Pré-História da Economia PréO pensamento econômico na Grécia Fatos econômicos. - Início da idéia do comércio devido à pobreza do solo, exigüidade de território e excesso de população. - Predomínio da Filosofia. • Fatos monetários. Criação da moeda grega cunhada. - Variações na qualidade do metal. - Variações no formato e aparência. Idéias econômicas Socialista. - Preponderância do geral sobre o particular. - Desprezo por acúmulo de riqueza. - Igualdade. “ O ouro e a virtude são como dois pesos colocados nos pratos de uma balança, de tal modo que um não pode subir sem que desça o outro.” Platão Individualista. - Questionamentos quanto as vantagens da produção servil. - Direitos dos cidadãos. Intervencionista. - Intervenção do Estado em questões econômicas. Decadência da Grécia e Domínio Romano Conquista de novos territórios. Exploração de riquezas. Guerra entre cidades. Guerra entre ricos e pobres. O pensamento econômico em Roma Fatos econômicos Predomínio da Política. Expansão e organização territorial. País consumidor. Idéias econômicas Intervencionista. - Intervenção do Estado no mercado de cereais. Individualista. - Direito propriedade privada. - Direitos e obrigações dos cidadãos. Fatos monetários Moedas. - Áureo, de ouro. Emitida pelo governo de Roma, usada mais como unidade de conta devido ao seu alto valor. - Denário, de prata. Emitida por províncias orientais, moeda local. - Sestércio e Dupôndio, de bronze. Emitida pelas províncias romanas. Economia Funcional Final século V. - Fim da economia antiga. - Queda do Império romano. - Invasão dos Bárbaros. - Início do feudalismo. Economia Dominial (Século VI ao X). - Feudalismo. Economia Senhorial (Século XI ao XIII). - Burgos. - Fome, Peste e a Guerra. A atividade econômica era tratada e estudada como parte integrante da FILOSOFIA social, moral e ética. Economia Comercial Século XIV ao XVII. - Comércio oceânico. Princípio de Moderação. Princípio de Equilíbrio. - Lucro. - Juros. - Preço justo. Mercantilismo Transformação intelectual. - Renascimento. - Reforma de João Calvino Transformação política. - Estado moderno Transformações geográficas. - Navegações - Grandes Descobertas Idéias Econômicas e Monetárias Relação direta da movimentação de metais com a movimentação dos preços. Idéia metalista ↑ Prosperidade do país ↑ Quantidade de metal precioso. Fundamentos. - Associar moeda a riqueza -Durabilidade da riqueza -Dinheiro para guerra Intervencionismo rigoroso ao mais inteligente e sutil. Os Sistemas Mercantilistas Forma Mercantilista na Espanha “Metalista”. “Criso-hedonista” (felicidade proporcionada pelo prazer, ligado a servir a Cristo). Processos para acumulo de metais. - Medidas intervencionista diretas e indiretas. - “Balanço de contrato” e “Balanço de comércio”. Forma Mercantilista na França “Industrialista” ou “Colbertismo” (Jean B. Colbert-estadista francês). Sem fontes diretas de metais. Indústria é preferida à agricultura. Processos para acumulo de metais. - Monopólio. - Regulamentações (Interdições do trabalho livre, preço do trabalho é fiscalizado) “Salário Máximo” e juros. Forma Mercantilista na Inglaterra “Comercialista”. Grandes potência marítima. Proibição da saída dos metais. Reivindicações. Revogação na proibição da saída dos metais. Produção mercantilista é a nação e não o indivíduo (comerciante). Balanço comercial favorável. Estado regulamenta todo o processo. Preocupação política. Forma Mercantilista na Alemanha “Cameralismo” (sistema parlamentarista). Problema internos. Intervenção rigorosa do Estado. Preocupação econômica em segundo plano. Importância quantitativa. Comércio externo. Forma Mercantilista : Fiduciária John Law (Financista, teórico e banqueiro). Papel moeda. Emissão de notas sem lastro econômico. Desconfiança econômica → Inflação. Fracasso do sistema. Colonialismo Protecionismo. Saída: Novos Mercados => Grandes navegações. Colônias = Metais (ou moeda de troca). Emissão de notas sem lastro econômico. “O sistema colonial mercantilista tinha como razão de ser a acumulação de capitais nas metrópoles européias.” Colonialismo Ibérico X AngloAnglo-Saxônico Ibérico = Circulação. Anglo-Saxônico = Produção. Holanda = Dividida entre os dois. O Novo Mundo Expansão Comercial. Acumulação de capital. Sistema Colonial. - Metrópole = Centro