA CONTAMINAÇÃO BACTERIANA KIT MC DE DIAGNÓSTICO RÁPIDO • Os Kits MC de diagnósticos rápidos de contaminação bacteriana podem ser utilizados para avaliar e quantificar os níveis de contaminação no processo com os seguintes caldos: primário, misto, mosto de alimentação, fermento tratado-não tratado e dornas em fermentação,dorna pulmão, tubulações etc • O Kit MC propicia ao laboratório de microbiologia industrial um rastreamento do controle microbiológico do processo de forma precisa e rápida levando de 30 a 60 minutos de incubação em estufa bacteriológica a 35 C0. para termos a viragem de cor do Indicador Cromogênico. KIT MC inoculado com caldo 0µ 30µ 60µ 90µ 210µ 480µ Fotografia oficial dos testes pilotos realizados na UNESP GABARITO DE CORES PARA A QUANTIFICAÇÃO QUAL TUBO ESCOLHER PARA FECHAR O DIAGNÓSTICO NO GABARITO DE CORES? ESCOLHENDO O TUBO PARA FECHAR O DIAGNÓSTICO NO GABARITO DE CORES DEPOIMENTOS DA PRATICIDADE-RAPIDEZ E CONFIABILIDADE DOS RESULTADOS USINA SANTA ADÉLIAJABOTICABAL DEPOIMENTOS DA PRATICIDADE-RAPIDEZ E CONFIABILIDADE DOS RESULTADOS USINA REGIÃO DE PIRACICABA “CASES” KIT MC DIAGNÓSTICO RÁPIDO DA CONTAMINAÇÃO NA EFICIÊNCIA DO PROCESSO DA FERMENTAÇÃO E NA EFICIÊNCIA EM PRODUÇÃO DE ÁLCOOL Tomamos medidas imediatas no dia 16/11/12 após o resultado rápido do Kit MC, onde aplicamos uma quantidade mínima de antibiótico para combater a infecção antes da confirmação da validação pelo plaqueamento e ganhamos 48horas com ações corretivas e específicas . O resultado foi que aumentamos a produção de etanol nos 03 dias monitorados com volume excedente de 475.291 litros e gastamos menos antibiótico e ácido sulfúrico. O processo de fermentação esta com eficiência máxima depois destas correções em tempo e a viabilidade acima de 90% com produção de GL de 9,68. . _______________ SABRINA BARBOSA DE OLIVEIRA (19/11/12) Dosagem Anterior Setembro/outubro Dosagem Realizada (16/11 e 17/11) 2,500 kg 0,500 kg R$ 216,89 R$ 216,89 6 6 Dosagem batelada 1 2 Total Dosagem 6 12 R$ 3.253,38 R$ 1.301,35 Descrição Antibiótico aplicado MONENSINA R$ (Kg) Cubas Aplicadas em volume de Cuba com contaminação dado Pelo KIT MC DIAGNÓSTICO RÁPIDO 108 média ufc/ml e 107 alta ufc/ml na dorna R$ (dosagem) Descrição Dosagem do dia anterior (15/11/12) Dosagem do dia (16/11/12) Dosagem do dia (17/11/12) Dosagem do dia (18/11/12) Ácido Sulfúrico (kg) 3.410,00kg 1.620,00kg 1.560,00kg 1.860,00kg R$ (Kg) R$ 0,38 R$ 0,38 R$ 0,38 R$ 0,38 R$ (dia) R$ 1.295,80 R$ 615,60 R$ 592,80 R$ 706,80 Produção Etanol (L) 484.073 571.879 667.145 688.486 pH 2,19 3,5 3,5 3,5 GL dornas 8,12 ≥ 9,0 ≥ 9,0 ≥ 9,5 107 alta UFC/ml no dia 15/11/12 Contaminação das Dornas para 106 baixa UFC/ml nos dia 16 a 18/11/12 GRUPO GUARANI Unidade de Tanabi -SP Leitura dada pelo Gabarito de Cores Leitura dada pelo Gabarito de Cores 106 baixa UFC/ML 108 alta UFC/ML CASE GRUPO GUARANI • • • • • • Uso Do KIT MC para teste de limpeza do Trocador de calor de caldo clarificado Limpeza Manual com água fria. Amostras : Caldo Clarificado na Entrada do trocador de calor < 104 Caldo Clarificado na saída do trocador de calor após 1 h da limpeza- 104 baixa - 105 media Caldo Clarificado na saída do trocador de calor após 4,5 h da limpeza - 104 baixa - 105 media Caldo Clarificado na saída do trocador de calor após 3 dias da limpeza - 106baixa - 106 media MC DESINFECÇÃO INDUSTRIAL Uso do KIT MC para teste de limpeza do Trocador de calor de caldo clarificado < 104 MC DESINFECÇÃO