Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares da UNIOESTE Autoria: Geysler Rogis Flor Bertolini - [email protected] Rosana Kátia Nazzari - [email protected] Loreni T. Brandalise - [email protected] Sandra Mara Stocker Lago - [email protected] Adir Otto Schmidt - [email protected] Instituição: Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE, Brasil Resumo A incubadora tecnológica de cooperativas populares é uma proposta interdisciplinar dos professores, pesquisadores, alunos e técnicos da Unioeste, que visa construir um planejamento que procura reunir ensino, pesquisa e extensão em torno do tema da economia solidária ou popular voltada para o atendimento das necessidades dos excluídos da sociedade do oeste do Paraná Os índices de capital social podem contribuir para o envolvimento da comunidade do oeste do Paraná nos projetos que visem à economia solidária. Assim, este programa tem como objetivo geral, incentivar, criar e fortalecer a incubadora tecnológica de cooperativas e ações populares, economia solidária e capital social no oeste do Paraná. Introdução As últimas décadas do século XX foram marcadas por uma crise internacional que exprime as contradições de uma lógica liberal que, levada ao extremo, “[...] acentua a concentração de renda e a exclusão da grande maioria da população, delineando a ruptura com o modo de pensar o Estado e a sua relação com a sociedade civil” (NAZZARI, 2003, p. 22). Nesse contexto, as mudanças ocorridas no cenário do capitalismo mundial, na medida em que alteram o perfil do processo produtivo e do consumo, exigem dos países periféricos a abertura dos mercados, a formação de blocos econômicos e a redemocratização, para serem aceitos nos mercados mundiais. No entanto, reforçaram a dependência econômica e submissão ao capital financeiro internacional dos países do Terceiro Mundo em relação ao mercado global, levando a uma espécie de neocolonialismo, segundo Casanova citado por Nazzari (2003). “[...] Esses avanços tecnológicos servem para uma pequena minoria, que tem acesso a eles. No entanto, esses avanços atingem a todos, porque as suas conseqüências atingem a sociedade como um todo. Um bom exemplo disso são as conseqüências ambientais” Outra conseqüência, “é a social, com a ocorrência, por exemplo, do desemprego advindo da redução de postos de trabalho em virtude da automação dos serviços e do aumento da exigibilidade das competências mínimas para o exercício das funções que sobraram” (ALMEIDA, 2002, p. 11-2). As populações pobres recebem um mínimo de vantagens oriundas destas mudanças, assim o desafio “[...] não se restringe apenas a continuar esse desenvolvimento de tecnologias, mas sim como torná-las inclusivas em relação às camadas mais pobres, fazendo com que as vantagens de um mundo no terceiro milênio cheguem a um número maior de pessoas” (ALMEIDA, 2002, p. 12). Assim, o impacto das transformações oriundas do processo de globalização no Brasil gera “[...] a vulnerabilidade da economia, a fragmentação do tecido social, a exclusão 3193 e o desemprego e o aumento das desigualdades regionais e altera as características culturais, educacionais e os índices de capital social” (NAZZARI, 2004, p. 23). Pois, “a população brasileira aumentou em ritmo acelerado nos últimos anos, passando de 90 para 170 milhões de habitantes em pouco mais de 3 décadas, porém o grande problema é que a infraestrutura necessária para o atendimento dessa população não teve o mesmo ritmo de crescimento e assim, para muitos, as conseqüências negativas se sobrepuseram às vantagens (ALMEIDA,2002, p. 12). Nesta direção, foi necessária a busca de alternativas para suprir as deficiências e mazelas sociais das políticas neoliberais, entre as várias sugestões a que deu resultados mais promissores foi as políticas de desenvolvimento sustentado, que nos países em desenvolvimento incentivaram a economia solidária e a metodologia da incubagem para ampliar os índices de capital social das comunidades brasileiras. Neste sentido, o Centro de Ciências Sociais Aplicadas, com apoio da Pró-Reitoria de Extensão da UNIOESTE, se insere neste projeto mais amplo do Governo Federal, por meio do Ministério do Trabalho e Emprego juntamente com a Secretaria do Emprego e Promoção Social do Governo