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St. Jude Medical
R hythmNews
Ano 1 - Volume 1
Apresentação .......................1
Cateteres irrigados evitam carbonização
e coágulo......................... 2
Prezado Dr.
Gerenciar o ritmo cardíaco exige a destreza de anos de experiência com o corpo
humano aliado a novas tecnologias que aumentem o controle e minimizem riscos
para médicos e pacientes. A St. Jude Medical investe, há anos, mais de 10% de
seu faturamento líquido em Pesquisa e Desenvolvimento com este objetivo, por
Sistema com controle de tempera-
isso, oferece a qualidade necessária para garantir o sucesso de seus parceiros na
tura é mais eficiente contra Flutter
busca da excelência de resultados.
Atrial
Estudo de caso
revela importância
de progr amação
em CDI................................ 3
Limiares da desfibrilação podem ser
reduzidos com a programação da
largura das ondas de choque nos
dispositivos St. Jude Medical
Avaliação clínica
de Cateter par a
ablação............................... 5
Estudo comprova eficácia do cateter
Nesta primeira edição do RhythmNews apresentamos 4 estudos de casos com
produtos St. Jude Medical. Em um deles temos a comparação entre a utilização de
cateteres de ablação irrigados e não irrigados e seus efeitos sobre a carbonização
dos tecidos e criação de coágulos.
Mostramos, também, a importância da programação da largura das ondas de
choque para o CDI em pacientes com limiares elevados em estudo de caso
detalhado. E, um algoritmo capaz de buscar automaticamente a condução
intrínseca sem comprometer o débito cardíaco.
O investimento em Pesquisa e Desenvolvimento e os resultados obtidos ora
apresentados, não são fatos isolados para o sucesso de nossos produtos. Médicos,
pacientes e pesquisadores são extremamente importantes na construção de nosso
de ablação Therapy Cool Path™
sucesso.
Algoritmo VIP™ oferece
as melhores opções do
mundo................................ 6
Atenciosamente,
Equipe editorial da St. Jude Medical
Busca automática da condução
intrínseca sem comprometer o
débito cardíaco
1
Avaliação da ablação utilizando Cateter Irrigado versus não
irrigado, em modo de controle de temper atur a.
Resultados do estudo clínico randomizado Therapy Cool Path™
segurança e eficácia dos sistemas de
irrigação aberta com sistema de
controle de temperatura para o
tratamento de Flutter Atrial típico ou
cavotricuspídeo. Os dados mostrados
aqui comparam os resultados dos
sistemas de irrigação aberta versus
sistemas não irrigados quando ambos
utilizam controle de temperatura.
Cateteres de 8mm e Cool PathTM
INTRODUÇÃO
A ablação por radiofreqüência (RF)
tornou-se uma terapia eficaz para o
tratamento de algumas arritmias
cardíacas. A quantidade de energia
necessária para uma lesão efetiva deve
ser cuidadosamente equilibrada em
relação à temperatura do tecido.
Evitar temperaturas excessivas na
interação tecido-eletrodo ajuda a
minimizar a formação de coágulos e
focos de vapor (“steam pops”)1.
Resfriar o eletrodo de ablação através da
irrigação mantém baixa a temperatura da
interação tecido-eletrodo, permitindo
assim maior eficiência da entrega de
energia ao tecido2. Utilizar a irrigação
aberta com controle da temperatura
pode ajudar a achar o equilíbrio entre a
transmissão efetiva da entrega de energia
e a redução na formação de coágulos.
Enquanto existem alguns dados
disponíveis comparando os resultados
de cateteres irrigados com controle de
potência versus cateteres não irrigados
com controle de temperatura,3,4 poucos
são os dados relativos aos sistemas
com cateteres em modo de controle de
temperatura.
O motivo principal do estudo clínico
randomizado original foi determinar a
2
MÉTODOS
Um total de 256 pacientes de 22 locais
foram randomizados e tratados com
sistemas de irrigação aberta (n=174) e
com sistemas não irrigados (n=82).
Não existiu diferença estatística entre os
2 grupos de tratamento em relação às
informações demográficas ou história de
doenças cardiovasculares prévias.
