Logística Aplicada a Administração Apostila 02 O papel da logística nas empresas relevâncias e tendências Professora: Djessica Karoline Matte 1 SUMÁRIO O papel da logística nas empresas relevâncias e tendências. ..................................................... 3 A Logística inserida no ambiente empresarial ....................................................................... 3 Estratégias que a Logística oferece a empresa .................................................................. 4 Principais Mudanças que afetam a Logística ......................................................................... 7 A Logística no Brasil .............................................................................................................. 8 A logística como fundamento para o comércio ...................................................................... 9 A importância da logística nas economias ........................................................................... 10 Referências Bibliográficas ........................................................................................................ 12 2 O papel da logística nas empresas relevâncias e tendências. Bowersox, Closs e Cooper (2007) afirmam que nenhuma outra área da empresa envolve tanta complexidade ou abrage a área geográfica da logística. A logística envolve o processamento de pedidos, os estoque, os transportes, armazenamento, manuseio de materiais e embalagens, todos interligados por uma rede de instalações. O objetivo da logística é apoiar as necessidades operacionais de compras, produção e atendimento as expectativas do cliente. Dentro de uma empresa, o desafio é coordenar a competência funcional em uma operação integra voltada para o serviço aos clientes. No contexto mais amplo da cadeia de suprimentos, é essencial a sincronização operacional com os clientes e com os fornecedores de materiais e serviços para unir as operações internas e externas, tornando-as um processo integrado. A logística se refere á responsabilidade de projetar e administrar sistemas para controlar o transporte e a localização geográfica dos estoques de materiais, produtos inacabados e produtos acabados pelo menor custo total (BOWERSOX, CLOSS E COOPER, 2007, p. 24). Conforme Campos e Brasil (2008) as empresas alcançam o sucesso e se destacam em relção aos seus concorrentes quando possuem um diferencial competitivo o qual seja perceptivel ao cliente e possa o influenciar na tomada de decisão. Conforme os autores no histórico da administração são encontradas etapas da evolução da diferenciação da empresa no mercado, sendo elas sequencialmente: Na produção: velocidade, quantidade e padronização; Produto: qualidade; Mercado: utilização do marketing; Cliente: atendimento; Logística. A medida que a empresa passa por uma destas etapas, a mesma é incorporada e se tornava impresendível para manter-se no mercado. O que aconteceu com todas etapas vem ocorrendo com a Logística o qual tem se tornado um grande diferencial. A Logística inserida no ambiente empresarial “Em tempos de internet, tanto pessoas físicas quanto as jurídicas estão conectadas durante todo o momento, ou seja, há um interesse geral em manter-se o mais bem informado possível em concordência com a máxima: “quem tem informação tem poder”” (CAMPOS e BRASIL, 2008, p.69). Desta forma é necessário que as empresas tomem posição a realizar negócios que proporcionem um crescimento constante, já que não há mais limites quanto a seu crescimento devido a abertura para a comercialização internacional e internacionalização do capital. Além disso, a velocidade a ser utilizada no processo de planejamento, desenvolvimento, programação, compras, recebimento, produção, armazenagem, comercialização, transporte, atendimento e resolução de problemas é questão fundamental para as empresas que quiserem se colocar e se manter no mercado de forma efetiva e que devem, portanto, reavaliar o modelo comercial de maneira constante e consistente (CAMPOS e BRASIL, 2008, p.69). 