Resoluções de Exercícios FÍSICA III Oscilações, Ondas, Óptica e Radiação Capítulo 09 Acústica: Instrumentos Sonoros BLOCO 01 01 SOMA: 12 Para a análise das frases, lembre-se de que a frequência de vibração da corda (que é igual à frequência do som emitido por esta) é dada por: BLOCO fn = n $ 01 01 A Z ]] L = 1 m Dados: [ f = 1 000 Hz ]] v Corda = ? \ ó ó ó ó ó Na figura, observamos que a onda estacionária dada possui 4 ventres. Em uma corda vibrante, o número do harmônico coincide com o número de ventres, logo n = 4. Para uma corda vibrante, temos: fn = n $ v Corda 2$L & 1 000 = 4 $ v Corda 2$1 & v Corda = 500 m/s 02 D Dado: %L = 50 cm O comprimento de onda em uma corda vibrante é dado pela equação a seguir: 02 01 A Em um tubo aberto, o harmônico fundamental possui dois ventres (um em cada extremidade aberta) e um nó ao centro do tubo. 02 A Z ] Tubo fechado ] v = 344 m s ] Som Dados: [ L = 2, 15 cm = 2, 15 $ 10–2 m ] Primeiro harmônico " n = 1 ] ] f1 = ? \ Para um tubo fechado, temos: fn = n $ vSom 4$L & f1 = 1 $ 4 & f1 = 4 kHz 344 $ 2, 15 $ 10–2 & f1 = 4 $ 103 Hz 2$L & *L = comprimento vibrante da corda n n = número do harmônico Pela equação dada, podemos concluir que o maior comprimento de onda é obtido pela vibração do primeiro harmônico, logo: m1 = 2 $ 50 1 & m1 = 100 cm 03 A Observe que na figura 1, o comprimento vibrante é L e que para essa situação a frequência fundamental (n = 1) obtida é 440 Hz. Para uma corda vibrante na situação da figura 1, temos: fn = n $ v Corda 2$L & f1 = 1 $ v2CordaL & 440 Hz = v2CordaL $ $ Observe que na figura 2 o comprimento vibrante é L’ = 2 L e que para 3$ essa situação a frequência fundamental (n = 1) obtida será: fn = n $ 03 E T . n 01. Errada. A velocidade de propagação é uma característica do meio. Como as características da corda não mudaram, a velocidade de propagação da onda na corda não mudou. 02. Errada. Ao pressionar diferentes pontos da corda, o comprimento vibrante da corda é alterado promovendo alteração na frequência e no comprimento de onda da corda. 04. Correta. 08. Correta. 16. Errada. Pela equação dada anteriormente, percebemos que a velocidade de propagação da onda na corda é alterada quando alteramos a tração à qual a corda está submetida. A massa específica linear é uma característica do material da corda. mn = BLOCO vCorda , onde vCorda = 2$L vCorda 2$L & f1' = 1 $ v2CordaL' & f1' = $ vCorda 2 L 3$ 2$ & f1' = 23 $ v2CordaL $ Dados: * v Som = 340 m s A velocidade da onda na corda será a mesma nas duas equações, pois a corda é a mesma (mesma condição de propagação). Comparando-se as duas equações, conclui-se que: Na figura da questão, podemos observar a existência de 4 nós. Isso nos permite concluir que o tubo vibra no quarto harmônico (n = 4). Para um tubo sonoro aberto, temos: f1' = L = 66, 4 cm fn = n $ v Som 2$L & f4 = 4 $ 2 340 $ 66, 4 $ 10 –2 & f4 , 1 024 Hz v = m4 $ f4 & 340 = m $ 1 024 & m = 0, 332 m = 33, 2 cm FÍSICA III _ 3 vCorda b $ 2 2$L b ` vCorda = 440 Hzb b 2$L a & f1' = 23 $ 440 & f1' = 660 Hz Observe que o resultado permite concluir que a frequência do som obtido é inversamente proporcional ao comprimento vibrante da corda. Ciências da Natureza e suas Tecnologias FÍSICA – Volume 03 19 04 E 08 B Observe que na situação inicial o comprimento vibrante é L = 64 cm e que para essa situação a frequência fundamental (n = 1) obtida é 246 Hz. Para uma corda vibrante nessa situação, temos: v fn = n $ Corda 2$L & f1 = 1 $ v2CordaL $ & 246 Hz = v2CordaL $ Observe que na nova situação o comprimento vibrante é L’ = 1 $L e 2 que para essa situação a frequência fundamental (n = 1) obtida será: v fn = n $ Corda 2$L & f1' = 1 $ v2CordaL' $ & f1' = vCorda 1 2$ $L 2 & f1' = 2 $ v2CordaL $ A velocidade da onda na corda será a mesma nas duas equações, pois a corda é a mesma (mesma condição de propagação). Comparando-se as duas equações, conclui-se que: _ v f1' = 2 $ Corda bb 2$L ` vCorda = 246 Hzbb 2$L a Dados: Z ] 3 ventres ] 4 nós ] [ f3 = 1 Hz ] v = 10 m/s ] ]L = ? \ Observe que o resultado permite concluir que a frequência do som obtido é inversamente proporcional ao comprimento vibrante da corda. 