SERVIÇO SOCIAL E QUESTÃO AMBIENTAL: uma análise da crise ambiental e seus desdobramentos na sociedade e no meio profissional Maria Katarina da Silva Macedo 1 Resumo: O presente trabalho busca desenvolver uma análise acerca da crise ambiental, resultado de um modo de produção desigual na esfera social, e insustentável do ponto de vista do Meio Ambiente. Compreende que o debate é de fundamental importância para a formação e atuação profissional do Assistente Social, na medida em que as problemáticas resultantes da questão ambiental refratam em nosso objeto de intervenção. Palavras-chave: Crise ambiental, serviço social, questão social. Abstract: The present work intends to develop an analysis concerning the environmental crisis, which is caused by a mode of production that is unequal in the social sphere and that is unsustainable considering the environment. It is understood how important a debate about environmental issues is to the work of a social assistant since the problems caused by environmental issues reflect on his/her object of intervention and his/her work. Key words: Environmental crisis, social service social issue. 1 Graduanda. Universidade Estadual do Ceará. E-mail: louvadasejaeu @yahoo.com.br 1. INTRODUÇÃO Vivemos uma crise ambiental sem precedentes, impulsionada pelo modo de produção vigente e que põe em risco o equilíbrio natural – que ocorre com a acelerada degradação do Meio Ambiente – e a nossa sobrevivência e de gerações futuras. A natureza é concebida como um objeto passivo, separado da espécie humana, dentro de uma perspectiva utilitarista. Em meio a esse contexto, as problemáticas ambientais, resultado desse processo de exploração desenfreada, se agravam, expressando-se em todos os âmbitos da sociedade, e atingindo a todos nós de forma profunda. Faz-se necessária a apreensão da temática e a intervenção de profissionais de diferentes campos do saber. O Assistente Social, que lida cotidianamente com as expressões da questão social (IAMAMOTO, 1983), encontra dificuldades para a apreensão da temática, mesmo que as expressões da questão ambiental refratem em seu objeto de intervenão e este tema esteja ligado às áreas de atuação do profissional. O enfrentamento á essa questão implica na compreensão de suas causas econômicas, sociais e políticas. A prática profissional pressupõe o conhecimento acerca do objeto de intervenção, é preciso capacitar-se para que possam ser criadas estratégias de enfrentamento, sem cair no reducionismo ou na demagogia. O presente trabalho tem por objetivo o desafio de trazer para o debate questões que compreendo serem pertinentes á reflexão, prática e formação profissional. A apreensão da crise ambiental perpassa as relações homem-natureza, insere-se nas relações sociais e pressupõe a contemplação da questão ambiental, fruto desse processo. Buscou-se ainda, o debate acerca da relação entre o Serviço Social e a questão ambiental. 2. A CRISE AMBIENTAL NO CONTEXTO DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO O planeta Terra está em constante transformação, verificando-se ao longo de sua existência drásticas alterações ambientais. A título de exemplo podemos citar a Era Glacial, fenômeno que gerou condições de vida inóspitas. No entanto, fenômenos como este são ocasionados por processos geológicos e climáticos, e podem ser medidos em dezenas ou centenas de milhões de anos. A partir da intervenção humana este processo se acelera. Quando o homem altera o ambiente, causa impactos ambientais que se forem irreversíveis, causam degradação ambiental2. Desde o seu surgimento na Terra, a humanidade promove mudanças em seu meio natural. Contudo, os impactos dessas transformações, considerados de pequena monta nos primórdios, foram acentuados ao longo do tempo. Para Sirvinskas (2005), o período de início da crise ambiental está situado entre a Idade Média e Moderna. Deste processo, onde emergiu a ciência e onde a razão sobrepunha-se, resultou uma nova interpretação da natureza, onde esta podia ser entendida, dominada e explorada, onde se pretendia prever ou induzir e controlar os efeitos de determinados fenômenos naturais. Segundo Capra (1982), é a partir do pensamento de Francis Bacon que o objetivo da ciência passa a ser “aquele conhecimento que pode ser usado para dominar e controlar a natureza”: Bacon afirmava que a natureza deveria ser “obrigada a servir” e “escravizada”. Esta concepção utilitarista da natureza foi uma das bases fundamentadoras da Revolução Industrial, cuja emergência - propiciada pela consolidação de um modelo mecanicista - remonta ao período que corresponde a segunda metade do século XVII. No campo das relações entre os homens a Revolução Industrial trouxe consigo um novo sistema econômico, político e social cuja principal característica diz respeito à busca pelo lucro: o capitalismo. A Revolução Industrial aumentou a produtividade do trabalho humano e o capitalismo amadureceu, mas em contrapartida as agressões