3 Estratégias que a Logística oferece a empresa Estudiosos têm reforçado a importância do planejamento estratégico nos negócios, sendo este um complexo sistema que cresce e se desenvolve, onde seus resultados são em maior parte vizualizados apenas a longo prazo. A formulação de uma estratégia com um posicionamento em ambiente globalizado deve ocorrer desde sua estruturação, lucro básico, até avisão ambiental, sempre envolvendo processos que possibilitem coletar e armazenar informações com o objetivo de administar este conhecimento tornando-o um diferencial competitivo. A necessida do comsumidor deve ser avaliada bem como as questões que abragem perspectivas culturais, principalemnte no ingresso em um novo mercado, onde é necessário estudar o comportamento e preferencias do consumidor. “Para atender adequadamente o público consumidor, dentre as mais variadas opções de abastecimento, devemos fazê-lo de modo que ele perceba vantagem em adquirir certos produtos em locais específicos” (CAMPOS e BRASIL, 2008, p.74). Estratégia quanto a aquisição de produtos: Exemplo 01: Comércio – Escolha da Linha de produtos de acordo com as estações do ano (Vestuário: Inverno - agasalho; Verão - roupas de banho); Fábrica – Produção de peças de acordo com o período (Agronegócio: produção das peças com maior troca ou manutenção nos períodos de plantiu e colheita; Serviços – De acordo com o período do ano (serviços de dedetização: durante a seca eliminação de pragas rasteiras, baratas e formigas; durante a chuva - detetização contra insetos, “mosquito da dengue”). Estratégia quanto a aquisição a alocação de produtos: Exemplo 02: Quando não há espaço para alocar as mercadoria devido a dimensão do estabelecimento, a questão logística de abastecimento, como a reposição períodica dos produtos vendidos, é muito importante. Para varejistas que trabalham com lojas de conveniência a alocação estratégica ocorre em finais de semana, feriados e com maior agravo em feriados prolongados onde o consumo de bebidas aumenta, desta forma é um momento benéfico devido a oportunidade de aumentar seu faturamento, ou de percas que podem ser ocasionadas pela falta do produto e, assim abrir margem a concorrência. 4 A Logística e as necessidades do consumidor Como tratado na apostila anterior a logística tem como objetivo a satisfação do cliente (tempo, lugar, forma e custo), onde o mesmo busca suprir suas necessidades de consumo. “As necessidades de consumo são inerentes as pessoas, e as empresas devem buscar identificar tais desejos com o propósito de real atendimento, sem perder o foco empresarial” CAMPOS e BRASIL, 2008, p.31). Conforme Maslow (1970) as necessidades humanas podem ser classificadas em: fisiológicas, segurança, sociais, de status e estima, e auto-realização (Figura 01). Figura 1 - Pirâmide de Maslow - Teoria das necessidades De acordo com Campos e Brasil (2008) e tomando como base os estudos de Maslow as empresas devem conhecer em que estágios da pirâmide seus clientes se encontram, para assim por atende-lôs de forma mais adequada, visto que as pessoas suprem suas necessidades de baixo para cima e de maneira gradual, ou seja, completam um nível para atender o próximo nível. Cabe ressaltar que certas cuturas possuem necessidades diferentes dentro da escala, sendo necessário analisa-la, como é o caso das culturas orientais, ou então voltadas a cresceças religiosas como islamismo e budismo. É necessário conhecer o consumidor, suas necessidades e preferências, atendendo assim suas espectativas. Estruturação da logística empresarial Campos e Brasil (2008) afirmam que a logística empresarial é uma função essencial para a organização, pois aborda áreas relativas ao planejamento (geral, de produção e de materiais), a administração (estoque de materiais, manudeio e controle), a distribuição física (movimentação e transporte), além das operações globais e locais. Os autores ainda afirmam que as empresas que estão voltadas a otimização dos processos e dos seus respectivos custos podem fazer o uso da competência advinda do adequado uso da logística empresarial. 5 Ao longo das 4 fases da logística é possível verificar uma mudança na forma de organizar e gerenciar logística, Compos e Brasil (2008, p.82-85) trazem um organograma das atividades relacionadas a logítica separando-as conforme as fazes, permitindo assim uma compreenção da sua evolução bem como uma visualização de suas tendências: 01 03 02 04 6 Principais Mudanças que afetam a Logística Principais mudanças econômicas que afetam a Logística Globalização Aumento Das Incertezas Econômicas Proliferação Dos Produtos Menores Ciclos De Vida Dos Produtos Maiores Exigências De Serviços Globalização significa, entre outras coisas, comprar e vender em diversos locais ao redor do mundo. As implicações desse fenômeno para a Logística são várias e importantes. Aumentam o número de clientes e os pontos de vendas, crescem o número de fornecedores e os locais de fornecimento, aumentam as distâncias a serem percorridas e a complexidade operacional, envolvendo legislação, cultura e modais de transporte. No rastro da globalização, surge o aumento da incerteza econômica. A crescente troca de bens e serviços entre as nações aumentou substancialmente