Estadual, com a proposta que norteia a elaboração do presente projeto: Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares da Unioeste, a fim de incrementar a ampliação das redes de capital social e promover o desenvolvimento local, bem como colaborar com a inclusão social da comunidade do oeste do Paraná. No sentido de colaborar com a melhora na qualidade de vida das pessoas (desenvolvimento humano), de todas as pessoas (desenvolvimento social), das que estão vivas hoje e das que viverão amanhã (desenvolvimento sustentável). A execução do presente programa está a cargo do NUPEACE (Núcleo de Pesquisas Avançadas em administração, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas) do Centro de Ciências Socais Aplicadas CCSA. Conta com apoio da SETP/PR (Secretaria de Estado do Emprego e Promoção Social). Na sua primeira fase adotou metodologia da UFPR (Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares), em conjunto com o Ministério do Trabalho e Emprego e da SENAES Secretaria Nacional de Economia Solidária (Programa Economia Solidária em Desenvolvimento). Nesta direção, este programa tem como objetivo geral, incentivar, criar e fortalecer a incubadora tecnológica de cooperativas e ações populares, economia solidária e capital social no oeste do Paraná. Objetivos Para tal, seus objetivos específicos pretendem: a) Reunir os setores produtivos e científicos, nas esferas privada e pública, com redes de capital social e parcerias para empreender projetos de incentivo aos projetos de economia solidária e sustentabilidade no oeste do Paraná; b) Pesquisar, comparar e propor metodologias de trabalhos para criação e fortalecimento de cooperativas, microempresas e empreendimentos autogestionados; c) Promover cursos de atualização na gestão de políticas públicas relacionadas à economia solidária e ao capital social; d) Prestar assessoria continua aos empreendimentos solidários divulgando o associativismo cooperativo e ampliação dos estoques de capital social no oeste do Paraná; e) Divulgação dos resultados dos projetos vinvulados ao Programa em anais, revistas ou livros da área. Para alcançar tais objetivos, utilizam-se recursos metodológicos que visam congregar iniciativas dos pesquisadores da Unioeste na área de economia solidária e capital social no oeste do Paraná. Metodologia Nesta direção, utiliza-se a seguinte metodologia: Constituição de um núcleo interdisciplinar de pesquisadores, professores, técnicos e alunos que serão responsáveis 3194 pelo planejamento final e metodologia de incubagem; Lançamento e divulgação dos avanços das incubadoras, informação e qualificação para acadêmicos se inserirem no processo, bem como na socialização do projeto com a sociedade; Implementação da Incubadora que compreenderá na seleção dos grupos incubados, na formação de equipes de incubagem, e execução de metodologia prevista pelo Núcleo Interdisciplinar. Resultados e Discussão O desafio de verificar alternativas de inclusão social, por meio de aperfeiçoamento metodológico de incubadoras tecnológicas de cooperativas populares não é uma tarefa fácil. No entanto, sabe-se da urgência de se consolidar alternativas de inclusão das classes desfavorecidas pelo sistema econômico tradicional, vislumbrando relações econômicas baseadas na solidariedade e na cooperação mútua. Tendo como pressuposto que os efeitos do processo de globalização podem incidir sobre as relações de trabalho de forma a aumentar os problemas sociais e ampliar as desigualdades sociais. Pode-se destacar a importância de se pensar formas para revitalizar ou recriar espaços de inserção social, ampliando o potencial de emprego e renda, e estimular novas formas de “[...] cooperação, organização e de participação política, bem como para ampliar a esfera de participação na sociedade civil”. Segundo Culti (2005, p. 2), as mudanças oriundas do avanço tecnológico e da globalização da economia, intensificados nas últimas décadas, desencadearam alterações na vida social, principalmente nas relações de trabalho, “[...] onde o desemprego crescente aumenta o contingente dos socialmente excluídos.” Neste cenário destaca-se a economia solidária e o cooperativismo como alternativa de organização dos trabalhadores, na busca do resgate da cidadania