Todos os pacientes submeteram-se a
um estudo eletrofisiológico antes da
ablação. Todos os pacientes realizaram
um ecocardiograma transtorácico de
base e se necessário um ecocardiograma transesofágico, necessários
para obter informações sobre
patologias valvares e excluir a
possibilidade de trombos.
A ablação por RF foi realizada utilizando-se um cateter irrigado com ponta
de 4mm (Therapy Cool Path™) com
controle de temperatura ou então
um cateter de 8mm não irrigado. Os
parâmetros máximos para os cateteres
irrigados foram: 50W, 50ºC e 60
segundos com fluxo de irrigação de
13ml/min de solução salina com
heparina durante a aplicação de RF, e
um fluxo de irrigação de 2ml/min sem
a aplicação de RF. Os parâmetros
utilizados para ablação nos cateteres
não irrigados foram: 70W, 60ºC e tempo
menor que 200 segundos.
O desfecho do procedimento para
todos os pacientes foi definido com
o bloqueio bidirecional do istmo
cavotricuspídeo e a não indução de
flutter atrial nos 30 minutos após a
última aplicação de RF.
O acompanhamento dos pacientes
ocorreu no 10º dia e no 3º mês. Foram
feitas perguntas sobre a recorrência dos
sintomas, monitoramento do ECG e
outros procedimentos de cuidados
padrão para pacientes submetidos à
ablação de flutter atrial.
Os pacientes sintomáticos foram
submetidos a exames adicionais para
confirmar o retorno do flutter atrial.
RESULTADOS
Bloqueio bidirecional e não indução de
flutter atrial foram obtidos em 161 dos
174 pacientes (92,5%) tratados com o
sistema irrigado e 79 dos 82 pacientes
(96,3%) tratados com o sistema não
irrigado (p=0,24). O sucesso crônico
(3 meses) foi obtido em 144 dos
149 pacientes (96,6%) no grupo de
cateteres irrigados e 71 dos 73
pacientes (97,3%) no grupo dos
cateteres não irrigados. Falhas agudas
não foram avaliadas para o sucesso
crônico. Doze pacientes no grupo de
cateteres irrigados e 6 pacientes no grupo
de cateteres não irrigados que tiveram
sucesso agudo não foram avaliados no
acompanhamento.
As principais complicações, as quais
incluem todos os eventos cardíacos
adversos graves até 7 dias após a ablação, foram observadas em 12 dos 174
pacientes (6,9%) no grupo de cateteres
irrigados em comparação a 8 dos 82
pacientes (9,76%) no grupo dos
cateteres não irrigados (p=0,43).
Mais Controle.
Menos Risco.
Não foram observados coágulos em
nenhum dos pacientes tratados com o
sistema irrigado em comparação a 4
dos 82 pacientes (4,88%) tratados com o
sistema não irrigado.
Não ocorreram incidentes de carbonização no grupo de cateteres irrigados
enquanto tivemos 4 dos 82 pacientes
(4,88%) no grupo de cateteres não irrigados com evidências de carbonização
na ponta do eletrodo.
A St. Jude Medical dedica-se a reduzir riscos
encontrando novas maneiras de aumentar o controle
deixado nas mãos dos que salvam vidas.
Tabela 2 - Temperatura média da ponta e energia aplicada
Tabela 1 -Taxas percentuais de coágulos, carbonização, “steam pops”
e principais complicações em sistemas irrigados versus não irrigados.
CONCLUSÃO
A ablação por RF utilizando o sistema irrigado com controle de temperatura é segura
e eficaz para o tratamento de pacientes com flutter atrial istmo cavotricuspídeo dependentes. Esta ablação poderá resultar em menos incidentes de coágulos e carbonização
quando comparada a sistemas não irrigados.
REFERÊNCIAS
1. Watanabe I, Masaki R, Min N, O hikawa N, Okubo K, Sugimura J, Kojima T, Saito S, Ozawa Y, Kanmatsuse K. “Cooled Tip
Ablation Results In Increased Radiofrequency Power Delivery And Lesion Size in Canine Heart: Importance of Catheter Tip
Temperature Monitoring For Prevention of Popping and Impedance Rise”. J Cardiovasc Electrophysiol, 2002; 6:9-16.
