Participação e controle social no Desenvolvimento Regional A administração participativa não tem uma origem históricaparticipativa definida, seu A administração nãoarcabouço tem uma conceitual é disperso (noseu tempo e no origem histórica definida, arcabouço conceitual disperso tempo e no espaço) espaço) e ésão raras (no as organizações que e são raras em as organizações que colocam em colocam prática a filosofia participativa prática a filosofia de gestão, daíea de gestão, daí a participativa dificuldade de identificar dificuldade depráticas. identificar e analisar tais práticas. analisar tais Segundo MARANALDO (1989, p. 60), “Administração Participativa é o conjunto harmônico de sistemas, condições organizacionais e comportamentos gerenciais que provocam e incentivam a participação de todos no processo de administrar os três recursos gerenciais (Capital, Informação e Recursos Humanos), obtendo, através dessa participação, o total comprometimento com os resultados, medidos como eficiência, eficácia e qualidade.” . Participação de todos, sem distinção hierárquica ou social Comprometimento com os resultados Evitar que a Organização seja uma "assembléia geral permanente", e que a participação evolua para o "assembleismo" ou "democratismo". A participação social e a gestão pública • A Constituição de 1988 foi marcada por debates em torno das conquistas sociais, dos direitos fundamentais e inovou ao apresentar avanços no que diz respeito à participação popular. • A democratização dos processos de gestão pública representa um importante mecanismo que tende a reforçar os processos de melhoria institucional. Quando poder público e sociedade civil pactuam condições mínimas de funcionamento e de participação na esfera pública, contribuem significativamente para aproximar o governo dos cidadãos. 5 Democracia Representativa A idéia central reside no fato de que as decisões políticas são oriundas de instâncias formadas por representantes escolhidos pelo povo. Democracia Participativa Se ancora na concepção de que as definições e autorizações das decisões políticas competem ao conjunto dos cidadãos. Desenvolvimento Regional com Participação Social Espaço de transformação de estruturas e de modelos visando melhorias da qualidade de vida da comunidade contemplando valores como autonomia, democracia, dignidade, solidariedade, equidade e respeito ao meioambiente. Valores • Fortalecer relacionamentos entre governo e sociedade civil definidos pelo critério do interesse público, através de canais efetivos de participação, representação, negociação e de articulação. • Promover novas institucionalidades por meio de conselhos, fóruns, consórcios, oficinas de desenvolvimento regional, redes de cooperação, acordos de parceria, planos, pactos, agendas de desenvolvimento, entre outros. Estrutura social e Desenvolvimento Regional • Uma nova abordagem na implementação de políticas regionais. • Amplia iniciativas econômicas, sociais e ambientais, comprometidas com o desenvolvimento das comunidades, na promoção de uma estrutura capaz de impulsionar a gestão social com eficiência e participação. As institucionalidades e o Desenvolvimento Regional O desenvolvimento regional a partir da integração das organizações do governo, da sociedade civil e dos agentes produtivos, visando a construção de novas formas de articulação, por meio de alianças e parcerias. Mecanismos de Participação e Controle Social • Ouvidorias • Conferências • Mesas de diálogo e negociação, fóruns, audiências e consultas públicas • Orçamento participativo • Conselhos de políticas públicas • Organizações da Sociedade Civil • Leis de Iniciativa Popular • Novas formas e linguagens de participação Conselhos Nacionais • Espaços institucionais de interlocução do Estado com a sociedade civil. • Participação ativa, qualificada e efetiva de representantes governamentais e da sociedade civil que opinam e deliberam sobre políticas públicas. • A atuação dos conselhos é fundamental para o aperfeiçoamento da democracia, bem como para a transparência e efetividade da ação governamental. 