O LIMPÍADA DE FÍSICA Resoluções 01 B Para o sistema vetorial citado na questão, tem-se o seguinte: b 60 km a a+b+c = 0 S=0 Invertendo qualquer um dos vetores, tem-se a seguinte situação: Escrevendo as funções horárias dos dois movimentos retrógrados, tem-se: Aplicando o Teorema de Pitágoras: d2 = SA2 + SB2 a 352 = (80 – 6t)2 + (60 – 8t)2 1 225 = 6 400 – 960t + 36t2 + 3 600 – 960t + 64t2 1 225 = 10 000 – 1 920t + 100t2 100t2 – 1 920t + 8 775 = 0 20t2 – 384t + 1 755 = 0 ∆ = 147 456 – 140 400 ∆ = 7 056 02 E Logo: O carro O inicia a viagem 3 horas após a partida do carro C. Assim, em um gráfico no qual a abscissa está associada ao instante t, os instantes de partidas serão distintos, com um intervalo de 3 horas. Além disso, a velocidade de O é maior que a velocidade de C, ambas constantes. Desse modo, em um gráfico da posição pelo tempo, a inclinação da reta deve ser maior para o carro O (velocidade maior). Portanto, o gráfico que contém as características cinemáticas citadas é o da alternativa E. De acordo com o enunciado do problema, para a ida, após 10 horas de movimento, tem-se o seguinte: 04 D a) (F)Note que, entre 0 e t1, o movimento é retardado e o móvel freia. A partir de t2, o movimento é acelerado e o móvel muda de sentido. b) (F) Observe o comentário da alternativa anterior. c) (F)Nessa situação, do lançamento até o repouso instantâneo, a velocidade tem valor positivo, ou seja, de 0 a t1, v > 0. No retorno, o movimento é retrógrado, caracterizando valores negativos de velocidade. d)(V) Como a trajetória está orientada para baixo, durante a subida, há um movimento retrógrado (v < 0) e, durante a descida, um movimento progressivo (v > 0). e) (F)Para essa situação, a velocidade no instante t = 0 deve ser nula, o mesmo ocorre no instante t = t2, o que não acontece na análise do gráfico. 14444244443 vB = 0 vB B vA vA = 8 km/h vB = 6 km/h vA = 0 A 14444444244444443 80 km 384 ± 7056 384 ± 84 = 2 · 20 40 300 t' = ⇒ t' = 7,5 h (antes da origem) 40 468 t" = ⇒ t" = 11,7 h (depois da origem) 40 t= 03 D O A 14444444244444443 80 km SB = 60 – 8t S ⇒ vetor soma Ao inverter qualquer um dos vetores, não haverá mais um polígono fechado, uma vez que o módulo do vetor soma (S) não será mais nulo, ou seja, será sempre diferente de zero. 60 km vA SA = 80 – 6t b d vA' = 6 km/h vB' = 8 km/h S B vB O c 14444244443 c Após a inversão dos movimentos, os módulos das velocidades foram trocados. Desse modo: 1a Série – Ensino Médio 1 OLIMPÍADA DE FÍSICA 07 C 1 a1 = –2 cm/s2 v0 = –6 cm/s 2 Para solucionar esse problema, é muito útil lembrar da sequência de Galileu, a qual afirma que, para qualquer movimento com aceleração constante e com velocidade inicial nula, há, para iguais intervalos de tempo: a2 = 1 cm/s2 d As funções horárias das posições 1 e 2 dos móveis podem ser escritas como: 3d 2t 2 S1 = 0 + 2t – ⇒ S1 = 2t – t2 2 5d t2 2 É possível representar essas funções por meio de um gráfico da posição em função do tempo. S2 = b – 6t + 7d S (cm) b S1 E SE S2 344244134241321321 05 C Orientando uma trajetória para a direita: v0 = 2 cm/s ∆t ∆t ∆t ∆t O problema pede as distâncias associadas a um intervalo de tempo igual a 1 s (intervalos iguais). Para que a condição seja satisfeita, tem-se: x4 = 7x1 tE t (s) No ponto E, os dois móveis estão no ponto de retorno, em que a velocidade de ambos é nula. Como a posição de encontro é a ordenada que corresponde aos vértices das parábolas, tem-se: x3 = 5x1 x 2 = 3x1 x1 S1 = 2t – t2 ∆=4 SE = Portanto: x1 = 5 x2 = 3 · x1 = 15 x3 = 5 · x1 = 25 x4 = 7 · x1 = 35 −∆ −4 =1 = 4 · ( −1) −4 2 S2 = b – 6t + t 2 ∆ = 36 – 2b −∆ −36 + 2b SE = = 1 2 4· 2 Logo: −36 + 2b =1 2 –36 + 2b = 2 2b = 38 ⇒ b = 19 cm 08 C v0 = 0 → a d 06 A No primeiro trecho, a velocidade é constante, pois o gráfico da posição pelo tempo (S · t) é uma reta. No segundo trecho, a posição da bicicleta permanece a mesma, caracterizando repouso (velocidade nula). No terceiro trecho, há um movimento uniformemente variado com aceleração negativa, pois o arco de parábola está com a concavidade voltada para cima. A velocidade nesse trecho também é negativa, pois as posições decrescem. Desse modo, o movimento é uniformemente acelerado. No último trecho, há um movimento uniformemente variado com aceleração positiva, pois o arco de parábola está com a concavidade voltada para baixo. A velocidade nesse trecho é negativa, pois as posições decrescem. Logo, o movimento é retardado. Ao final do movimento, o deslocamento da bicicleta será nulo, pois ela retorna para a mesma posição do início. 