2. S
tevenson WG, Cooper J, Sapp J. “Optimizing RF Output For Cooled RF Ablation.” J Cardiovasc Electrophysiol, 2004;
15:S24-27.
3. S
tevenson WG. “Irrigated RF Ablation: Power Titration and Fluid Management For Optimal Safety and Efficacy”, 2005.
4. S
cavée C, Jaïs P, Hsu LF, Sanders P, Hocini M, Weerasooriya R, Macle L, Raybaud F, Clementy J, Haïssaguerre M.
“Prospective Randomized Comparison of Irrigated Tip and Larger Tip Catheter Ablation of Cavotricuspid Isthmus
Dependent Atrial Flutter”. Eur Hear J, 2004; 25:963-9.
Reduzindo os Limiares de Desfibrilação
atr avés da Progr amação da Largur a de
pulso das formas de onda
ESTUDO DE CASO REALIZADO PELO DR. NIRAJ VARMA, PROFESSOR DE MEDICINA
DA UNIVERSIDADE DE LOYOLA
INTRODUÇÃO
Baixos limiares de desfibrilação (DFTs) com larga margem de segurança aumentam a
probabilidade de sucesso da desfibrilação (um evento probabilístico) e potencialmente
protegem contra subseqüente aumento do DFT (por exemplo, que pode ocorrer com
as mudanças da terapia com drogas, o micro deslocamento do eletrodo, progressão do
estado da doença, etc.) e pode prolongar a longevidade do dispositivo.
Os geradores atuais com carcaça ativa utilizando formas de onda bifásicas são
extremamente eficazes, porém, 5% a 10% dos pacientes têm altos limiares de
desfibrilação (definidos como DFTs ≥ 18 J ou margens de segurança <10 J) no
implante.1, 2 Além disso, isto pode ocorrer de forma imprevisível.
Os “steam pops” ocorreram nos dois
grupos, mas sem relatos de seqüelas.
As taxas de incidência de coágulos,
carbonização e “steam pops” são
mostradas na tabela 1.
A temperatura média da ponta e a
energia aplicada para os dois sistemas de
ablação são mostradas na tabela 2.
Estratégias para superar este problema durante os implantes incluem: reposicionamento do eletrodo e/ou adição de um eletrodo de choque extra por via intravenosa ou
subcutânea. Porém, estas manobras estendem o tempo do implante e conferem riscos
adicionais. Outra estratégia potencial é manipular as características da forma de onda
bifásica, por exemplo, polaridade, inclinação (tilt) ou largura de pulso.
No caso a seguir, a programação da largura de pulso e margem de segurança adequada no CDI Atlas™+ HF (modelo V-343) que foi utilizado na troca de um desfibrilador
recém implantado de outro fabricante que tinha sido incapaz de desfibrilar o paciente
com êxito. Não houve necessidade de implante de novos eletrodos epicárdicos ou
endocárdicos.
3
APRESENTAÇÃO DO CASO
Um homem de 55 anos com cardiomiopatia dilatada idiopática (fração de ejeção
ventricular esquerdo de 20%; dimensão diastólica final de 60mm) desenvolveu
alargamento do QRS e diminuição da capacidade funcional (NYHA III). Foi recomendado um upgrade de seu sistema unicameral para terapia de ressincronização
cardíaca (TRC). Ele já possuía um eletrodo dupla mola situado no ápice do VD com
bons parâmetros (limiar de 0,5V, impedância de 337 ohms, onda R de 13mV) e um
gerador unicameral. O sistema foi implantado profilaticamente há três anos em outro
hospital e o teste de limiar de desfibrilação não tinha sido realizado no implante.
Foi implantado um eletrodo atrial por via intravenosa. Veias tributárias inadequadas do seio coronário impediram o implante de um eletrodo de VE endovenoso.