05 D A partir do texto, podemos concluir que o viaduto está vibrando de forma semelhante ao primeiro harmônico de uma corda vibrante – centro vibrando com amplitude máxima e os extremos vibrando com amplitude mínima. Observe a figura a seguir: v 2$L & 1 = 3 $ 210L & L = 15 m $ 09 A Dados: Z –3 ] n = 0, 015 kg/m = 15 $ 10 kg/m ]] T = P = 2, 16 N [ ]L = 1 m ] f1 = ? \ 2, 16 15 $ 10–3 v Corda = & f1' = 2 $ 246 & f1' = 492 Hz fn = n $ fn = n $ vCorda 2$L & v Corda = 144 & v Corda = 12 m/s & f1 = 1 $ 2121 & f1 = 6 Hz $ 10 B Dados: Z ] n = 1 " cordas vibrando no modo fundamental ] ] fM uma oitava acima de fm ] TM = Tm = T [ ] LM = Lm = L ]n ] m =? ] nM \ Como a corda M vibra uma oitava acima, podemos afirmar que a frequência da corda M será o dobro da frequência m, logo: * fm = f fM = 2 $ f Primeiro harmônico v fn = n $ Corda 2$L O enunciado afirma que são realizados 75 sobes e desces (75 ciclos) em meio minuto, logo: 75 ciclos ) 30 s & 30 f = 75 & f = 2, 5 Hz $ 4 f ciclos ) 1s Para finalizar a questão, pede a frequência de oscilação da próxima forma estacionária. Como a ponte está vibrando no primeiro harmônico, a próxima forma estacionária seria a do segundo harmônico, onde: f2 = 2 $ f1 & f2 = 2 $ 2, 5 & f2 = 5 Hz 06 C A distância entre dois nós consecutivos é metade do comprimento de onda. m = 0, 5 m & m = 1 m 2 Z ] fM = 1 $ vM 2$L & ][ ]] fm = 1 $ vm 2$L \ vM v = m & vM = 2 $ vm 4$L 2$L _ vM = 2 $ vmbb T = 2$ T ` & nM v= b n a BLOCO & 2 $ f = 2vML & f = 4vML & f = 2vmL $ T nm & nT M $ = 4$ $ T nm & nnm =4 M 02 01 C Do esquema, temos: 07 D As frequências (f) emitidas por uma corda sonora vibrando no n-ésimo harmônico são dadas pela expressão: fn = n $ vCorda , onde vCorda = 2$L m3 4 & m3 = 43$ L T . n Nessa expressão: f = frequência ou nota emitida; L = comprimento da corda; T = intensidade da força tensora aplicada nas extremidades da corda; µ = densidade linear da corda. A afinação de um violão depende da temperatura. Como a madeira, que forma o corpo do violão, e o aço, que compõe a corda, têm diferentes coeficientes de dilatação, altera-se a intensidade da força tensora (T). Portanto, com a mudança de temperatura, altera-se a frequência, tornando-se o som mais agudo ou mais grave, ou seja, altera-se a altura do som emitido. 20 L = 3$ Ciências da Natureza e suas Tecnologias FÍSICA – Volume 03 02 C Dados: Z ] Tubo aberto ] v = 340 m s ] Som [ L = ?m ] Quinto harmônico " n = 5 ] ] f1 = 1 700 Hz \ Para um tubo aberto, temos: fn = n $ vSom 2$L & 1 700 = 5 $ 340 2$L & L = 0, 5 m FÍSICA IiI B) Errado. Pelas equações citadas no item anterior, podemos concluir que a frequência de vibração do tubo e o comprimento do tubo são inversamente proporcionais a vSom " constantek , logo, para tubos maiores teremos frequências menores. C) Correto. A formação de uma onda estacionária depende da existência de um ventre na extremidade aberta e de um nó na extremidade fechada. No modo fundamental, a onda estacionária formada terá o menor número possível de nós e ventres. Observe a figura a seguir: 03 D Dados: Z ] Tubo fechado ]m = 4 L $ ] [ L = 2, 5 cm = 2, 5 $ 10–2 m ] v = 340 m s ] Som ]f = ? \ Para um tubo sonoro fechado, temos: v = m $ f & v = 4 $ L $ f & 340 = 4 $ 2, 5 $ 10–2 $ f & f = 3 400 Hz 04 B Dados: Z ] Tubo fechado ] v = 340 m s ] Som [ L = 3, 4 cm = 3, 4 $ 10–2 