e da geração de trabalho e renda por meio do trabalho coletivo. “O cooperativismo como parte da Economia Solidária é um sistema de cooperação reconhecido como um sistema mais adequado, participativo, democrático e mais justo para atender às necessidades e os interesses específicos dos trabalhadores.” Nesta direção, destaca-se na pauta do estudos acadêmicos, trabalhos de apoio, assessoria e acompanhamento a esses empreendimentos, “traduzidos em redes, tais como a Rede de ITCPs (Incubadoras Tecnológicas de Cooperativas Populares), o rol de Núcleos da UNITRABALHO (Rede Interuniversitária de Estudos e Pesquisas sobre Trabalho), dentre outros, que têm se dedicado a incubação”. Como desta Culti (2005, p. 2), “[...] justifica-se tal atuação como o resgate do compromisso que a Universidade, principalmente a pública, tem para com a sociedade que a mantém.” Diante destes fatores, o principal objetivo é [...] refletir em que medida a Universidade e os agentes educadores estão preparados para exercer, a partir de um processo interativo, a (re)educação do trabalhador para o trabalho cooperativo, unindo “saber científico” a “saber popular” numa tentativa de transformação da prática cotidiana.” Os educadores estão comprometidos com um projeto coletivo. Assim, “se, em seu ambiente acadêmico, tal prática é muitas vezes insuficiente e questionável por parte dos que não acreditam ser esta uma das tarefas da academia? Acreditamos que cabe aos agentes educadores a mediação desse processo de transformação (CULTI, 2005, p. 2). No processo de mudança surge um movimento oriundo das camadas dos excluídos do mercado de trabalho, que visa criar alternativas reais de geração de trabalho e renda aos trabalhadores. Segundo Culti (2005, p. 2) “[...] Trata-se de uma rede de iniciativas que busca fazer frente à crise do trabalho “formal” assalariado por meio da geração de novas formas de produção, trabalho e renda, a qual vem-se denominando Economia Solidária.” A economia solidária “[...] constitui-se em diversos ramos de pequenos empreendimentos, tais como cooperativas de trabalho e produção, associações de trabalhadores, empresas familiares, entre outras (CULTI, 2005, p. 2). Assim, economia solidária no Brasil, segundo Singer (2000, p. 25), começou “[...] a ressurgir, de forma esparsa na década de 1980 e tomou impulso crescente a partir da segunda metade dos anos 1990”. Como resultado da pressão dos movimentos sociais em relação à crise de desemprego dos anos 80 e 90. “[...] A economia no sistema capitalista é 3195 bastante eficiente na geração de riqueza, que por sua vez, gera também eficientemente, a pobreza.” A má distribuição de renda e a concentração das riquezas diminuem a qualidade de vida da maioria da população. As mazelas sociais decorrentes precisam ser encaradas pelas políticas públicas, bem como a necessidade de sobrevivência da maioria da população, nesta direção, o programa de economia solidária busca a valorização humana, baseada na sua capacidade para trabalhar e empreender, principalmente em formas solidárias, cooperativas e autogestionárias. Diante deste cenário, o suporte da universidade torna-se crucial na intervenção junto à comunidade para o empoderamento e inclusão social da população marginalizada. As universidades vêm ampliando o apoio a proposta da economia solidária, assim “[...] despontam nos meios acadêmicos, propostas de apoio, assessoria e acompanhamento aos empreendimentos nascidos nesta economia, traduzidos em redes como já mencionadas, a Rede de ITCPs-Incubadoras Tecnológicas de Cooperativas Populares, criadas em importantes Universidades públicas.” (CULTI, 2005, p. 3). “A Incubadora Tecnológica de Cooperativas populares tem sua origem em uma ação desenvolvida pelos membros do COEP, em 1993, na favela da Manguinhos, no Rio de Janeiro. Esse processo, que resultou na constituição da cooperativa de trabalho COOTRAM (Cooperativa dos Trabalhadores Autônomos do Complexo de Maguinhos). A COOTRAM foi fruto da primeira incubadora, incentivando a participação posterior de várias universidades brasileiras” (PRONINC, 2002, p. 24). Nas reuniões com a comunidade visa-se o preparo para o cooperativismo, que “ao invés de intervir com uma ação pré-estabelecida, era a comunidade que seria ouvida e