Superávit primário do Brasil tem pior semestre da
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03/08/2015 Superávit primário do Brasil tem pior semestre da série histórica ­ Jornal O Globo g1 ge gshow famosos vídeos ENTRE PUBLICIDADE Superávit primário do Brasil tem pior semestre da série histórica União, estados, municípios e empresas estatais economizaram apenas R$ 16,2 bilhões para pagar juros da dívida. Em junho, setor público registrou déficit de R$ 9,3 bilhões POR GABRIELA VALENTE 31/07/2015 10:38 / ATUALIZADO 02/08/2015 8:39 Sede do Banco Central, em Brasília ­ Dado Galdieri / Bloomberg News/Arquivo PUBLICIDADE BRASÍLIA ­ Por causa dos gastos públicos que não param de crescer e da recessão econômica que fez minguar a arrecadação de impostos, o setor público teve o pior resultado Ajuste agora as das contas públicas no primeiro semestre já visto. União, informações do seu As informações do estados, municípios e empresas estatais economizaram apenas negócio para que seu negócio podem estar R$ 16,2 bilhões para pagar juros da dívida pública nos seis seus clientes erradaspossam no Google. encontrá-lo. primeiros meses deste ano. Foi o desempenho mais baixo desde quando o Banco Central (BC) passou a registrar os dados em 2001. O resultado das contas públicas só ficou no azul (ou seja, houve superávit primário) porque os governos regionais conseguiram poupar, já que a União gastou muito mais do que arrecadou. O dado de junho também foi o pior da série histórica e ficou no vermelho, com déficit de R$ 9,3 bilhões. VEJA TAMBÉM COMPARTILHAR BUSCAR ECONOMIAApesar de estar no azul, o resultado PAC, Saúde e Educação são os mais afetados por corte de gasto do governo semestras é considerado negativo porque mostra a debilidade da União e está http://oglobo.globo.com/economia/superavit­primario­do­brasil­tem­pior­semestre­da­serie­historica­17029364 1/6 03/08/2015 Superávit primário do Brasil tem pior semestre da série histórica ­ Jornal O Globo Pela primeira vez, governo central tem resultado negativo no período de janeiro a junho Dólar segue movimento global e apresenta queda ante o real, a R$ 3,353 apoiado apenas nos governos regionais que, em início de mandato, costumam a gastar pouco e fazer os ajustes necessários nos estados e municípios. De acordo com o BC, a União teve um BC eleva taxa básica de juros para 14,25% déficit primário de R$ 1,9 bilhão no semestre. Por outro lado, estados e De Selic a conta de luz, o que encarece o crédito ao consumidor municípios economizaram R$ 19,3 bilhões no período. Já as empresas estatais tiveram desempenho negativo de R$ 1,2 bilhão. Ao Você tem 8 matérias restantes todo, a economia feita pelo setor público no semestre corresponde a 0,57% do Produto Interno Bruto (PIB). Saiba mais Login – Os resultados do mês e o do semestre refletem um quadro em que a fragilidade da atividade econômica se reflete no quadro fiscal – frisou o chefe do departamento econômico do BC, Túlio Maciel. – Apesar das medidas adotadas no início do ano de recuperar receitas e impedir despesas, você tem um fator abrangente que é o ciclo da atividade econômica. A atividade perde ritmo e isso se reflete na receita. A meta para o ano foi revisada na semana passada: caiu de 1,1% do PIB para 0,15%. A mudança foi encarada como uma confissão de que a equipe econômica não consegue conter gastos e que a arrecadação foi superestimada no início do ano. E isso contribuiu para o aumento de desconfiança dos agentes do mercado financeiro e das agências de classificação de risco. A Standard & Poor's colocou o Brasil em perspectiva negativa, ou seja, avisou que pode revisar para baixo a nota do país. Isso faria com que o Brasil perdesse o grau de investimento: um selo de bom pagador. – A questão do investiment grade não passa só pela questão fiscal. É relevante, mas é avaliada com uma série de fatores. É um ano de transição com o objetivo de ter um ambiente econômico mais favorável à frente para dar suporte a um crescimento mais sustentável. Essa desconfiança crescente é alicerçada em dados PUBLICIDADE como os do mês passado. Em