ao Meio Ambiente, as utilizações exageradas dos recursos naturais em nome do desenvolvimento e do capital se tornaram comuns. O fato é que tudo o que é necessário para a produção provém da natureza. O sistema capitalista necessita dos recursos naturais para sua reprodução. Campanella (1978) afirma que “a produção dos homens, em todos os estágios do desenvolvimento”, cria conflitos com a natureza. Mas estes conflitos adquirem uma grande proporção quando o sistema de produção não é controlado, e é de acordo com os interesses do mercado que as unidades produtivas fazem seu planejamento. Tendo em vista a sua sobrevivência, o capitalismo precisa estar em permanente processo de expansão, o que implica em uma larga apropriação e exploração da natureza. Nesta perspectiva, a própria relação com a natureza passa a ser de valor de troca, na medida em que esta é concebida como mercadoria. Na percepção de Smith (2003), o crescimento econômico, sob o signo 2 Os impactos ambientais podem ser reversíveis, difíceis de reverter, ou irreversíveis. Quando se enquadram nas duas últimas categorias, dizemos que houve degradação ambiental. capitalista, na forma de acumulação de capital tornou-se socialmente necessário, e conseqüentemente, a ampliação da dominação sobre a natureza também. Deste modo, a crise ambiental, em todos os seus aspectos, é impulsionada pelo modo de produção capitalista, que se configura como insustentável do ponto de vista ecológico, pois necessita utilizar à exaustão os recursos naturais. Nesse ínterim, o próprio sistema leva a grandes conflitos com a natureza. Torna-se uma tendência inerente na sociedade predatória de consumo. A degradação ambiental alcança níveis altíssimos acarretando sérias conseqüências para a humanidade. E a confluência de todos estes fatores põe em risco a nossa existência e a de gerações futuras. Segundo Leff (2003), pela primeira vez a crise atual não é uma transformação natural, mas uma mudança que é induzida. Ainda sobre a crise, Capra ressalta que: “É uma crise complexa, multidimensional, cujas facetas afetam todos os aspectos de nossa vida – a saúde e o modo de vida, a qualidade do meio ambiente e das relações sociais, da economia, tecnologia e política. É uma crise de dimensões intelectuais, morais e espirituais; uma crise de escala e premência sem precedentes em toda a história da humanidade. Pela primeira vez, temos que nos defrontar com a real ameaça de extinção da raça humana e de toda a vida no planeta.” (CAPRA, 1982, p.19) De forma sistemática e permanente a natureza é agredida e destruída, e face à exploração desenfreada para a sociedade de consumo – cujo aumento é considerável, tendo em vista que tudo vira mercadoria a ser consumida – a terra se encontra em um estado de insustentabilidade. A acumulação capitalista é realizada face à intensa exploração dos recursos naturais, um processo maléfico não só para a natureza, mas também para os homens. Em nome do desenvolvimento econômico, com a contribuição da parcela da população excluída do consumo, os problemas ambientais se agravam. O efeito estufa, o desmatamento de florestas, a produção desenfreada do consumo de carne, a poluição dos rios, a escassez de água são só alguns dos exemplos que podem ser citados. Face às problemáticas ambientais, as pessoas percebem que há um limite para a utilização dos recursos naturais. 3. A QUESTÃO AMBIENTAL A questão ambiental emerge quando a humanidade percebe que os recursos naturais são finitos, e que utilizá-los indevidamente pode acarretar o fim de sua existência (Leff, 2001). Passa a ser então, alvo de intensos debates, polêmicas e preocupações, por conta da ameaça à continuidade da vida. As problemáticas ambientais são agravadas não apenas pela gestão inadequada dos recursos, mas também pela apropriação desigual dos bens ambientais. O fato é que em nossa sociedade evidencia-se a distribuição desigual do acesso aos bens ambientais e de seus usos, destinando-se a maior carga dos riscos e danos ambientais ás populações marginalizadas e vulneráveis, e por isso as pessoas provenientes das camadas mais pobres são as mais afetadas, o que se expressa na precária qualidade de vida a que estão submetidas. O Meio Ambiente é privatizado, e os problemas ambientais coletivizados. A respeito dos bens ambientais Isabel Carvalho enfatiza que: “(...) vivemos em uma sociedade em que eles, assim como outros bens econômicos e sociais, são objeto de uma distribuição desigual. Os grupos com maior força econômica e política terminam sobrepondo seus interesses corporativos aos interesses coletivos na distribuição dos bens ambientais. Apesar de nossa sociedade ser fundada na idéia de igualdade jurídica dos cidadãos e na universalização dos direitos, na prática das relações sociais, a dinâmica da acumulação privada gera a distribuição desigual de oportunidades e de condições de vida entre os grupos sociais e se nutre dessa desigualdade. Com os bens ambientais não é