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2008-11-18
Mais brasileiros têm acesso a saneamento básico
Portal G1 – Online - 18/11/08 - 21h37 - Atualizado em 18/11/08 - 22h37
Segundo a Fundação Getúlio Vargas, de 2006 para cá, caiu o número de pessoas sem acesso à rede de
esgotos em todo o país. Um benefício para a população e para os cofres públicos.
Uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV) em cidades com mais de 300 mil habitantes trouxe
uma informação positiva. Apesar de o saneamento básico ainda ser um problema gigantesco no Brasil,
aumentou o número de cidadãos com acesso à rede de esgoto.
As crianças só podem sair de casa com um adulto por perto. É que o perigo mora ao lado. “Se pudesse
ter um lugar melhor para poder criar minha filha, minhas irmãs, sem esgoto”, desabafa a estudante
Alessandra Silva.
As cidades brasileiras precisam investir mais em saneamento básico.
Uma pesquisa mostra que, em Belém, por exemplo, 87% das casas não têm rede de esgoto. Em Porto
Alegre, o número chega a 73%.
Mas o levantamento também traz dados positivos. De 2006 para cá, em todo o país, caiu o número de
pessoas sem acesso ao saneamento básico. Um benefício para a população e para os cofres públicos.
“Antes era muito rato, você não podia deixar nada aberto que entrava rato, era o maior sofrimento”,
conta uma moradora.
A maior cidade do país ainda tem muitas áreas que precisam de saneamento. Em uma favela de São
Paulo, na mesma rua, nós encontramos as duas situações: esgoto a céu aberto e, do outro lado, a cinco
metros, uma rede totalmente canalizada. Um espaço que virou ponto de encontro e de lazer para a
comunidade inteira.
“Dá uma sensação de vida, de esperança, de saúde”, diz uma moradora.
Mas isso tudo tem um preço, que pesa no orçamento. Ao receber a conta de água, a pensionista Olidina
Bezerra ficou surpresa com o valor. “Um susto que nunca passei. Com essa conta, eu passei. Mas tudo
bem, eu vou pagar”, ela reclama.
A pesquisa concluiu que cada real gasto em saneamento equivale a uma economia de R$ 4 em
despesas de saúde.
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3/12/2008
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