2 De acordo com o enunciado do problema, o corpo sempre estará alinhado verticalmente com o ponto A quando abandonado no plano inclinado. θ A cos θ = x O x ⇒ x = d · cos θ d A distância OA = x é sempre a mesma para o ângulo de inclinação. Sabe-se que a aceleração do corpo, ao longo do plano inclinado, é uma componente da aceleração da gravidade (g), dada por: a = g · sen θ O corpo parte do repouso (v0 = 0) e realiza um movimento uniformemente variado ao longo do plano. Logo: 1a Série – Ensino Médio d= a · t 2 g · sen θ 2 = ·t 2 2 O LIMPÍADA DE FÍSICA Desse modo, é possível escrever: g · sen θ · cos θ 2 x= ·t 2 g · 2 · sen θ · cos θ 2 ·t x= 4 g · sen (2θ ) 2 ·t x= 4 4x t2 = g · sen 2θ t=2 12 B É possível distribuir a massa dessa corrente em duas parcelas: mH – massa sobre a superfície horizontal; mx – massa pendurada. Considerando que as massas são conectadas, tem-se a seguinte relação: L x x g · sen 2θ Como g e x são fixos, o tempo será mínimo quando sen (2θ) for máximo. Logo: sen (2θ) = 1 2θ = 90º θ = 45º 09 C A velocidade angular (ω) dos dois cilindros é a mesma, pois eles são coaxiais (possuem o mesmo eixo). Sabe-se que v = w · K, em que v é a velocidade linear de um ponto na periferia de um cilindro girante. Como K > r, a velocidade linear do bloco A é maior que a velocidade linear do bloco B. Portanto, o bloco A alcançará S2 antes do bloco B. 10 B De acordo com o enunciado do problema, tem-se: ω1 A Instante t + 2 mx x = MT · L ⇒ mx = MT · x L Aplicando a 2a Lei de Newton para o sistema, tem-se: Px = (mH + mx) · a mx · g = MT · a MT · x · g = MT · a L x a=g· L Note que, enquanto existir mH, a aceleração aumenta linearmente com o comprimento da parte pendurada. Desse modo, a aceleração é crescente até x = L, em que a corrente estará totalmente na vertical, caracterizando uma queda livre. NC PC fat No encontro, as posições angulares são iguais. Logo: ϕ1 = ϕ2 ω1 · (t + 2) = ω2 · t ⇒ 2 · (t + 2) = 6t ⇒ 2t + 4 = 6t ⇒ t = 1,0 s at P v Logo, a aceleração resultante terá a seguinte orientação: at aR P ar a C 2 11 D As hélices do ventilador executam uma trajetória circular, permitindo a existência de uma aceleração radial (aceleração centrípeta) associada para essa notação. Por outro lado, as hélices do ventilador estão sofrendo uma desaceleração, ou seja, existe uma aceleração tangencial que se opõe à velocidade instantânea das hélices. L é o comprimento total da corrente. Como a corrente é homogênea, a densidade linear (massa por unidade de comprimento) é constante. Logo: 13 D Quando o carro acelera, as rodas com tração motora empurram o bloco A para trás, por meio de uma força de atrito estático entre os pneus e a superfície de A. Desse modo, isolando os blocos com as respectivas forças atuantes, tem-se a seguinte representação: ω2 Instante t ar mx Adotando o ponto A como origem da trajetória circular, tem-se: ϕ1 = ϕ0 + ω1 · t' = 0 + ω1 · (t + 2) 1 ϕ1 = ω1 · (t + 2) ϕ2 = ϕ0 + ω2 · t = 0 + ω2 · t = ω2 · t x mH NC NA fat T A PA fat(A,S) fat ⇒ força de atrito entre os pneus do carro e o bloco A. fat(A,S) ⇒ força de atrito dinâmico entre A e a superfície horizontal. T B PB Os blocos A e B devem ficar em repouso. Portanto: T = PB = mg T + fat(A,S) = fat T + μ · nA = fat T + μ (PA + NC) = fat mg + μ (PA + PC) = fat mg + μ · (mg + mg) = fat mg(1 + 2 μ) = fat Aplicando a 2a Lei de Newton para o carro, tem-se: fat = FR = m · a mg · (1 + 2 μ) = m · a a = g(1 + 2 μ) 1a Série – Ensino Médio 3 OLIMPÍADA DE FÍSICA 14 C Identificando todas as forças no sistema apresentado: 16 