Diagnóstico Setorial II - C. de Goytacazes

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PLANO REGIONAL DE SANEAMENTO COM BASE
MUNICIPALIZADA NAS MODALIDADES ÁGUA, ESGOTO
E DRENAGEM URBANA
Unidades
Localização
UBS Ponta da Lama
Bairro Ponta da Lama
UBS Três Vendas
Rod. Campos-Itaperuna
UBS Saturino Braga
Av. Alair Ferreira
UBS Baixa Grande
Estr. do Açúcar
UBS Murundu
Rua Ponte s/n
UBS Serrinha
Rod. BR-101
UBS Lagoa das Pedras
R2 s/n
UBS Morangaba
Rua Principal s/n
UBS Mata da Cruz
Rua Augusto Oliveira
UBS Poço Gordo
Rua Vicente Lima
UBS Alair Ferreira
Av. Francisco Lamêgo s/n
UBS Lebret
Rua Municipal
UBS Ips
Rua dos Goytacazes
UBS Ponta Grossa
Rua João Cabral Neto
Tabela 3.4.1 – Unidade Básica de Saúde – UBS no município de Campos dos Goytacazes por
localização.
Fonte: TabNet – DATASUS.
A estrutura turística de Campos dos Goytacazes contabiliza cerca de
quarenta e nove estabelecimentos hoteleiros, de acordo com dados do Sebrae/RJ, nos
estudos socioeconômicos realizados para o ano de 2011. O município de Campos dos
Goytacazes conta com a Casa de Cultura Villa Maria, sendo um órgão cultural da UENF –
Universidade Estadual do Norte Fluminense se localiza na região central do município, a
Casa de Cultura é imbuída de fonoteca, sala de leitura, videoteca mais o centro de internet
comunitária Villa Livre. Há também no município órgãos e entidades beneficentes, que são:
 Associação Beneficente ao Pé da Cruz
 Associação Mão Amiga Apoio a Pessoas com Câncer
 Associação de Pais Amigos dos Excepcionais
 Associação de Proteção e Orientação aos Excepcionais
 Associação Beneficente Maria Auxilio dos Cristãos
 Casa da Criança
 Educandário Para Cegos
 Liga Espírita de Campos
 Obra Social São Geraldo
 Patronato São José
 Sociedade Beneficente Maçônica José do Patrocínio
Gestão Ambiental
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E DRENAGEM URBANA
3.5 SANEAMENTO
O Saneamento Básico é peça fundamental na infraestrutura da sociedade,
trazendo salubridade e qualidade de vida à população, quando atende de forma plena a
sociedade como um todo. Para garantir o acesso aos serviços de abastecimento de água,
esgotamento sanitário, drenagem e manejo de águas pluviais urbanas foi estabelecida a Lei
n° 11.445, que trata das Diretrizes Nacionais do Saneamento Básico e assegura a
implementação dos serviços. O município de Campos dos Goytacazes conta com
dispositivos legais que tratam sobre os serviços de saneamento básico e visa à preservação
dos recursos, logo a qualidade de vida de seus habitantes.
Dados do Censo IBGE mostraram que em 1991, 64,5% dos domicílios
permanentes possuíam saneamento adequado, tendo este percentual aumentado para
67,0% no ano de 2000. O índice de atendimento com rede de esgoto no município de
Campos dos Goytacazes, de acordo com dados do SNIS (2010), mostra que 60,2% da
população total tem acesso a rede de esgoto. Ainda, de acordo com dados do DATASUS,
Campos dos Goytacazes, no ano de 1991, o percentual de instalações sanitárias com fossa
rudimentar era de 40,5%, sendo o de rede geral ou de esgoto pluvial apenas 25,9%. No ano
de 2000, o índice de instalações do tipo fossa rudimentar caiu para 30,7% e o de rede geral
de esgotos passou para 33,4%.
O abastecimento de água tratada e coleta de esgoto em Campos dos
Goytacazes até a década de 90 era bastante precário. A água oferecida não era de boa
qualidade e 100% do esgoto coletado era lançado nos rios, canais e lagoas, gerando grande
impacto ambiental. As melhorias deste setor surgiram a partir de 1997 com a concessão do
sistema de água e esgoto a iniciativa privada. Na figura abaixo, observa-se que dez do
quatorze distritos do município de Campos dos Goytacazes, praticamente não tem
esgotamento sanitário, apresentando menos de 5% dos seus domicílios ligados à rede
geral.
Gestão Ambiental
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E DRENAGEM URBANA
Tabela 3.5.1 – Porcentagem de Domicílios Ligados à Rede de Esgoto/Pluvial.
Fonte: Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes.
O Sistema de Abastecimento de Água do município de Campos dos
Goytacazes é representado pela figura 3.5.1, que expõe os índices de atendimento á
população por porcentagens a cada localidade, ao analisar o mapa constata-se que a
maioria no território do município tem atendimento de 0 a 20% e 20 a 60%, as áreas que
possuem maior capacidade de atendimento se configuram na malha urbana de Campos dos
Goytacazes ou mesmo nos distritos de Ibitioca, Tocos, São Sebastião, Mussurepe e Santo
Amaro.
A coleta de esgoto em Campos dos Goytacazes, exposto na figura 3.5.2,
registra índices concentrados, em termos espaciais, limitando-se principalmente ao distritosede e suas proximidades, enquanto que o restante do município, incluindo os demais
distritos de Campos dos Goytacazes possuem índices carentes relativos à coleta de esgoto.
No que diz à coleta de resíduos sólidos urbanos, o município de Campos
dos Goytacazes registra índices razoáveis, boa parte do território possui 40 a 100% de
coleta de resíduos sólidos urbanos, as áreas com baixas porcentagens se concentram a sul
e noroeste de Campos dos Goytacazes.
Gestão Ambiental
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Figura 3.5.1 - Mapa do Município de Campos dos Goytacazes – % Abastecimento de Água.
Fonte: DRZ – Gestão Ambiental.
Gestão Ambiental
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Figura 3.5.2 - Mapa do Município de Campos dos Goytacazes – % Coleta de Esgoto.
Fonte: DRZ – Gestão Ambiental.
Gestão Ambiental
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Figura 3.5.3 - Mapa do Município de Campos dos Goytacazes – % Coleta de RSU.
Fonte: DRZ – Gestão Ambiental
Gestão Ambiental
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3.6. SAÚDE
A falta de investimentos no setor do saneamento tem acarretado altos
gastos em saúde pública, diminuindo a qualidade de vida da população campista.
A figura abaixo mostra os custos estimados nos tratamento das doenças
encontradas no município, por falta de saneamento.
Campos dos Goytacazes apresenta os seguintes indicadores de saúde:
Gráfico 3.6.1 – Valor Estimado do Tratamento de Pacientes.
Fonte: DATASUS - Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde
Natalidade (2010)
Mortalidade Infantil
(X/1.000) (2010)
Morbidade (2010)
Fecundidade (2010)
6.882 nascidos vivos
4
190
7.685
Tabela 3.6.1 - Dados Epidemiológicos do Município de Campos dos Goytacazes.
Fonte: DATASUS - Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde
3.6.1 Aspectos Epidemiológicos
Segre (1997) define saúde como “[...] não apenas a ausência de doença,
mas como a situação de perfeito bem-estar físico, mental e social”. E ainda, a Organização
Pan Americana de Saúde (OPAS) define o termo saúde pública como “[...] Ações coletivas e
individuais, tanto do Estado como da Sociedade Civil, voltadas à melhoria da saúde da
população. Isso ultrapassa a noção de saúde como um bem público com altas
externalidades”.
A partir disso, pode-se afirmar que a saúde está totalmente ligada ao termo
saúde pública, sendo estes fatores diretamente vinculados ao saneamento, através do qual
Gestão Ambiental
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E DRENAGEM URBANA
busca-se alcançar níveis crescentes de salubridade ambiental. A falta de saneamento e todo
o conjunto de ações que este traz, implica inúmeras consequências, dentre elas, a
contaminação da população por vetores resultantes da falta de saneamento básico e/ou
existência precária, que traz consigo um grande risco a saúde pública. Os resíduos sólidos
são, dentre vastos fatores, um dos principais causadores da proliferação de doenças
infecciosas, e é uma das principais características da falta de saneamento e higiene.
Neste sentido torna-se de extrema importância a análise minuciosa de
cada doença derivada da falta de saneamento básico, desde os modos de transmissão até
as formas de proliferação e técnicas de controle. Para a geração de um diagnóstico da
saúde é importante espacializar as principais doenças relacionadas ao saneamento e que
assolam países em desenvolvimento como o Brasil. Dentre as principais doenças
relacionadas com os resíduos sólidos, na Tabela 3.6.2 (Barros, 1995) explicitam os vetores,
as formas de transmissão e principais doenças relacionadas ao mau manejo ou falta deste
em relação ao lixo.
Vetores
Formas de Transmissão
Ratos
- através da mordida, urina e fezes;
- através da pulga que vive no corpo do
rato;
Moscas
- por via mecânica (através das asas,
patas e corpo);
- através das fezes e saliva;
Mosquitos
- através da picada da fêmea;
Baratas
- por via mecânica (através das asas,
patas e corpo) e pelas fezes;
Suínos
- pela ingestão de carne contaminada
Aves
- através das fezes
Principais Doenças
- peste bubônica;
- tifo murino;
- leptospirose;
- febre tifóide;
- salmonelose;
- cólera;
- amebíase;
- desinteria;
- giardíase;
- malária;
- leishmaniose;
- febre amarela;
- dengue;
- filariose;
- febre tifóide;
- cólera;
- giardíase;
- cisticercose;
- toxoplasmose;
- triquinelose;
- teníase;
- toxoplasmose.
Tabela 3.6.2 - Doenças relacionadas com o lixo.
Fonte: Escola de Engenharia da UFMG, 1995.
Gestão Ambiental
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Formas de
Transmissão
Principais Doenças
Formas de Prevenção
Transmitidas pela via
feco-oral (alimentos
controlados por fezes)
O organismo patogênico
(agente causador da
doença) é ingerido
- diarréias e desinterias,
como a cólera e a
giardíase;
- febre tifóide e
paratifóide;
- leptospirose;
- amebíase;
- hepatite infecciosa;
- ascaridíase (lombriga)
- proteger e tratar as águas
de abastecimento e evitar o
uso de fontes
contaminadas;
- fornecer água em
quantidade adequada e
promover higiene pessoal,
domestica e dos alimentos;
Controladas pela
higienização
(associadas ao
abastecimento
insuficientes de água)
A falta de água e a
higiene pessoal
insuficiente criam
condições favoráveis
para a sua
disseminação.
- infecção na pele e
óleos, como tracoma e o
tifo relacionado com
piolhos e a escabiose.
- fornecer água em
quantidade adequada e
promover higiene pessoal e
domestica;
Grupo de Doenças
Associadas a água
(uma parte do ciclo da
vida do agente
infeccioso ocorre em
um animal aquático)
O patogênico penetra
pela pele ou é ingerido
- esquistossomose
Transmitidas por
vetores que se
relacionam com a água
As doenças são
propagadas por insetos
que nascem na água ou
picam perto dela
- malária;
- febre amarela;
- dengue;
- filariose (elefantíase)
- evitar o contato de
pessoas com águas
infectadas;
- proteger mananciais;
- adotar medidas
adequadas para a
deposição de esgotos;
- combater o hospedeiro
intermediário;
- combater os insetos
transmissores;
- eliminar condições que
possam favorecer
criadouros;
- evitar contato com
criadouro;
- utilizar meios de produção
individual.
Tabela 3.6.3 - Doenças relacionadas com a água.
Fonte: BARROS, R.T. de V. et. al., 1995.
As doenças infecciosas têm sido associadas com menores níveis
socioeconômicos da população, aferidos, por exemplo, através de indicadores de pobreza.
Menores níveis de renda e escolaridade, habitações precárias, abastecimento de água e
coleta de esgoto inapropriados, não são responsáveis pela ocorrência direta destas
doenças, mas favorecem alguns determinantes.
O baixo peso ao nascer, por exemplo, resultante da pobreza da mãe, que
não teve assistência adequada durante a gravidez e um estado nutricional propício, é um
fator de risco para a morbimortalidade durante a infância. Sistemas de abastecimento
d’água e esgotamento sanitário inadequados em domicílios com elevada densidade de
moradores, favorecem maior contaminação do ambiente e conduzem a ocorrência de
Gestão Ambiental
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diarréias nas crianças, agravada pelo prévio estado nutricional débil (FUCHS, VICTORIA e
FACHEL, 1996).
Com relação às Doenças Relacionadas ao Saneamento Ambiental
Inadequado – DRSAI, Um relatório do Unicef e da OMS aponta a diarreia como sendo a
segunda maior causa de mortes em crianças menores de 5 anos de idade. Estima-se que
1,5 milhões de crianças nesta idade morram a cada ano vítimas de doenças diarreicas,
sobretudo em países em desenvolvimento, em grande parte devido a falta de saneamento,
bem como a subnutrição e uma saúde mais débil (UNICEF & WHO, 2009).
No Brasil, as diarreias representam mais de 80% das doenças
relacionadas ao saneamento ambiental inadequado (DRSAI). Possuem etiologias diversas,
o que faz a determinação das suas causas ser uma tarefa complexa, sendo evidente o papel
da melhoria das condições de saneamento na redução destes agravos.
As
doenças
diarreicas
consideradas
foram:
‘cólera’,
‘shiguelose’,
‘amebíase’, ‘infecções por salmonella’, ‘infecções intestinais bacterianas’, ‘doenças
intestinais por protozoários’, ‘infecções intestinais virais’, ‘diarreia e gastroenterite de origem
infecciosa presumível’.
O indicador ‘Internação hospitalar por doenças diarreicas em crianças’, que
expressa a proporção das internações por diarreias em crianças menores de 5 anos em
relação ao número total de internações por diarreia, apresenta o nível de exposição das
crianças desta faixa etária a este tipo de doenças.
Considerando a média das cidades analisadas, mais da metade dos casos
de internação hospitalar por diarreia ocorre em menores de 5 anos (54% em 2007 e 58% em
2008), o que mostra a susceptibilidade desta parcela da população.
A seguir serão apresentados alguns dados referentes ao município de
Campos dos Goytacazes:
Gestão Ambiental
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PADRÕES
MUNICÍPIO
2003
2004
2005
2006
2007
2008
Taxa de Internação* Hospitalar por Diarreia nos municípios brasileiros com mais de 300.000 habitantes –
Padrões de Comportamento da Serie Histórica 2003-2008
Queda
Campos dos
170,5
136,5
146,9
140,6
131,4
131,5
Oscilante
Goytacazes
Posição no Ranking da Taxa de Internação Hospitalar por Diarreia
14º
Campos dos
Goytacazes
23
26
25
23
21
20
Morbidade por Diarreia em Crianças Menores de Cinco Anos de Idade
Número de Internações por
Diarreia de Crianças Menores
de 5 anos de idade
Município
Campos dos Goytacazes
2003
560
2004
329
Participação das Internações de
Crianças no Total das
Internações por Diarreia
(%)*
2005
53
2006
57,9
Ranking
2007
40
2008
46
Posição no Ranking da Taxa de Mortalidade dos Municípios Brasileiros
14º
Campos dos
Goytacazes
75
43
55
36
24
39
1,25
0,35
Taxa de Letalidade por Diarreia dos municípios brasileiros
número de óbitos por diarreia/n.º de internações por diarreia *100
Oscilante
Campos dos
Goytacazes
14º
Campos dos
Goytacazes
0,14
0,87
0,48
0,83
Posição no Ranking da Taxa de Letalidade dos Municípios Brasileiros
76
52
62
54
41
51
Custo Total* das Internações Hospitalares por Diarreia por 100 000 Habitantes
Valor Total de Internação (R$) por 100 mil habitantes
Estado / Município
Rio de Janeiro / Campos
dos Goytacazes
2003
48215
2004
44527
2005
52444
2006
43097
2007
40992
2008
47386
Posição no Ranking dos Custos Totais de Internação Hospitalar por Doenças
Diarreicas nos Municípios Brasileiros
14º
Campos dos
Goytacazes
26
29
23
26
23
19
Participação Percentual do Gasto com Internações por Diarreia no Gasto com Internação por DRSAI
– Doenças Relacionadas ao Saneamento Ambiental Inadequado
Campos dos Goytacazes
64,2
90,3
90,8
89,2
63,8
28,9
Tabela 3.6.4 - Doenças apresentadas em Campos dos Goytacazes em 2011 e 2012.
Fonte: elaborados com base nos dados do Ministério da saúde, DATASUS.
Gestão Ambiental
80
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4. DIAGNÓSTICO DOS
SERVIÇOS DE
SANEAMENTO
BÁSICO
Gestão Ambiental
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E DRENAGEM URBANA
4.1 SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
O abastecimento de água, dentro dos limites do perímetro urbano e em
suas áreas contínuas do município de Campos dos Goytacazes, é de responsabilidade da
empresa privada Águas do Paraíba S/A, através de Contrato de Concessão que teve seu
início em 16/09/1999, com vencimento previsto para 30/09/2038.
Na zona rural, o abastecimento de agua também é realizado pelo
Município, seja através de poços ou fontes drenadas, ou ainda de forma coletiva e nesse
caso, estão organizados sob a forma de associações, onde as comunidades são as
administradoras dos Sistemas, bem como das soluções e alternativas a serem tomadas,
com apoio da Administração Municipal.
O município de Campos dos Goytacazes contratou através de licitação
uma empresa para prestar serviço de implantação, ampliação, manutenção e operação dos
sistemas de tratamento e distribuição de água em 45 sistemas nos distritos, assim
distribuídos:
ITEM
LOCALIDADE
VAZÃO (M³/H)
DISTRITO DE SANTA MARIA
01
02
Mata da Cruz
Palmares
03
Seis Marias
8,10
18,00
DISTRITO DE MORRO DO COCO
18,00
DISTRITO DE VILA NOVA
04
05
Barro Vermelho
Morro da Parabólica
06
07
08
09
11
12
13
14
15
16
Matutu
São Diogo
Guandú
Brejo Grande
Ribeiro do Amaro
Balança Rangel
Caxias de B. Rangel
Caxeta de Santa Ana
Mundeus
Fazenda Colégio
17
Minha Deusa
9,50
27,00
DISTRITO DE TRAVESSÃO
9,00
3,60
13,50
6,80
9,00
10,40
6.80
20,30
4,50
4,50
DISTRITO DE GUARUS
4,50
DISTRITO DE CAMPOS
18
19 e 20
21
22
23
24
25
26
27
29
30
Santa Cruz
Carvão I e II
Fazendinha
Usina São João
DISTRITO DE GOYTACAZES
Veiga
Campo Limpo
Paus Amarelo
Mussurepe / Coqueiro / São Bento
DISTRITO IBITIOCA
Pedra Negra
Pernanbuca
São Bento / Lagoa de Cima
DISTRITO DE MORANGABA
Gestão Ambiental
13,50
38,30
9,90
11,30
18,70
18,00
6,80
9,00
6,80
2,30
3,90
82
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MUNICIPALIZADA NAS MODALIDADES ÁGUA, ESGOTO
E DRENAGEM URBANA
31 e 32
33
34
35
36
37
38
28 e 29
10 e 40
41
42
43
44
45
Conceição do Imbé e Aleluia
DISTRITO DE SÃO SEBASTIÃO
Alto do Elizeu
Lago do Garcia
Beira do Tai
Campo Novo
Venda Nova
Balança do Jai
DISTRITO DE DORES DE MACABU
Ponta da Lama e Posto Flexa
Quilombo e Santa Ana
DISTRITO DE SANTO AMARO
Terminal Pesqueiro
Caboio
ETA
Martins Lage – ETA
Correnteza – ETA
Marcelo – ETA
5,90
6,80
6,80
6,80
27,00
22,50
15,80
68,00
23,90
4,50
6,80
33,80
22,50
15,80
Tabela 4.1.1 - Sistema de Água Potável no Município de Campos dos Goytacazes
Fonte: PMCG/2012
Gestão Ambiental
83
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E DRENAGEM URBANA
Figura 4.1.1 - Mapa do Município de Campos dos Goytacazes – Localidades.
Fonte: DRZ – Gestão Ambiental.
Gestão Ambiental
84
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E DRENAGEM URBANA
4.1.1 Informações Gerais
As características sobre os mananciais de abastecimento de água para o
município de Campos dos Goytacazes são relevantes, pois sem as mesmas não é possível
que se realize a captação de água, etapa essencial para todo o procedimento de
abastecimento de água no município. Segue abaixo as principais características dos
mananciais de Campos dos Goytacazes.