14 Total de Destacam-se Sociedade Conselhos: Governo 35 formas colegiadas Participantes civil (conselhos e comissões nacionais) com significativa participação da sociedade civil 1423 589 834 59% 41% Governo Fonte: Secretaria Nacional de Articulação Social da Secretaria-Geral da Presidência da República Sociedade Civil CONSELHOS NACIONAIS CONSELHOS DE POLÍTICAS PÚBLICAS SETORIAIS E DE DEFESA DE DIREITOS FÓRUM DOS SECRETÁRIOS EXECUTIVOS FÓRUM INTERCONSELHOS DELIBERATIVOS CONSULTIVOS DELIBERATIVOS/ CONSULTIVOS 16 Conferências Nacionais • São espaços democráticos de interação entre os diversos setores da sociedade civil na busca por mais influência na elaboração e implementação de políticas públicas do governo federal. • Contribuem para a ampliação dos espaços institucionais de participação social e o aperfeiçoamento da democracia participativa no país. 17 Período Conferências Nacionais 1941 a 2010 115 1941 a 1994 21 1995 a 2002 20 2003 a 2010 74 64% 18% 1941 a 1994 17% 1995 a 2002 Fonte: Secretaria Nacional de Articulação Social da Secretaria-Geral da Presidência da República 2003 a 2010 EVOLUÇÃO DE TEMAS 11 Temáticas Abordadas entre 1941 a 2002 Conferência Nacional da Saúde (*14) 1941 Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (4) 1985 Conferência Nacional de Saúde Bucal (3) 1986 Conferência Nacional de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (3) 1986 Conferência Nacional de Saúde Indígena (4) 1986 Conferência Nacional De Saúde Do Trabalhador (3) 1986 Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (*4) 1994 Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde (1) 1994 Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (*9) 1995 Conferência Nacional de Assistência Social (*8) 1995 Conferência Nacional de Direitos Humanos (11) 1996 EVOLUÇÃO DE TEMAS 28 Novas Temáticas Abordadas entre 2002 a 2010 (1) 1ª Conferência Nacional de Aqüicultura e Pesca (*4) 2003 1ª Conferência Nacional do Meio Ambiente (3) 2003 1ª Conferência Nacional das Cidades (4) 2003 1ª Conferência Nacional de Políticas Públicas para as Mulheres (*3) 2004 1ª Conferência Brasileira de Arranjos Produtivos Locais (*5) 2004 1ª Conferência Nacional do Esporte (3) 2004 1ª Conferência Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (2) 2005 1ª Conferência Nacional de Cultura (2) 2005 1ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficência (2) 2006 1ª Conferência Nacional de Educação Profissional Tecnológica (1) 2006 1ª Conferência Nacional de Economia Solidária (2) 2006 CONFERÊNCIAS NACIONAIS ETAPAS PREPARATÓRIAS ELETIVAS CONFERÊNCIAS ESTADUAIS FÓRUM DA COMISSÃO ORGANIZADORA DAS CONFERÊNCIAS NACIONAIS INTERSETORIALIDADE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DE RESULTADOS CONFERÊNCIAS REGIONAIS CONFERÊNCIAS MUNICIPAIS ETAPAS PREPARATÓRIAS NÃO ELETIVAS CONFERÊNCIAS TEMÁTICAS CONFERÊNCIAS VIRTUAIS CONFERÊNCIAS TERRITORIAIS INOVAÇÕES METODOLÓGICAS SOCIEDADE CIVIL ORGANIZADA CONFERÊNCIAS LIVRES 21 “... é importante lembrar que o destino de um país não se resume à ação de seu Governo. Ele é o resultado do trabalho e da ação transformadora de todos os brasileiros e brasileiras. O Brasil do futuro será exatamente do tamanho daquilo que, juntos, fizermos por ele hoje. Do tamanho da participação de todos e de cada um: dos movimentos sociais, dos que labutam no campo, dos profissionais liberais, dos trabalhadores e dos pequenos empreendedores, dos intelectuais, dos servidores públicos, dos empresários, das mulheres, dos negros, dos índios, dos jovens, de todos aqueles que lutam para superar distintas formas de discriminação.” (Presidenta Dilma Roussef, Discurso de Posse em 1º de janeiro de 2011) Silvio Carvalho Trida Secretaria-Geral da Presidência da República [email protected] 55 (61) 3411-1709 29