Desta forma foi necessária a utilização de um eletrodo epicárdico para o VE que foi
colocado por toracotomia. Três dias depois o paciente foi trazido de volta para o laboratório de eletrofisiologia. A loja onde se encontrava o gerador unicameral foi aberta e
o gerador foi substituído por outro, mas do tipo ressincronizador. Um teste limiar de
desfibrilação foi realizado com anestesia geral de Fentanil e Midazolam.
A configuração do choque inicial foi de dupla mola. O primeiro episódio induzido de
fibrilação ventricular não foi revertido por choques de 14J e 20J, necessitando de
choque externo. Para a indução subseqüente de fibrilação ventricular, choques de
25J fracassaram tanto para polaridade normal com para polaridade invertida. As
três induções de fibrilação ventricular seguintes foram tratadas sem sucesso com
choques de 28J com polaridade normal e invertida. Na tentativa de garantir uma
margem de segurança a energia máxima do dispositivo (35J) não foi utilizado.
Para tentar a desfibrilação por uma única mola, a mola de VCS foi desconectada e
isolada com uma luva de silicone. No entanto, a fibrilação ventricular não foi finalizada com sucesso com um choque de 28J nesta configuração. Considerando o longo
tempo de procedimento, várias induções de fibrilação ventricular e vários choques
(incluindo desfibrilações externas), além da anestesia prolongada, demais testes
foram abortados. A mola de VCS foi reconectada antes do fechamento da incisão.
Na manhã seguinte, os testes para limiar de desfibrilação foram repetidos.
Os resultados, no entanto, foram semelhantes, com choques de 28J sem êxito em
reverter a fibrilação ventricular.
Opções gerais nesta fase incluíam: alteração da posição do eletrodo de VD (indisponível neste caso porque era cronicamente implantado) ou a colocação de um
segundo eletrodo subcutâneo ou endovenoso pelo seio coronário ou veia azygous.
A fim de minimizar a intervenção cirúrgica neste paciente, a manipulação da forma
de onda de choque foi considerada. As análises dos choques com o gerador
implantado pelos técnicos da empresa (50% de “tilt” fixo) resultaram numa
largura de pulso calculada de 2,6 a 2,8ms para a configuração de dupla mola.
As larguras de pulso <3ms podem ser sub-ótimas para desfibrilação.3,4 O dispositivo
era incapaz de programar a largura de pulso. Em vista disso, o gerador foi trocado
por um St. Jude Medical V-343 CRT-D.
RESULTADOS
O dispositivo da St. Jude Medical Atlas™+ HF modelo V-343 foi programado para
fornecer largura de pulso fixa de 4,5 ms para cada fase da onda de choque bifásico
com a disposição de dupla mola (ânodo no VD). Ambas primeira e segunda
4
induções de FV foram cardiovertidas
com sucesso com choque único de
24,5J (tempo de carga de 5,6s, 700V).
Pelo motivo do dispositivo V-343
programado desta forma ainda poder
entregar um choque máximo de 35,6J,
foi atingida uma margem de segurança
mais do que a necessária de 10J.
CONCLUSÃO
A capacidade de melhorar o limiar de
desfibrilação pela manipulação não
invasiva da onda de choque é vantajosa,
como, se for bem sucedida, a própria
evasão da necessidade de procedimentos invasivos. Assim, o uso de CDIs com
larguras de pulsos programáveis para a
onda de choque, oferecem maior flexibilidade quando pacientes com limiar de
desfibrilação elevados são encontrados
tanto no implante quanto no acompanhamento. A largura de pulso da onda
de choque é programável apenas em
dispositivos St. Jude Medical. Larguras
de pulso otimizadas demonstraram
reduzir o limiar de desfibrilação especialmente em pacientes com limiares
elevados.5,6,7
REFERÊNCIAS
1. Russo A et al. Defibrillator implantation
testing: how can patients who require system
modification to obtain an adequate safety margin
for defibrillation be identified? JACC 2005;
Circulation Supplements (Feb 1): 104A, 1080267.
2. Shukla H et al. High defibrillation thresholds in
transvenous biphasic implantable defibrillators:
clinical predictors and prognostic implications.