que, depois, decidiria sobre qual a melhor alternativa para seu caso específico” (PRONINC, 2002, p. 24). As ações das incubadoras foram implementadas em diferentes regiões do país, tais como Rio Grande do Sul, São Paulo e Paraná. Hoje, em torno de 14 incubadoras, o rol de Núcleos da Unitrabalho-Rede Interuniversitária de Estudos e Pesquisas sobre Trabalho, que têm se dedicado à incubação e assistem estes empreendimentos através dos Núcleos Locais distribuídos em 27 Universidades em todo o país, dentre outros” (CULTI, 2005, p. 3). A rede de Incubadoras se amplia em todo Brasil, as principais são: Rede da Unitrabalho (86 universidades e instituições de ensino superior) e a Rede de ITCPsIncubadoras Tecnológicas de Cooperativas Populares, “ [...] Justifica-se tal atuação como o resgate do compromisso que a Universidade, principalmente a pública, tem para com a sociedade que a mantém. A priori, pode-se dizer que a Universidade disponibiliza seu saber técnico e científico estendendo-o à comunidade. Evidentemente, a estrutura física e humana da Universidade, esta última constituída por seu corpo docente, técnico e discente são fatores que podem credenciá-la, diante das comunidades em que estão inseridas, como canal de interlocução e referência para integrar-se no processo de formação de cooperativas e outros tipos de iniciativas de geração de trabalho e renda” (CULTI, 2005, p. 5). Neste sentido a [...] Incubação é entendida como o acompanhamento sistêmico e assessoria a grupos de pessoas interessadas na formação de empreendimentos econômicos solidários”, haja vista a orientação educacional e o suporte técnico desses empreendimentos (CULTI, 2005, p. 5). O vínculo entre a universidade e a comunidade fortalece-se a experiência de incubagem de cooperativas de trabalho e produção, e empreendimentos econômicos solidários que se destaca no Paraná. Um exemplo é o acompanhamento técnico a empreendimentos solidários, na região de Maringá, que “atende três cooperativas de reciclagem – Coopermaringá, Cocarema e Coopernorte: uma de costura – Cooperativa dos 3196 Produtores de Facção e costura de Mandaguari, em parceria com prefeituras locais e órgãos comprometidos com a inclusão social.” (TONELLA, et. al, 2005, p. 1). O Programa de Incubadora de Cooperativas Populares da Unioeste surgiu de uma parceria com a ITCP da Universidade Federal do Paraná, e propiciou orientação metodológica e ações de pré-incubagem com grupos de pessoas de baixa renda em cidades da região oeste do Paraná, tais como: Cascavel, Assis Chateubriand, Guaraniaçu, entre outras. O Projeto está em andamento e pode-se destacar dois grupos que poderão passar para o passo seguinte, ou seja, de incubagem. Um deles é o que pode dar origem à Cooperativa dos Artesãos de Cascavel, em conjunto com a Artevel (Associação dos Artesões de Cascavel) e Grupo da Terceira Idade. O outro é Acamar (Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis) que funciona na estrutura do CPTMR – Centro de Processamento e Transferência de Materiais Recicláveis, da Prefeitura Municipal de Cascavel. No ECOLIXO, como é conhecida, dispunham de três barracões e 2 caminhões que faziam a transferência de materiais recicláveis. Foi ministrado o curso Básico de Cooperativismo, que forneceu elementos para que os agentes ecológicos adquirissem uma visão mais crítica do processo de trabalho que se encontram, e permitiu que ampliassem a vontade de sair da tutela da prefeitura. Sabem eles que este projeto proporciona a organização da profissão, a possibilidade de reestruturação do modo de vida e oportunidade de reintegração à sociedade, encontrando suporte em atividade produtiva. Do ponto de vista ecológico, o projeto possibilita a economia de recursos a partir da coleta seletiva do lixo no município, gerando menor quantidade de poluentes, além de reduzir consideravelmente o volume de lixo destinado ao aterro sanitário. Com a participação da comunidade de Cascavel neste projeto pode se ter uma cidade limpa, solidária e com qualidade de vida para todos. Atualmente, estão cadastrados 55 agentes ecológicos compondo a COOPERAGE, porém no município de Cascavel existem cerca de 350 agentes ecológicos. Os agentes ecológicos estão buscando uma nova sede, e pretendem alugar um barracão