m ] Harmônico fundamental " n = 1 ] ] f1 = ? \ D)Errado. O som de maior intensidade é obtido apenas quando a onda estacionária se forma. Para cada onda estacionária formada, teremos uma frequência diferente. E)Errado. No topo de uma montanha as condições de propagação da onda sonora serão diferentes, logo, a velocidade de propagação não será a mesma. Dessa forma, a frequência do som emitido pelo tubo se altera. Para um tubo fechado, temos: fn = n $ v Som 4$L & f1 = 1 $ 4 340 $ 3, 4 $ 10–2 09 D Dados: & f1 = 2, 5 $ 103 Hz & f1 = 2, 5 kHz Z ] Tubo aberto ]] L TUBO = 1 m [ v ] Som = 343 m s ] Segundo harmônico " n = 2 \ 05 D O timbre é o conjunto de frequências que compõe um som e é ele que nos faz distinguir entre vozes diferentes de pessoas ou instrumentos. Primeiramente, devemos calcular a frequência do som emitido pelo tubo: 06 C fnTubo = n $ Dado: *L = 30 cm Tubo fechado vsom 2 $ LTubo & f2 Tubo =2 $ 343 2$1 & f2 Tubo = 343 Hz Quem promove a vibração do ar no tubo é a corda vibrante, logo, a frequência de vibração do tubo e da corda são iguais. A partir disso, calculamos a velocidade da onda na corda. O maior comprimento de onda é obtido quando se tem a menor frequência. A menor frequência de vibração em tubos sonoros corresponde à vibração do primeiro harmônico. No primeiro harmônico de um tubo fechado há apenas um quarto de onda (do nó ao ventre). Logo: Z ] Modo fundamental " n = 1 ]] f = f2Tubo = 343 Hz 1 [ Corda –1 ] LCorda = 60 cm = 6 $ 10 m ] Corda vibrante \ v v fnCorda = n $ Corda & 343 = 1$ Corda 2 $ LCorda 2 $ 0, 6 cm & vCorda = 411, 6 m/s A partir da velocidade, calculamos a tensão à qual a corda está submetida. Z ] vCorda = 411, 6 m/s ]] m –3 Corda = 1g = 10 kg [ = L m 0 6 , Corda ] ] TCorda = ? \ 07 B v= m n = Corda LCorda A frequência de vibração de um tubo sonoro fechado pode ser obtida pela equação a seguir: fn = n $ vSom 4$L T n _ b b b ` b 10–3 = kg/mb 0, 6 b a & 411, 6 = T 10–3/0, 6 & T = 282, 4 N 10 B Pela equação, podemos concluir que, para v constante, L e f são inversamente proporcionais, logo, como o comprimento de ar na nova situação (com água) é metade do anterior, a frequência do som produzido será o dobro da situação anterior. Assim, podemos afirmar que o novo som será mais agudo. λ 4 08 C A) Errado. As frequências das ondas estacionárias dependem da velocidade de propagação das ondas no interior do tubo e do comprimento de onda. v Som 2$L v Tubo fechado & fn = n $ Som 4$L Tubo aberto & fn = n $ FÍSICA III v = m $ f & 340 = m $ 500 & m = 0, 68 m m 68 & h = 83 cm h = 100 – & h = 100 – 4 4 2 2 vágua = r $ r $ h & vágua = r $ 5 $ 83 & vágua = 2 075 $ r cm3 Ciências da Natureza e suas Tecnologias FÍSICA – Volume 03 21 Oscilações, Ondas, Óptica e Radiação Capítulo 10 Acústica: Efeito Doppler formação da onda. Do lado da aproximação ocorre uma diminuição do comprimento de onda e um aumento da frequência. Do lado do afastamento ocorre um aumento do comprimento de onda e uma diminuição da frequência. 02 B Num dado meio, o comprimento de onda e a frequência são inversamente proporcionais (v = λ ⋅ f). Na aproximação entre o avião e o radar, a frequência das ondas refletidas é maior, portanto, o comprimento de onda é menor. A questão refere-se ao Efeito Doppler. 03 B BLOCO Pelo Efeito Doppler, na aproximação entre o observador e a fonte, a frequência aumenta e, no afastamento, ela diminui. 