PACE 2003; 26 (pt 1):44-48.
3. Gold M et al. Strength-duration relationship
for human transvenous defibrillation. Circulation
1997; 96:3517-3520.
4. Nanthakumar K et al. Systematic evaluation of
the determi- nants of defibrillation efficacy. Heart
Rhythm 2005; 2:36-41.
5. Mouchawar G et al. ICD waveform optimization: a randomized, prospective, pair sampled
multi-center study. PACE 2000; 23, part II:19921995.
6. Denman R et al. Benefit of millise ond waveform durations for patients with high defibrillation
thresholds. Heart Rhythm 2006; 3:536-541.
7. Natarajan S et al. Prospective co parison of
fixed duration “tuned” vs. 50/50% fixed tilt
defibrillation waveforms Europace, June 2006; 8
(Supplement 1):24/6.
Mais Controle.
Menos Risco.
A St. Jude Medical dedica-se a reduzir riscos
encontrando novas maneiras de aumentar o controle
deixado nas mãos dos que salvam vidas.
Resultados do Estudo de Avaliação Clínica do Cateter de Ablação
tm
Ther apy Cool Path par a Ablação de Flutter Atrial Típico
SINOPSE DOS RESULTADOS APRESENTADOS PELO DR. YAARIV KHAYKIN DO SOUTHLAKE REGIONAL HEALTH CENTRE (ONTARIO)
DESENHO DO ESTUDO
POPULAÇÃO DE PACIENTES
Randomizado, prospectivo, não cego,
multicêntrico
OBJETIVOS DO ESTUDO
1) Demonstrar a equivalência do Cool
Path com outros dispositivos já aprovados pelo FDA, baseando-se nos
seguintes desfechos (“endpoints”)
primários:
•S
egurança do procedimento:
definida como ocorrências dentro
do procedimento, e eventos cardíacos adversos graves, em até 7
dias pós-procedimento (principais
complicações);
• Eficácia do procedimento ou sucesso
agudo da ablação atrial: definido
como a habilidade de obter bloqueio
bidirecional e não induzir o flutter
atrial típico em até 30 minutos após
a intervenção terapêutica.
2) Demonstrar a equivalência do Cool
Path com outros dispositivos já aprovados pelo FDA, baseando-se nos
seguintes desfechos (“endpoints”)
secundários:
• Sucesso crônico: definido como a
ausência de sinais recorrentes e
sintomas do flutter atrial durante
o acompanhamento de 3 meses
após o sucesso agudo.
Total de 264 pacientes (90 no grupo controle e 174 no grupo Cool Path)
RESULTADOS
Dados demográficos dos pacientes:
• Sintomas de flutter atrial (isto é, palpitações, tonturas, fadiga): Sem diferença
estatística entre os dois grupos
• Histórico médico cardíaco (isto é, FA, DAC, implantes de CDI): Sem diferença
estatística entre os 2 grupos
• Histórico médico não cardíaco (isto é, Neuro, GI, Renal/Hepático): Sem diferença
estatística entre os 2 grupos
Desfechos (“endpoints”) primários de segurança:
Desfechos (“endpoints”) primários de eficácia:
Acompanhamento no 3º mês:
LOCAIS
Total de 22 centros (20 nos EUA e 2 no
Canadá)
Desfechos (“endpoints”) secundários de eficácia:
55
Observações sobre o procedimento e
os cateteres:
A Preferência pela Condução Intrínseca
tm
Ventricular – VIP
O ALGORITMO VIP OFERECE CONDUÇÃO INTRÍNSECA QUANDO POSSÍVEL E SUPORTE
VENTRICULAR OTIMIZADO QUANDO NECESSÁRIO
OBSERVAÇÕES SOBRE O PROCEDIMENTO
COM O CATETER THERAPY COOL PATH
• Os resultados deste estudo corroboram com a literatura existente que
sugere que o risco da formação de
coágulos é minimizado com sistemas
de cateteres irrigados possivelmente
por uma distribuição mais uniforme
do calor gerado (Schreieck et al, J
Cardiovasc Electrophysiol, 2002)
• A literatura atual relata a não existência de carbonização em cateteres
com ponta irrigada quando comparados com cateteres de ponta não
irrigada, possivelmente devido às
mais baixas temperaturas alcançadas no eletrodo para prevenção de
coágulos ou carbonização (Jais et al,
Circulation, 2000)
CONCLUSÕES DO DR. KHAYKIN’S:
• “Poder utilizar o cateter Cool Path
permitiu a nós abordarmos o
substrato, onde um cateter comum
não permitiria a aplicação de
energia adequada”.