Rio Itabapoana: Localizado no norte do município, tem largura média de 56
metros. Passa pelo município entre as coordenadas UTM 24S 243618,764 m
E 7653391,478 m S e 264165,768 m E 7648989,464 m S. As cabeceiras do
Rio Itabapoana localizam-se na Serra do Caparaó. Formado pelo encontro
do Rio Preto com o Rio São João, na divisa dos estados de Minas Gerais,
Espírito
Santo
e
Rio
de
Janeiro.
A
partir
daí,
se
estende
por
aproximadamente 250 km, servindo de limite entre o Espírito Santo e o Rio de
Janeiro até desaguar no Oceano Atlântico, próximo à cidade de São
Francisco de Itabapoana.

Rio Preto: Localiza-se no distrito de Morangaba, tem sua foz no rio Ururaí.
Sua nascente está nas coordenadas UTM 24S 222779,8 m E 7588662,42 m
S e a foz nas coordenadas 244930,101 m E 7592145,857 m S. Possui largura
média de 5 metros.

Lagoa Feia: é a terceira maior lagoa de água doce do Brasil, está localizada
na divisa dos municípios de Campos dos Goytacazes e Quissamã no estado
do Rio de Janeiro. É alimentada principalmente pelo Rio Macabu, que
deságua a noroeste, e pelo rio Ururaí, que desagua ao norte, sendo este o
principal abastecedor dulcícula (de água doce). Ambos estão completamente
retificados no seu trecho próximo à Lagoa Feia, sendo suas águas muito
consumidas na irrigação.

Rio Paraíba do Sul: Atravessa o município e a área urbana de Campos dos
Goytacazes, passa por este entre as coordenadas UTM 24S 236760,962 m E
7606369,311 m S e 278710,734 m E 7601209,926 m S. O rio possui uma
extensão total de aproximadamente 1150 km e o comprimento que passa
pelo município é próximo de 52 quilômetros, com largura média de 550
metros.
O Rio Paraíba do Sul é a principal fonte de abastecimento de água no Estado
do Rio de Janeiro, são trinta e sete municípios que fazem parte da Bacia
Hidrográfica, o rio se estende por grande parte do território, são
aproximadamente doze milhões de pessoas abastecidas pelo Rio Paraíba do
Gestão Ambiental
85
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MUNICIPALIZADA NAS MODALIDADES ÁGUA, ESGOTO
E DRENAGEM URBANA
Sul, incluindo a Região Metropolitana do Rio de Janeiro, que mesmo fora do
perímetro de abrangência da Bacia Hidrográfica, é servida pela mesma
através da captação do Rio Paraíba do Sul. Ao longo de seu percurso o rio
Paraíba do Sul passa por diversas fontes de poluição, em áreas rurais e
urbanas, sejam domiciliares, industriais, agropecuárias, etc., e quando suas
águas chegam ao município de Campos dos Goytacazes, por estar
relativamente próximo de sua foz, é de se esperar que sua qualidade seja
comprometida e relativamente degradada.
 Lagoa de Cima: Situa-se na parte oeste de Campos, mede cerca de 15 km²
de área, 18 km de circunferência e profundidade média de 4 metros. É
formada pelos rios Urubu e Morto, cujas nascentes localizam-se na APA do
Imbé e o escoadouro das águas pelo Rio Ururaí. Com a construção de um
Iate Clube, em sua margem, houve um surto de construções de casas
populares, atraídas pelas oportunidades de empregos nas propriedades
marginais e no próprio Iate Clube.Com todo o desenvolvimento, o local vem
sofrendo profunda ação de degradação. A Lagoa de Cima, por possuir
características diferenciadas dos outros corpos hídricos da região, vem sendo
colocada nos últimos anos como grande opção turística para os campistas e
moradores de outros municípios próximos.
A lagoa, em toda sua extensão, vem sofrendo ação antrópica, promovida pelo
uso desordenado dos seus recursos. A política de desenvolvimento turístico,
não está sendo acompanhada de uma infraestrutura e conscientização
ambiental
capaz
de
manter
esse
ecossistema
equilibrado.
Com três acessos, dois pela BR 101, no sentido Rio de Janeiro, e um sentido
no sentido Campos - São Fidelis percebe-se que a degradação começa pelos
morros que se situam em volta da lagoa, o plantio de cana de açúcar, seguida
de desmatamento que vem se agravando, já que existem várias nascentes
nessa região. Outro fator degradante são os detritos, que vão de produtos
alimentícios a resíduos de material de construção, deixados pelos turistas e
moradores, e as ocupações irregulares no entorno das suas margens, já que
o local é área estadual de preservação ambiental e deveria ter uma faixa
limite para construções de casas e outros tipos de edificações.

Rio Muriaé: O Rio Muriaé nasce na Serra das Perobas, no Município de
Miraí, Estado de Minas Gerais, pela confluência de dois ribeirões:
Samambaia e o Bonsucesso, sua extensão é de aproximadamente 295 km.
Passa pela parte oeste do município, percorrendo neste uma extensão
Gestão Ambiental
86
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MUNICIPALIZADA NAS MODALIDADES ÁGUA, ESGOTO
E DRENAGEM URBANA
aproximada de 17 km, com largura média de 100 metros. Está degradado em
virtude dos tipos de uso que são feitos na beira de suas margens e na sua
bacia hidrográfica.

Canal das Flechas: O Canal das Flexas, ou simplesmente Furado, é um
canal artificial que serve como principal sangradouro da Lagoa Feia no mar.
Possui cerca de 17 km de extensão no município e largura entre 100 e 120 m.
Inicia-se no lado sudeste da Lagoa Feia (coordenadas UTM 24S 265447,831
m E 7563825,756 m S), seguindo na direção sudeste confrontando com o
limite municipal nas coordenadas UTM 24S 279618,942 m E 7555454,322 m
S. Percorre hoje uma extensa área rural utilizada para pecuária de corte
bovino e plantação de cana, nas quais se podem perceber os antigos canais
naturais que atuavam como sangradouros da Lagoa Feia.
Há várias lagoas conectadas com a Lagoa Feia, entre as quais se destacam:

Ao norte; lagoas do Jesus, Cacumanga, Piabanha, Olhos d’Água, Sussunga e
Tambor, a lagoa de Cima (que alimenta o rio Ururaí);

Ao sul; a lagoa de Dentro e o rio Iguaçu (que é, na realidade, uma lagoa
estreita e comprida);

Leste; as lagoas Abobreira, Coqueiros, Goiaba, Salgada, Baixio, Capim e
Martinho;

Oeste; as lagoas da Ribeira e do Luciano.
Em 50 anos, a lagoa teve seu espelho d’água reduzido de 370 km² para os
atuais 170 a 200 km². Que resulta numa perda de cerca de 50%. Na área urbana do
município de Campos dos Goytacazes, o despejo de esgotos domésticos e efluentes
industriais é reunido no chamado Canal da Cula ou Grande Canal, que é uma parte do
secular canal Macaé-Campos. As águas poluídas seguem pelo canal Macaé-Campos e pelo
canal dos Tocos, que por sua vez deságua na Lagoa do Jacaré que se comunica com a
Lagoa Feia.
As principais atividades econômicas desenvolvidas na bacia são:
exploração de petróleo e gás, atividades sucroalcooleiras, comércio e serviços, cerâmica,
fruticultura, agropecuária, laticínios e mineração. Muitos investimentos são esperados para a
região, principalmente devido à construção do Complexo Portuário do Açu no município de
São João da Barra.
Segundo o Censo 2010 realizado pelo IBGE, dos 142.416 domicílios do
Município, 105.323 são abastecidos por rede geral de água e 33.814 por poços ou nascente
com canalização em pelo menos um dos cômodos.
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87
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E DRENAGEM URBANA
Já a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico também do IBGE, indica
que o volume total de água distribuída é de 70.694 m3/dia, 58.409 m³ de água são
distribuídos diariamente via tratamento convencional, sendo que o volume de abastecimento
de água tratada distribuída por dia, para simples desinfecção e cloração é de 2.016 m3/dia.
Segundo dados do SNIS 2010, o índice de atendimento com rede de
abastecimento de água chegou a 77,37% da população total, sendo 89,23% o
correspondente à população urbana do município. Já o consumo médio de água per capita
foi de 120,5 l/hab.dia e o índice de perdas na distribuição de 26,1%. O município também
apresentou 77.375 ligações ativas e 128.760 economias residenciais ativas. Segundo a
concessionária Águas do Paraíba no ano de 2012 o município apresentou 101.682 ligações
ativas e consumo médio de 151,5 l/hab. dia, sendo que o atendimento segundo a
companhia chega a 99,1% de área atendida.
Segue abaixo, nas figuras 4.1.2, 4.1.3 e 4.1.4 os mapas que representam o
Sistema de Abastecimento de Água de Campos dos Goytacazes, incluindo a área de
abrangência, rede de abastecimento e a localização das Estações de Tratamento de Água –
ETAs.
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88
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E DRENAGEM URBANA
Figura 4.1.2 - Mapa do Município de Campos dos Goytacazes – Abrangência do SAA.
Fonte: DRZ – Gestão Ambiental.
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Figura 4.1.3 - Mapa do Município de Campos dos Goytacazes – Rede de Abastecimento de
Água.
Fonte: DRZ – Gestão Ambiental.
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90
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Figura 4.1.4 - Mapa do Município de Campos dos Goytacazes – ETAs/Centros Operacionais.
Fonte: DRZ – Gestão Ambiental.
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91
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4.1.2 Características Gerais Sobre a Concessionária dos Serviços
A concessionária de Águas do Paraíba atua no município de Campos dos
Goytacazes desde o ano de 1999, seu contrato com a prefeitura municipal tem a duração
até setembro de 2038.
A concessionária Águas do Paraíba é responsável pelos serviços de água
e esgoto de Campos dos Goytacazes, desde 1999. A empresa tem o compromisso de
universalização do saneamento. Para isso já foram investidos mais de R$ 120 milhões de
reais. E outros R$ 100 milhões de reais começam a ser aplicados a partir de 2010.
Águas do Paraíba é uma concessionária do Grupo Águas do Brasil,
formado pelas empresas: Developer S.A., Queiroz Galvão Participações-Concessões S.A.,
Trana Construções Ltda., e Construtora Cowan S.A. O Grupo Águas do Brasil está presente
em diversos municípios, nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo.
No Rio de Janeiro, opera em Petrópolis e Nova Friburgo, na Região
Serrana; em Niterói, entre a Baía de Guanabara e a Região Oceânica; em Araruama,
Saquarema e Silva Jardim, na Região dos Lagos; em Resende, no sul do Estado, e em
Campos dos Goytacazes, no norte, ambas às margens do rio Paraíba do Sul.
O contrato da concessionária Águas do Paraíba com Campos dos
Goytacazes prevê a concessão em caráter de exclusividade da gestão integrada dos
sistemas e serviços de saneamento básico de água e de esgoto, incluindo operação,
conservação, manutenção, modernização, ampliação, exploração e cobrança direta aos
usuários dos serviços.
O prazo de concessão vai até 2038, este prazo, por acordo entre as
partes, poderá ser prorrogado, mediante termo aditivo desde que a concessionária se
manifeste, expressamente, com antecedência mínima conforme contrato.
Em termos de deveres com serviços à população, a concessionária tem a
obrigação de executar e realizar projetos e estudos, direta ou indiretamente, assim como
obras acessórias ou complementares aos serviços satisfatórios, os problemas de
saneamento básico no município, obedecendo às prioridades previamente definidas de
comum acordo entre a concessionária e município e a comunidade.
O município de Campos dos Goytacazes para atender os distritos,
contratou uma empresa através de licitação, em regime de empreitada para prestação de
serviço de implantação, ampliação, manutenção e operação dos sistemas de tratamento e
distribuição de águas de 45 sistemas localizados em diversos distritos, atendendo uma
população de aproximadamente 51.700 habitantes.
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Figura 4.1.5 – Dados da ANA sobre o Abastecimento Urbano de Água em Campos dos
Goytacazes.
Fonte: Agência Nacional de Águas.
A figura 4.1.5 expõe o quadro sobre o abastecimento de água no
município, onde a Companhia Águas do Paraíba consta como prestador de serviços para
Campos dos Goytacazes.
De acordo com dados produzidos pela Agência Nacional de Águas – ANA.
O município possui cinco mananciais que abastecem a demanda existente, são eles o Rio
Paraíba do Sul, Poços Campos dos Goytacazes, Rio Itabapoana, Rio Preto e Lagoa Feia. O
cenário elaborado para o ano de 2015 prevê que a demanda urbana de Campos dos
Goytacazes será equivalente a 1.206 litros/segundo.
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93
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4.1.3 Poder Regulatório
Dentre as formas de exercer a regulação do Sistema de Abastecimento de
Água e Esgotamento Sanitário, destacam-se a agências reguladoras, no caso do Estado do
Rio de Janeiro, a AGENERSA – Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do
Rio de Janeiro.
A função da AGENERSA é a de exercer o poder regulatório, realizando o
acompanhamento, controle e fiscalização as concessões e permissões de serviços públicos
concedidos em energia e saneamento básico.
Os serviços de abastecimento de água, esgotamento sanitário e drenagem
e manejo de águas pluviais urbana, no município de Campos dos Goytacazes são regulados
pela Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Rio de Janeiro, tendo relação
direta no que diz a gestão de serviços de Saneamento Básico através da prestadora de
serviços, Águas do Paraíba, vigente em Campos dos Goytacazes desde o ano de 1999.
Criada através da Lei Estadual n° 4556/05 de seis de junho de 2005 e
regulamentada pelo Decreto Estadual 38.618 de oito de dezembro de 2005, vinculando-se à
Secretaria de Estado da Casa Civil, conforme Decreto Estadual n°40.486 de primeiro de
janeiro de 2007. A Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Rio de Janeiro
tem como áreas de atuação:
- Energia do Estado do Rio de Janeiro, questões correspondentes á
distribuição de gás canalizado e outras formas de energia.
- Serviços de esgotamento sanitário, questões relativas á indústria e
abastecimento de água e coleta e disposição de resíduos sólidos, executados por empresas
outorgadas, concessionárias e permissionárias, também por serviços autônomos do
referente município.
Os Atos Internos, na AGENERSA, são Atos Administrativos, portanto
manifestações
unilaterais
de
vontade
que
visam disciplinar
o
funcionamento
da
Administração Pública e alcançam efeitos, tais como: adquirir, resguardar, transferir,
modificar, extinguir e declarar direitos, ou impor obrigações, para com os administrados ou a
si própria.
Incidindo
tanto
internamente,
quanto
externamente
sobre
direitos,
obrigações, negócios ou condutas perante a Administração, esses Atos Internos só entram
em vigor ou execução depois de divulgados pela Agência, dado o interesse do público do
seu conhecimento. São espécies de Atos Internos praticados na AGENERSA:
- Resoluções: são atos administrativos normativos expedidos pelo
Presidente da AGENERSA para administrar matéria de sua competência específica.
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94
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E DRENAGEM URBANA
-
Portarias: são atos administrativos internos pelos quais os chefes de
órgão, repartições ou serviços expedem determinações gerais ou especiais a seus
subordinados, ou designam servidores para função e cargos secundários.
- Instruções Normativas: são ordens escritas e gerais a respeito do modo
e forma de execução de determinado serviço público, expedidas pelo superior hierárquico
com o escopo de orientar os subalternos no desempenho das atribuições que lhes estão
afetas e assegurar a unidade de ação no organismo administrativo.
4.1.4 Abastecimento de Água: Planos, Projetos e Ações.
Através do Programa de Aceleração do Crescimento - PAC, criado no ano
de 2007. O PAC tem como objetivo promover a retomada do planejamento e execução de
grandes obras da infraestrutura social, urbana, logística e energética do país, contribuindo
para o seu desenvolvimento acelerado e sustentável.
Nada mais é do que um plano estratégico de resgate, o qual planejará a
retomada de investimentos no país, especificamente á setores estruturantes, o Programa de
Aceleração do Crescimento é responsável pelo aumento do número de empregos e na
geração de renda, elevando o investimento público e privado em obras fundamentais.
Inicialmente, nos primeiros anos de atuação, o PAC dobrou os
investimentos públicos brasileiros (de 1,62% do PIB em 2006 para 3,27% em 2010), além de
colaborar para que o Brasil gerasse aproximadamente 8,2 milhões de empregos, índice
relativo ao mesmo período.
Em vista à crise mundial, ocorrida nos anos de 2008 e 2009, o PAC
garantiu emprego e renda à população, fazendo com que a economia se mantivesse ativa,
minimizando os efeitos do cenário mundial. No ano de 2011, o Programa de Aceleração do
Crescimento entrou em sua segunda fase, visando até o momento, à execução de obras
estruturantes que possam melhorar a qualidade de vida nos municípios brasileiros.
Dentre as grandes obras a serem realizadas pelo PAC, temos o Plano
Municipal de Saneamento Básico, que visa proporcionar melhores condições de vida e
salubridade a população ao mesmo tempo, pratica a gestão de bens naturais utilizados pela
sociedade de maneira sustentável. Sendo assim, o Programa de Aceleração do
Crescimento liberou verbas através do Governo Federal, para que os municípios brasileiros
obtivessem tais melhorias.
De acordo com informações do governo, o conjunto de obras é composto
pela ETA – Estação de Tratamento de Água, com capacidade de até 1,2 milhões de litros,
sendo formado por duas estações elevatórias com mais de dois mil metros de extensão e
150mm de diâmetro.
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95
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E DRENAGEM URBANA
O Abastecimento de Água para o município de Campos dos Goytacazes é
de responsabilidade da Fundação Nacional de Saúde, sendo o Estado seu executor, os
investimentos para tal obra foram liberados pelo Governo Federal em destinação para o
Estado do Rio de Janeiro entre os anos de 2007 e 2010, as obras se encontram em
andamento.
As informações aqui expostas são oriundas do Governo Federal, inseridas
no Programa de Aceleramento do Crescimento, sendo relativas ao mês de dezembro do ano
de 2012.
4.1.5 Tarifas
Segundo Azevedo Neto (1967), taxa é o pagamento de imposto obrigatório
pelo Governo por serviços prestados, a tarifa corresponde à forma de pagamentos por
serviço ou benefício prestado.
É definido pelo regime tarifário do custo de serviço, que tem por objetivo
evitar que os preços fiquem abaixo do custo de manutenção e operação, além de garantir
que o preço final ao consumidor seja estabelecido entre a igualdade da receita bruta e da
receita requerida para a remuneração de todos os custos de produção.
Entre os principais objetivos da tarifação, podem-se constatar os seguintes
critérios:

Evitar que o preço fique abaixo do custo;

Evitar o excesso de lucro;

Viabilizar a agilidade administrativa no processo de definição e revisão de
tarifas;

Impedir a má-alocação de recursos e a produção ineficiente;

Estabelecer preços não discriminatórios entre os consumidores.
No Brasil, a lei nº 6.528 de 11 de maio de 1978, dispõe sobre as tarifas dos
serviços públicos de saneamento básico, e dá outras providências, conforme segue descrito:
Art. 2º. Os estados, através das companhias estaduais de saneamento
básico, realizarão estudos para fixação de tarifas, de acordo com as normas que forem
expedidas pelo Ministério do Interior.
§ 2º As tarifas obedecerão ao regime do serviço pelo custo garantindo ao
responsável pela execução dos serviços a remuneração de até 12% (doze por cento), ao
ano sobre o investimento reconhecido.
A estrutura tarifária para prestação de serviços de abastecimento de água
é classificada em quatro categorias, são elas a residencial, comercial, industrial e poder
público, os dados referentes ao ano de 2012 são expostos na tabela 4.1.2.
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96
PLANO REGIONAL DE SANEAMENTO COM BASE
MUNICIPALIZADA NAS MODALIDADES ÁGUA, ESGOTO
E DRENAGEM URBANA
Os indicadores referentes às receitas operacionais do sistema de
abastecimento de água, tabela 4.1.3, assim como as economias abastecidas pelo sistema
de abastecimento de água classificados por categoria e a distribuição do número de
economias são expostos na tabela 4.1.4 e no gráfico 4.1.1.
Gestão Ambiental
97
PLANO REGIONAL DE SANEAMENTO COM BASE MUNICIPALIZADA NAS MODALIDADES
ÁGUA, ESGOTO E DRENAGEM URBANA
TARIFAS
TRA – (COM ICMS = 0%)
FAIXAS DE CONSUMO
CATEGORIA
CÓDIGO DA FAIXA
RESIDENCIAL
COMERCIAL
INDUSTRIAL
PODER PUBLICO
M³ /MÊS X ECONOMIA
TRA
R$/M³
VOLUME DA FAIXA
VALOR DA FAIXA
R$
R.1
10
1,0 x TRA
2,084
10
20,84
R.2
11 a 30
2,5 x TRA
5,210
20
104,20
R.3
31 a 60
3,8 x TRA
7,919
30
237,58
40
416,80
R.4
61 a 100
5,0 x TRA
10,420
R.5
Acima de 101
7,5 x TRA
15,630
C.1
10
3,0 x TRA
6,252
10
62,52
C.2
11 a 30
5,0 x TRA
10,420
20
208,40
C.3
31 a 60
5,5 x TRA
11,462
30
343,86
C.4
61 a 100
6,0 x TRA
12,504
40
500,16
C.5
Acima de 101
6,5 x TRA
13,546
I.1
10
6,0 x TRA
12,504
10
125,04
I.2
11 a 30
8,0 x TRA
16,672
20
333,44
I.3
31 a 60
9,0 x TRA
18,756
P.1
10
1,5 x TRA
3,126
10
31,26
P.2
11 a 30
2,0 x TRA
4,168
20
83,36
P.3
31 a 60
2,5 x TRA
5,210
30
156,30
P.4
61 a 100
3,0 x TRA
6,252
40
250,08
P.5
Acima de 101
3,5 x TRA
7,294
Tabela 4.1.2 – Estrutura Tarifária para prestação de serviço de abastecimento de água.
Fonte: Águas do Paraíba, 2012.
Gestão Ambiental
98
PLANO REGIONAL DE SANEAMENTO COM BASE
MUNICIPALIZADA NAS MODALIDADES ÁGUA, ESGOTO
E DRENAGEM URBANA
INDICADORES DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTO – MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS
GOYTACAZES
FN005 - RECEITA OPERACIONAL TOTAL (DIRETA + INDIRETA) [R$/ANO]
79.503.284
FN006 - ARRECADAÇÃO TOTAL [R$/ANO]
76.834.977
FN017 - DESPESA TOTAL COM SERVIÇOS [R$/ANO]
56.164.848
FN015 - DESPESAS DE EXPLORAÇÃO (DEX) [R$/ANO]
43.389.648
E – INVESTIMENTOS REALIZADOS - TOTAL [R$/M³/ANO]
12.591.588
IN004 - TARIFA MÉDIA PRATICADA [R$/M³]
2,98
IN028 - ÍNDICE DE SUFICIÊNCIA DE CAIXA [PERCENTUAL]
135,7
Tabela 4.1.3 - Indicadores referente às receitas e despesas operacionais do sistema de
abastecimento de água.
Fonte: SNIS, 2010.
CATEGORIAS
Nº DE ECONOMIAS
ÁGUA/MÊS/ANO
% DE ECONOMIAS POR
CATEGORIA
Residencial
Comercial
Industrial
Poder Público
TOTAL
129.667
9.956
245
1.831
141.699
91,5
7
0,2
1,3
100
Tabela 4.1.4 – Economias abastecidas pelo sistema de abastecimento de água por categoria.
Fonte: Águas do Paraíba, 2012.
Gráfico 4.1.1 – Distribuição do número de economias.
Fonte: Águas do Paraíba, 2012.
A inexistência comparativa entre os indicadores das receitas e despesas
operacionais com outros municípios é justificada em virtude do grande número de variáveis
e condicionantes específicas de cada sistema operacional, tornando-se inviável.
4.1.6 Abastecimento de Água
O município de Campos dos Goytacazes fica situado no norte fluminense,
possui uma área de 4.032 km² e uma população de 436.731 habitantes, IBGE 2010.
Gestão Ambiental
99
PLANO REGIONAL DE SANEAMENTO COM BASE
MUNICIPALIZADA NAS MODALIDADES ÁGUA, ESGOTO
E DRENAGEM URBANA
Representa um importante polo comercial e financeiro que abrange o Norte/Noroeste
Fluminense e o Sul do ES. Existe um forte polo de exploração de petróleo e gás natural pela
Petrobrás, na plataforma continental, a cidade é a maior produtora de petróleo do Brasil,
além de concentrar a maior parte da indústria cerâmica fluminense. Um município em pleno
desenvolvimento e com muitos desafios pela frente, sendo um dos principais a ampliação da
infraestrutura básica incluindo principalmente o saneamento.
No início o Sistema de Abastecimento de Água de Campos dos
Goytacazes foi implantado em 1886 e a partir de então sofreu sucessivas ampliações e
melhorias visando adequá-lo as demandas oriundas do crescimento urbano.
O Sistema se constitui de: Captação, Adução, Estação de Tratamento de
Água, Reservação e Distribuição.
Tendo como manancial o rio Paraíba do Sul, no início a captação era feita
por meio de uma tomada direta, através de uma estrutura de concreto, que proporciona a
alimentação do poço de sucção da estação elevatória de água bruta.
O investimento em políticas para a melhora da qualidade da água nos
corpos hídricos resulta em uma diminuição dos gastos com tratamento de água, pois alguns
processos de tratamento passam a ser dispensáveis ou ocorrer em proporção menor.
Diante da importância de preservação dos mananciais de abastecimento
de água subterrânea, tendo em vista a disponibilidade de água com qualidade para atender
as necessidades da população atual e futura, deve ser desenvolvido e mantido programa
para monitorar a qualidade dos mananciais utilizados e possíveis pontos de contaminação
da água, de forma a proporcionar a adoção de medidas alternativas, preventivas e corretivas
quando detectadas alterações que representem risco de contaminação. Considerando a
necessidade de toda população ter acesso à água em quantidade e qualidade adequada, o
município deve proporcionar condições para que a população rural, a qual adota soluções
individuais, tenha acesso a meios apropriados de abastecimento.
A adução de água bruta da elevatória à unidade de tratamento é feita
através de duas linhas recalque em FoFo, ambas com diâmetro de 500 mm e extensão de
300 m.
A vazão captada é veiculada, por gravidade ou bombeamento, à Estação
de Tratamento, através de adutora com milímetros de diâmetro e extensão variados, bem
como os materiais utilizados. Provida de três conjuntos motobombas, sendo dois conjuntos
com potência de 125 hp e o outro de 78 hp, que juntos promovem o recalque de uma vazão
de 832 l/s à unidade de tratamento.
Gestão Ambiental
100
PLANO REGIONAL DE SANEAMENTO COM BASE
MUNICIPALIZADA NAS MODALIDADES ÁGUA, ESGOTO
E DRENAGEM URBANA
As Estações de Tratamento Água – ETA, a água passa pelas seguintes
fases: a) coagulação; b) floculação; c) decantação; d) filtração; e) desinfecção e; f)
fluoretação.
O tratamento é efetuado através de uma estação do tipo convencional,
com ciclo completo de tratamento através de coagulação, floculação, decantação, filtração e
desinfecção, através da utilização de cloro gasoso.
A unidade foi construída em concreto armado e com capacidade de
tratamento de 900 l/s, esta unidade não atende a demanda atual que é da ordem de 1.240
l/s, considerando-se um índice de perdas físicas da ordem de 20 %.
Contígua a unidade de tratamento, encontra-se um tanque de contato, em
concreto armado e com volume útil de 1.000 m3, que funciona também como poço de
sucção para as diversas unidades de recalque que compõem as elevatórias de água
tratada.
O sistema de produção conta ainda com um acréscimo de vazão oriundo
de um poço artesiano localizado no bairro Jóquei Clube. Este incremento de produção é
recalcado diretamente à rede de distribuição do referido bairro.
No entanto, em virtude das características geotécnicas, a água do poço
apresenta valores de concentração de Fe, superiores ao estabelecido para os padrões de
potabilidade, tornando-se assim indispensável a implantação de uma unidade de
desferrização. Esta unidade responsável pela retirada de ferro da água está prestes a entrar
em operação.
Em face da cidade de Campos dos Goytacazes estar implantada em um
terreno que se caracteriza por sua topografia bastante plana, o sistema conta com um
complexo conjunto de elevatórias de água tratada, dotadas, ao todo, de nove conjuntos
motobombas, com potências que variam de 50 a 200 hp, subdivididos em quatro ambientes,
denominados salões. Estes conjuntos são os responsáveis pelo recalque, através de várias
linhas subadutoras, a diversas regiões da cidade, onde em sua maioria, a vazão bombeada
pressuriza e alimenta diretamente a rede de distribuição.
O primeiro sistema de recalque, localizado no 1º salão, dispõe de apenas
um conjunto de recalque, com motor de 100 hp, e é responsável pela alimentação, através
de uma linha em FoFo e com diâmetro de 200 mm, das localidades circunvizinhas as ruas
Voluntários da Pátria e Rocha Leão.
O segundo sistema, situado no 2º salão, conta com dois conjuntos de
recalque: um com potência de 100 hp que alimenta o bairro de Guarus, através de uma
tubulação de FoFo com 150 mm de diâmetro; e o outro conjunto com potência de 125 hp que
alimenta parte do centro da cidade, através de uma linha de 500 mm, em FoFo.
Gestão Ambiental
101
PLANO REGIONAL DE SANEAMENTO COM BASE
MUNICIPALIZADA NAS MODALIDADES ÁGUA, ESGOTO
E DRENAGEM URBANA
Os dois conjuntos localizados no 3º salão, ambos com 50 hp de potência,
atendem a duas regiões diversas: um é responsável pela alimentação de parte do Centro,
através do reservatório de Santa Efigênia, que é alimentado por uma linha constituída com
tubos de diâmetros de 300 e 250 mm, em cimento amianto e com extensão total de 2.800 m.
E o outro conjunto alimenta o bairro de Ururaí, por meio de uma tubulação com diâmetro de
200 mm, em FoFo e com comprimento de 11.250 m.
O 4º salão abriga quatro conjuntos de recalque idênticos, cada um com
potência de 200 hp, que através de três linhas, com diâmetros de 500, 600 e 500 mm, todas
em FoFo, reforçam a alimentação das localidades do Centro, Guarus e Codin.
Além destas elevatórias de água tratada o sistema conta com 4 boosters,
que com exceção de um, os demais são todos dotados de unidades de recalque reservas.
Estas unidades de recalque estão associadas a motores com potência que variam de 20 a
60 hp. O primeiro booster tem por função a alimentação de um reservatório de 1.000 m³,
situado a montante da localidade de Codin. O segundo que dispõe de apenas um conjunto
motobomba com potência de 20 hp, é o responsável pelo abastecimento da localidade de
Parque dos Prazeres. Os outros dois boosters, abrigados em uma mesma estrutura,
compostos por quatro conjuntos de recalque, que dois a dois, alimentam, respectivamente, o
centro da cidade e o Jóquei Clube.
O tratamento de água contempla uma série de procedimentos físicos e
químicos, que são aplicados à água, tornando-a potável, ou seja, própria para o consumo
humano. Todo o processo do tratamento tem como objetivo livrar a água de qualquer tipo de
contaminação, evitando, assim, a transmissão de doenças.
Modelo de sistema de tratamento convencional completo, ilustrado pela
Figura a seguir.
Figura 4.1.5 - Fluxograma do Sistema de Tratamento Convencional Completo.
Fonte: Site do DEMSUR.
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E DRENAGEM URBANA
Figuras 4.1.6 e 4.1.7 – Estação de Tratamento de Água.
Fonte: DRZ - Gestão Ambiental.
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ÁGUA, ESGOTO E DRENAGEM URBANA
Figura 4.1.8 – Croqui sobre os sistemas existentes de Abastecimento de Água em Campos dos Goytacazes.
Fonte: Agência Nacional de Águas.
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E DRENAGEM URBANA
A figura 4.8.1 sistematiza o sistema de abastecimento de água em
Campos dos Goytacazes, o croqui exposto mostra o sistema produtor e os tipos de
captação, assim como o sistema existente, no município o sistema de captação isolado, o
croqui leva em consideração a população urbana residente em Campos dos Goytacazes.
Excetuando-se o tanque de contato, o sistema de abastecimento de água apresenta mais
quatro reservatórios, são eles: o primeiro, do tipo elevado, construído em concreto armado,
com capacidade útil de 100 m³ e localizado junto a estação de tratamento, atualmente esta
unidade de reservação encontra-se fora de carga; o segundo, do tipo subterrâneo, em
concreto armado, com volume útil de 650 m³, é denominado Santa Efigênia; o terceiro,
localizado próximo ao segundo é do tipo elevado, construído em concreto armado e com
capacidade de armazenamento de 367 m³; o quarto e último é do tipo apoiado, construído
em concreto armado e com volume útil de 1.000 m³, localiza-se na margem esquerda do rio
Paraíba do Sul, no bairro de Codin.
No entanto, no que diz respeito ao volume de reservação, o sistema de
abastecimento de água de Campos dos Goytacazes se apresentava bastante deficitário,
tendo em vista que sua capacidade de armazenamento total é de 2.017 m³, o que
corresponde a apenas 7 % do volume mínimo necessário, que hoje é da ordem de 30.000
m³.
O sistema de reservação/distribuição varia conforme a característica do
local, levando em consideração a topografia, a vazão entre outros aspectos. A rede de
distribuição é constituída por tubos com diâmetros que variam de 50 a 200 mm e nos
materiais de PVC/PBA e ferro fundido.
A malha de distribuição do sistema de abastecimento de Campos dos
Goytacazes apresenta uma extensão total de 633.235 m, sendo constituída por tubos de
PVC/PVA, Cimento amianto, FoFo e Aço carbono, com diâmetros que variam de 50 a 600
mm e estão assim distribuídos:
Tabela 4.1.5 – Distribuição do serviço de abastecimento de água.
Fonte: Relatório de Situação da RHBPS/2011
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Este componente do sistema necessita de reforço, através da implantação
de troncos distribuidores, além de um sistema de setorização da malha visando a melhoria
da eficiência na distribuição.
O índice de atendimento do sistema de abastecimento é da ordem de 70 %
da população urbana, através de 77.375 ligações domiciliares.
Desde 1999, a concessionária, Águas do Paraíba é a responsável pelos
serviços de água e esgoto da área urbana de Campos dos Goytacazes, ficando sob a
responsabilidade da Prefeitura as localidades mais afastadas e de menor concentração
populacional.
Na ultima década o crescimento demográfico médio da região foi de
1,19%a.a. aumentando proporcionalmente a demanda por serviços de saneamento.
As localidades que eram atendidas pela Prefeitura, no que se refere ao
abastecimento de água, eram supridas através de caminhões pipas e poços artesianos sem
tratamento ou tratamento simplificado.
O sistema público de captação, tratamento, reservação e distribuição de
água não apresentam uma complexidade operacional de relevância. Apresentam problemas
estruturais, de implantação, de falta de logística e operacionais, o que comprometem a
qualidade dos serviços prestados, bom como, inviabilizam o atendimento e demanda atual e
principalmente a demanda futura dos distritos citados acima.
O sistema sofre perdas físicas de água, causadas principalmente por
vazamentos nas redes de distribuição em função de ligações sem nenhum tipo de controle
de vazão e em virtude do estado geral e da má conservação da rede. Estes fatores
geradores de perdas ainda expõem a água aduzida a problemas de infiltração e de
contaminação comprometendo ainda mais a qualidade da água a ser distribuída.
Dentre os principais problemas podemos citar:
 A integridade da rede distribuidora existente que em parte está incrustada por
depósitos de ferro e manganês. Em casos extremos de problemas por
incrustação, algumas redes terão que ser substituídas, além de sofrer o
redimensionamento de seus diâmetros, e outras por apresentar atualmente a
sua vida útil já comprometida por problemas como: fadiga, desgaste,
degeneração, incrustações, etc. As redes de distribuição encontram-se, de modo
geral, limitadas em diversos trechos, e em alguns casos não apresentando anéis
de distribuição com as consequentes condições restritivas à futuras ampliações.
 Não há nestes sistemas implantados, limitadores de vazão; o que estimula o uso