a interdependência e a volatilidade econômica. Mudanças ou crises nacionais têm reflexo regional imediato, e tendem a espalhar-se numa escala mundial. Para a Logística, que precisa atuar em antecipação à demanda, produzindo e colocando o produto certo, no local correto, no momento adequado e ao preço justo, o aumento da incerteza econômica cria grandes dificuldades para a previsão de vendas e o planejamento de atividades. A proliferação de produtos é um fenômeno que vem generalizando-se, e representa uma resposta das empresas aos efeitos da globalização e da desregulamentação econômica que marcou o mundo nas duas últimas décadas. Para onde quer que se olhe ela está presente. Do tênis, passando pelos automóveis, produtos eletrônicos, vestuário, alimentos, a proliferação de produtos é inquestionável. Ciclo de vida mais curtos são consequências direta da política de lançamentos contínuos e cada vez mais rápidos de novos produtos. Novos produtos tendem a tornar obsoletos produtos antigos, diminuindo, portanto, seu ciclo de vida. Como exemplo, podemos citar os equipamentos de informática. Mudanças no ambiente competitivo e no estilo de trabalho vêm tornando clientes e consumidores cada vez mais exigentes. Isso se reflete em demanda por níveis crescentes de serviços logísticos. A forte pressão por redução de estoques vem induzindo clientes institucionais para compras mais frequentes e em menores quantidades, com exigência de prazos e entrega cada vez menores, livres de atrasos ou erros. Por outro lado, o consumidor final, com seu estilo de vida crescentemente marcado pelas pressões do trabalho, valoriza cada vez mais a qualidade dos serviços na hora de decidir que produtos e serviços comprar. Em seu conjunto, esse grupo de mudanças econômicas vem transformando a visão empresarial sobre logística, que passou a ser vista não mais como uma simples atividade operacional, um centro de custos, mas sim como uma atividade estratégica, uma ferramenta gerencial, fonte potencial de vantagem competitiva. 7 A Logística no Brasil A evolução da economia e a globalização possibilitou às empresas brasileiras acordar para a busca de novos referenciais para a sua atuação, inclusive no que se diz respeito a logística. Existem empresas que ainda, trabalham na primeira fase, controlam seus fluxos logísticos através de estoques e seus setores trabalham separadamente. Outras estão na segunda fase tentando passar para a terceira. Na quarta fase os movimentos são poucos por parte das empresas, pois também são mais difíceis. Mas Novaes (2004, p. 55) comenta que “mesmo nos Estados Unidos onde essa evolução se iniciou há mais tempo, há também muitas empresas operando nas segundas e terceiras fases”. Percebe-se que existem dificuldades tanto no Brasil como em outros países, de alcançar a excelência na logística. Uma das limitações observadas nas limitações nas empresas brasileiras, quanto à possibilidade de evolução em termos logísticos, é sua estrutura organizacional. As empresas brasileiras em sua maioria dividem-se em setores que giram em torno de atividades afins (manufatura, finanças, vendas, marketing, transportes e armazenagem) que dificulta o tratamento sistêmico, e por processo das operações logísticas. A logística busca a integração para que se obtenha sucesso todos os setores devem trabalhar em busca de realizar o mesmo objetivo, não pensando só no sucesso do seu setor, mas no todo. O que dificulta também os avanços de uma empresa em melhorar é a situação econômica do país. Novaes (2004, p. 56) cita que “numa época não muito distante, com taxas de inflação não além do razoável, os executivos de maior capacitação e criatividade gastavam uma parte expressiva de seu tempo com malabarismos financeiros”. A falta de infraestrutura, incentivos governamentais e investimentos dificulta o bom desenvolvimento da logística no Brasil, tornando as empresas brasileiras menos competitivas frentes ao mercado mundial. Nota-se que a administração dos serviços logísticos é fundamental para o desenvolvimento das organizações, mais que existem dificuldades não só financeiras, mas também deficiências nas informações. Muitas pessoas não compreendem a verdadeira essência da logística se atendo muitas vezes só nas entregas da sua empresa ou até mesmo na manutenção dos estoques esquecendo que sem a boa utilização das informações tanto durante a expedição do pedido quanto na entrega do produto irão gerar maior confiabilidade do cliente e em consequência lucros para a empresa pelo bom atendimento e retenção de clientes. 