B O gráfico mostra como a aceleração varia com a distância. A área sob o gráfico dará o produto a · x, em que x é a distância percorrida. Entre 0 e 8 m, a área é correspondente a uma semicircunferência de raio igual a 4. Logo: π ⋅ 42 A0; 8 m = = 8π 2 a · x0; 8 m = 8π m2/s2 Entre 8 m e 12 m, a área corresponde a uma semicircunferência de raio 2. Logo: π · 22 = 2π 2 a · x8 m; 12 m = (–2π) m2/s2 (semieixo negativo) Durante todo o trajeto, o produto a · x vale: a · x = 8π + (–2π) = 6π m2/s2 Sabe-se que o trabalho procurado é dado por: ⋅ a ⋅ x = 1 · 6π τ=F·d=m T2 T2 T2 T2 T2 NH T1 T2 T1 NH PH PP Considerando que a pessoa pode puxar o sistema em equilíbrio dinâmico (velocidade constante), tem-se: 2T2 = T1 NH + T2 = PH (para a pessoa) NH + PP = T1 (para a prancha) Na situação limite, para que a pessoa puxe a prancha, a força normal entre ela e a plataforma deve tender a zero. 2T2 = T1 PP = T1 Dessa forma: 2T2 = T1 2PH = PP 2mH · g = mP · g 2 · 75 = mP ⇒ mp = 150 kg 15 D O caixote realiza um movimento retilíneo uniforme, ou seja, não há variação da energia cinética nele. Logo, o trabalho feito pela força de tração (T) deve ser, em módulo, igual ao trabalho feito pela força de atrito (fat), a qual varia com a massa de areia perdida. Como a perda de areia é de 1 kg/m, ao final de 1 000 m, o caixote não terá mais areia (perda de 1 000 kg), restando apenas sua massa. A força de atrito entre o caixote e o solo vale: fat = μ · Nsistema fat = μ · (Pcaixote + Pareia) fat = μ · g · (mcaixote + mareia), em que mareia é variável e diminui linearmente com a distância percorrida. A seguir está representado um gráfico da força de atrito pela distância percorrida. fat (N) fati fatf 0 L = 1 000 fati = μ · g (mcaixote + mi,areia) fati = 0,3 · 10 · 2 000 fati = 6 000 N fatf = μ · g · mcaixote = 0,3 · 10 · 1 000 fatf = 3 000 N A área sob a reta é numericamente igual ao módulo do trabalho da força de atrito. A = ( fati + fat f ) ⋅ L = ( 6000 + 3000 ) ⋅ 1000 2 2 A = 4,5 · 106 |τat| = 4,5 · 106 J τT = 4,5 · 106 J 4 A8 m; 12 m = τ = 6π J 6π 17 E No instante t = 4 s, as três forças possuem o mesmo módulo. No sistema vetorial de forças mostrado, cada ângulo vale 120o, pois eles são iguais. Na figura A, três vetores têm a mesma origem e formam um ângulo de 120o entre um vetor e outro consecutivo, originando, portanto, um vetor resultante nulo, igual a zero. 18 B Ao observar o sistema lateralmente, note que: N P· θ sen θ P· co sθ P Note que a força responsável pela trajetória oblíqua é a componente do peso, P · sen θ. Logo: FR = P · sen θ m · a = m · g · sen θ a = g · sen θ a = 10 · sen 30o a = 5 m/s2 A aceleração de 5 m/s2 faz o módulo vertical da velocidade variar no movimento, sendo paralela à superfície do plano inclinado. A equação de alcance horizontal em um lançamento oblíquo com ângulo α é dada por: v 2 · sen (2α ) A= 0 a Em que A = 5 m, v0 = 5 m/s e a = 5 m/s2. 25 · sen (2α ) 5= 5 sen(2α) = 90o α = 45o 1a Série – Ensino Médio O LIMPÍADA DE FÍSICA 19 B De acordo com o enunciado do problema, tem-se a seguinte situação: A y β B α v v0 θ O C x Observando o polígono formado OABCO, o ângulo β é: θ + 90° + β + 90° = 360° θ + β = 180° 45º + β = 180° β = 135° Logo: α + β = 180° α + 135° = 180° α = 45° Na componente horizontal do movimento: v0 = vx x v0 · cos θ = v · sen α v0 · cos 45° = v · sen 45° v = v0 (em módulo) Assim, a velocidade final está associada ao ponto em que a partícula toca o solo. Logo, o tempo total do movimento é: vy = v0 – g · t (trajetória orientada para cima) y –v · cos 45º = v0 · sen 45º – g · tT g · tT = v0 · sen 45º + v0 · cos 45º 2 g · tT = 2 · v0 · 2 v · 2 tT = 0 g 20 E Quando C1 chega ao ponto B, a componente vertical da sua velocidade é nula, e o mesmo ocorre com a velocidade inicial de C2 (em queda livre). Em virtude da ação da aceleração da gravidade, os dois sempre estarão na mesma linha horizontal em qualquer instante. Desse modo, considerando o solo suficientemente grande, eles podem colidir entre si para qualquer valor de d. 1a Série – Ensino Médio 5