abusivo da água, principalmente para usos menos nobres. O déficit na produção
e reservação de água tratada associada ao gasto abusivo geram a falta de água
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tratada, além de um consumo superior de energia elétrica, um consumo superior
de produtos químicos e consequentemente o desperdício dos recursos hídricos
existentes na região. Entende-se que o aumento da capacidade de produção e
expansão do sistema de distribuição e racionalização do uso da água tratada,
deverá obrigatoriamente ser acompanhado por uma operação o que permitirá
certamente a redução de consumo e das perdas de água no sistema.
 Para suprir a demanda por água tratada nas localidades fora da área de concessão
de Águas do Paraíba, a Empresa Municipal de Habitação – EMHAB, assumiu a
responsabilidade pelo sistema, porém sem muita agilidade para atender as
necessidades.
 Falta mão-de-obra especializada para operacionalizar o sistema, bem como
equipamentos e bombas para as ações emergenciais.
 Não há cadastro qualitativos ou quantitativos das redes de distribuição, reservatórios
e dos poços, sendo assim são necessárias ações de identificação das unidades
operacionais com a definição de materiais, suas especificações e respectivas
amarrações. Atualmente a localização e configuração das redes de distribuição
de água tratada são inexistentes, ou quando existem, se encontram
desatualizadas. O sistema composto por poços artesanais não apresentam
cadastros confiáveis, sem as características dos mesmos, além disso, para a
sua manutenção não existem bombas reservas, por não se ter a característica
das mesmas, o que aumenta o tempo de manutenção ocasionando longos
períodos de faltas d’água.
 As condições estruturais dos reservatórios estão parcialmente comprometidas por
corrosão necessitando de tratamento e pintura.
 A ETA Martins Lage não tem a estrutura de uma ETA convencional e não atende
integralmente aos padrões de qualidade.
 Cerca de 70% dos poços apresentam teores elevados de ferro e manganês o que
compromete a qualidade da água distribuída.
 Com exceção de ETA Marcelo, não há estruturas de laboratório e casa de química
junto a ETA.
 Não há macromedição, por não dispor de medidores de vazão e de indicadores de
pressão e nível nas unidades operacionais componentes de sistema, torna-se
praticamente impossível a quantificação dos volumes produzidos, consumidos e
das perdas sofridas ao longo das diversas etapas da captação, tratamento,
reservação e do abastecimento.
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 Não há controle operacional implantado, nem sistema de controle operacional de
macromedição global e setorial e da automação como instrumentação,
necessária e adequada para um efetivo centro de controle operacional.
Panorama dos sistemas existentes nos distritos:
4.1.7 Distrito de Santa Maria
4.1.7.1 Localidade de Mata da Cruz
A localidade tem aproximadamente 180 casas. A estrutura de captação e
distribuição de água da região é composta por uma captação de água da serra, com boa
qualidade aparente.
A obra a ser implementada, compreende a implantação de uma unidade de
tratamento de água com filtro e casa de química, automação, cercamento, a desobstrução
das redes, perfuração de poços, compra de bombas e equipamentos reserva. Reparo e
ampliação da rede de água.
Escopo do serviço: Operação, cadastro, manutenção e ampliação do
sistema existente. Inclusive adequação à portaria MS 518 sobre a qualidade da água. Sendo
que casos de pane grave no sistema o abastecimento se realiza por caminhões pipa.
4.1.7.2 Localidade de Palmares
A localidade tem aproximadamente 400 casas. A estrutura de captação e
distribuição de água da região é composta por um poço artesiano. A água tem
características ferruginosas.
O escopo da obra a ser implementada compreende o cercamento, a
desobstrução das redes, perfuração de poços, compra de bombas e equipamentos
reservas, filtro, automação e casa de química. Reparo e ampliação da rede de água.
Escopo do serviço: Operação, cadastro, manutenção e ampliação do
sistema existente. Inclusive adequação à portaria MS 518 sobre a qualidade da água. Sendo
que casos de pane grave no sistema o abastecimento se realiza por caminhões pipa.
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Figura 4.1.8 - Mapa de Hidrografia – Santo Eduardo e Santa Maria.
Fonte: DRZ – Gestão Ambiental.
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Figura 4.1.9 - Mapa de Abastecimento de Água – Santo Eduardo.
Fonte: DRZ – Gestão Ambiental.
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Figura 4.1.10 - Mapa de Abastecimento de Água – Santa Maria.
Fonte: DRZ – Gestão Ambiental.
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4.1.8 Distrito de Morro do Coco
4.1.8.1 Localidade de Seis Marias
A localidade tem aproximadamente 100 casas. A estrutura de captação e
distribuição de água da região é composta por um poço artesiano. A água tem
características ferruginosas.
O escopo da obra a ser implementada, compreende o cercamento, a
desobstrução das redes, perfuração de poços, compra de bombas e equipamentos
reservas, filtro, automação e casa de química. Reparo e ampliação da rede de água.
Escopo do serviço: Operação, cadastro, manutenção e ampliação do
sistema existente. Inclusive adequação à portaria MS 518 sobre a qualidade da água. Sendo
que casos de pane grave no sistema o abastecimento será realizado por caminhões pipa.
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Figura 4.1.11 - Mapa de Hidrografia – Morro do Coco.
Fonte: DRZ – Gestão Ambiental.
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Figura 4.1.12 - Mapa de Abastecimento de Água – Morro do Coco.
Fonte: DRZ – Gestão Ambiental.
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4.1.9 Distrito de Vila Nova
4.1.9.1 Localidade de Conselheiro Josino (Barro Vermelho)
A localidade tem aproximadamente 210 casas. A estrutura de captação e
distribuição de água da região é composta por um poço artesiano.
O escopo da obra a ser implementada, compreende o cercamento, a
desobstrução das redes, perfuração de poços, compra de bombas e equipamentos
reservas, filtro, automação e casa de química. Reparo e ampliação da rede de água.
Escopo do serviço: Operação, cadastro, manutenção e ampliação do
sistema existente. Inclusive adequação à portaria MS 518 sobre a qualidade da água. Sendo
que casos de pane grave no sistema o abastecimento será realizado por caminhões pipa.
4.1.9.2 Localidade de Conselheiro Josino (Morro da Parabólica)
A localidade tem aproximadamente 600 casas. A estrutura de captação e
distribuição de água da região é composta por um poço artesiano.
O escopo da obra a ser implementada, compreende a desobstrução das
redes, perfuração de poços, compra de bombas e equipamentos reservas, filtro, automação
e casa de química.
Escopo do serviço: Operação, cadastro, manutenção e ampliação do
sistema existente. Inclusive adequação à portaria MS 518 sobre a qualidade da água. Sendo
que casos de pane grave no sistema o abastecimento será realizado por caminhões pipa.
4.1.9.3 Localidade de Matutu
A localidade tem aproximadamente 200 casas. A estrutura de captação e
distribuição de água da região é composta por um poço artesiano.
O escopo da obra a ser implementada, compreende o cercamento, a
desobstrução das redes, perfuração de poços, compra de bombas e equipamentos
reservas, filtro, automação e casa de química. Reparo e ampliação da rede de água.
Escopo do serviço: Operação, cadastro, manutenção e ampliação do
sistema existente. Inclusive adequação à portaria MS 518 sobre a qualidade da água. Sendo
que casos de pane grave no sistema o abastecimento será realizado por caminhões pipa.
4.1.9.4 Localidade de Guandú
A localidade tem aproximadamente 300 casas. A estrutura de captação e
distribuição de água da região é composta por um poço artesiano. O sistema está
inoperante com a falência do poço artesiano.
O escopo da obra a ser implementada, compreende a perfuração de um
novo poço artesiano, teste de estanqueidade da rede, o cercamento, a desobstrução das
redes, compra de bombas e equipamentos reservas, filtro, automação e casa de química.
Reparo e ampliação da rede de água.
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Escopo do serviço: Operação, cadastro, manutenção e ampliação do
sistema existente. Inclusive adequação à portaria MS 518 sobre a qualidade da água. Sendo
que casos de pane grave no sistema o abastecimento será realizado por caminhões pipa.
4.1.9.5 Localidade de Brejo Grande
A localidade tem aproximadamente 150 casas. A estrutura de captação e
distribuição de água da região é composta por um poço artesiano. A água tem
características ferruginosas.
O escopo da obra a ser implementada compreende o cercamento, a
desobstrução das redes, perfuração de poços, compra de bombas e equipamentos
reservas, filtro, automação e casa de química. Reparo e ampliação da rede de água.
Escopo do serviço: Operação, cadastro, manutenção e ampliação do
sistema existente. Inclusive adequação à portaria MS 518 sobre a qualidade da água. Sendo
que casos de pane grave no sistema o abastecimento se realiza por caminhões pipa.
4.1.9.6 Localidade de Santa Ana
A localidade tem aproximadamente 380 casas. A estrutura de captação e
distribuição de água da região é composta por um poço artesiano.
O escopo da obra a ser implementada, compreende o cercamento, a
desobstrução das redes, perfuração de poços, compra de bombas e equipamentos
reservas, filtro, automação e casa de química. Reparo e ampliação da rede de água.
Escopo do serviço: Operação, cadastro, manutenção e ampliação do
sistema existente. Inclusive adequação à portaria MS 518 sobre a qualidade da água. Sendo
que casos de pane grave no sistema o abastecimento será realizado por caminhões pipa.
4.1.9.7 Localidade de Ribeiro do Amaro
A localidade tem aproximadamente 200 casas. A estrutura de captação e
distribuição de água da região é composta por um poço artesiano.
O escopo da obra a ser implementada, compreende o cercamento, a
desobstrução das redes, perfuração de poços, compra de bombas e equipamentos
reservas, filtro, automação e casa de química. Reparo e ampliação da rede de água.
Escopo do serviço: Operação, cadastro, manutenção e ampliação do
sistema existente. Inclusive adequação à portaria MS 518 sobre a qualidade da água. Sendo
que casos de pane grave no sistema o abastecimento será realizado por caminhões pipa.
4.1.9.8 Localidade de Balança Rangel
A localidade tem aproximadamente 230 casas. A estrutura de captação e
distribuição de água da região é composta por um poço artesiano.
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E DRENAGEM URBANA
O escopo da obra a ser implementada, compreende o cercamento, a
desobstrução das redes, perfuração de poços, compra de bombas e equipamentos
reservas, filtro, automação e casa de química. Reparo e ampliação da rede de água.
Escopo do serviço: Operação, cadastro, manutenção e ampliação do
sistema existente. Inclusive adequação à portaria MS 518 sobre a qualidade da água. Sendo
que casos de pane grave no sistema o abastecimento será realizado por caminhões pipa.
4.1.9.9 Localidade de Caxias de Balança Rangel
A localidade tem aproximadamente 150 casas. A estrutura de captação e
distribuição de água da região é composta por um poço artesiano.
O escopo da obra a ser implementada, compreende o cercamento, a
desobstrução das redes, perfuração de poços, compra de bombas e equipamentos
reservas, filtro, automação e casa de química. Reparo e ampliação da rede de água.
Escopo do serviço: Operação, cadastro, manutenção e ampliação do
sistema existente. Inclusive adequação à portaria MS 518 sobre a qualidade da água. Sendo
que casos de pane grave no sistema o abastecimento será realizado por caminhões pipa.
4.1.9.10 Localidade de Caxeta de Santa Ana
A localidade tem aproximadamente 450 casas. A estrutura de captação e
distribuição de água da região é composta por um poço artesiano.
O escopo da obra a ser implementada, compreende o cercamento, a
desobstrução das redes, perfuração de poços, compra de bombas e equipamentos
reservas, filtro, automação e casa de química. Reparo e ampliação da rede de água.
Escopo do serviço: Operação, cadastro, manutenção e ampliação do
sistema existente. Inclusive adequação à portaria MS 518 sobre a qualidade da água. Sendo
que casos de pane grave no sistema o abastecimento será realizado por caminhões pipa.
4.1.9.11 Localidade de Mundeus
A localidade tem aproximadamente 100 casas. A estrutura de captação e
distribuição de água da região é composta por um poço artesiano.
O escopo da obra a ser implementada, compreende o cercamento, a
desobstrução das redes, perfuração de poços, compra de bombas e equipamentos
reservas, filtro, automação e casa de química. Reparo e ampliação da rede de água.
Escopo do serviço: Operação, cadastro, manutenção e ampliação do
sistema existente. Inclusive adequação à portaria MS 518 sobre a qualidade da água. Sendo
que casos de pane grave no sistema o abastecimento será realizado por caminhões pipa.
4.1.9.12 Localidade de Fazenda do Colégio
A localidade tem aproximadamente 100 casas. A estrutura de captação e
distribuição de água da região é composta por um poço artesiano.
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O escopo da obra a ser implementada, compreende o cercamento, a
desobstrução das redes, perfuração de poços, compra de bombas e equipamentos
reservas, filtro, automação e casa de química. Reparo e ampliação da rede de água.
Escopo do serviço: Operação, cadastro, manutenção e ampliação do
sistema existente. Inclusive adequação à portaria MS 518 sobre a qualidade da água. Sendo
que casos de pane grave no sistema o abastecimento será realizado por caminhões pipa.
4.1.9.13 Localidade de Minha Deusa
A localidade tem aproximadamente 100 casas. A estrutura de captação e
distribuição de água da região é composta por um poço artesiano.
O escopo da obra a ser implementada, compreende o cercamento, a
desobstrução das redes, perfuração de poços, compra de bombas e equipamentos
reservas, filtro, automação e casa de química. Reparo e ampliação da rede de água.
Escopo do serviço: Operação, cadastro, manutenção e ampliação do
sistema existente. Inclusive adequação à portaria MS 518 sobre a qualidade da água. Sendo
que casos de pane grave no sistema o abastecimento será realizado por caminhões pipa.
4.1.9.14 Localidade de Santa Cruz
A localidade tem aproximadamente 300 casas. A estrutura de captação e
distribuição de água da região é composta por um poço artesiano.
O escopo da obra a ser implementada, compreende o cercamento, a
desobstrução das redes, perfuração de poços, compra de bombas e equipamentos
reservas, filtro, automação e casa de química. Reparo e ampliação da rede de água.
Escopo do serviço: Operação, cadastro, manutenção e ampliação do
sistema existente. Inclusive adequação à portaria MS 518 sobre a qualidade da água. Sendo
que casos de pane grave no sistema o abastecimento será realizado por caminhões pipa.
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Figura 4.1.13 - Mapa de Hidrografia – Vila Nova.
Fonte: DRZ – Gestão Ambiental.
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Figura 4.1.14 - Mapa de Abastecimento de Água – Vila Nova.
Fonte: DRZ – Gestão Ambiental.
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Figura 4.1.15 - Mapa de Hidrografia – Tocos.
Fonte: DRZ – Gestão Ambiental.
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Figura 4.1.16 - Mapa de Abastecimento de Água – Tocos.
Fonte: DRZ – Gestão Ambiental.
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4.1.10 ETA – Martins Lage
A ETA não tem estruturas necessárias para trabalhar como tal, mas o local
tem potencial para as adequações necessárias. A qualidade da água é ruim, com presença
de turbidez e possíveis contaminações de diversos tipos (bacteriológicas e minerais).
A obra a ser implementada, compreende a reestruturação do local de
modo a permitir todas as etapas para o tratamento convencional.
Deverá ser realizado um estudo especifico para apontar a opção de
melhoria de tratamento de água com melhor custo-benefício. Há estruturas no local que
poderão servir como decantadores e bases para filtros.
A captação é realizada através de estrutura própria, diretamente do rio
Paraíba do Sul e necessita ser modernizada, limpa e desassoreada.
Escopo do serviço: Readequação, operação, manutenção e ampliação do
sistema existente. Adequação à portaria MS 518 sobre a qualidade da água.
Localidades atendidas pela ETA Martins Lage:

Cambaiba

Cambaibinha

Mergulhão

Barcelos

Parte da Usina
As localidades, somadas, tem aproximadamente 750 casas. A estrutura de
captação e distribuição de água da região pela ETA Martins Lage, com vazão de 4,1l/s e
rede de distribuição predominante DN 75.
O escopo da obra a ser implementada, compreende a reforma da ETA
Martins Lage, a desobstrução das redes, compra de bombas e equipamentos reserva.
Reparo e ampliação da rede de água.
Escopo do serviço: Operação, cadastro, manutenção e ampliação do
sistema existente. Inclusive adequação à portaria MS 518 sobre a qualidade da água. Sendo
que casos de pane grave no sistema o abastecimento será realizado por caminhões pipa.
4.1.10.1 Localidade de Carvão I
A localidade tem aproximadamente 400 casas. A estrutura de captação e
distribuição de água da região é composta por um poço artesiano.
O escopo da obra a ser implementada, compreende o cercamento, a
desobstrução das redes, perfuração de poços, compra de bombas e equipamentos
reservas, filtro, automação e casa de química. Reparo e ampliação da rede de água. Testar
parte da rede ainda desligada do sistema.
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Escopo do serviço: Operação, cadastro, manutenção e ampliação do
sistema existente. Inclusive adequação à portaria MS 518 sobre a qualidade da água. Sendo
que casos de pane grave no sistema o abastecimento será realizado por caminhões pipa.
4.1.10.2 Localidade de Carvão II
A localidade tem aproximadamente 450 casas. A estrutura de captação e
distribuição de água da região é composta por um poço artesiano.
O escopo da obra a ser implementada, compreende o cercamento, a
desobstrução das redes, perfuração de poços, compra de bombas e equipamentos
reservas, filtro, automação e casa de química. Reparo e ampliação da rede de água.
Escopo do serviço: Operação, cadastro, manutenção e ampliação do
sistema existente. Inclusive adequação à portaria MS 518 sobre a qualidade da água. Sendo
que casos de pane grave no sistema o abastecimento será realizado por caminhões pipa.
4.1.10.3 Localidade de Fazendinha
A localidade tem aproximadamente 220 casas. A estrutura de captação e
distribuição de água da região é composta por um poço artesiano.
O escopo da obra a ser implementada, compreende o cercamento, a
desobstrução das redes, perfuração de poços, compra de bombas e equipamentos
reservas, filtro, automação e casa de química. Reparo e ampliação da rede de água.
Escopo do serviço: Operação, cadastro, manutenção e ampliação do
sistema existente. Inclusive adequação à portaria MS 518 sobre a qualidade da água. Sendo
que casos de pane grave no sistema o abastecimento será realizado por caminhões pipa.
4.1.10.4 Localidade de Usina São João (Santana)
A localidade tem aproximadamente 250 casas. A estrutura de captação e
distribuição de água da região é composta por um poço freático.
O escopo da obra a ser implementada, compreende o cercamento, a
desobstrução das redes, perfuração de poços, compra de bombas e equipamentos
reservas, filtro, automação e casa de química. Reparo e ampliação da rede de água.
Escopo do serviço: Operação, cadastro, manutenção e ampliação do
sistema existente. Inclusive adequação à portaria MS 518 sobre a qualidade da água. Sendo
que casos de pane grave no sistema o abastecimento será realizado por caminhões pipa.
4.1.11 Distrito de Goytacazes
4.1.11.1 Localidade de Campo Limpo
A localidade tem aproximadamente 400 casas. A estrutura de captação e
distribuição de água da região é composta por um poço artesiano.
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O escopo da obra a ser implementada, compreende o cercamento, a
desobstrução das redes, perfuração de poços, compra de bombas e equipamentos
reservas, filtro, automação e casa de química. Reparo e ampliação da rede de água.
Escopo do serviço: Operação, cadastro, manutenção e ampliação do
sistema existente. Inclusive adequação à portaria MS 518 sobre a qualidade da água. Sendo
que casos de pane grave no sistema o abastecimento será realizado por caminhões pipa.
4.1.12 Distrito de Ibitioca
4.1.12.1 Localidade de Pernanbuca
A localidade tem aproximadamente 50 casas. A estrutura de captação e
distribuição de água da região é composta por um poço artesiano.
O escopo da obra a ser implementada, compreende implantação de uma
rede de distribuição de água DN 50, o cercamento, perfuração de poços, compra de bombas
e equipamentos reservas, filtro, automação e casa de química.
Escopo do serviço: Operação, cadastro, manutenção e ampliação do
sistema existente. Inclusive adequação à portaria MS 518 sobre a qualidade da água. Sendo
que casos de pane grave no sistema o abastecimento será realizado por caminhões pipa.
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Figura 4.1.17 - Mapa de Hidrografia – Ibitioca.
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Figura 4.1.18 - Mapa de Abastecimento de Água – Ibitioca.
Fonte: DRZ – Gestão Ambiental.
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4.1.13 Distrito de Morangaba
4.1.13.1 Localidade de Conceição do Imbé (FUNASA)
A localidade tem aproximadamente 50 casas. A estrutura de captação Esta
sendo implementada através de convenio com a FUNASA. Todo projeto será entregue na
ocasião da finalização da obra.
O escopo da obra a ser implementada, compreende alocação de
equipamentos reservas, filtro, automação, casa de química, ampliação da rede de água e
perfuração de poços.
Escopo do serviço: Operação, cadastro, manutenção e ampliação do
sistema existente. Inclusive adequação à portaria MS 518 sobre a qualidade da água. Sendo
que casos de pane grave no sistema o abastecimento será realizado por caminhões pipa.
4.1.13.2 Localidade de Aleluia (FUNASA)
A localidade tem aproximadamente 80 casas. A estrutura de captação Esta
sendo implementada através de convenio com a FUNASA. Todo projeto será entregue na
ocasião da finalização da obra.
O escopo da obra a ser implementada, compreende alocação de
equipamentos reservas, filtro, automação, casa de química, ampliação da rede de água e
perfuração de poços.
Escopo do serviço: Operação, cadastro, manutenção e ampliação do
sistema existente. Inclusive adequação à portaria MS 518 sobre a qualidade da água. Sendo
que casos de pane grave no sistema o abastecimento será realizado por caminhões pipa.
Gestão Ambiental
128
PLANO REGIONAL DE SANEAMENTO COM BASE
MUNICIPALIZADA NAS MODALIDADES ÁGUA, ESGOTO
E DRENAGEM URBANA
Figura 4.1.19 - Mapa de Hidrografia – Morangaba.
Fonte: DRZ – Gestão Ambiental.
Gestão Ambiental
129
PLANO REGIONAL DE SANEAMENTO COM BASE
MUNICIPALIZADA NAS MODALIDADES ÁGUA, ESGOTO
E DRENAGEM URBANA
Figura 4.1.20 - Mapa de Abastecimento de Água – Morangaba.
Fonte: DRZ – Gestão Ambiental.
Gestão Ambiental
130
PLANO REGIONAL DE SANEAMENTO COM BASE
MUNICIPALIZADA NAS MODALIDADES ÁGUA, ESGOTO
E DRENAGEM URBANA
4.1.14 Distrito de São Sebastião
4.1.14.1 Localidade de Beira do Taí
A localidade tem aproximadamente 150 casas. A estrutura de captação e
distribuição de água da região é composta por um poço artesiano.
O escopo da obra a ser implementada, compreende o cercamento, a
desobstrução das redes, perfuração de poços, compra de bombas e equipamentos
reservas, filtro, automação e casa de química. Reparo e ampliação da rede de água.
Escopo do serviço: Operação, cadastro, manutenção e ampliação do
sistema existente. Inclusive adequação à portaria MS 518 sobre a qualidade da água. Sendo
que casos de pane grave no sistema o abastecimento será realizado por caminhões pipa.
Gestão Ambiental
131
PLANO REGIONAL DE SANEAMENTO COM BASE
MUNICIPALIZADA NAS MODALIDADES ÁGUA, ESGOTO
E DRENAGEM URBANA
Figura 4.1.21 - Mapa de Hidrografia – São Sebastião.
Fonte: DRZ – Gestão Ambiental.
Gestão Ambiental
132
PLANO REGIONAL DE SANEAMENTO COM BASE
MUNICIPALIZADA NAS MODALIDADES ÁGUA, ESGOTO
E DRENAGEM URBANA
Figura 4.1.22 - Mapa de Abastecimento de Água – São Sebastião.
Fonte: DRZ – Gestão Ambiental.
Gestão Ambiental
133
PLANO REGIONAL DE SANEAMENTO COM BASE
MUNICIPALIZADA NAS MODALIDADES ÁGUA, ESGOTO
E DRENAGEM URBANA
4.1.15 Distrito de Dores de Macabu
4.1.15.1 Localidade de Ponta da Lama
A localidade tem aproximadamente 800 casas. A estrutura de captação e
distribuição de água da região é composta por um poço artesiano.
O escopo da obra a ser implementada, compreende o cercamento, a
desobstrução das redes, perfuração de poços, compra de bombas e equipamentos
reservas, filtro, automação e casa de química. Reparo e ampliação da rede de água.
Escopo do serviço: Operação, cadastro, manutenção e ampliação do
sistema existente. Inclusive adequação à portaria MS 518 sobre a qualidade da água. Sendo
que casos de pane grave no sistema o abastecimento será realizado por caminhões pipa.
4.1.15.2 Localidade de Quilombo
A localidade tem aproximadamente 150 casas. A estrutura de captação e
distribuição de água da região é composta por um poço artesiano.
O escopo da obra a ser implementada, compreende o cercamento, a
desobstrução das redes, perfuração de poços, compra de bombas e equipamentos
reservas, filtro, automação e casa de química. Reparo e ampliação da rede de água.
Escopo do serviço: Operação, cadastro, manutenção e ampliação do
sistema existente. Inclusive adequação à portaria MS 518 sobre a qualidade da água. Sendo
que casos de pane grave no sistema o abastecimento será realizado por caminhões pipa.
Gestão Ambiental
134
PLANO REGIONAL DE SANEAMENTO COM BASE
MUNICIPALIZADA NAS MODALIDADES ÁGUA, ESGOTO
E DRENAGEM URBANA
Figura 4.1.23 - Mapa de Hidrografia – Dores de Macabu.
Fonte: DRZ – Gestão Ambiental.
Gestão Ambiental
135
PLANO REGIONAL DE SANEAMENTO COM BASE
MUNICIPALIZADA NAS MODALIDADES ÁGUA, ESGOTO
E DRENAGEM URBANA
Figura 4.1.24 - Mapa de Abastecimento de Água – Dores de Macabu.
Fonte: DRZ – Gestão Ambiental.
Gestão Ambiental
136
PLANO REGIONAL DE SANEAMENTO COM BASE
MUNICIPALIZADA NAS MODALIDADES ÁGUA, ESGOTO
E DRENAGEM URBANA
4.1.16 Distrito de Santo Amaro: ETA – Martins Lage
A ETA funciona em regime de 16h. Segundo os operadores a estrutura
atende a necessidade de tratamento em exceção dos filtros que estão comatados.
A obra a ser implementada nesta ETA, compreende a melhoria da
captação, a recuperação dos filtros, a construção de algumas estruturas civis e adequações
elétricas. Bem como desobstrução das redes, compra de bombas e equipamentos reserva.
Ampliação da rede de água.
Escopo do serviço: Readequação, operação, manutenção e ampliação do
sistema existente. Adequação à portaria MS 518 sobre a qualidade da água.
As localidades de Correnteza, São Martinho, olhos D’água, Pitangueira,
Grama e Caboio, são abastecidas por este sistema. Juntas estas localidades tem
aproximadamente 500 casas. A estrutura de captação e distribuição de água da região é
composta pela ETA Correnteza, com vazão desconhecida e rede de distribuição
predominante DN 50 e DN 75.
Escopo do serviço: Operação, cadastro, manutenção e ampliação do
sistema de rede existente. Sendo que casos de pane grave no sistema o abastecimento
será realizado por caminhões pipa.
Localidades atendidas pela ETA Correnteza:

São Martinho

Pitangueiras

Olhos D’água

Grama

Estrada do Cabrito
4.1.16.1 Localidade de Terminal Pesqueiro
A localidade tem aproximadamente 100 casas. Está sendo implantada pela
EMHAB a estrutura de captação e distribuição de água. Distante 5 km de retiro.
O escopo da obra a ser implementada, compreende o dimensionamento
de uma ETA compacta, o cercamento, compra de bombas e equipamentos reservas,
automação e casa de química. Reparo e ampliação da rede de água.
Escopo do serviço: Operação, cadastro, manutenção e ampliação do
sistema existente. Inclusive adequação à portaria MS 518 sobre a qualidade da água. Sendo
que casos de pane grave no sistema o abastecimento será realizado por caminhões pipa.
4.1.16.2 Localidade de Caboio
A localidade tem aproximadamente 150 casas e dista cerca de 36 km do
centro comercial da sede do município. A estrutura de captação e distribuição de água da
região é composta em parte pela ETA Correnteza e por um poço artesiano.
Gestão Ambiental
137
PLANO REGIONAL DE SANEAMENTO COM BASE
MUNICIPALIZADA NAS MODALIDADES ÁGUA, ESGOTO
E DRENAGEM URBANA
O escopo da obra a ser implementada, compreende o cercamento, a
desobstrução das redes, perfuração de poços, compra de bombas e equipamentos
reservas, filtro, automação e casa de química.
Escopo do serviço: Operação, cadastro, manutenção e ampliação do
sistema existente. Inclusive adequação à portaria MS 518 sobre a qualidade da água. Sendo
que casos de pane grave no sistema o abastecimento será realizado por caminhões pipa.
4.1.16.3 Localidade de Estrada do Cabrito (Canal das Flechas)
A localidade tem aproximadamente 50 casas. A estrutura de captação e
distribuição de água da região é composta por um poço artesiano.
O escopo da obra a ser implementada, compreende o cercamento, a
desobstrução das redes, perfuração de poços, compra de bombas e equipamentos
reservas, filtro, automação e casa de química. Reparo e ampliação da rede de água.
Escopo do serviço: Operação, cadastro, manutenção e ampliação do
sistema existente. Inclusive adequação à portaria MS 518 sobre a qualidade da água. Sendo
que casos de pane grave no sistema o abastecimento será realizado por caminhões pipa.
Gestão Ambiental
138
PLANO REGIONAL DE SANEAMENTO COM BASE
MUNICIPALIZADA NAS MODALIDADES ÁGUA, ESGOTO
E DRENAGEM URBANA
Figura 4.1.25 - Mapa de Hidrografia – Santo Amaro.
Fonte: DRZ – Gestão Ambiental.
Gestão Ambiental
139
PLANO REGIONAL DE SANEAMENTO COM BASE
MUNICIPALIZADA NAS MODALIDADES ÁGUA, ESGOTO
E DRENAGEM URBANA
Figura 4.1.26 - Mapa de Abastecimento de Água – Santo Amaro.
Fonte: DRZ – Gestão Ambiental.
Gestão Ambiental
140
PLANO REGIONAL DE SANEAMENTO COM BASE
MUNICIPALIZADA NAS MODALIDADES ÁGUA, ESGOTO
E DRENAGEM URBANA
4.1.17 ETA – Marcelo
A ETA não está funcionando. É uma ETA compacta produzida pela
SANEVIX, com capacidade de tratamento de 4,9l/s. há espaço reservado para casa de
química e laboratório.
O escopo da obra a ser implementada, compreende a automação,
vedação do telhado e colocação de forro para evitar o dejeto de aves dentro da estrutura.
Bem como o re-teste da rede, compra de bombas e equipamentos reservas. Ampliação da
rede de água e automação.
Escopo do serviço: Readequação, operação, manutenção e ampliação do
sistema existente. Adequação à portaria MS 518 sobre a qualidade da água.
As localidades de Marcelo, Goiaba e Vala do Mato são abastecidas por
este sistema. Juntas estas localidades tem aproximadamente 350 casas. A estrutura de
captação e distribuição de água da região é composta pela ETA Marcelo e rede de
distribuição predominante DN 50.
Escopo do serviço: Operação, cadastro, manutenção e ampliação do
sistema de rede existente. Sendo que casos de pane grave no sistema o abastecimento
será realizado por caminhões pipa.
Localidades atendidas pela ETA Marcelo:

Marcelo

Goiaba

Vala do Mato
4.1.17.1 Localidade de São Diogo
A localidade de São Diogo tem aproximadamente 80 casas, está localizada
no distrito de Travessão a 30 km do centro comercial da sede de Campos dos Goytacazes,
sendo o acesso a essa localidade feito através da RJ 224 no sentido a cidade de São
Francisco de Itabapoana.
Não há infraestrutura de saneamento instalada. O escopo da obra a ser
implementada, compreende o projeto e a execução do sistema de captação, tratamento e
distribuição de água tratada.
Considerando a disponibilidade hídrica aquífero subterrâneo local o estudo
de viabilidade apontou para adoção de captação e perfuração de um poço profundo com
vazão a ser definida em projeto específico.
4.1.17.2 Localidade de Veiga
A localidade de Veiga tem aproximadamente 415 casas, está localizada no
distrito de Goytacazes a 16 km do centro comercial da sede de Campos dos Goytacazes, na
intersecção da estrada do Veiga com a estrada do Bugalho.
Gestão Ambiental
141
PLANO REGIONAL DE SANEAMENTO COM BASE
MUNICIPALIZADA NAS MODALIDADES ÁGUA, ESGOTO
E DRENAGEM URBANA
Não há infraestrutura de saneamento instalada. O escopo da obra a ser
implementada, compreende o projeto e a execução do sistema de captação, tratamento e
distribuição de água tratada.
Considerando a disponibilidade hídrica aquífero subterrâneo local o estudo
de viabilidade apontou para adoção de captação e perfuração de um poço profundo com
vazão a ser definida em projeto específico.
4.1.17.3 Localidade de Paus Amarelos
A localidade de Paus Amarelos tem aproximadamente 150 casas, está
localizada no distrito de Goytacazes a 27 km do centro comercial da sede de Campos dos
Goytacazes.
Não há infraestrutura de saneamento instalada. O escopo da obra a ser
implementada, compreende o projeto e a execução do sistema de captação, tratamento e
distribuição de água tratada.
Considerando a disponibilidade hídrica aquífero subterrâneo local o estudo
de viabilidade apontou para adoção de captação e perfuração de um poço profundo com
vazão a ser definida em projeto específico.
4.1.17.4 Localidade de Mussurepe/Coqueiro/São Bento
A localidade de Mussurepe/Coqueiro/São Bento tem aproximadamente
200 casas, está localizada no distrito de Goytacazes a 30 km do centro comercial da sede
de Campos dos Goytacazes.
Não há infraestrutura de saneamento instalada. O escopo da obra a ser
implementada, compreende o projeto e a execução do sistema de captação, tratamento e
distribuição de água tratada.
Considerando a disponibilidade hídrica aquífero subterrâneo local o estudo
de viabilidade apontou para adoção de captação e perfuração de um poço profundo com
vazão a ser definida em projeto específico.
4.1.17.5 Localidade de Pedra Negra
A localidade de Pedra Negra tem aproximadamente 150 casas, está
localizada no distrito de Ibitioca a 21 km do centro comercial da sede de Campos dos
Goytacazes.
Não há infraestrutura de saneamento instalada. O escopo da obra a ser
implementada, compreende o projeto e a execução do sistema de captação, tratamento e
distribuição de água tratada.
Considerando a disponibilidade hídrica aquífero subterrâneo local o estudo
de viabilidade apontou para adoção de captação e perfuração de um poço profundo com
vazão a ser definida em projeto específico.
Gestão Ambiental
142
PLANO REGIONAL DE SANEAMENTO COM BASE
MUNICIPALIZADA NAS MODALIDADES ÁGUA, ESGOTO
E DRENAGEM URBANA
4.1.17.6 Localidade de Posto Flecha
A localidade de Posto Flecha tem aproximadamente 800 casas, está
localizada no distrito de Ibitioca a 27 km do centro comercial da sede de Campos dos
Goytacazes.
Não há infraestrutura de saneamento instalada. O escopo da obra a ser
implementada, compreende o projeto e a execução do sistema de captação, tratamento e
distribuição de água tratada.
Considerando a disponibilidade hídrica aquífero subterrâneo local o estudo
de viabilidade apontou para adoção de captação e perfuração de um poço profundo com
vazão a ser definida em projeto específico.
4.1.17.7 Localidade de São Benedito – Lagoa de Cima
A localidade de Lagoa de Cima tem aproximadamente 86 casas, está
localizada no distrito de Ibitioca a 33 km do centro comercial da sede de Campos dos
Goytacazes.
Não há infraestrutura de saneamento instalada. O escopo da obra a ser
implementada, compreende o projeto e a execução do sistema de captação, tratamento e
distribuição de água tratada.
Considerando a disponibilidade hídrica aquífero subterrâneo local o estudo
de viabilidade apontou para adoção de captação e perfuração de um poço profundo com
vazão a ser definida em projeto específico.
4.1.17.8 Localidade de Alto do Elizeu
A localidade de Alto de Eliseu tem aproximadamente 150 casas, está
localizada no distrito de São Sebastião a 28 km do centro comercial da sede de Campos dos
Goytacazes.
Não há infraestrutura de saneamento instalada. O escopo da obra a ser
implementada, compreende o projeto e a execução do sistema de captação, tratamento e
distribuição de água tratada.
Considerando a disponibilidade hídrica aquífero subterrâneo local o estudo
de viabilidade apontou para adoção de captação e perfuração de um poço profundo com
vazão a ser definida em projeto específico.
4.1.17.9 Localidade de Largo do Garcia
A localidade de Largo do Garcia tem aproximadamente 150 casas, está
localizada no distrito de São Sebastião a 29 km do centro comercial da sede de Campos dos
Goytacazes.
Gestão Ambiental
143
PLANO REGIONAL DE SANEAMENTO COM BASE
MUNICIPALIZADA NAS MODALIDADES ÁGUA, ESGOTO
E DRENAGEM URBANA
Não há infraestrutura de saneamento instalada. O escopo da obra a ser
implementada, compreende o projeto e a execução do sistema de captação, tratamento e
distribuição de água tratada.
Considerando a disponibilidade hídrica aquífero subterrâneo local o estudo
de viabilidade apontou para adoção de captação e perfuração de um poço profundo com
vazão a ser definida em projeto específico.
4.1.17.10 Localidade de Campo Novo
A localidade de Campo Novo tem aproximadamente 600 casas, está
localizada no distrito de São Sebastião a 19 km do centro comercial da sede de Campos dos
Goytacazes.
Não há infraestrutura de saneamento instalada. O escopo da obra a ser
implementada, compreende o projeto e a execução do sistema de captação, tratamento e
distribuição de água tratada.
Considerando a disponibilidade hídrica aquífero subterrâneo local o estudo
de viabilidade apontou para adoção de captação e perfuração de um poço profundo com
vazão a ser definida em projeto específico.
4.1.17.11 Localidade de Venda Nova
A localidade de Venda Nova tem aproximadamente 500 casas, está
localizada no distrito de São Sebastião a 22 km do centro comercial da sede de Campos dos
Goytacazes.
Não há infraestrutura de saneamento instalada. O escopo da obra a ser
implementada, compreende o projeto e a execução do sistema de captação, tratamento e
distribuição de água tratada.
Considerando a disponibilidade hídrica aquífero subterrâneo local o estudo
de viabilidade apontou para adoção de captação e perfuração de um poço profundo com
vazão a ser definida em projeto específico.
4.1.17.12 Localidade de Balança do Jaí
A localidade de Balança do Jaí tem aproximadamente 350 casas, está
localizada no distrito de São Sebastião a 23 km do centro comercial da sede de Campos dos
Goytacazes.
Não há infraestrutura de saneamento instalada. O escopo da obra a ser
implementada, compreende o projeto e a execução do sistema de captação, tratamento e
distribuição de água tratada.
Considerando a disponibilidade hídrica aquífero subterrâneo local o estudo
de viabilidade apontou para adoção de captação e perfuração de um poço profundo com
vazão a ser definida em projeto específico.
Gestão Ambiental
144
PLANO REGIONAL DE SANEAMENTO COM BASE
MUNICIPALIZADA NAS MODALIDADES ÁGUA, ESGOTO
E DRENAGEM URBANA
Figura 4.1.27 - Mapa de Hidrografia – Mussurepe.
Fonte: DRZ – Gestão Ambiental.
Gestão Ambiental
145
PLANO REGIONAL DE SANEAMENTO COM BASE
MUNICIPALIZADA NAS MODALIDADES ÁGUA, ESGOTO
E DRENAGEM URBANA
Figura 4.1.28 - Mapa de Abastecimento de Água – Mussurepe.
Fonte: DRZ – Gestão Ambiental.
Gestão Ambiental
146
PLANO REGIONAL DE SANEAMENTO COM BASE
MUNICIPALIZADA NAS MODALIDADES ÁGUA, ESGOTO
E DRENAGEM URBANA
Figura 4.1.29 - Mapa de Hidrografia – Travessão.
Fonte: DRZ – Gestão Ambiental.
Gestão Ambiental
147
PLANO REGIONAL DE SANEAMENTO COM BASE
MUNICIPALIZADA NAS MODALIDADES ÁGUA, ESGOTO
E DRENAGEM URBANA
Figura 4.1.31 - Mapa de Abastecimento de Água – Travessão
Fonte: DRZ – Gestão Ambiental.
Gestão Ambiental
148
PLANO REGIONAL DE SANEAMENTO COM BASE
MUNICIPALIZADA NAS MODALIDADES ÁGUA, ESGOTO
E DRENAGEM URBANA
Atualmente o município de Campos dos Goytacazes é abastecido por
diversos sistemas de água. O sistema Santo Eduardo/Santa Maria capta água do rio
Itabapoana. Já a água produzida e distribuída pelos sistemas Morro do Coco, Murundu, Vila
Nova,
Donana/Goytacazes/Tocos,
Beco
de
Santo
Antônio,
Dores
de
Macabu,
Sebastião/Poço Gordo, Saturnino Braga e Boa Vista é captada em lençol freático profundo.
O sistema Conselheiro Josino capta água no córrego da Penha e o sistema Morangaba no
rio Preto. A água distribuída pelo sistema Ponta Grossa abastece os distritos de Ponta
Grossa dos Fidalgo e Canto do Engenho e é captada na Lagoa Feia. Já o Sistema Coroa,
que atende os bairros do distrito Sede e do distrito de Ururaí, capta água do rio Paraíba do
Sul. O sistema de abastecimento de Águas do Paraíba atende ao todo mais de 389 mil
pessoas em Campos dos Goytacazes.
Águas do Paraíba possui dezesseis estações de tratamento de água
(ETAs). O Instituto Estadual do Ambiente (INEA) é o órgão responsável pelo monitoramento
e controle da qualidade do manancial. A água produzida e distribuída pela Concessionária
Águas do Paraíba cumpre rigorosamente normas, procedimentos, parâmetros, número de
amostras e frequência preconizados pela Portaria nº 518 de 25 de março de 2004 do
Ministério da Saúde.
A concessão irá até 2038, considera-se que a população atendida hoje
chega aos 99%, contando com 101.682 ligação e um consumo médio de 151 l/dia. A
captação superficial é feita no rio Paraíba do Sul, também possuindo captação através de
poço profundo, rio Itabapoana e Lagoa Feia. Hoje o sistema conta com 16 unidades,
beneficiando 6.627 famílias.
Gestão Ambiental
149
PLANO REGIONAL DE SANEAMENTO COM BASE
MUNICIPALIZADA NAS MODALIDADES ÁGUA, ESGOTO
E DRENAGEM URBANA
Figura 4.1.32 - Mapa de Hidrografia – Serrinha.
Fonte: DRZ – Gestão Ambiental.
Gestão Ambiental
150
PLANO REGIONAL DE SANEAMENTO COM BASE
MUNICIPALIZADA NAS MODALIDADES ÁGUA, ESGOTO
E DRENAGEM URBANA
Figura 4.1.33 - Mapa de Abastecimento de Água – Serrinha.
Fonte: DRZ – Gestão Ambiental.
Gestão Ambiental
151
PLANO REGIONAL DE SANEAMENTO COM BASE
MUNICIPALIZADA NAS MODALIDADES ÁGUA, ESGOTO
E DRENAGEM URBANA
Figura 4.1.34 - Mapa de Hidrografia – Sede Municipal.
Fonte: DRZ – Gestão Ambiental.
Gestão Ambiental
152
PLANO REGIONAL DE SANEAMENTO COM BASE
MUNICIPALIZADA NAS MODALIDADES ÁGUA, ESGOTO
E DRENAGEM URBANA
As Estações de Tratamento de Água atendidas pela Concessionária Águas
do Paraíba se apresentam da seguinte forma:
4.1.18 ETA Beco de Santo Antônio
Localiza da na Avenida Alair Ferreira, s/n, atende o bairro de Santo
Antônio, Penha e Nova Penha, com população atendida estimada de 1,5 mil pessoas. A
água produzida e distribuída pelo Sistema Beco de Santo Antônio é captada em Lençol
Freático Profundo, classificado como águas superficiais. O processo de tratamento realizado
no Sistema Beco de Santo Antônio é do tipo desinfecção, fluoretação e distribuição a partir
de reservatório de contato.
4.1.18.1 Descrição:

Endereço: Avenida Deputado Alair Ferreira, s/n°, Beco da Usina Santo
Antônio - Campos dos Goytacazes/RJ

Localização: 21°47'14.08"S
41°17'58.64"O

Manancial: Subterrâneo – Aquífero

Captação: Subterrânea por bombeamento com vazão de 20 l/s
Operação sem automação todo processo é controlado por operador
Bom estado de conservação e fácil acesso
Sem outorga vigente

Estação elevatória: O recalque é composto por duas bombas centrífugas que
operam 24 horas por dia, sendo uma delas em stand – by, com a pressão
média de 20 m.c.a.

Adução: A adução é composta por mangote submerso instalado no interior da
tubulação do poço.

Tratamento: O tratamento é composto por pré-oxidação posteriormente
filtração e por fim é realizada a desinfecção da água tratada. A ETA encontrase em bom estado de conservação. Os produtos químicos utilizados são:
cloro gás e ácido fluosilissico.

Reservatórios: Não há reservatórios ligados na rede de distribuição desta
unidade.

Rede de distribuição: A rede de distribuição deste sistema é composta por
tubulações que variam de 250 a 100 mm e estão presentes em vários
materiais como: ferro fundido, aço carbono, amianto e PVC.

Controle operacional: O controle operacional é realizado de forma manual,
com auxilio da operação e instrumentos de análise. Parte do controle desta
Gestão Ambiental
153
PLANO REGIONAL DE SANEAMENTO COM BASE
MUNICIPALIZADA NAS MODALIDADES ÁGUA, ESGOTO
E DRENAGEM URBANA
unidade é feito por supervisório o qual permite visualizar online os parâmetros
de pressão na rede de distribuição.
4.1.19 ETA Boa Vista
Localizada na Rodovia Campos-Farol, s/n, Farol de São Tomé, atende os
distritos de Baixa Grande, Farol de São Thomé e Santo Amaro, com população atendida
estimada de 24 mil pessoas e que no verão chega a mais de 150 mil pessoas. A água
produzida e distribuída pelo Sistema é captada em Lençol Freático Profundo. O processo de
Gestão Ambiental
154
PLANO REGIONAL DE SANEAMENTO COM BASE
MUNICIPALIZADA NAS MODALIDADES ÁGUA, ESGOTO
E DRENAGEM URBANA
tratamento realizado no Sistema Boa Vista é do tipo desinfecção, fluoretação e distribuição a
partir de reservatório de contato.
A ETA Boa Vista foi a segunda estação produção e tratamento de água
inaugurada por Águas do Paraíba. Desde 2001, atende ao maior balneário do município,
Farol de São Thomé, nova fronteira de expansão de serviços e instalações da Petrobras. O
sistema tem quatro poços profundos, que produzem 100 litros de água por segundo.
4.1.19.1 Descrição:

Endereço: Av. Dep. Alair Ferreira, s/nº, Boa Vista - Campos dos
Goytacazes/RJ

Localização: 22° 1'5.05"S
41° 6'16.08"O

Manancial: Subterrâneo – Aquífero

Captação: Subterrânea por bombeamento com vazão de 60 l/s
Operação parcialmente automatizada parte do processo é controlado
por operador
Bom estado de conservação e fácil acesso
Sem outorga vigente

Estação elevatória: O recalque é composto por três bombas centrífugas que
operam 24 horas por dia com pressão média de 35 m.c.a.

Adução: A adução é composta por tubulação submersa e mangotes
instalados no interior das tubulações dos poços.

Tratamento: O tratamento é composto por pré-oxidação posteriormente
filtração e por fim é realizada a desinfecção da água tratada. A ETA encontrase em bom estado de conservação. Os produtos químicos utilizados são:
cloro gás e ácido fluosilissico.

Rede de distribuição: A rede de distribuição deste sistema é composta por
tubulações que variam de 250 a 50 mm e estão presentes em materiais
como: ferro fundido, aço carbono e PVC.

Controle operacional: O controle operacional é realizado de forma manual,
com auxilio da operação e instrumentos de análise. Parte do controle desta
unidade é feito por supervisório o qual permite visualizar online os parâmetros
de pressão na rede de distribuição.
Gestão Ambiental
155
PLANO REGIONAL DE SANEAMENTO COM BASE
MUNICIPALIZADA NAS MODALIDADES ÁGUA, ESGOTO
E DRENAGEM URBANA
4.1.20 ETA Conselheiro Josino
Localizada na Estrada Vila Nova, 33, atende o distrito de Conselheiro
Josino, com população atendida estimada em 1,2 mil pessoas. A água produzida e
distribuída pelo Sistema é captada no Córrego da Penha, manancial classificado como
corpo de Água Doce de Classe 2. O processo de tratamento realizado no Sistema é do tipo
convencional com a sequência de floculação, decantação, filtração, desinfecção, fluoretação
e distribuição a partir de reservatório de contato.
Gestão Ambiental
156
PLANO REGIONAL DE SANEAMENTO COM BASE
MUNICIPALIZADA NAS MODALIDADES ÁGUA, ESGOTO
E DRENAGEM URBANA
4.1.20.1 Descrição:

Endereço: Rua Nossa Senhora da Penha, s/nº, Conselheiro Josino - Campos
dos Goytacazes/RJ

Localização: 21°29'55.12"S
41°20'41.72"O

Manancial: Superficial – Córrego (nível 1,0 a 2,0 m)
Córrego comprometido com lançamentos de área urbana e cultivos
afins.
Análises da água em anexo.

Captação: Bombeamento com 1 bomba de vazão 5,0 l/s
Operação sem automação todo processo é controlado por operador
Bom estado de conservação e fácil acesso
Sem outorga vigente

Estação elevatória: O recalque é composto por duas bombas centrífugas que
operam 12 horas por dia com pressão média de 25 m.c.a.

Adução: A adução é composta por tubulação de PVC instalada no recalque
da bomba da captação.

Tratamento: O tratamento aplicado na estação é do tipo convencional
baseado em coagulação, floculação, decantação, filtração e desinfecção. O
funcionamento é contínuo 24 h por dia.

Rede de distribuição: A rede de distribuição deste sistema é composta por
tubulação de 50 mm e está presente em material PVC.

Controle operacional: O controle operacional é realizado de forma manual,
com auxilio da operação e instrumentos de análise.
Gestão Ambiental
157
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MUNICIPALIZADA NAS MODALIDADES ÁGUA, ESGOTO
E DRENAGEM URBANA
4.1.21 ETA Coroa
Localizada na Avenida XV de Novembro, 62, atende a todos os bairros do
distrito Sede (margem esquerda e direita), mais o distrito de Ururaí, com população
estimada em 335 mil pessoas. A água produzida e distribuída pelo Sistema Coroa (ETA I) é
captada no rio Paraíba do Sul, manancial classificado como corpo de Água Doce de Classe
2. O processo de tratamento realizado no Sistema Coroa (ETA I) é do tipo convencional com
Gestão Ambiental
158
PLANO REGIONAL DE SANEAMENTO COM BASE
MUNICIPALIZADA NAS MODALIDADES ÁGUA, ESGOTO
E DRENAGEM URBANA
a sequência de floculação, decantação, filtração, desinfecção, fluoretação e distribuição em
marcha a partir do reservatório de contato.
A principal estação de tratamento de água do município, da Coroa,
também conhecida como ETA-1, foi totalmente remodelada e ampliada. A partir de 2002,
duplicou sua capacidade de produção de água de 600 para 1200 litros por segundo. Hoje
está totalmente automatizada. E dispõe de centro de controle operacional à distância. É uma
das maiores e mais complexas do RJ.
4.1.21.1 Descrição:

Endereço: Avenida XV de Novembro, n° 14 – Cajú – Campos dos
Goytacazes/RJ

Localização: 21°44'32.42"S
41°20'0.21"O

Manancial: Superficial – Rio Paraíba do Sul (nível 1,50 a 12,00 m)

Bacia comprometida com lançamentos de origem industrial, área urbana e
cultivos afins.

Análises da água em anexo.

Captação: Bombeamento com3 bombas 16 MCV de vazão máxima 1200/s e
vazão mínima 500l/s
Automação para operação e visualização dos equipamentos
Bom estado de conservação e fácil acesso
Outorga cedida pela ANA

Estações elevatórias (boosters): O recalque é composto por cinco bombas
principais 15 HH e mais cinco bombas auxiliares, sendo quatro destas
centrífugas e uma submersa.

A pressão média de trabalho no recalque da estação é de 40 m.c.a.

Adução: A adução é composta por tubulação de 900 mm e está em bom
estado de conservação.

Tratamento: O tratamento aplicado na estação é do tipo convencional
baseado em coagulação, floculação, decantação, filtração e desinfecção. O
funcionamento é contínuo 24 h por dia.

O controle operacional é realizado através da operação direta juntamente do
centro de controle operacional suportado por um supervisório de controle a
distância.

O
sistema
apresenta
bom
estado
de
conservação,
os
parâmetros
operacionais são os mesmos requeridos pela legislação vigente que é a
portaria N° 2914 do Ministério da Saúde.
Gestão Ambiental
159
PLANO REGIONAL DE SANEAMENTO COM BASE
MUNICIPALIZADA NAS MODALIDADES ÁGUA, ESGOTO
E DRENAGEM URBANA

Os produtos químicos utilizados no tratamento são: sulfato de alumínio,
polímero não iônico, cloro gás, carbonato de cálcio e ácido fluosilissico.

Reservatórios: O sistema de distribuição é composto por cinco reservatórios
com um total efetivo de 8.000 m³. O estado de conservação do mesmo é
bom. Dois destes têm boosters para melhor abastecer as pontas de rede.

Rede de distribuição: A rede de distribuição é composta por tubulações que
variam de 600 a 100 mm e estão presentes em vários materiais como: ferro
fundido, aço carbono, amianto e PVC.

Controle
operacional:
O
controle
operacional
é
realizado
por
acompanhamento de software supervisório com banco de dados das
variáveis operacionais, controlando a vazão disponibilizada assim como a
pressão em pontos estratégicos da rede de distribuição o que possibilita
identificar imediatamente distúrbios operacionais.
Gestão Ambiental
160
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MUNICIPALIZADA NAS MODALIDADES ÁGUA, ESGOTO
E DRENAGEM URBANA
4.1.22 ETA Dores de Macabu
Localizada na Rua da Matriz, s/ n, atende ao distrito de Dores, com
população atendida estimada em 1,3 mil pessoas. A água produzida e distribuída pelo
Sistema Dores de Macabu é captada em Lençol Freático Profundo. O processo de
tratamento realizado no Sistema Dores de Macabu é do tipo desinfecção, fluoretação e
distribuição a partir de reservatório de contato.
4.1.22.1 Descrição:

Endereço: Rua da Matriz s/nº, Dores de Macabu - Campos dos
Goytacazes/RJ

Localização: 21°59'17.08"S
41°30'22.41"O

Manancial: Subterrâneo – Aquífero

Captação: Subterrânea por bombeamento com vazão de 3,0 l/s
Operação sem automação todo processo é controlado por operador
Bom estado de conservação e fácil acesso
Sem outorga vigente

Estação elevatória: O recalque é composto pela própria bomba utilizada para
adução da água do poço a qual bombeará a água para um castelo elevado
para a distribuição da mesma.

Adução: A adução é composta por tubulação submersa instalada no interior
da tubulação do poço.
Gestão Ambiental
161
PLANO REGIONAL DE SANEAMENTO COM BASE
MUNICIPALIZADA NAS MODALIDADES ÁGUA, ESGOTO
E DRENAGEM URBANA

Tratamento: O tratamento é composto por simples desinfecção e fluoretação.
Os produtos químicos utilizados são: hipoclorito de sódio e ácido fluosilissico.

Reservatórios: Não há reservatórios ligados na rede de distribuição desta
unidade.

Rede de distribuição: A rede de distribuição deste sistema é composta por
tubulações que variam de 75 a 50 mm e estão presentes em material PVC.

