Setor empresarial pede à Fazenda revisão da Substituição Tributária Em reunião nesta terça-feira, dia 22, as Federações Empresariais de Santa Catarina pediram ao secretário da pasta para limitar o número de produtos enquadrados nesse regime tributário, que recolhe o imposto antecipadamente Florianópolis, 22.06.2010 – O Conselho das Federações Empresariais de Santa Catarina (COFEM), que reúne todos os setores da economia do estado, entregou nesta terça-feira, dia 22, uma proposta ao secretário da fazenda, Cleverson Siewert, solicitando que a secretaria tome medidas para limitar a lista de produtos sujeitos à Substituição Tributária e busque uma solução para que as empresas que se enquadram no Simples Nacional não sejam prejudicadas por esse regime tributário. Elmar Meurer Sistema FIESC 48 3231-4672 48 8421-4070 [email protected] Dâmi Cristina Radin FIESC, CIESC 48 3231-4670 48 8421-4080 [email protected] Ivonei Fazzioni SENAI 48 3231-4673 48 8421-3600 [email protected] Diogo Honorato SENAI 48 3231-4674 [email protected] Miriane Moreira Campos SESI 48 3231-4671 48 8421-4224 [email protected] Maiara Raupp da Silva IEL 48 3231-4122 [email protected] Durante reunião na Fazenda, em Florianópolis, Siewert e sua equipe técnica se comprometeram em analisar os pedidos dos empresários, e na próxima terça-feira, dia 29, haverá novo encontro para que a Secretaria dê seu posicionamento em relação às proposições do COFEM. O primeiro vice-presidente da FIESC, Glauco José Côrte, destacou que, inicialmente, a Substituição Tributária abrangia uma pequena lista de produtos como combustíveis e cigarros, mas que agora engloba praticamente todos os produtos. “O que era para ser a exceção acabou se generalizando e na prática significa aumento da carga tributária, especialmente para a indústria que está no primeiro elo da cadeia produtiva”, avalia Côrte. Por meio da substituição tributária, o imposto que deveria ser recolhido ao longo de toda a cadeia é pago no momento em que a indústria realiza a venda de seus produtos. Para o presidente da FCDL, Sérgio Medeiros, que também participou da reunião, o regime Substituição Tributária tira muitos benefícios conquistados pelas empresas enquadradas no Simples Nacional. Siwert afirmou o regime é uma tendência no país, mas que precisa de ajustes. Segundo ele, muitas das decisões do estado sobre a questão precisam ser debatidas no âmbito do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). Os empresários pediram que a Secretaria da Fazenda olhe para o que é melhor para a sociedade e para o setor produtivo, que gera emprego e contribui para o desenvolvimento econômico do estado. Assessoria de Imprensa Sistema FIESC