Decisório. - Colônia = Região Dependente. Colônias de Povoamento Expansão Comercial. França, Inglaterra, Holanda. Américas Central e Setentrional. Fuga do Absolutismo e Religião Oficial. Clima Temperado Semelhante ao Europeu. Não-Oficiais. Segurança e Liberdade . Objetivo: Desenvolvimento da Colônia. Colônias de Exploração Portugal e Espanha. Zona tropical e semi-tropical da América. Metais preciosos e gêneros agrícolas de alto valor. Oficiais. Domínio político metropolitano, exclusivo comercial (pacto colonial), grande propriedade rural, escravismo africano. Objetivo: serem exploradas. Influências do Mercantilismo Falhas Metais Preciosos Enriquecimento do Poder Publico - Medidas de Intervenção em TODOS os Setores - Sistema de Economia Dirigida - Excessos - Entrave dos Mecanismos Econômicos - Paralisação do Desenvolvimento da vida econômica Concepção Unilateral “O lucro de um é o prejuízo de outro” Michel Montaigne Influências do Mercantilismo Ações Favoráveis Campo Intelectual. - Economia Nacional Baseada na Unidade e Solidariedade. - Exploração de Recursos da Nação. Campo de Fatos. - Transição Economia Regional → Economia Nacional. Gerou a Primeira Forma de Capitalismo: O Capitalismo Comercial. O Comerciante Personagem Principal Negociava, Emprestava, Organizava Sociedades e Expedições Recebe Matérias-Primas e Distribui Capital É somente o comerciante-banqueiro que pode fornecer capital e ele quem assume a direção da produção que visa lucros maiores. Escola Fisiocrata • Desenvolveu-se de 1750 a 1775, a partir da obra de François Quesnay “ Tableau Economique”; • Dividiu a sociedade em classes sociais e buscou justificar os rendimentos da classe proprietária de terras; • Riqueza de um país medida pelo montante de bens e serviços colocados a disposição e não pelo estoque de metais preciosos; • Divisão da economia em setores, mostrando a inter relação entre eles. Fisiocracia Em oposição a prática mercantilista surge a primeira corrente de pensamento (século XVIII), a Escola Fisiocrata, com destaque da atividade agrícola. Produção industrial não, mas na produção agrícola. Riqueza – Lavoura – Pesca – Mineração Princípios da Fisiocracia • Corrente Neoliberal É dos Fisiocratas a frase que identifica o Liberalismo: Laissez faire, laissez passer (Deixa fazer, deixa passar) Isto quer dizer que o Estado não deve intervir na economia! HISTÓRICO DAS CIÊNCIAS ECONÔMICAS Século XVI-XVII-XVIII Fisiocratas Mercantilistas Século XVIII Adam Smith 1723 - 1790 Malthus 1766 - 1834 Jean Baptiste Say 1768 - 1832 David Ricardo 1772 - 1823 Stuart Mill 1806 - 1873 Neoclássicos e Marginalistas Marshall 1842 - 1924 Sraffa 1898 - 1983 O novo Cambridge Walras 1834 - 1910 Marx 1818 - 1883 Fisher 1867 - 1947 Keynes 1883 - 1943 Economia do Desequilíbrio Síntese Neoclássica Nova Macroeconoia Clássica Monetarismo Nova Esquerda Teorias do valor Conceitos atribuídos, principalmente, à Adam Smith, David Ricardo e Karl Marx. Escola Clássica • Desenvolveu-se de 1776 a 1870, a partir da obra “Riqueza das Nações” de Adam Smith, publicada em 1776, abrangendo aspectos monetários, preços e distribuição de renda da terra; • Hipótese da “mão invisível”, tendo o mercado como regulador a atividade econômica; • Hipótese do “Laissez faire e Laissez passer”; • Trabalho humano como fonte de riqueza (divisão do trabalho e produtividade como determinante da riqueza); Existe consenso de que a Teoria econômica, de forma sistematizada, iniciou-se quando foi publicada a obra de Adam Smith Smith, “A A Riqueza das Nações Nações”, em 1776. • Economia Liberal • A Riqueza das Nações • Liberdade Contratual Adam Smith: ´´Não é da benevolência do padeiro, do açougueiro ou do cervejeiro que eu espero que saia o meu jantar, mas sim do empenho deles em promover seu próprio ‘auto-interesse’ ´´. • Crescimento e desenvolvimento econômico. Economia Liberal • Princípio do Liberalismo • Economia liberal ≠ planejamento governamental • Os produtos tem seus preços livremente fixados pelo produtor, que terá a possibilidade de aceitar a resposta do mercado ou desistir da produção. • Bem estar da sociedade Teorias do valor De acordo com David Ricardo: Há distinção entre os conceitos de “valor” e “riqueza”; Valor podia ser medido pela quantidade de trabalho necessária à produção do bem; Independente