03 04 D Dados: 01 C Dados: Z ] f Emitida = 21 kHz = 21 000 Hz ]] f Re cebida = 20 kHz = 20 000 Hz [ ] v Fonte = ? ] v Obs. = 0 \ fRecebida 1 fEmitida & Afastamento entre fonte e observador Z ] Df = 300 Hz ]] c = 3 108 m s $ [ 6 9 ] f0 = 3 000 MHz = 3 000 $ 10 Hz = 3 $ 10 Hz ] vChuva = ?km h \ 2 u O enunciado fornece a equação Df = f $ r p $ f0, onde ur é a velocidade c relativa entre a fonte (radar) e o receptor (chuva). Como o radar está parado temos ur = vChuva , logo: Df = f 2 $ ur 2 u p $ f0 & 300 = f $ r8 p $ 3 $ 109 & ur = 15 m s c 3 $ 10 & ur = 15 $ 3, 6 & ur = 54 km h 05 B fRecebida = fonda $ v ! vO 340 & 20 000 = 21 000 $ & v F = 17 m s v !vF 340 + v F 02 B Dados: Z ] tECO = 0, 5 s ]] v = 1 600 m s Som [ ] d = profundidade = ? ] fRe cebida 2 fEmitida \ Lembre-se que a onda sai do sonar, reflete no cardume e retorna ao sonar, logo, a distância percorrida pela onda será ∆S = 2 · d. v= DS Dt & 1 600 = 2t $ d & 1 600 = 20,$ 5d & d = 400 m ECO Pela Teoria de Efeito Doppler, temos: fRecebida 2 fEmitida & Movimento de aproximação Na aproximação, a frequência percebida aumenta e, com a redução da distância, a intensidade do som aumenta. 06 A Sendo f a frequência emitida, pela Teoria de Efeito Doppler, temos: ⇒ A fonte se aproxima do observador D1 → f1 > f; ⇒ A fonte se afasta do observador D3 → f3 < f; ⇒ No instante considerado, o observador está exatamente na frente da fonte. Nesse momento não existe movimento relativo (aproximação ou afastamento) entre o observador e a fonte. Para o observador D2 → f2 = f. f1 > f 2 > f 3 0 E 07 A pessoa percebe o som em tom mais agudo, ou seja, de maior frequência no ponto Q. O fenômeno ocorrido é denominado Efeito Doppler. Isto ocorre quando a fonte e receptor se movimentam, um em relação ao outro. Verifica-se pelo desenho que o comprimento de onda destas ondas no sentido Q é o menor de todos. Como a velocidade da onda v é constante, pela equação das ondas f = , verifica-se que, quanto m menor o comprimento de onda, maior é a frequência da onda, pois v é constante. 08 B BLOCO 01 01 B Na ultrassonografia, a onda atravessa vários tecidos (refração), é refletida nas várias interfaces e, ao ser refletida por estruturas móveis, sofre as alterações devidas ao Efeito Doppler. 02 B A alteração de frequência no Efeito Doppler é proporcional à velocidade das superfícies envolvidas, permitindo a determinação destas velocidades. No texto dessa questão, temos: _ Aproximação bb entre observador ` & fRecebida 2 fEmitida b e fonte a _ Afastamento bb entre observador ` & fRecebida < fEmitida bb e fonte a Sabemos que a velocidade de propagação das ondas de rádio no ar é constante (3 ⋅ 108 m/s). Pela equação v = λ ⋅ f, para V constante, temos: Aproxima & fRe cebida 2 fEmitida & mRe cebido 1 mEmitido Afasta & fRe cebida 1 fEmitida & mRe cebido 2 mEmitido A figura que mostra de forma correta a onda refletida por um objeto aproximando do radar é a da alternativa B. BLOCO 03 01 C A velocidade da onda será 340 m/s, independente de a fonte estar em movimento ou não. O movimento da fonte promove uma de- 22 Ciências da Natureza e suas Tecnologias FÍSICA – Volume 03 09 A Pela Teoria de Efeito Doppler, temos: m Re cebido 2 m Emitido & Movimento de afastamento 4 f Re cebida 1 f Emitida FÍSICA III 10 D BLOCO Dados: 05 01 C Z ] fOnda = 2 Hz ]] v Onda = 1 m s [ ] vRafael = 1, 5 m s ] fRafael = ? \ Região II: não recebe luz. Região de sombra. Regiões I e III: recebem parcialmente a luz. Região de penumbra. 0 D 02 Cálculo do comprimento de onda: vOnda = mOnda $ fOnda & 1 = mOnda $ 2 & mOnda = 0, 5 m O eclipse solar ocorre quando a sombra e a penumbra da Lua são projetadas na Terra. Isso só é possível na Lua Nova. O eclipse lunar ocorre quando a Lua entra no cone de sombra e penumbra da Terra. Isso só é possível na Lua Cheia. Para calcularmos a frequência de oscilação de Rafael, basta calcular a velocidade relativa entre ele e a onda. vRe lativa = mOnda $ fRafael & v 4 Rafael + vOnda = mOnda $ fRafael vRe lativa = vRafael + vOnda & 1, 5 + 1 = 0, 5 $ fRafael & fRafael = 5 Hz BLOCO 02 01 C Para que