INDUSTRIAL 104 baixa - 105 media Uso do KIT MC para teste de limpeza do Trocador de calor de caldo clarificado 104 baixa - 105 media 106 baixa - 106 media RASTREAMENTO DO PROCESSO PARA DIAGNÓSTICO DOS PONTOS CRITICOS E DOSAGENS DE PRODUTOS USINA “1” NA REGIÃO DE RIBEIRÃO PRETO Na usina “1”, devido a um problema recontaminação do vinho , foram avaliados os seguintes pontos : • Mosto no anel de distribuição • Cuba • Dorna após enchimento • Dorna Morta Dorna Pulmão • Fermento na saída da centrifuga O fluxograma ao lado mostra os resultados obtidos pelo Kit MC: Pulmão 107 Fermento Filtro 108 Cuba 108 Mosto Anel ≤ 103 TC3 Mosto ETC TC2 TC1 Dorna 107 RASTREAMENTO DO PROCESSO PARA DIAGNÓSTICO DOS PONTOS CRITICOS E DOSAGENS DE PRODUTOS USINA ‘1” NA REGIÃO DE RIBEIRÃO PRETO RASTREAMENTO DO PROCESSO PARA DIAGNÓSTICO DOS PONTOS CRITICOS E DOSAGENS DE PRODUTOS USINA “1” NA REGIÃO DE RIBEIRÃO PRETO Kit MC 2/mai Mosto anel Menor que a detecção do método(< 10e4) Cuba tratada 108 baixa Dorna Morta 107 baixa Pulmão vinho 107 baixa Fermento saída centrif. 108 baixa Conclusão: Vários pontos analisados pelo Kit MC não tinham sido avaliados pela unidade o que foi possível pela facilidade do método. O principal ponto de contaminação foi na cuba(fermento parado na tubulação), cujo ponto normalmente não é analisado pelas usinas. Foram dosados 3ppm de MONENSINA no volume de cuba em duas rodadas do ciclo de fermentação. O rendimento fermentativo foi confirmado no dia seguinte com aumento de produção de etanol registrado no COI. Resultados do rastreamento pelo KIT MC e suas medidas preventivas e corretiva Usina 1 • Após o Rastreamento da contaminação no Processo foi melhorada a limpeza nos trocadores de calor e alterada a aplicação de antibióticos com 2 rodadas no volume de cuba e não de dorna • A contaminação no mosto caiu para 102 ufc/ml • Contaminação na fermentação caiu de 108 para 106 ufc/ml KIT MC DIAGNÓSTICO RÁPIDO PRECISÃO EM DIAGNÓSTICO VALIDADO POR PLAQUEAMENTO • Prof.Biom Dr. Mário César Souza e Silva • Microbiologista Especializado em Desinfecção Industrial • Professor Universitário de Microbiologia desde 1984 • Consultor e Auditor em Desinfecção Industrial com Controle Microbiológico do Processo de Fermentação Etanólica • Auditor Interno FSSC 22000 Indústria Alimentícia Padrões de Segurança Alimentar Seguras dentro do processo de produção. • Idealizador do Projeto “ Cálculo do Índice de Floculação para avaliação prévia da qualidade do fermento”. • Idealizador do Projeto KIT MC de Diagnóstico Rápido de Contaminação Bacteriana . UNESP-RIO CLARO. • Idealizador do Meio de Cultura MCS Específico para Bactérias Contaminantes do Processo de Fermentação • Idealizador da Pesquisa de Análise de Cepas Isoladas de Fermentação Etanólica para averiguação de multirresistência a antibióticos de uso rotineiro em Destilarias – Laboratório de Referência de Estudos de Genes de Resistência Bacteriana a Antibióticos-UFRGS • Diretor Técnico da MC DESINFECÇÃO INDUSTRIAL. PESQUISA & DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO PARA O SETOR SUCROENERGÉTICO ÓRGÃOS FINANCIADORES EM P&D FAPESP-PIPE - FINEP EMPRESAS - APLA ORG MASTER CANA 2014 INOVAÇÃO TECNOLÓGICA VITÓRIA DA MICROBIOLOGIA CONTRA O TEMPO As pessoas que vencem neste mundo são as que procuram as circunstâncias de que precisam e, quando não as encontram, as criam." Bernard Shaw OBRIGADO www.mcdesinfeccaoindustrial.com.br (16 )3512 4310 E-mail: [email protected]