FUNÇÕES VETORIAIS Definição Chama-se de função vetorial de uma variável real t, definida em um intervalo I, a função em que cada t I associa um vetor f do espaço. Denotamos f f t . O vetor f t pode ser escrito como f t f1 t i f 2 t j f 3 t k Exemplos a) Podemos expressar o movimento de uma partícula P, sobre uma circunferência de raio 1, pela função vetorial f t cos t i sen t j . Nesse caso, a variável t representa o tempo b) e P f1 t , f 2 t nos dá a posição da partícula em movimento. Em economia podemos estabelecer uma função vetorial preço. Consideremos três mercadorias tais que a primeira tem preço t 2 , a segunda tem preço t 2 e a terceira tem preço dado pela soma das duas primeiras. A função vetorial preço é P t 2 , t 2 , t 2 t 2 . Exercícios: 1) Sejam f (t ) at b t 2 e g (t ) ti sen tj cos tk , com a i j e b 2i j ; 0 t 2 . Calcular: a) f (t ) g (t ) b) f (t ) g (t ) c) f (t ) g (t ) d) a f (t ) b g (t ) e) f (t 1) g (t 1) 2) Uma partícula se desloca no espaço. Em cada instante t o seu vetor posição é 1 j k. dado por r (t ) ti t2 a) Determinar a posição da partícula no instante t 0 e t 1 . b) Quando t se aproxima de 2, o que ocorre com a posição da partícula? 3) Determinar a derivada das seguintes funções vetoriais: a) f (t ) cos 3 ti tg tj sen 2 tk 1 b) h (t ) 2 t i t 3 j k t t 2 t c) f (t ) e i e j k d) g (t ) ln ti tj tk Interpretação Física da Derivada Consideremos uma partícula em movimento no espaço. Suponhamos que no tempo t, r t é o vetor posição da partícula com relação a um sistema de coordenadas cartesianas. Ao variar t, a extremidade livre do vetor r t descreve a trajetória C da partícula. Suponhamos que a partícula esteja em P no tempo t e em Q no tempo t t . Então r r t t r t representa o deslocamento da partícula de P para Q, ocorrido no intervalo de tempo t . A taxa média de variação de r t no intervalo t é dada por: r t t r t t e é chamada velocidade média da partícula no intervalo de tempo t . A velocidade instantânea da partícula no tempo t, que denotamos v t , é definida pelo limite r t t r t lim v t quando esse limite existe. t t 0 Portanto, quando r t é derivável, a velocidade instantânea da partícula é dada por v t r t . Analogamente, se v t é derivável, a aceleração da partícula é dada por a t v t . Exemplo1: O vetor posição de uma partícula em movimento no plano é 1 r t ti j, t 0 . t 1 a) Determinar o vetor velocidade e o vetor aceleração em um instante qualquer t. b) Esboçar a trajetória da partícula, desenhando os vetores velocidade no tempo t o e t 1. a Em um instante qualquer t, o vetor velocidade á dado por: b v t r t Exemplo2: Determinar o vetor velocidade e o vetor aceleração de um a partícula que se move segundo a lei r t cos 2t i sen 2t j k . Mostrar que o vetor velocidade é perpendicular ao vetor posição e que o vetor aceleração é perpendicular ao vetor velocidade. OBS: Dois vetores são perpendiculares se o seu produto escalar é nulo. Ou seja r t v t 0 e v t a t 0 . Exercícios: 1) Determinar os vetores velocidades e aceleração para qualquer instante t. a) r t 2 cos t i 5sen t j 3k b) r t e i e t 2 t j , calcule v ln 2 e a ln 2 2) Uma partícula se move no espaço com vetor posição r t . Determinar a velocidade e a aceleração da partícula em um instante t qualquer. E os vetores velocidade e aceleração para os valores indicados de t: a ) r t ti 4 j 4 t 2 k ; t 0; 2. 1 b ) r t i tj ; t 1; 2. 1 t c ) r t t 2 i t 6 k ; t 0; 1. d ) r t 1 t i 1 t j ; t 1; 2. 3) Sejam a e b dois vetores constantes. Determinar o vetor velocidade da partícula cujo movimento é descrito por: a) r1 a tb b) r2 at b t 2