Controle operacional: O controle operacional é realizado de forma manual,
com auxilio da operação e instrumentos de análise.
Gestão Ambiental
162
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MUNICIPALIZADA NAS MODALIDADES ÁGUA, ESGOTO
E DRENAGEM URBANA
4.1.23 ETA Morangaba
Localizada no Conjunto Habitacional de Rio Preto, atende aos distritos de
Morangaba (Rio Preto), com população atendida estimada em 1.000 pessoas. A água
produzida e distribuída pelo Sistema Morangaba é captada no rio Preto, classificado como
corpo de Água Doce da Classe 2. O processo de tratamento realizado é do tipo
convencional com a sequência de floculação, decantação, filtração, desinfecção, fluoretação
e distribuição a partir de reservatório de contato.
4.1.23.1 Descrição:

Endereço: Rua Canário s/n°, Rio Preto - Campos dos Goytacazes/RJ

Localização: 21°43'50.87"S

Manancial: Superficial – Rio Preto (nível 1,0 a 5,0 m)
41°35'53.22"O
Rio comprometido com lançamentos de origem industrial, área urbana
e cultivos afins.
Análises da água em anexo.

Captação: Bombeamento com 1 bomba de vazão 5,0 l/s
Operação sem automação todo processo é controlado por operador
Bom estado de conservação e fácil acesso
Sem outorga vigente

Estação elevatória: O recalque é composto por duas bombas centrífugas que
operam 12 horas por dia com pressão média de 15 m.c.a.

Adução: A adução é composta por tubulação de PVC instalada no recalque
da bomba da captação.

Tratamento: O tratamento aplicado na estação é do tipo convencional
baseado em coagulação, floculação, decantação, filtração e desinfecção. O
funcionamento é de 12 h por dia.

Rede de distribuição: A rede de distribuição deste sistema é composta por
tubulação de 50 mm e está presente em material PVC.

Controle operacional: O controle operacional é realizado de forma manual,
com auxilio da operação e instrumentos de análise.
Gestão Ambiental
163
PLANO REGIONAL DE SANEAMENTO COM BASE
MUNICIPALIZADA NAS MODALIDADES ÁGUA, ESGOTO
E DRENAGEM URBANA
4.1.24 ETA Murundu
Localizada na Rua das Flores, s/n, atende ao distrito de Murundu, com
população atendida estimada em 500 pessoas. A água produzida e distribuída pelo Sistema
Murundu é captada em Lençol Freático Profundo, classificado como águas superficiais. O
processo de tratamento realizado é do tipo desinfecção, fluoretação e distribuição a partir do
reservatório de contato.
Gestão Ambiental
164
PLANO REGIONAL DE SANEAMENTO COM BASE
MUNICIPALIZADA NAS MODALIDADES ÁGUA, ESGOTO
E DRENAGEM URBANA
4.1.24.1 Descrição:

Endereço: Rua das Flores, s/n, Murundu - Campos dos Goytacazes (I)

Rua Mario Rocha, s/n° - Campos dos Goytacazes (II)

Localização: (I) 21°22'47.83"S
(II) 21°23'1.21"S
41°28'0.70"O
41°28'13.43"O

Manancial: Subterrâneo – Aquífero

Captação: Subterrânea por bombeamento com vazão de 1,0 l/s
Operação sem automação todo processo é controlado por operador
Bom estado de conservação e fácil acesso
Sem outorga vigente

Estação elevatória: O recalque é composto por duas bombas centrífugas que
operam 24 horas por dia com a pressão média de 10 m.c.a.

Adução: A adução é composta por magote submerso instalado no interior da
tubulação do poço e tubulação de PVC instalada no interior da cacimba.

Tratamento: O tratamento é composto por simples desinfecção e fluoretação.
Os produtos químicos utilizados são: hipoclorito de sódio e ácido fluosilissico.

Reservatórios: Não há reservatórios ligados na rede de distribuição desta
unidade.

Rede de distribuição: A rede de distribuição deste sistema é composta por
tubulações de 50 mm e estão presentes em material PVC.

Controle operacional: O controle operacional é realizado de forma manual,
com auxilio da operação e instrumentos de análise.
Gestão Ambiental
165
PLANO REGIONAL DE SANEAMENTO COM BASE
MUNICIPALIZADA NAS MODALIDADES ÁGUA, ESGOTO
E DRENAGEM URBANA
4.1.25 ETA Ponta Grossa
Localizada na Estrada de Ponta Grossa dos Fidalgos, s/n, atende aos
distritos de Ponta Grossa dos Fidalgos e Canto do Engenho, com população atendida
estimada de 2 mil pessoas. A água produzida e distribuída pelo Sistema é captada na Lagoa
Feia, manancial classificado como corpo de Água Doce da Classe 2. O processo de
tratamento realizado no Sistema é do tipo convencional com a sequência de floculação,
decantação, filtração, desinfecção, fluoretação e distribuição a partir de reservatório de
contato.
4.1.25.1 Descrição:

Endereço: Estrada de Ponta Grossa dos Fidalgos, s/nº, Ponta Grossa Campos dos Goytacazes/RJ

Localização: 21°56'42.50"S
41°20'16.74"O

Manancial: Superficial -Lagoa de Cima (nível 1,0 a 2,0 m)
Lagoa comprometida com lançamentos sanitários e cultivos afins.
Análises da água em anexo.

Captação: Bombeamento com1 bomba de vazão 5,0 l/s
Operação sem automação todo processo é controlado por operador
Bom estado de conservação e fácil acesso
Sem outorga vigente

Estação elevatória: O recalque é composto por duas bombas centrífugas que
operam 24 horas por dia com pressão média de 25m.c.a.
Gestão Ambiental
166
PLANO REGIONAL DE SANEAMENTO COM BASE
MUNICIPALIZADA NAS MODALIDADES ÁGUA, ESGOTO
E DRENAGEM URBANA

Adução: A adução é composta por tubulação de PEAD instalada no recalque
da bomba da captação.

Tratamento: O tratamento aplicado na estação é do tipo convencional
baseado em coagulação, floculação, decantação, filtração
e
desinfecção. O funcionamento é contínuo 24 h por dia.

Rede de distribuição: A rede de distribuição deste sistema é composta por
tubulações que variam de 75 a 50 mm e estão presentes em material PVC.

Controle operacional: O controle operacional é realizado de forma manual,
com auxilio da operação e instrumentos de análise.
Gestão Ambiental
167
PLANO REGIONAL DE SANEAMENTO COM BASE
MUNICIPALIZADA NAS MODALIDADES ÁGUA, ESGOTO
E DRENAGEM URBANA
4.1.26 ETA Santo Eduardo/Santa Maria
Localizada na Rua Minas Gerais, s/n, atende aos distritos de Santo
Eduardo e Santa Maria, com população estimada em 6 mil pessoas. A água produzida e
distribuída pelo Sistema é captada no rio Itabapoana, manancial classificado como corpo de
Água Doce da Classe 2. O processo de tratamento realizado no Sistema Santo Eduardo é
do tipo convencional com a sequência de floculação, decantação, filtração, desinfecção,
fluoretação e distribuição a partir do reservatório de contato.
4.1.26.1 Descrição:

Endereço: Rua Minas Gerais, s/nº, Santo Eduardo - Campos dos
Goytacazes/RJ

Localização: 21°12'29.01"S
41°27'46.50"O

Manancial: Superficial – Rio Itabapoana (nível 1,50 a 10,00 m)
Bacia comprometida com lançamentos de origem industrial, área
urbana e cultivos afins.
Análises da água em anexo.

Captação: Bombeamento com2 bombas vazão máxima 30 l/s e vazão mínima
20 l/s
Operação sem automação todo processo é controlado por operador
Bom estado de conservação e fácil acesso
Outorga cedida pela ANA
Gestão Ambiental
168
PLANO REGIONAL DE SANEAMENTO COM BASE
MUNICIPALIZADA NAS MODALIDADES ÁGUA, ESGOTO
E DRENAGEM URBANA

Estação elevatória: O recalque é composto por duas bombas centrífugas que
operam 24 horas por dia com pressão média de 50m.c.a.

Adução: A adução é composta por tubulação de PVC instalada no recalque
da bomba da captação.

Tratamento: O tratamento aplicado na estação é do tipo convencional
baseado em coagulação, floculação, decantação, filtração e desinfecção. O
funcionamento é contínuo 24 h por dia.

Rede de distribuição: A rede de distribuição deste sistema é composta por
tubulações que variam de 150 a 50 mm e estão presentes em material PVC.

Controle operacional: O controle operacional é realizado de forma manual,
com auxilio da operação e instrumentos de análise.
Gestão Ambiental
169
PLANO REGIONAL DE SANEAMENTO COM BASE
MUNICIPALIZADA NAS MODALIDADES ÁGUA, ESGOTO
E DRENAGEM URBANA
4.1.27 ETA S. Sebastião/P. Gordo
Localizada na Praça Central, s/n, atende aos distritos de Poço Gordo e
São Sebastião, com população atendida estimada de 1,6 mil pessoas. A água produzida e
distribuída pelo Sistema é captada em Lençol Freático Profundo. O processo de tratamento
realizado é do tipo desinfecção, fluoretação e distribuição a partir de reservatório de contato.
Em funcionamento desde o ano de 2000, foi a primeira estação de tratamento de água
inaugurada por Águas do Paraíba. Seu principal objetivo era eliminar definitivamente o
problema de excesso de ferro na água dos bairros São Sebastião e Poço Gordo.
4.1.27.1 Descrição:

Endereço: Rua Rodrigues Peixoto, s/ nº, São Sebastião - Campos dos
Goytacazes/RJ

Localização: 21°51'13.95"S
41°12'39.87"O

Manancial: Subterrâneo – Aquífero

Captação: Subterrânea por bombeamento com vazão de 15 l/s
Operação sem automação todo processo é controlado por operador
Bom estado de conservação e fácil acesso
Sem outorga vigente

Estação elevatória: O recalque é composto por duas bombas centrífugas que
operam 12 horas por dia, sendo uma delas em stand – by, com a pressão
média de 25 m.c.a. O recalque alimenta um reservatório elevado que será o
responsável pelo abastecimento na localidade.
Gestão Ambiental
170
PLANO REGIONAL DE SANEAMENTO COM BASE
MUNICIPALIZADA NAS MODALIDADES ÁGUA, ESGOTO
E DRENAGEM URBANA

Adução: A adução é composta por tubulação submersa instalada no interior
da tubulação do poço.

Tratamento: O tratamento é composto por pré oxidação posteriormente
filtração e por fim é realizada a desinfecção da água tratada. A ETA encontrase em bom estado de conservação. Os produtos químicos utilizados são:
hipoclorito de sódio e ácido fluosilissico.

Reservatórios: Não há reservatórios ligados na rede de distribuição desta
unidade.

Rede de distribuição: A rede de distribuição deste sistema é composta por
tubulações que variam de 150 a 50 mm e estão presentes em materiais
como: ferro fundido e PVC.

Controle operacional: O controle operacional é realizado de forma manual,
com auxilio da operação e instrumentos de análise.
Gestão Ambiental
171
PLANO REGIONAL DE SANEAMENTO COM BASE
MUNICIPALIZADA NAS MODALIDADES ÁGUA, ESGOTO
E DRENAGEM URBANA
4.1.28 ETA Saturnino Braga
Localizada na Rodovia do Açúcar, s/n, atende ao distrito de Saturnino, com
população atendida estimada de 3 mil pessoas. A água produzida e distribuída pelo Sistema
é captada em Lençol Freático Profundo. O processo de tratamento realizado é do tipo
desinfecção, fluoretação e distribuição a partir de reservatório de contato.
4.1.28.1 Descrição:

Endereço: Estrada do Açúcar, s/n, Saturnino Braga - Campos dos
Goytacazes/RJ

Localização: 21°53'20.33"S
41°11'44.57"O

Manancial: Subterrâneo – Aquífero

Captação: Subterrânea por bombeamento com vazão de 11 l/s
Operação sem automação todo processo é controlado por operador
Bom estado de conservação e fácil acesso
Sem outorga vigente

Estação elevatória: O recalque é composto pela própria bomba utilizada para
adução da água do poço a qual bombeará a água para um castelo elevado
para a distribuição da mesma.

Adução: A adução é composta por tubulação submersa instalada no interior
da tubulação do poço.

Tratamento: O tratamento é composto por simples desinfecção e fluoretação.
Os produtos químicos utilizados são: hipoclorito de sódio e ácido fluosilissico.
Gestão Ambiental
172
PLANO REGIONAL DE SANEAMENTO COM BASE
MUNICIPALIZADA NAS MODALIDADES ÁGUA, ESGOTO
E DRENAGEM URBANA

Reservatórios: Não há reservatórios ligados na rede de distribuição desta
unidade.

Rede de distribuição: A rede de distribuição deste sistema é composta por
tubulações que variam de 75 a 50 mm e estão presentes em material PVC.

Controle operacional: O controle operacional é realizado de forma manual,
com auxilio da operação e instrumentos de análise.
Gestão Ambiental
173
PLANO REGIONAL DE SANEAMENTO COM BASE
MUNICIPALIZADA NAS MODALIDADES ÁGUA, ESGOTO
E DRENAGEM URBANA
4.1.29 ETA Três Vendas
Localizada na Rua Projetada B, s/n, atende ao distrito de Três Vendas,
com população estimada em 1 mil pessoas. A água produzida e distribuída pelo Sistema
Três Vendas é captada no rio Muriaé, manancial classificado como corpo de Água Doce da
Classe 2. O processo de tratamento realizado é do tipo convencional com a sequência de
floculação, decantação, filtração, desinfecção, fluoretação e distribuição a partir de
reservatório de contato.
4.1.29.1 Descrição:

Endereço: Rua Um, s/n°, Três Vendas - Campos dos Goytacazes/RJ

Localização: 21°36'53.77"S

Manancial: Superficial – Rio Muriaé (nível 1,0 a 8,0 m)
41°24'43.86"O
Rio comprometido com lançamentos de origem industrial, área urbana
e cultivos afins.
Análises da água em anexo.

Captação: Bombeamento com 1 bomba de vazão 2,0 l/s
Operação sem automação todo processo é controlado por operador
Bom estado de conservação e fácil acesso
Sem outorga vigente

Estação elevatória: O recalque é composto por duas bombas centrífugas que
operam 12 horas por dia com pressão média de 15m.c.a.

Adução: A adução é composta por tubulação de PVC instalada no recalque
da bomba da captação.

Tratamento: O tratamento aplicado na estação é do tipo convencional
baseado em coagulação, floculação, decantação, filtração e desinfecção. O
funcionamento é contínuo 24 h por dia.

Rede de distribuição: A rede de distribuição deste sistema é composta por
tubulação de 50 mm e está presente em material PVC.

Controle operacional: O controle operacional é realizado de forma manual,
com auxilio da operação e instrumentos de análise.
Gestão Ambiental
174
PLANO REGIONAL DE SANEAMENTO COM BASE
MUNICIPALIZADA NAS MODALIDADES ÁGUA, ESGOTO
E DRENAGEM URBANA
4.1.30 ETA Vila Nova
Localizada na Rua Mario de Abreu, s/n, atende ao distrito de Vila Nova, com população
estimada de 1,5 mil pessoas. A água produzida e distribuída pelo Sistema Vila Nova é
captada em Lençol Freático Profundo. O processo de tratamento realizado é do tipo
desinfecção, fluoretação e distribuição a partir de reservatório de contato.
Gestão Ambiental
175
PLANO REGIONAL DE SANEAMENTO COM BASE
MUNICIPALIZADA NAS MODALIDADES ÁGUA, ESGOTO
E DRENAGEM URBANA
4.1.30.1 Descrição:

Endereço: Rua Mário de Abreu, s/nº, Vila Nova - Campos dos Goytacazes/RJ

Localização: 21°26'33.79"S

Manancial: Subterrâneo – Aquífero

Captação: Subterrânea por bombeamento com vazão de 3,0 l/s
41°24'23.65"O
Operação sem automação todo processo é controlado por operador
Bom estado de conservação e fácil acesso
Sem outorga vigente

Estação elevatória: O recalque é composto por duas bombas centrífugas que
operam 24 horas por dia, sendo uma delas em stand – by, com a pressão
média de 25 m.c.a.

Adução: A adução é composta por magote submerso instalado no interior da
tubulação do poço.

Tratamento: O tratamento é composto por pré-oxidação posteriormente
filtração e por fim é realizada a desinfecção da água tratada. A ETA encontrase em bom estado de conservação. Os produtos químicos utilizados são:
hipoclorito de sódio e ácido fluosilíssico.

Reservatórios: Não há reservatórios ligados na rede de distribuição desta
unidade.

Rede de distribuição: A rede de distribuição deste sistema é composta por
tubulações que variam de 75 a 50 mm e estão presentes em material PVC.

Controle operacional: O controle operacional é realizado de forma manual,
com auxilio da operação e instrumentos de análise.
Gestão Ambiental
176
PLANO REGIONAL DE SANEAMENTO COM BASE
MUNICIPALIZADA NAS MODALIDADES ÁGUA, ESGOTO
E DRENAGEM URBANA
4.1.31 ETA Donana
Localizada na Rua G, Varanda do Visconde, atende aos distritos de Donana, Goytacazes e
Tócos, com população atendida estimada em 18 mil pessoas. A água produzida e
distribuída pelo Sistema Donana/Goytacazes/Tocos é captada em Lençol Freático Profundo.
O processo de tratamento realizado no Sistema é do tipo desinfecção, fluoretação e
distribuição a partir de reservatório de contato.
A quarta nova estação de tratamento de água construída por Águas do Paraíba foi
inaugurada em 2004, na localidade de Donana. Além de abastecer o distrito, também é
Gestão Ambiental
177
PLANO REGIONAL DE SANEAMENTO COM BASE
MUNICIPALIZADA NAS MODALIDADES ÁGUA, ESGOTO
E DRENAGEM URBANA
responsável pela distribuição de água em Travessão e Tocos. É estrategicamente localizada
para a ampliação do abastecimento aos bairros da Penha, Nova Penha e Novo Jockey.

Endereço: Rua G, Varanda dos Viscondes, s/ nº, Donana - Campos dos
Goytacazes/RJ

Localização: 21°49'6.09"S
41°17'55.67"O

Manancial: Subterrâneo – Aquífero

Captação: Subterrânea por bombeamento com vazão de 60 l/s
Operação com supervisório operacional todo processo é controlado
por operador
Bom estado de conservação e fácil acesso
Sem outorga vigente

Estação elevatória: O recalque é composto por três bombas submersas que
operam 24 horas por dia com pressão média de 15 m.c.a.

Adução: A adução é composta por magote submerso instalado no interior da
tubulação dos poços.

Tratamento: O tratamento é composto por pré oxidação posteriormente
filtração e por fim é realizada a desinfecção da água tratada. A ETA encontrase em bom estado de conservação. Os produtos químicos utilizados são:
cloro gás e ácido fluosilissico.

Reservatórios: Não há reservatórios ligados na rede de distribuição desta
unidade.

Rede de distribuição: A rede de distribuição deste sistema é composta por
tubulações que variam de 250 a 100 mm e estão presentes em materiais
como: ferro fundido, aço carbono e PVC.