junho, o Brasil gastou muito mais do que arrecadou. O déficit primário do setor público foi de nada menos que R$ 9,3 bilhões: o pior desempenho registrado desde quando o BC iniciou a série histórica dos dados em 2001. Esse rombo foi causado basicamente pela União. Um forte resultado negativo já era esperado pelos analistas desde ontem, quando o Tesouro Nacional divulgou as contas do governo federal. EM 12 MESES, DÉFICIT DE R$ 45 BI Na quinta­feira, foi anunciado o dado referente ao governo central (formado por Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central), que registrou no período de janeiro a junho de http://oglobo.globo.com/economia/superavit­primario­do­brasil­tem­pior­semestre­da­serie­historica­17029364 2/6 03/08/2015 Superávit primário do Brasil tem pior semestre da série histórica ­ Jornal O Globo 2015 um déficit primário de R$ 1,597 bilhão. Foi a primeira vez que o governo central teve resultado negativo no primeiro semestre de um ano. No mês de junho, o déficit chegou a R$ 8,205 bilhões. E, pelo segundo mês seguido, a equipe econômica não conseguiu poupar nenhum centavo para o pagamento de juros da dívida pública. O resultado de junho foi o pior da série histórica do Tesouro, iniciada em 1997. Por causa dos sucessivos déficits no ano passado, o resultado das contas públicas nos últimos 12 meses é de déficit primário de R$ 45,7 bilhões. Isso corresponde a 0,8% do PIB. É o pior desempenho da série iniciada em 2001. Esse descontrole de gastos públicos é ainda pior num cenário de alta de juros. O Brasil gastou nada menos que R$ 417 bilhões somente em juros da dívida pública nos últimos 12 meses. Isso corresponde a 7,32% do PIB: outro recorde. Por causa dessa despesa com encargos da dívida pública, faltaram R$ 462,7 bilhões para fechar as contas. Esse déficit nominal (de 8,12% do PIB) também é o pior da história. Sobre a mudança da meta de superávit primário, Maciel disse que a decisão da equipe econômica foi tomada para adequar o cenário à realidade econômica de queda de atividade. E ainda afirmou que – para o controle da inflação, que é o trabalho do BC – esse superávit menor não significa mais pressão sobre os preços. – Por uma questão de transparência, revisa a meta com o que é consistente. Em termos de política monetária, o BC já usa o cálculo estrutural – explica o técnico ao lembrar que nessa conta, o Banco Central não usa apenas o dado do que foi economizado, mas também o impacto da crise: – Tivemos agora uma redução da meta, mas também o efeito ciclo se contrabalança a redução do resultado fiscal. (O superávit primário no semestre) é consistente com a evolução para uma zona de neutralidade (ou seja, os gastos públicos não contribuirão para acelerar os preços). Não sendo descartada lá na frente a migração para uma zona de contenção (quando as despesas públicas ajudam a frear os preços). Com a debilidade do resultado fiscal, a relação entre a dívida pública e o PIB – principal indicador da saúde das contas públicas – piorou. Passou de 33,6% em maio para 34,5% em junho. ANALISTAS VEEM CENÁRIO DIFÍCIL PUBLICIDADE Para Jason Vieira, da Infinity Asset, o resultado de hoje piora ainda mais a situação do governo em relação às agências internacionais de classificação de risco. "E isso demandará um esforço político extra para a aprovação das medidas de ajuste fiscal", afirma em relatório. http://oglobo.globo.com/economia/superavit­primario­do­brasil­tem­pior­semestre­da­serie­historica­17029364 3/6 03/08/2015 Superávit primário do Brasil tem pior semestre da série histórica ­ Jornal O Globo O Goldman Sachs destaca que o resultado em 12 meses, que corresponde a 0,80% do PIB, é pior do que o déficit registrado em dezembro e que está muito longe da nova meta fiscal do governo, de superávit de 0,15% do PIB. "A dívida bruta do governo piorou para 63% do PIB, ante 58,9% do PIB no fim de 2014 e 53,3% do PIB em 2013", afirma Alberto Ramos, do Goldman, em relatório. Zona Norte: Aptos 2 Dorms Aptos de Alto Padrão a partir de R$390 mil. Próx Braz Leme, Confira! 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