Alfabetização Tendências Epistemológicas Aquisição do Conhecimento Empirismo O conhecimento se dá através dos sentidos (tábula rasa). Apriorismo O conhecimento já está prédeterminado. Interacionismo / Construtivismo O conhecimento é resultado de um processo permanente de interação entre o sujeito e o meio. Processo de Aquisição do Conhecimento Empirismo Apriorismo Interacionismo / Construtivismo Aquisição Exógena Aquisição Endógena Aquisição Exógena e Endógena Proposta de Ensino Empirismo Apriorismo Interacionismo / Construtivismo Proposta com base nos métodos tradicionais de ensino, que visam a repetição e memorização dos conteúdos escolares. Proposta de ensino que considera a aprendizagem como um processo natural sem a interferência do professor. Proposta de ensino elaborada a partir da investigação do processo de aprendizagem . Ensino e Aprendizagem da Língua Empirismo Apriorismo Interacionismo/ Construtivismo Língua escrita = produto acabado que precisa ser incorporado pelo alfabetizando num tempo determinado. Língua escrita = Língua escrita = aprendizagem saber socialmente natural do código mediado escrito sem interferência do professor e sem tempo determinado. Ensino Empirismo Apriorismo Não considera os Não intervêm ritmos individuais no ritmo de dos sujeitos aprendizagem do aluno Interacionismo/ Construtivismo Respeito ao ritmo de aprendizagem do aluno, propondo situações problemas para que o mesmo evolua no seu estágio de desenvolvimento. Papel do Professor Empirismo Apriorismo Interacionismo/ Construtivismo Professor controlador Professor facilitador Professor investigador e problematizador Características dos métodos tradicionais de alfabetização – com base no Empirismo Ênfase na memorização de letras, som ou sílabas. Pouca exploração na produção da escrita espontânea do aluno. Passividade diante do processo de aprendizagem do aluno . Uma nova concepção de alfabetização – com base no construtivismo-interacionaismo A criança é um sujeito que constrói conhecimento, a partir de sua ação sobre os objetos. (Piaget) A criança constrói hipótese acerca da leitura e da escrita, a partir dos conhecimentos prévios obtidos nas interações que faz com a cultura letrada. (Ferreiro) A escrita é um objeto social cuja a presença e funções ultrapassam o marco escolar. ( Teberosky) A escrita é definida como uma função que se realiza, culturalmente, por mediação. O professor é um mediador da aprendizagem que atua na zona de desenvolvimento proximal. (Vygotsky) Concepções Epistemológicas subjacentes ao processo de alfabetização Concepção Empirista A concepção empirista da alfabetização aborda-a como um saber pronto, transmitido por alguém que o domina.A língua escrita é colocada como um saber neutro e desconectado do contexto no qual os educandos estão inseridos. Concepção Apriorista A concepção apriorista aposta no processo maturacionista ligado à aprendizagem da língua escrita e preconiza o “estalo” como o momento, a partir do qual o aluno pode alfabetizar-se. Enfatiza-se o processo espontâneo, pelo qual, naturalmente, o sujeito chega ao saber, mesmo sem ajuda do professor. Concepção Construtivista O contexto social é mediador nessa aprendizagem, pois a língua escrita é produção cultural e coletiva. Ela não acontece espontaneamente. Na concepção construtivista, a língua escrita é vista como um conhecimento apropriado pelo sujeito à medida que se torna objeto de sua reflexão. Concepção Construtivista A mediação, no contexto da sala de aula, é propriamente a intervenção docente, problematizadora e desafiadora do processo.