próprio, pois já tem uma credibilidade junto à comunidade e ao comércio regional. Os agentes ecológicos são de vários bairros da cidade (Canceli, Interlagos, Cascavel Velho, Neva, Julieta Bueno, Jaçanã, Santa Cruz, Novo Mundo Palmeiras, Períolo, São Cristóvão, Santa Felicidade e Jardim Aclimação). No entanto, observou-se algumas dificuldades de organização, tais como: baixa participação, falta de comprometimento, inexistência de liderança, cobranças por medidas assistencialistas, entre outras), além da capacidade técnica para gestão do negócio. Conclusões O objetivo das Incubadoras é organizar e qualificar os trabalhadores para o mercado de formal de trabalho, promovendo assessorias e cursos que incentivem a elevação da auto-estima, organização e união para criação de empresas autogeridas ou cooperativas geridas por eles. Os grupos e as demandas são variados, mas o principal entrave a se enfrentar está no fardo de exclusão histórica que os excluídos carregam em suas crenças e cultura, o que torna o processo de incubagem, uma missão de paciência e envolvimento voluntário dos professores e discentes, fatores que depende da dinâmica organizacional interna de cada grupo de trabalhadores. Assim, no sentido de apoiar projetos de criação e fortalecimento de cooperativas populares, economia solidária e capital social no oeste do Paraná, a Incubadora pode incentivar a organização de atividades produtivas ou de prestação de serviços, na apuração de técnicas empregadas na legalização das cooperativas, na busca de conhecimentos, mercados e financiamentos entre outros, que visem contribuir para a diminuição da desigualdade e da exclusão social no oeste do Paraná. Nos cursos até então ministrados foi trabalhada a dimensão individual: objetivos individuais, interação e conhecimento da história da vida dos sujeitos envolvidos no processo, em relação ao mercado de trabalho; a dimensão do social: a história do grupo, constituição; objetivos do grupo; sistema de comunicação; e o conhecimento da realidade 3197 local – informações sobre o bairro e as principais dificuldades do grupo. Mostrou-se a importância de atitudes solidárias, o valor da participação e tomada de decisões, como trabalhar os conflitos e diferenças, a veracidade das informações e a necessidade de se cooperar com o projeto. As atividades desenvolvidas no Curso Básico de Cooperativismo buscaram contribuir com a elevação da auto-estima dos grupos, para que estes se sentissem capazes de consolidar suas cooperativas. Referências ALMEIDA, Maria Lúcia Horta de. Construindo Alternativas de Geração de Trabalho e Renda. In: Cadernos da Oficina Social do PRONINC – Programa Nacional de Incubadoras de Cooperativas Populares. Rio de Janeiro: Oficina Social, Centro de Tecnologia, Trabalho e Cidadania, 2002. CULTI, Maria Nezilda. Reflexões sobre o processo de incubação de empreendimentos econômicos solidários e seus limites. Projeto de Pesquisa de doutorado na FEUSP/SP e foi também, preliminarmente apresentado para discussão na 1º Conferência Nacional de Economia Solidária da Rede Unitrabalho, ocorrida em dezembro de 2002 – São Paulo. Departamento de Economia da Universidade Estadual de Maringá-UEM. Disponível em: <www.uem.br>. Acesso em: 12 mai. 2005. NAZZARI, Rosana Kátia. Capital Social, cultura e socialização Política: A Juventude Brasileira. Porto Alegre, 2003. Tese de doutorado em Ciência Política. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. PRONINC – Programa Nacional de Incubadoras de Cooperativas Populares. Construindo Alternativas de Geração de Trabalho e Renda. Rio de Janeiro: Oficina Social, Centro de Tecnologia, Trabalho e Cidadania, 2002. SINGER, Paul. Cooperativas são empresas socialistas. Publicação Unitrabalho, ano 3, nº 10, janeiro/2000. SINGER, Paul; SOUZA, André R. de. A Economia Solidária no Brasil: A autogestão como resposta ao desemprego. São Paulo: Contexto, 2000. TONELLA, Celene; BERNARDO-ROCHA, Eliza Emília Rezende; CULTI, Maria Nezilda; XAVIER, Manoel Quaresma e TENÓRIO, Maria Clara Corrêa. Experiências sobre Incubagem de cooperativas de trabalho e produção, e empreendimentos econômicos solidários. Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares da UEM. Disponível em: <www.uem.br>. Acesso em: 30 fev. 2005. 3198