a sua imagem seja gravada por inteiro no filme, a altura da imagem deve ser igual à altura do filme. Logo I = 5 cm. Por semelhança de triângulos, temos: Oscilações, Ondas, Óptica e Radiação Capítulo 11 I Introdução à Óptica Geométrica p' I 5 20 = = & & p = 800 cm & p = 8 m O p 200 p BLOCO 02 C 04 A imagem de uma câmera escura apresenta inversão nos eixos horizontal e vertical. Observe a figura a seguir. e 01 A Dados: Z ]h = 5 m ]] = s 3m [ H ] =? ]S = 15 m \ Por semelhança de triângulos, temos: H S = h s & H5 = 15 & H = 25 cm 3 02 D BLOCO 04 01 E Dado: %h = 0, 1 m Por semelhança de triângulo, temos: p' I = . O p Z ] p1 = 100 cm ] I = 4 cm ]1 ] O = 20 cm [ ] p2 = 50 cm ] I2 = I1 = 4 cm ] ] p1'– p2' = ? \ p' I1 = 1 O p1 p' 4 = 1 & p1' = 20 cm & 20 100 p' I2 = 2 O p2 p' 4 = 2 & p2' = 10 cm & 20 50 A profundidade da caixa deve reduzir 10 cm. FÍSICA III Por semelhança de triângulos, temos: x 49 $ x + x x+ H 49 & H = 49 = h x x 0, 1 49 49 & 0H, 1 = 50 & H = 5 m & 0H, 1 = 50 $ x 49 x 49 Ciências da Natureza e suas Tecnologias FÍSICA – Volume 03 23 Da semelhança de triângulos: 02 A d dL d 151 600 000 = S & L = & dL = 1 5164 000 DL DS DL 400 $ DL & dL = 379 000 km 07 A Para resolução dessa questão, lembre-se da propagação retilínea da luz. Lembre-se, também: • Região plenamente iluminada: deve receber luz de todas as fontes de luz (lampião e lâmpada do poste). Dados: Z ] h = 1, 8 m ]H = ? ] [S = x ] ]s = x ] 2 \ • Penumbra: recebe luz de uma das fontes. • Sombra: não recebe luz das fontes. Observe a figura a seguir: Primeira situação: H S = h s & 1H, 8 = x x 2 & H = 3, 6 m = 360 cm 03 B PREÇOS CHOCOLATE -------------------------- 2,00 CARAMELO -------------------------- 3,00 DOCE DE LEITE---------------------- 2,00 CHOCOLATE -------------------------- 2,00 CHOCOLATE -------------------------- 2,00 CHOCOLATE -------------------------- 2,00 CARAMELO -------------------------- 3,00 DOCE DE LEITE---------------------- 2,00 CHOCOLATE -------------------------- 2,00 CHOCOLATE -------------------------- 2,00 CHOCOLATE -------------------------- 2,00 CARAMELO -------------------------- 3,00 DOCE DE LEITE---------------------- 2,00 CHOCOLATE -------------------------- 2,00 CHOCOLATE -------------------------- 2,00 Primeira situação: 180 H = 200 60 Sombra & H = 600 cm Sombra Segunda situação: 180 H = 150 s Iluminado 600 180 = & 150 & s = 45 cm s 04 C Num meio transparente e homogêneo, se um raio de luz não pode ir por um caminho, então ele também não pode voltar por esse caminho. Se o retrovisor está no campo de visão do carro, então o carro também estará no campo de visão do retrovisor. 05 D A Lua é fonte secundária de luz, uma vez que reflete a luz do Sol. A luz proveniente da Lua atravessa os furinhos em sua propagação retilínea e projeta imagens da Lua no chão, que serão visíveis se o interior do barraco estiver escuro. 08 A A figura a seguir representa o teto e a luminária com a capa opaca vistos de perfil, com dois raios de luz partindo das extremidades da lâmpada, que é uma fonte extensa. TETO sombra penumbra região iluminada 06 A Dados: * DS = 400 $ DL dS = 151 600 000 km CAPA OPACA A figura ilustra a situação descrita: Dessa forma, são delimitadas as três regiões indicadas. A alternativa que corresponde à situação ilustrada é A. 24 Ciências da Natureza e suas Tecnologias FÍSICA – Volume 03 FÍSICA IiI 09 B A partir do enunciado, podemos montar o seguinte esquema aproximado: O Ds IS = I d dTL Para que a Lua fique na região de sombra, ela deve estar associada ao ponto E. dTL 03 C O DL IL = I Z ]] dTS = 1 UA [ DS = 400 $ DL ]] d = ? TL \ Para que a noite esteja o mais escura possível, é necessário que a parte iluminada da Lua não esteja voltada para a parte escura da Terra. Isso ocorre na Lua Nova e pela figura isso ocorre no dia 13 de novembro. 