da abundância do bem; Dependia do maior ou menor grau de dificuldade que houvesse em sua produção; Entre produtos A e B, teria maior valor aquele que gastaria maior número de horas na sua manufatura, mesmo que este estivesse muito mais disponível no mercado do que o outro; David Ricardo entendia a riqueza como a quantidade de bens possuídos pelas pessoas e que fossem considerados necessários, úteis e agradáveis; A teoria de Ricardo aplica-se especialmente em produtos manufaturados, que são reprodutíveis; Entretanto, bens como obras de arte(por exemplo) não se encaixam, onde cada peça é única e não pode ser simplesmente replicada; A produção agrícola e o desenvolvimento David Ricardo (1772 – 1834) defendia a tese de que haveria um crescimento populacional em progressão geométrica enquanto os recursos cresceriam em uma progressão aritmética e, devido a isso, sugeria um controle das forças naturais pela humanidade afim de evitar conseqüências desastrosas; Thomas Malthus (1766 – 1834): Para ele, o excesso populacional era a causa de todos os males da sociedade (população cresce em progressão geométrica e alimentos crescem em progressão aritmética) prevendo, com isso, piores consequências futuras. Porém, Malthus subestimou o ritmo e o impacto do progresso tecnológico. David acreditava que os setores agrícolas dos países teriam de ser capazes de produzir alimentos em quantidade suficiente e a preços acessíveis para o consumo dos trabalhadores; David acreditava que se a remuneração do trabalho fosse maior, a agricultura teria um preço acessível a todos; Em primeiro lugar, ele desejava que as nações que comercializavam produtos umas com as outras adotassem o regime de “teoria das vantagens comparativas”; Se cada nação se especializasse em oferecer determinados produtos com vantagens comparativas de custo, todos os países que comercializassem entre si sairiam beneficiados; Dentro de cada economia nacional, Ricardo adotava uma posição liberal, defendendo a necessidade de concentração de renda em favor dos capitalistas responsáveis pela acumulação do capital; Gerando aumento das vagas de emprego e aumentando o patamar dos salários; A oferta de empregos geraria maior produção de bens, o que permitiria maior acumulação de capital e elevaria a oferta de empregos. David mostrou as interligações entre expansão econômica e distribuição de renda. Tratou dos problemas do comércio internacional e defendeu o livre-cambismo. Jean Baptiste Say (1768 – 1832): deu atenção especial ao empresário e ao lucro; subordinou o problema das trocas diretamente à produção, tornando-se conhecida sua concepção de que a oferta cria a procura equivalente”, ou seja, o aumento da produção transformar-se-ia em renda dos trabalhadores e empresários, que seria gasta na compra de outras mercadorias e serviços. John Stuart Mill (1806 – 1873): introduziu na economia preocupações de “justiça social” Alfred Marshall (1842 – 1924): estudo da satisfação do consumidor (utilidade do produto) e do produtor (lucro). Teoria Marginalista. Considerava a economia como estudo “da humanidade nos negócios comuns da vida”, ou seja, ciência do comportamento humano e não ciência da riqueza. Karl Marx • Foi um intelectual e revolucionário alemão. • Segundo ele, a base da sociedade é a produção econômica. • Pretendia a inversão da pirâmide social. • Marx prolonga a teoria do valor trabalho proposta por Adam Smith e por Ricardo: – Para a Escola Clássica, a teoria do valor trabalho apresenta dupla conclusão: – Ser o trabalho a fonte de todo o valor; – Ser impossível o operário adquirir, com o seu salário, o produto de seu trabalho. Karl Marx De acordo com Karl Marx: Com o valor sendo gerado pelo trabalho, única e exclusivamente, logo se levou à idéia de que, se todo o valor é gerado no trabalho, logo os trabalhadores eram quem gerava toda a riqueza existente; Sendo que os patrões acabavam por ficar com grande parte da riqueza gerada pelo trabalho incorporado; Onde chega-se à conclusão que patrões estavam na verdade usurpando a classe trabalhadora deste valor gerado pelo trabalho; Processo batizado de teoria do mais-valia, que é a diferença entre o valor produzido pelo trabalho e o salário pago ao trabalhador; Que seria a base para o sistema capitalista. O sistema capitalista • Para