A preferência pela condução ventricular (VIP) é um algoritmo avançado, baseado na
experiência clínica ao longo dos anos com a Busca da Condução Intrínseca (AICS),
que automaticamente busca a condução intrínseca ventricular. Este algoritmo prolonga e encurta o intervalo AV/PV sem comprometer o débito cardíaco por possuir
um intervalo AV/PV permanentemente programado. O algoritmo VIP oferece suporte
ventricular ao paciente quando necessário, melhora o sincronismo AV e minimiza a
estimulação ventricular desnecessária.
BENEFÍCIOS CLÍNICOS DO ALGORITMO VIP
• Melhora o sincronismo AV e minimiza a estimulação ventricular direita
desnecessária
• Maior segurança ao paciente
RESULTADOS CLÍNICOS
O estudo “Estimulação Bicameral ou Estimulação de Backup Ventricular em
pacientes com Desfibrilador Implantável” (DAVID) reuniu 506 pacientes com
indicação primária ou secundária para terapia de CDI. Nenhum deles necessitava
de estimulação para bradiarritmia e todos apresentavam evidência de disfunção
ventricular. Aproximadamente 85% tinham doença cardíaca isquêmica e 70%
haviam sofrido infarto prévio do miocárdio. Todos receberam CDI com marcapasso
bicameral e foram randomizados em dois grupos: um com estimulação de backup
exclusivamente ventricular (VVI-40: frequência básica de 40 ppm) e outro com
estimulação bicameral responsiva (DDDR-70: frequência básica de 70 ppm).
Após 18 meses de acompanhamento (figura 1), os pacientes DDDR-70 tiveram
aproximadamente 60% maior probabilidade relativa de morte ou hospitalização
para IC (considerando novos casos ou piora) em comparação com os VVI-40
(P≤0,03).
• “Realizar o mapeamento utilizando
um cateter com ponta de 4mm ao
invés de uma volumosa ponta de
8mm melhorou a precisão do
procedimento”.
• “Eu não tenho dúvidas de que o Cool
Path irá ajudar-nos a melhorar o
sucesso dos procedimentos e
também irá diminuir significativamente a exposição à fluoroscopia e
reduzir o tempo dos procedimentos”
Figura 1: Resultados do Estudo DAVID
6
Mais Controle.
Menos Risco.
A St. Jude Medical dedica-se a reduzir riscos
encontrando novas maneiras de aumentar o controle
deixado nas mãos dos que salvam vidas.
O estudo do Algoritmo da Busca da Condução Intrínseca2 mostrou:
•2
7 pacientes com Doença do Nó Sinusal
•R
andomização de 3 meses Off (desligado) ou On (ligado)
•C
ross-over de 6 meses
•O
delta do AICS, intervalo AV e PV foram ajustados com cuidado
Pacientes com estimulação ventricular < 80%:
Figura 2: Ativação do VIP por condução
consecutiva
Figura 3: Ativação do VIP por intervalo de busca
O ALGORITMO VIP
• Projetado para prolongar periodicamente o intervalo AV/PV até um valor
programável (em ms) para procurar a condução intrínseca ventricular
• O algoritmo é utilizado sempre que a sincronia AV intrínseca do paciente é
preferível à estimulação ventricular
COMO FUNCIONA O ALGORITMO
Quando o algoritmo VIP é ligado o dispositivo procura por ritmos intrínsecos em
intervalos determinados pelo parâmetro Intervalo de Busca (5; 10; 15 ou 30 min), o
que é feito adicionando o valor programado do VIP ao Intervalo AV/PV programado.