diferente.” (CARVALHO, 2003, p.165-166) A questão ambiental é fruto do sistema capitalista, e se expressa em todas as instâncias da vida social, pois o homem está inserido no meio natural, que condiciona sua existência. As problemáticas ambientais se expressam como refrações do objeto de intervenção do Serviço Social: a questão social. No entanto, vários obstáculos se colocam para a compreensão desta temática, pois concebe-se o social separado do ecológico. Fazse necessário, portanto, realizar uma incursão crítica no que se refere ao conceito e visão de Meio Ambiente. Existe uma concepção ainda vigente na atualidade, segundo a qual o homem transforma e domina a natureza. Esta visão concebe que existem dois mundos: o da natureza e o do homem (ou da cultura), e que o homem cria o mundo por meio do trabalho. E ao interferir na natureza ele a modifica, ao mesmo tempo em que se distancia desta, ao transpor sua total dependência do meio natural. Segundo Aguiar (1992, p.22), enquanto esta visão perdurar as soluções apontadas se situarão sempre no sentido de reformar ou diminuir as problemáticas referentes ao Meio Ambiente. Para este autor é necessário abandonar tal concepção, e adotar um novo conceito de meio ambiente pois: (...) Ele é um fenômeno mutável de relação entre os seres humanos e a natureza e dos seres humanos entre si. (...) Assim, o conceito de meio ambiente abrange domínios físicos, químicos, biológicos, econômicos, sociológicos, antropológicos, tecnológicos, éticos, filosóficos e jurídicos. Sem a consideração dessa variedade de aspectos, não há possibilidade de se tratar a questão. (AGUIAR, 1992, p.23) Ainda de acordo com Aguiar o conceito de Meio Ambiente deve levar em conta preocupações centrais que devem nortear a conduta humana: (...) a de que o ser humano pertence a um todo maior, que é complexo, articulado e interdependente; a de que a natureza é finita e pode ser degradada pela utilização perdulária de seus recursos naturais; a de que o ser humano não domina a natureza, mas tem de buscar caminhos para uma convivência pacífica entre ela e sua produção sob pena de extermínio da espécie humana; a de que a solidão humana se dá também pelo fato da humanidade se considerar um ser destacado do seu meio, esquecendo-se dos seus companheiros minerais, vegetais e animais, que lhe dão substrato para sua própria existência; a de que a luta pela convivência harmônica com o meio ambiente não é somente responsabilidade de alguns grupos “preservacionistas”, mas missão política, ética e jurídica de todos os cidadãos que têm consciência da destruição que o ser humano está realizando em nome da produtividade e do “progresso”. (AGUIAR, 1992, p.22-23) A concepção de Meio Ambiente largamente difundida na sociedade de consumo é utilitarista e reducionista, na medida em que se entende que esta categoria diz respeito somente à fauna e a flora, não sendo parte de uma totalidade que contém aspectos sociais, naturais, científicos, políticos e técnicos. A visão fragmentada de Meio Ambiente atinge diretamente o Serviço Social, pois o profissional atua em diferentes áreas como Saúde, Educação, Previdência, Habitação dentre outras, como se tais campos não tivessem nenhuma relação com o Meio Ambiente. 4. O SERVIÇO SOCIAL E A QUESTÃO AMBIENTAL Meio Ambiente diz respeito à qualidade de vida, e é importante frisar que os direitos básicos da população, viabilizados pelo Assistente Social, e a própria garantia da qualidade de vida, dependem da qualidade do ambiente no qual se está inserido. Leonard (1989, p.18) cita o exemplo de algumas favelas urbanas, onde as condições fisicamente precárias “agravam seriamente a vulnerabilidade dos pobres” a um conjunto de problemas que vão desde doenças ocasionadas pela falta de saneamento a diversos desastres naturais, tais como inundações e deslizamentos. Esse exemplo nos revela dois fatores de extrema importância: 1. As problemáticas resultantes dos conflitos relacionados à gestão e à apropriação desigual dos bens ambientais se configuram como expressões da questão social, o objeto de intervenção do Serviço Social. Sobre a questão social na contemporaneidade, Iamamoto (2007) questiona a tendência ao reducionismo desta categoria. Ressalta a dimensão o universo de totalidade da questão social, que compreende múltiplas dimensões, que não pode ser reduzida à exclusão ou à pobreza. Esse reducionismo se constitui como um obstáculo à apreensão da temática pelo Assistente Social, na medida em que reproduz a máxima de social separado do ambiental. 