04 A _ DS d D I = TS & S = bb I d dTS d & DS = DL & 400 $ DL = DL ` 1 dTS dTL dTL DL d D I = TL & L = b I d dTL db a & dTL = 2, 5 $ 10–3 UA 10 A Vamos determinar o diâmetro mínimo que um balão deveria ter para, colocado a uma distância de 200 m do observador, ocultar todo o Sol. Quanto mais próximo da região atingida pela sombra, maior a parte do Sol é encoberta pela Lua. Na primeira foto, a parte encoberta é grande e está à direita, o que significa que o observador deve estar bem próximo do cone de sombra e com a Lua à sua direita (III). Na segunda foto, a parte encoberta é pequena e está à esquerda, o que indica que a Lua está à esquerda do observador que está mais longe do cone de sombra (V). Na terceira foto, a parte encoberta volta a aparecer à direita e com uma área encoberta semelhante à da foto 2, o que permite concluir que a Lua deve estar à direita da posição procurada e está a uma distância do cone de sombra semelhante à da posição anterior, o que nos leva à posição II. 05 C Sendo o Calendário Muçulmano um calendário lunar, a contagem de seus meses inicia no primeiro dia da Lua Nova, portanto dia 16, em novembro de 2001. 06 C H Em relação à Terra, o movimento do Sol é de leste para oeste. Assim, ao amanhecer, o Sol está a leste projetando a sombra do gnômon para oeste. d h 07 A Z 6 ] H = 150 $ 10 km ]] D = 0, 75 106 km $ [ ] h = 200 m = 0, 2 km ] dMín = ? \ Dados: Z = Como os triângulos são semelhantes: dMín h = D H dMín 0, 2 = & 0, 75 & dMín = 1 $ 10–3 km = 1 m 106 150 106 $ $ ]p1 2 m = 200 cm ]]I = 6 cm 1 [ ]I2 = 4 cm ]p2' – p1' = ? \ Por semelhança de triângulos, temos: p' I = O p & O $ p' = p $ I Observe que O $ p' = constante , logo: Concluímos que o balão empregado oculta todo o Sol, pois seu diâmetro é 40 m. I. Correta. II. Errada. III. Errada. Devido ao espalhamento da luz na atmosfera, o céu continuaria claro. BLOCO 05 p1 $ I1 = p2 $ I2 & 200 $ 6 = p2 $ 4 & p2 = 300 cm = 3 m A distância deve ser aumentada de 2 m para 3 m, então, se afasta o objeto 1 m. 08 A Para que a luz fique com a parte superior iluminada, a luz deve vir de cima (A). Observe a figura a seguir: 01 E Dos fenômenos apresentados o único que está associado à projeção de sombra é o Eclipse. 02 B O Sol é uma fonte extensa de luz, logo, na figura 2, a lâmpada faz o papel do Sol e a mesa o planeta Terra. De acordo com o texto, às 0h12min está ocorrendo o eclipse total da Lua, então, a Lua deverá estar no cone de sombra da Terra. Observe a figura a seguir: FÍSICA III Ciências da Natureza e suas Tecnologias FÍSICA – Volume 03 25 Pela semelhança entre os triângulos O’AB e O’CD, temos: 09 A 10 1m I. Correta. II. Errada. Reflexão especular ocorre apenas em superfícies polidas (espelhos). III. Errada. Não existiu mudança de meio da onda luminosa, pois a luz refletiu no quadro. O comprimento de onda da luz é muito menor que as dimensões da pupila, logo, não é possível observar a difração nesse caso. D Em um eclipse solar, a Lua fica entre o Sol e a Terra. O ponto B mostra essa posição. O’ x A B x O 3m Mediatriz C Oscilações, Ondas, Óptica e Radiação Capítulo 12 D 4m 1 x = 4 x+3 & x + 3 = 4 $ x & x = 1m Sistemas Ópticos Reflexivos BLOCO 06 01 C BLOCO O objeto e a imagem devem ser simétricos em relação ao espelho. Observe a figura a seguir. 