Se uma onda R não é sentida durante o intervalo AV/PV, a estimulação é reassumida
com o intervalo AV/PV programado. Se uma onda R é sentida durante o intervalo
AV/PV, este é mantido estendido até que o dispositivo não sinta uma onda R e
estimule o ventrículo consecutivamente pelo número de ciclos programados.
Quando isso ocorre, o dispositivo retorna ao intervalo AV/PV programado.
PROGRAMABILIDADE DO ALGORITMO VIP
• Intervalo de Busca – 30 segundos, 1, 3, 5, 10 e 30 minutos. Nominal: 1 minuto
• Contador de Ciclos – 1, 2 e 3 ciclos. Nominal: 1 ciclo
• Frequência Máxima (calculada pelo FARI) de atuação – 110 ppm
• E xtensão do AV/PV – Off, 50, 75, 100, 125, 150, 160, 170, 180, 190 e 200 ms
A maior extensão é limitada em 350 ms, por isso os valores mostrados
dependerão dos intervalos AV/PV programados.
ATIVAÇÃO DO ALGORITMO
• Se uma onda R for sentida durante o intervalo de busca
• Se 3 ondas R consecutivas ocorrerem fora do intervalo de busca ou
• 30 segundos após uma programação
O traçado mostrado na figura 2 com os marcadores foi gravado, por coincidência,
na transição da busca periódica do parâmetro VIP com uma condução AV intacta
pela extensão do intervalo AV/PV. Neste caso, uma onda R foi sentida e o intervalo
AV extendido. Os dois traçados (figuras 2 e 3) monstram duas formas diferentes
para ativação do VIP.
DESATIVAÇÃO DO ALGORITMO
• Quando o número de eventos ventriculares estimulados for igual ao número
do contador de ciclos programado.
Figura 4: Desativação do VIP
• Se o contador de ciclo for programado
para 3, o dispositivo terá que estimular
por 3 ciclos consecutivos o ventrículo
para que o VIP seja desativado e retornar para o intervalo AV/PV programado.
OBSERVAÇÕES CLÍNICAS
Dados recentes do MOST (Mode
Selection Trial in Sinus Node Dysfunction)
sugeriram que o aumento da hospitalização por insuficiência cardíaca não estava
associado ao modo de estimulação,
mas à prevalência de mais de 40% de
estimulação ventricular direita3. Similarmente, o MADIT II, único estudo de CDIs
a incluir CDIs bicamerais, registrou que a
hospitalização por IC estava associada à
presença de CDI4. Esses dados sugerem
que a estimulação ventricular direita pode
resultar em progressão da IC, sendo mais
nociva para pacientes com disfunção
avançada do ventrículo esquerdo e para
os que necessitam de terapia de CDI1.
7
7
REFERÊNCIAS
1 Wilkoff B, et al. Dual-chamber pacing or
ventricular backup pacing in patients with an
implantable defibril lator (DAVID). JAMA 2002;
288(24): 3115-23.
2 Deer TF, Wilensky M, Tondato F, Dan D. AutoI
trinsic conduction search algorithm: aprospective
analysis. Naspe 2003.
3 Sweeney M, Hellkamp A, Greenspon A, et al.
Baseline QRS duration ≥120 ms and cumulative
percent time ventricular paced predicts
increased risk of heart failure, stroke, and death in
DDDR-paced patients with sick sinus syndrome in
MOST. Pacing Clin Electrophysiol 2002; 25: 690
(Abstract).
4 Moss AJ, Zareba W, Hall WJ, et al. Prophylatic
implantation of a defibrillator in patients with
myocardial infarction and reduced ejection
fraction. N Engl J Med 2002; 346.877-83.
O RhythmNews é um boletim
informativo da St. Jude Medical
Brasil, uma publicação trimestral,
distribuído gratuitamente aos
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Redação e Revisão: André Veiga,
Cassiano Couto, Douglas Melatto,
Juliana Rocha, Leonardo Annunziato,
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Colaborador: Cassiano Couto.
Editoração e Impressão: Kids Bureau
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