Marx, sempre haveria injustiça social no capitalismo. • Para Marx e Engels o capitalismo é totalmente ilógico. • Contradições Sociais. • Crise Econômicas constantes • A propriedade privada • Qual a saída, segundo Marx? • CONSCIENTIZAÇÃO DA CLASSE TRABALHADORA • REVOLUÇÃO SOCIALISTA Teoria Econômica de Marx • Sintetiza-se em 2 teses principais : Tese da exploração Tese da alienação Tese da exploração • A “mais-valia” Tese da Alienação • Origem na divisão do trabalho • O operá operário não se afirma • Fim das alienações humanas Socialismo Cientifico em resumo Para Marx e Engels Engels,, só havia uma única força social capaz de transformar o mundo: o proletariado. • “a emancipação da classe trabalhadora é obra da própria classe trabalhadora”. • Marx e Engels não viam os trabalhadores como “pobres coitados” • Os proletariado seria a grande força de transformação social! O entre-guerras: os anos 1920 (1-2) • A Alemanha e as reparações • Inglaterra e França por caminhos diferentes • Os Estados Unidos e os ruidosos anos vinte O entre-guerras: os anos 1920 (2-2) • Os Estados Unidos e os ruidosos anos vinte Tabela 1 – Famílias estadunidenses proprietárias de utilidades domésticas, 1900-1970 Anos Luz Elétrica Geladeira Maquina de Lavar Aspirador de Pó 1900 3,0 ___ n.d. ___ 1920 35,0 1,0 8,0 9,0 1940 79,0 44,0 n.d n.d 1960 96,0 90,0 73,0 73,0 1970 99,0 99,0 70,0 92,0 Fonte: Freeman e Louçã (2001: 289) O entre-guerras: os anos 1930 (1-2) • Os Estados Unidos: a crise de 1929 e o New Deal • Inglaterra e França, novamente, por caminhos diferentes • A recuperação alemã e ascensão de Hitler • Keynesianismo é a teoria econômica consolidada pelo economista inglês John Maynard Keynes em seu livro Teoria geral do emprego, do juro e da moeda (General theory of employment, interest and money) • consiste numa organização políticoeconômica, oposta às concepções neoliberalistas, fundamentada na afirmação do Estado como agente indispensável de controle da economia, com objetivo de conduzir a um sistema de pleno emprego. • Tais teorias tiveram enorme influência na renovação das teorias clássicas e na reformulação da política de livre mercado. • Atribuiu ao Estado o direito e o dever de conceder benefícios sociais que garantam à população um padrão mínimo de vida como a criação do salário-mínimo, do saláriodesemprego, da redução da jornada de trabalho e assistência médica gratuíta. • O Keynesianismo ficou conhecido também como "Estado de Bem-Estar Social" • John Maynard Keynes o criador da Macroeconomia, foi um dos mais influentes economistas do século XX. Suas idéias intervencionistas chocaram-se com as doutrinas econômicas vigentes em sua época e estimularam a adoção de políticas intervencionistas sobre o funcionamento da economia. • A escola keynesiana se fundamenta no princípio de que o ciclo econômico não é auto-regulador como pensavam os neoclássicos, uma vez que é determinado pelo "espírito animal" dos empresários. • É por esse motivo, e pela ineficiência do sistema capitalista em empregar todos que querem trabalhar que Keynes defende a intervenção do Estado na economia. • John Maynard Keynes, em 1926, postulou sua teoria que rompia totalmente com a idéia liberalista do “deixai fazer”, afirmando que o Estado deveria sim, interferir na sociedade, na economia e em quais áreas achasse necessário. • Keynes em 1944, dirigiu a delegação britânica na Conferência de Bretton Woods, onde promoveu a criação do Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD) e do Fundo Monetário Internacional (FMI). O entre-guerras: os anos 1930 (2-2) • Os Estados Unidos (New Deal) e a Alemanha (Nazismo) Figura 1 - Taxa de desemprego nos Estados Unidos e na Alemanha, 19201938 30 25 20 15 10 5 EUA 1938 1937 1936 1935 1934 1933 1932 1931 1930 1929 1928 1927 1926 1925 1924 1923 1922 1921 1920 0 Alemanha Fonte: Maddison, Dynamic forces in capitalist development, pgs.260-261 • Assim, essa corrente baseada na intervenção do Estado, denominada Welfare State, reinou após o fim da Segunda Guerra Mundial, isso aliado ao fato da grande necessidade de recuperação dos países envolvidos na guerra. O fim da II Guerra Mundial • A destruição e a dor inacreditável • As conferências internacionais e a ONU • A Guerra Fria (1-2) O fim da II Guerra Mundial • O medo do comunismo • O Plano Marshall • A reconstrução européia (2-2) O Estado de Bem-Estar Social • O medo das instabilidades sociais • O Estado como planejador e gestor da economia • Os gastos públicos, o pleno emprego e os benefícios sociais (1-4) O Estado de Bem-Estar Social (2-4) Figura 3 - Gastos públicos totais dos Estados Unidos em relação ao PIB, 1880-1991 (%) 35 30 % do PIB 25 20 15 10 5 0 1880 1914 1924 1934 anos 1967 1980 1991 Fonte: CANO, Wilson. Introdução à Economia: uma abordagem crítica. O Estado de Bem-Estar Social • Os gastos públicos, o pleno emprego e os benefícios sociais Tabela a seguir ... (3-4) O Estado de Bem-Estar Social (4-4) Tabela 1 – Evolução da taxa de cobertura da força de trabalho pelos mecanismos de proteção social em países e anos selecionados (% em relação a PEA) Acidente de trabalho Seguridade pública Segurodesemprego 1900 1945 1970 1900 1945 1970 1900 1945 1970 Alemanha 75 90 98 44 60 97 0 45 72 França 10 55 80 9 52 120 0 — 50 Itália 5 50 65 6 60 141 0 36 48 Inglaterra 76 75 93 0 111 160 0 62 74 Suécia 7 70 74 13 84 160 0 27 55 Fonte: Pochmann (1995) • As teorias de John Maynard Keynes tiveram enorme influência na renovação das teorias clássicas e na reformulação da política de livre mercado. • O objetivo do keynesianismo era manter o crescimento da demanda em paridade com o aumento da capacidade produtiva da economia, de forma suficiente para garantir o pleno emprego, mas sem excesso, pois isto provocaria um aumento da inflação. • Na década de 1970 o keynesianismo sofreu severa crítica por parte de uma nova doutrina econômica: o monetarismo. • Em quase todos os países industrializados o pleno emprego e o nível de vida crescente alcançados nos 25 anos posteriores à II Guerra Mundial foram seguidos pela inflação. • Os keynesianos admitiram que seria difícil conciliar o pleno emprego e o controle da inflação, considerando, sobretudo, as negociações dos sindicatos com os empresários por aumentos salariais. • Por esta razão, foram tomadas medidas que evitassem o crescimento dos salários e preços, mas a partir da década de 1960 os índices de inflação foram acelerados de forma alarmante. A crise do Estado de Bem-Estar Social • Os Estados Unidos gerando instabilidades • A reação dos demais países desenvolvidos • A desregulamentação e a desintermediação do fluxo de capitais A Globalização Financeira • A desregulamentação e a desintermediação do fluxo de capitais Anos Fonte: CHESNAIS (1996) 1987 1985 1983 1981 1979 1977 1975 5000 4000 3000 2000 1000 0 1973 US$ bilhões Gráfico 4 - Crescimento do Euromercado, 1973-87 A Globalização Produtiva • O padrão japonês e alemão de produção • As mudanças no mundo do trabalho • A fraqueza da reação dos trabalhadores A Globalização na Periferia do Capitalismo (1-2) • O fim dos projetos nacionais de industrialização • A fraqueza e submissão do Estado • A perda das poucas garantias e o desemprego • A dependência mais forte • A partir do final da década de 1970, os economistas têm adotado argumentos monetaristas em detrimento daqueles propostos pela doutrina keynesiana; mas as recessões, em escala mundial, das décadas de 1980 e 1990 refletem os postulados da política econômica de John Maynard Keynes. • Keynes foi o maior dos economistas do século XX porque teve a coragem de criticar a ortodoxia neoclássica, e principalmente porque, com essa crítica, foi capaz de fundar uma nova disciplina dentro da teoria econômica: a macroeconomia. • Esforçou-se no sentido de contestar a condenação marxista do capitalismo: este poderia ser preservado, sem sua parte essencial, se reformas oportunas fossem efetuadas, já que um capitalismo não regulado mostrara-se incompatível com a manutenção do pleno emprego e da estabilidade econômica. EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO APÓS KEYNES Monetaristas: baixa intervenção do Estado, preocupação com a saúde da moeda, neo-liberais. Fiscalistas: alta intervenção do Estado, recomendam uso de políticas fiscais ativas. Pós – Keysenianos: enfatizam o papel da especulação financeira, defendem o papel ativo do Estado na condução da atividade econômica. Teoria das Finanças (1970): controle e planejamento macroeconômico, técnicas econométricas, conceitos de equilíbrio de mercados e hipóteses sobre o comportamento dos agentes econômicos.