06 01 D Em um espelho plano, o objeto e a imagem são sempre de naturezas opostas. Objeto Real ) Imagem Virtual 02 A Para que a imagem seja simétrica ao objeto em relação ao espelho, a imagem troca o lado esquerdo pelo direito (enantiomorfa). AIRROS BLOCO A posição da imagem não depende da posição do observador. Os três observadores verão a imagem no ponto C. 02 E SORRIA 03 01 C Para iniciar a resolução, faça a imagem do observador P no espelho. Para isso, lembre-se que o objeto e a imagem são simétricos em relação ao espelho. A seguir trace duas retas a partir do ponto P’. Uma reta deve ir até uma das extremidades de porta L. A outra reta deve ir até a outra extremidade de L. O segmento de reta entre as duas retas traçadas na direção da parede representa a posição do espelho. Observe a seguir. A Dados: %HE = 90 cm A partir da figura acima, por semelhança de triângulos, temos: HE d = 2$d Hm & Hm = 2 $ HE & Hm = 2 $ 90 & Hm = 180 cm = 1, 8 m Observe que o resultado independe do valor de d. 03 C Como a imagem do espelho plano é enantiomorfa, isto é, apresenta inversão esquerda-direita em relação ao objeto, as frases precisam estar invertidas para que possam ser lidas corretamente no reflexo. P 04 C P L b No fenômeno da reflexão, a medida do ângulo de reflexão é igual à medida do ângulo de incidência. Observe a figura a seguir: A) D) i b Espelho P a E b = L b+a B P b & E = L$ b+ a 02 D P Ciências da Natureza e suas Tecnologias FÍSICA – Volume 03 P P i P P P r=i P E) i P P C) P r=i P B) Para resolver essa questão, você dever fazer uma reta partindo do ponto C e passando pelo extremo A do espelho. A seguir trace outra reta passando pelo ponto D e pelo ponto B do espelho. A interseção P P entre essas retas determinará a posição da imagem do observador no P espelho. A partir da regra da simetria entre objeto e imagem, podemos obter a posição do objeto. 26 P r=i P P r=i P P P i P r=i P Apenas a alternativa C mostra o esquema no qual essa condição é satisfeita. FÍSICA III i 05 B Se considerarmos a superfície plana, a imagem será virtual, direta e igual, como num espelho plano. 06 D A imagem do objeto O será simétrica ao objeto em relação ao espelho. Observe a figura a seguir. 10 C Para que o objeto e a imagem do cabeleireiro sejam simétricos em relação ao espelho, a velocidade da imagem e a velocidade do objeto terão o mesmo módulo e sentidos opostos. Dessa forma, podemos afirmar que a imagem se aproxima do espelho e da estudante com velocidade de 1 m/s. 01 C Para uma corda vibrante temos: Apenas os observadores 4 e 5 conseguirão ver a imagem de O. Z f = frequência de vibração ]n vCorda ] v fn = n $ & [ Corda = velocidade da onda na corda 2$L ] L = comprimento vibrante da corda ] \ n = número do harmônico ⇒Felipe: afirmação correta. Quando pressionamos o ponto M, o 07 A comprimento vibrante (L) reduz e a frequência de vibração (fn) No espelho plano, objeto e imagem são sempre simétricos em relação ao plano do espelho. O ponto simétrico de O é o ponto I. aumenta. ⇒ Marcela: afirmação errada. Um som é agudo quando sua frequência 08 D Trata-se de uma associação de espelhos planos, com ângulo α = 90º entre os espelhos. O número (N) de imagens formadas de cada um dos objetos é dado pela expressão: é maior. Um som é grave quando sua frequência é menor. ⇒ Cíntia: afirmação errada. Se as cordas estão igualmente tensionadas, podemos afirmar que a tração é constante. Em uma corda mais fina, a velocidade de propagação será maior, logo, a frequência 360o N= –1 a Para α = 90º, temos: N= 360o –1 & N = 3 imagens 90o A figura mostra 9 imagens (3 de cada objeto). A fenda permite que observador veja apenas as imagens 11 e 23. será maior e o período f T = 1 p será menor. f 02 A Como os holofotes estão situados acima da violonista, o calor chega ao instrumento através do processo de irradiação. O aumento de temperatura provoca aumento no comprimento das cordas por dilatação, o que reduz a tensão. Dessa forma, as frequências emitidas tornam-se maiores. Logo, os sons emitidos tornam-se mais graves. 