Controle operacional: O controle operacional é realizado de forma manual,
com auxilio da operação e instrumentos de análise. Parte do controle desta
unidade é feito por supervisório o qual permite visualizar online os parâmetros
de pressão na rede de distribuição.
Gestão Ambiental
178
PLANO REGIONAL DE SANEAMENTO COM BASE
MUNICIPALIZADA NAS MODALIDADES ÁGUA, ESGOTO
E DRENAGEM URBANA
4.1.32 ETA Canto do Engenho
A água distribuída pelo sistema Ponta Grossa abastece os distritos de Ponta Grossa dos
Fidalgo e Canto do Engenho e é captada na Lagoa Feia.

Endereço: Estrada do Canal das Flechas s/nº, Canto do Engenho - Campos
dos Goytacazes/RJ

Localização: 22° 2'44.62"S

Manancial: Superficial – Canal das Flexas (nível 1,0 a 2,0 m)
Gestão Ambiental
41°13'19.51"O
179
PLANO REGIONAL DE SANEAMENTO COM BASE
MUNICIPALIZADA NAS MODALIDADES ÁGUA, ESGOTO
E DRENAGEM URBANA
Canal comprometido com lançamentos sanitários e cultivos afins.
Análises da água em anexo.

Captação: Bombeamento com 1 bomba de vazão 1,0 l/s
Operação sem automação todo processo é controlado por operador
Bom estado de conservação e fácil acesso
Sem outorga vigente

Estação elevatória: O recalque é composto por duas bombas centrífugas que
operam 24 horas por dia com pressão média de 15m.c.a.

Adução: A adução é composta por tubulação de PVC instalada no recalque
da bomba da captação.

Tratamento: O tratamento aplicado na estação é do tipo convencional
baseado em coagulação, floculação, decantação, filtração e desinfecção. O
funcionamento é contínuo 24 h por dia.

Rede de distribuição: A rede de distribuição deste sistema é composta por
tubulação de 50 mm e está presente em material PVC.

Controle operacional: O controle operacional é realizado de forma manual,
com auxilio da operação e instrumentos de análise.
Gestão Ambiental
180
PLANO REGIONAL DE SANEAMENTO COM BASE
MUNICIPALIZADA NAS MODALIDADES ÁGUA, ESGOTO
E DRENAGEM URBANA
4.1.33 ETA Morro do Côco
Localizada na Rua Projetada, s/n, atende o distrito de Morro do Côco, com população
atendida estimada em 1 mil pessoas. A água produzida e distribuída pelo Sistema Morro do
Côco é captada em Lençol Freático Profundo. O processo de tratamento realizado é do tipo
desinfecção, fluoretação e distribuição a partir de reservatório de contato.

Endereço: Rua Nilo Peçanha s/nº, Morro do Côco - Campos dos Goytacazes
(I)

Rua Projetada, s/n, Morro do Côco - Campos dos Goytacazes (II)

Rua Vigário Cardoso de Melo, s/n° Campos dos Goytacazes (III)

Localização: (I) 21°22'57.55"S
41°20'56.42"O
(II) 21°22'29.18"S
41°20'41.25"O
(III) 21°22'30.17"S
41°20'57.50"O

Manancial: Subterrâneo – Aquífero

Captação: Subterrânea por bombeamento com vazão de 1,0 l/s
Operação sem automação todo processo é controlado por operador
Bom estado de conservação e fácil acesso
Sem outorga vigente

Estação elevatória: O recalque é composto por duas bombas centrífugas que
operam 24 horas por dia com a pressão média de 20m.c.a.

Adução: A adução é composta por magote submerso instalado no interior da
tubulação do poço e tubulação de PVC instalada no interior da cacimba.
Gestão Ambiental
181
PLANO REGIONAL DE SANEAMENTO COM BASE
MUNICIPALIZADA NAS MODALIDADES ÁGUA, ESGOTO
E DRENAGEM URBANA

Tratamento: O tratamento é composto por simples desinfecção e fluoretação.
Os produtos químicos utilizados são: hipoclorito de sódio e ácido fluosilissico.

Reservatórios: Não há reservatórios ligados na rede de distribuição desta
unidade.

Rede de distribuição: A rede de distribuição deste sistema é composta por
tubulações de 50 mm e estão presentes em material PVC.

Controle operacional: O controle operacional é realizado de forma manual,
com auxilio da operação e instrumentos de análise.
Gestão Ambiental
182
PLANO REGIONAL DE SANEAMENTO COM BASE
MUNICIPALIZADA NAS MODALIDADES ÁGUA, ESGOTO
E DRENAGEM URBANA
Analisando as tabelas referente a qualidade de água no Município de
Campos dos Goytacazes, observa-se os locais e a quantidade de incidências na saída do
tratamento e na rede de distribuição. As análises devem ser realizadas na rede de
distribuição de água, a fim de verificar as concentrações de cloro residual livre, flúor e
possíveis contaminações, atendendo um número proporcional de amostras de acordo com a
quantidade de habitantes do município.
Gestão Ambiental
183
PLANO REGIONAL DE SANEAMENTO COM BASE MUNICIPALIZADA NAS MODALIDADES
ÁGUA, ESGOTO E DRENAGEM URBANA
ELE.
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
NOME / ENDEREÇO
Edgar Machado
Rua Edgar Machado, 81 – B. Alberto Torres
Nelas, 74 – B. Caju
Rocha Leão
Rua Rocha Leão (Praça) – B. Caju
Tomas Coelho
Rua Conselheiro Tomás Coelho / Rua José Fernandes - Caju
Edmundo Chagas
Rua Edmundo Chagas – B. Centro
Nossa Senhora do Carmo
Avenida Nossa Senhora do Carmo – B. Rui Barbosa
Irmão Expedicionário
Rua irmão Expedicionário / Rua Visconde Itaboraí – B. Aurora
Viveiro de Vasconcelos
R. Viveiro de Vasconcelos / R. Alcebíades Peçanha – B.
Rosário
Travessa Freitas
Travessa Freitas / Rua Dr. João Maria – B. João Maria
Advaldo Maciel
Rua Advaldo Maciel, 68 – B. Jardim Carioca
Santa Helena
Rua Carlos Antônio Ribeiro, 8 – B. Vera Cruz
Avenida Campista
Avenida Campista – B. Guarus
Santa Rosa
Rua José Manoel da Silva, 89 – B. Jardim Planície
Waltamar Pimentel
Rua Waltamar Pimentel, 77 – B. Vicente Gonçalves Dias
Linha do Limão
Estrada do Limão - Goytacazes
Campo do Grêmio
Lagoa do Sapo
Humberto de Campos
Rua Humberto de Campos
Lagoa das Pedras
Rua Waldemar Lobo
BOMBA
FABRI-
VOLTA-
POTÊN-
AMPE-
ROT.
VAZÃO
INST.
CANTE
GEM
CIA
RAGEM
rpm
m³
hD
RECAL.
EXT.
2
ABS
220
10
40
1750
2
ABS
220
10
40
1750
2
ABS
220
30
103
1750
2
ABS
220
11
59.8
1160
2
ABS – AFP
100-407
220
5.5
20.9
1730
2
Flyght
220
11
40
1745
2
ABS
220
10
40
1750
2
Flyght
220
11
54
1750
2
Rob
220
1.5
8.8
1750
2
X
X
X
X
X
2
ABS 153
220
30
103
1750
2
Flyght
220
26
96
1750
2
ABS
220
5.5
20.9
1730
2
Flyght
220
12
54
1750
2
ABS
220
5.5
20.9
1730
4
3
ABS
ABS
220
220
40
100
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Tabela 4.1.6 - Relação de Elevatórias de Águas Pluviais
Fonte: PMCG/2013
Gestão Ambiental
184
PLANO REGIONAL DE SANEAMENTO COM BASE
MUNICIPALIZADA NAS MODALIDADES ÁGUA, ESGOTO
E DRENAGEM URBANA
4.1.34 Ligação Domiciliar
Caracteriza-se como Ligação Predial o conjunto de tubos, peças, conexões
e equipamentos que interligam a rede pública à instalação predial do usuário. Já Economia
define-se pela quantidade de ramificações da ligação predial para atender outras
residências. Como exemplo, observa-se que um edifício pode ter uma ligação predial e vinte
economias.
As ligações em Campos dos Goytacazes são em número de 77.375
(ativas) e 91.992 (ativas + inativas), todas dotadas de hidrômetros.
POPULAÇÃO
ATENDIDA
Código
do
Município
município
330100
UF
Campos dos Goytacazes RJ
QUANTIDADES DE LIGAÇÕES
Extensão
da rede
Consumo
total de
energia
elétrica
Total
População População
(ativas + Ativas
total
urbana
inativas)
Ativas
Micro
medidas
habitante
habitante
ligação
ligação
ligação
km
1.000
kWh/ano
413.817
413.817
91.992
77.375
74.728
1.116,0
10.598,5
Tabela 4.1.7 - Relação de Ligações de Águas Pluviais
Fonte: SNIS/2010
Dentre as recomendações, condições, e orientações dadas na norma, os
seguintes itens também podem ser destacados:

Nos sistemas de distribuição, em 20% das amostras mensais para análise de
coliformes totais deve ser feita a contagem de bactérias heterotróficas e,
quando excedidas 500 Unidades Formadoras de Colônia (UFC) por ml devese providenciar imediata recoleta e inspeção local, sendo tomadas
providências cabíveis no caso de constatação de irregularidade.

Para turbidez, após filtração rápida (tratamento completo ou filtração direta)
ou simples desinfecção (tratamento da água subterrânea), a norma
estabelece o limite de 1,0 UT (Unidade de Turbidez) em 95% das amostras.
Entre os 5% dos valores permitidos de turbidez superiores ao valor máximo
permitido citado, o limite máximo para qualquer amostra pontual deve ser de
5,0 UT. Para isso, o atendimento ao percentual de aceitação do limite de
turbidez, deve ser verificado mensalmente, com base em amostras no mínimo
diárias para desinfecção ou filtração lenta e a cada quatro horas para filtração
rápida, preferivelmente no efluente individual de cada unidade de filtração.

A água deve ter um teor mínimo de cloro residual livre de 0,5 mg/L após a
desinfecção, mantendo no mínimo 0,2 mg/L em qualquer ponto da rede de
Gestão Ambiental
185
PLANO REGIONAL DE SANEAMENTO COM BASE
MUNICIPALIZADA NAS MODALIDADES ÁGUA, ESGOTO
E DRENAGEM URBANA
distribuição, sendo recomendado que a cloração seja realizada em pH inferior
a 8,0 e o tempo de contato mínimo seja de 30 minutos.

Em qualquer ponto do sistema de abastecimento, o teor máximo de cloro
residual livre recomendado é de 2,0 mg/L.

O pH da água deve ser mantido no sistema de distribuição na faixa de 6,0 a
9,5.

A água potável também deve atender o padrão de potabilidade para
substâncias químicas que representam risco à saúde, conforme relação
apresentada na Portaria nº. 2.914/2011.

Parâmetros radioativos devem estar dentro do padrão estabelecido, porém a
investigação destes apenas é obrigatória quando existir evidência de causas
de radiação natural ou artificial.

Monitoramento de cianotoxinas e cianobactérias deve ser realizado, seguindo
as orientações de amostragem para manancial de água superficial e padrões
e recomendações estabelecidos na norma.

A água potável também deve estar em conformidade com o padrão de
aceitação de consumo humano, o qual está determinado na norma, sendo
destacados na Tabela os valores para os parâmetros mais comumente
analisados.
Parâmetro
Valor Máximo Permitido (VMP)
Amônia (como NH3)
1,5 mg/L
Cloreto
250 mg/L
Cor Aparente
15 uH (Unidade Hazen – padrão de platina-cobalto)
Dureza
500 mg/L
pH
6,0 a 9,5
Fluor
1,5 mg/L
Cloro Residual Livre (CRL)
2,0 mg/L
Odor
Não objetável
Gosto
Não objetável
Sólidos dissolvidos totais
1000 mg/L
Turbidez
5 UT (Unidade de Turbidez)
Tabela 4.1.8 - Lista parcial de parâmetros do padrão de aceitação para consumo humano.
Fonte: Portaria nº. 2.914/2011.
Gestão Ambiental
186
PLANO REGIONAL DE SANEAMENTO COM BASE
MUNICIPALIZADA NAS MODALIDADES ÁGUA, ESGOTO
E DRENAGEM URBANA
4.1.35 Indicadores de Abastecimento de Água
Os indicadores representam uma ferramenta fundamental para construção
de panoramas e cenários, transmitindo de forma precisa e de fácil entendimento para a
população. Além dessa função, indicadores são utilizados para registrar o acompanhamento
e avaliação dos serviços, facilitando as tomadas de decisões.
O uso de indicadores é necessário, assim como um acompanhamento
periódico da sua variação, permitindo o monitoramento do sistema de abastecimento de
água. Um banco de dados para cálculo de um número maior de indicadores para
acompanhamento do sistema deve ser incrementado e disponibilizado.
Abaixo segue uma tabela especificando os principais indicadores utilizados
para conclusão desta análise.
Indicadores utilizados para análise do sistema de Abastecimento de Água
AG001 - População total atendida com abastecimento de água [habitante]
AG002 - Quantidade de ligações ativas de água [ligação]
AG003 - Quantidade de economias ativas de água [economia]
AG005 - Extensão da rede de água [km]
AG006 - Volume de água produzido [1.000 m³/ano]
AG007 - Volume de água tratado em ETA(s) [1.000 m³/ano]
AG008 - Volume de água micromedido [1.000 m³/ano]
AG011 - Volume de água faturado [1.000 m³/ano]
AG021 - Quantidade de ligações totais de água [ligação]
AG025 - População rural atendida com abastecimento de água [habitante]
AG027 - Volume de água fluoretada [1.000m³/ano]
AG028 - Consumo total de energia elétrica nos sistemas de água [1.000 kWh/ano]
IN001 - Densidade de economias de água por ligação [econ./lig.]
IN003 - Despesa total com os serviços por m3 faturado [R$/m³]
IN005 - Tarifa média de água [R$/m³]
IN006 - Tarifa média de esgoto [R$/m³]
IN009 - Índice de hidrometração [percentual]
IN012 - Indicador de desempenho financeiro [percentual]
IN015 - Índice de coleta de esgoto [percentual]
IN016 - Índice de tratamento de esgoto [percentual]
IN020 - Extensão da rede de água por ligação [m/lig.]
IN021 - Extensão da rede de esgoto por ligação [m/lig.]
IN022 - Consumo médio per capita de água [l/hab./dia]
IN023 - Índice de atendimento urbano de água [percentual]
IN024 - Índice de atendimento urbano de esgoto referido aos municípios atendidos com água [percentual]
IN044 - Índice de micromedição relativo ao consumo [percentual]
Gestão Ambiental
187
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MUNICIPALIZADA NAS MODALIDADES ÁGUA, ESGOTO
E DRENAGEM URBANA
IN046 - Índice de esgoto tratado referido à água consumida [percentual]
IN049 - Índice de perdas na distribuição [percentual]
IN050 - Índice bruto de perdas lineares [m³/dia/Km]
IN051 - Índice de perdas por ligação [l/dia/lig.]
IN053 - Consumo médio de água por economia [m³/mês/econ.]
Tabela 4.1.9 - Sistema de Indicadores utilizados na avaliação dos serviços e do panorama
atual.
Fonte: Sistema Nacional de Informações do Saneamento - SNIS.
4.1.36 Qualidade da Água Tratada
A Portaria nº. 2.914 de 2011 do Ministério da Saúde estabelece padrões de
qualidade de água para consumo humano. Segundo a referida norma é dever e obrigação
das Secretarias Municipais de Saúde a avaliação, sistemática e permanente, de risco à
saúde humana do sistema de abastecimento de água ou solução alternativa, considerando
diversas informações especificadas na portaria. Para isso, considera-se como solução
alternativa de abastecimento de água para consumo humano toda modalidade de
abastecimento coletivo de água distinta do sistema de abastecimento de água, incluindo
fonte, poço comunitário, distribuição por veículo transportador, instalações condominiais
horizontal e vertical, dentre outras.
A Portaria nº 2.914/2011 também especifica atribuições aos responsáveis
pela operação do sistema de abastecimento de água.
A Portaria determina um número mínimo de amostras para controle da
qualidade da água de sistema de abastecimento, para fins de análises físicas, químicas,
microbiológicas e de radioatividade, em função do ponto de amostragem, da população
abastecida por cada sistema e do tipo de manancial.
4.1.37 Demanda de água para população futura
O estudo de demanda de vazões para os sistemas de abastecimento de
água tem como principal objetivo apontar uma perspectiva do crescimento da demanda de
consumo de água para o Município, dos distritos e dos pequenos setores. Este estudo
estabelece a estrutura de análise comparativa entre a capacidade atual e futura de produção
de água tratada dos sistemas e o crescimento populacional.
Para compreender um pouco mais sobre a fórmula de cálculo das
próximas tabelas para as demandas da população, inicia-se calculando a Vazão Média
através da seguinte equação:
Gestão Ambiental
188
PLANO REGIONAL DE SANEAMENTO COM BASE
MUNICIPALIZADA NAS MODALIDADES ÁGUA, ESGOTO
E DRENAGEM URBANA
Onde:
Q méd. = Vazão Média (l/s);
P = População Inicial e Final;
C = Consumo por habitante (l/s).
Posterior a esta etapa, são calculadas as vazões de captação e
distribuição. Todas estas são calculadas utilizando como base a vazão média, os
coeficientes de segurança K1 e K2, além da inserção de 3% no cálculo da vazão de
captação, devido ao consumo de água utilizado na limpeza dos filtros da estação de
tratamento de água. Por exemplo:
Onde:
Q cap = Vazão de Captação;
K1 = 1,2 ; Coeficiente de Consumo máximo Diário;
Q méd = Vazão Média;
Perdas na Eta = 3% de (k1 . Qméd);
Onde:
Q reserv = Vazão de reservação;
K1 = 1,2 ; Coeficiente de Consumo Máximo Diário;
Onde:
Q distr = Vazão de distribuição;
K1 = 1,2; Coeficiente de Consumo Máximo Diário;
K2 = 1,5; Coeficiente de Consumo Máximo horário;
A vazão média (litros/seg) é obtida multiplicando-se o consumo médio por
hab/dia pelo número de habitantes. A vazão de captação é o produto da vazão média
multiplicada pelo coeficiente K1 (coeficiente de segurança para consumo máximo diário) e
pelos 3% de perda estimada na ETA, e está diretamente relacionada com o
dimensionamento de bombas nos pontos de captação. Já a vazão de distribuição é o
produto da vazão média pelos coeficientes K1 e K2 (coeficiente de segurança para consumo
máximo horário) e está relacionada com o dimensionamento de redes adutoras e elevatórias
do sistema.
Após apresentar o descritivo dos cálculos realizados para as vazões
médias e as vazões para dimensionamento dos dispositivos para captação e de distribuição,
Gestão Ambiental
189
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