2. O Meio Ambiente não está separado dos demais campos, mas tem relação direta com Saúde, Saneamento, Habitação, dentre tantas outras áreas. Contudo estas foram alvo de políticas setoriais próprias, enquanto a Política Ambiental se desenvolveu tardiamente, sem uma ótica integradora com essas áreas com as quais está relacionada. O artigo 225 da Constituição Federal estabelece que: “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida”. Determina ainda ao “Poder Público e à coletividade o dever de defendêlos e preservá-los para as presentes e gerações futuras”. As políticas públicas se constituem no principal campo de atuação do Assistente Social, cuja intervenção insere-se no campo da gestão e execução destas políticas. No entanto, verifica-se a ausência de Assistentes Sociais nos órgãos públicos responsáveis pela implementação de Políticas Ambientais. Se os Assistentes Sociais atuam no campo das Políticas Sociais com o objetivo de viabilizar os direitos da população, não deveriam também estar inseridos nas Políticas Ambientais visando a viabilização deste direito garantido legalmente? Diante do contexto de crise ambiental, e da necessidade da construção de alternativas que visem uma convivência harmônica com o meio ambiente, as políticas ambientais são fundamentais para a construção de uma sustentabilidade sócio-ambiental. É necessário salientar que estamos inseridos dentro de um contexto maior, de um sistema de produção que necessita utilizar á exaustão os recursos naturais, e por isso seria utópico conceber que este sistema teria interesse em propor políticas ambientais com a finalidade de resolver as problemáticas sócio-ambientais. No entanto como afirmam Behring e Boschetti (2006) reconhecer tais limites não significa invalidar as lutas pelo reconhecimento e afirmação dos direitos no sistema capitalista, mas sinaliza que a sua conquista e efetivação integrem uma agenda de lutas. Em relação a legislação ambiental brasileira, podemos perceber como ela se apresenta esparsa, o que expressa na concepção de Aguiar (2006) o claro resultado da própria visão compartimentalizada a que se submete a questão ambiental, concebendo-a isolada, e não parte de uma totalidade “que contém aspectos políticos, sociais, científicos, naturais e técnicos”. A política ambiental ideal seria então aquela que incorporasse essas diversas dimensões da vida humana em sociedade, devendo portanto ser combinada com perspectivas críticas baseadas nos direitos humanos. Dois dos princípios fundamentais que devem ser obedecidos pelo Assistente Social são o posicionamento em favor da eqüidade e Justiça social, que assegure universalidade de acesso aos bens e serviços relativos aos programas e políticas sociais, bem como sua gestão democrática e a defesa intransigente dos direitos humanos. Buscar viabilizar o direito igual a um Meio Ambiente equilibrado, um direito de todos, não é estar de acordo com os princípios em que se baseia o profissional? 5. CONCLUSÃO A preocupação acerca da crise ambiental e das problemáticas resultantes desta é uma questão global que envolve interesses capitalistas, pois sua produção necessita do uso indiscriminado dos recursos naturais. Face á essas questões, surge a necessidade do uso sustentável dos recursos naturais, para atender as necessidades humanas, permitindo a recuperação dos recursos naturais. Essa perspectiva de sustentabilidade pressupõe ainda a distribuição igualitária dos bens ambientais e a solidariedade geracional, em benefício às gerações futuras. No entanto, uma sociedade que prima pela sustentabilidade não pode ser pensada em um modo de produção que depende do uso insustentável dos recursos. Nessa perspectiva, o Assistente Social é um profissional que pode se articular com os movimentos sociais, está próximo das camadas menos favorecidas, possui uma função educativa, e cujo projeto-ético político aponta na direção da emancipação humana, e da construção de outra sociabilidade. Contudo, a apreensão da temática ambiental e a formação dos profissionais ainda enfrenta muitos obstáculos. Expressa-se pela falta de docentes e grupos de pesquisa acerca dessa questão, e da não contemplação da mesma em nossas diretrizes curriculares. Outrossim, a produção acadêmica adquire uma notória relevância no sentido de suscitar novas questões e fomentar o debate. O presente trabalho, surgido a partir de inquietações e da minha participação em um grupo de estudos que discute a temática ambiental junto a outros discentes provenientes de distintos campos do saber, procura se constituir como uma contribuição para este debate de grande importância. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AGUIAR, R. A. R. Direito do Meio Ambiente e participação popular. Brasília: Ibama, 2006. BEHRING, E. R; BOSCHETTI, I. Política Social: fundamentos e história. São Paulo: Cortez, 2006. BOFF, Leonardo. Saber cuidar: ética do humano, compaixão pela terra. 11 ed. Petrópolis: Vozes, 2004. CAMPANELLA, Marco Antonio T. As causas da crise ambiental. In: Ecologia e Sociedade: uma introdução às implicações sociais da crise ambiental. SILVA, Carlos Eduardo Lins da. São Paulo: Loyola, 1978, p. 67-104. CAPRA, F. O ponto de mutação: a ciência, a sociedade e a cultura emergente. São Paulo: Cultrix, 1982. CARVALHO, I. C. M. Educação Ambiental: a formação do sujeito ecológico. 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