03 C Os tubos fechados formam ondas estacionárias apenas para os harmônicos ímpares. fn = n $ vSom , n = 1, 3, 5, 7... 4$L vSom = 500 Hz 4$L v f3 = 3 $ Som & f3 = 3 $ f1 & f3 = 1 500 Hz 4$L v f5 = 5 $ Som & f5 = 5 $ f1 & f5 = 2 500 Hz 4$L v f7 = 7 $ Som & f7 = 7 $ f1 & f7 = 3 500 Hz 4$L v f9 = 9 $ Som & f9 = 9 $ f1 & f9 = 4 500 Hz 4$L f1 = 1 $ 09 B A posição da imagem da câmera formada pelo espelho e seu campo visual são dados pela propriedade da simetria, como é mostrado a seguir: 04 E O termo “eco” é relativo à reflexão das ondas no objeto examinado. Devido ao movimento do objeto examinado, teremos uma diferença de frequência entre a onda emitida pelo aparelho e a onda recebida pelo mesmo. Essa diferença é explicada pelo Efeito Doppler. 05 D O Efeito Doppler baseia-se na diferença entre a frequência emitida e a frequência recebida, devido ao deslocamento da fonte ou do observador das ondas. Caso o movimento seja de aproximação entre fonte e receptor, temos que fRECEBIDA 2 fEMITIDA . Quanto maior a velocidade de Assim, a região clara que passa a ser visualizada pela câmera é melhor representada pela figura da alternativa B. FÍSICA III aproximação, maior será a diferença entre as frequências. A velocidade da onda não se altera. Ciências da Natureza e suas Tecnologias FÍSICA – Volume 03 27 06 B Analisando cada uma das situações: ⇒ Um peixe visto da margem de um rio parece estar a uma profundidade menor do que realmente está. Refração. A luz refrata da água para o ar, indo do peixe para o observador. ⇒ Uma pessoa empurra periodicamente uma criança num balanço de modo que o balanço atinja alturas cada vez maiores. Ressonância: Fenômeno que ocorre quando um sistema recebe impulsos na mesma frequência de sua vibração natural, absorvendo energia e aumentando a amplitude de oscilação. ⇒ Os morcegos conseguem localizar obstáculos e suas presas, mesmo no escuro. Reflexão. Os sons são refletidos nos obstáculos, permitindo que os morcegos possam percebê-los. ⇒ O som de uma sirene ligada parece mais agudo quando a sirene está se aproximando do observador. Efeito Doppler. Variação ocorrida na frequência detectada, quando há movimento relativo entre o detector e a fonte. a L2, é o resultado da união dos infinitos triângulos iluminados, de acordo com a figura a seguir. Portanto, o esboço que melhor representa o anteparo iluminado pelas três lâmpadas acesas é: 07 C Como o ar está totalmente limpo, não há partículas em suspensão para difundir (espalhar) luz desse raio. (Na verdade, nunca enxergamos o feixe de luz, mas sim as partículas difundindo luz. Por isso, quando queremos “enxergar um feixe”, jogamos fumaça ou poeira no ambiente.) Como não há luz para o espelho refletir, o estudante também não o enxergaria. 08 D Como as lâmpadas L1 e L3 são fontes puntiformes, a região iluminada no anteparo tem a mesma orientação e é semelhante ao triângulo da máscara. Um esquema da situação proposta para as lâmpadas L1 e L3 é: 09 D O aparecimento do Lobisomem, de acordo com o texto, será na Lua Cheia. A Lua Cheia está com sua face iluminada toda virada para a Terra. De acordo com a figura, isso ocorreu no dia 30 de setembro. 10 B A imagem da pessoa formada pelo espelho plano é simétrica em relação ao plano do espelho. Assim, a imagem e a direção para que a pessoa deve olhar, no espelho, a fim de ver seus sapatos, são: I A B d C D d O E 45º No caso da lâmpada L2 (fonte extensa), pode-se considerar a sua extremidade inferior (x) como uma fonte puntiforme. A região iluminada no anteparo devido a x é representada no esquema a seguir. A fonte L2 pode ser considerada como um conjunto de infinitas fontes puntiformes. Assim sendo, a região iluminada no anteparo, devido 28 Ciências da Natureza e suas Tecnologias FÍSICA – Volume 03 FÍSICA IiI