8 Custo logístico do agronegócio sobe 147% A falta de alternativas para escoar a safra brasileira de grãos, que neste ano deve atingir novo recorde, provocou a explosão dos custos logísticos do agronegócio. Entre 2003 e 2009, os gastos de transporte saltaram, em média, 147%, enquanto a inflação subiu 48%. Nos Estados Unidos e Argentina, principais concorrentes do País, o avanço foi de 16% e 35%, respectivamente, segundo dados da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec). O aumento nos custos é decorrente de uma série de fatores, como estradas sem condições de tráfego e malhas insuficientes de ferrovias e hidrovias. Junta-se a isso, o fato de o agronegócio avançar fortemente para áreas mais afastadas do litoral e com infraestrutura ainda mais precária que o resto do País. Hoje, a Região Centro-Oeste é responsável por 35% da produção nacional de grãos. Mas a maioria da safra é exportada pelos portos do Sul e Sudeste, quando a lógica seria escoar pelos terminais da Região Norte. Um exemplo é o Mato Grosso, maior produtor de soja do Brasil, que exporta 80% da produção pelos portos de Vitória, Santos, Paranaguá e São Francisco do Sul. De Sorriso, principal polo produtor de soja do Estado, até Santos, no litoral paulista, são 2.100 quilômetros (km) de distância; até Paranaguá, 2.200 km; e até Vitória, 2.500 km. Como a capacidade da ferrovia e hidrovia é limitada na região, cerca de 70% da safra é movimentada por caminhões a um custo de R$ 230 a tonelada de soja. Os produtores de Rio Grande do Sul, São Paulo, Paraná e Santa Catarina, que estão do lado dos portos, têm os menores custos: entre R$ 55 e R$ 70. Na média do País, o produtor paga R$ 135,6 por tonelada, segundo a Anec. Nos Estados Unidos, R$ 31,18; e na Argentina, R$ 34,64. Outro reflexo da dependência da rodovia é a perda de grãos no meio do caminho. Segundo o especialista em transporte e logística, Antonio Wrobleski Filho, sócio da AWRO Participações e Logística, cada caminhão perde, em média, 60 quilos da carga entre a fazenda e o porto. Na avaliação dele, o País precisa, urgentemente, mudar sua matriz de transporte, ampliando os investimentos em ferrovia, que hoje tem apenas 28 mil km de extensão – até 2015, serão 35 mil km. Wrobleski destaca que, nos dois últimos anos, o volume de investimento em infraestrutura subiu de 0,5% para 0,9% do Produto Interno Bruto (PIB), enquanto a necessidade do País está entre 3% e 5% do PIB. Com esse volume de recursos, que parece estar distante de se tornar realidade, o Brasil demoraria entre cinco e dez anos para ter infraestrutura adequada. Na opinião do especialista, o País se aproxima da excelência quando se trata de plantar e colher, mas convive com a mediocridade quando se trata de transportar e embarcar os alimentos. Fonte: Estadão (2010) A logística como fundamento para o comércio A logística também tem importância numa escala global. Na economia mundial, sistemas logísticos eficientes formam bases para o comércio e a manutenção de alto padrão de vida nos países desenvolvidos. Os países, assim como as populações que os ocupam, não são igualmente produtivos. Assim, muitas vezes certa região detém uma vantagem sobre as demais, no que diz respeito a uma especialidade produtiva. Um sistema logístico eficiente permite uma região geográfica explorar suas vantagens inerentes pela especialização de seus esforços produtivos naqueles produtos que ela tem vantagens e pela exportação desses produtos às outras regiões. O sistema permite então que o custo do país (custos logísticos e de produção) e a qualidade desse produto sejam competitivos com aqueles de qualquer outra região. Alguns exemplos passados desta especialização são: a indústria eletrônica japonesa, a agricultura e as indústrias de computadores e aviação americanas; e o domínio de vários países no fornecimento de matérias-primas como petróleo, ouro, bauxita e cromo. Custos logísticos são um fator-chave para estimular o comércio. O comércio entre países e entre regiões de um mesmo país é frequentemente determinado pelo fato de que as diferenças nos custos de produção podem mais do que compensar os custos logísticos necessários para o transporte entre regiões. Enquanto os EUA, o Japão e os membros da 9 Comunidade Econômica Européia gozam de alto padrão de vida e trocam mercadorias livremente devido à eficiência de seus sistemas logísticos, muitas porções do mundo, como partes do Sudeste Asiático, África, China e América do Sul, ainda apresentam sistemas de transportes e armazenagem inadequados para apoiar um um comércio extensivo. Por isso, estes povos são forçados a uma auto-suficiência localizada e um padrão de vida relativamente baixo. Uma diferença crítica entre estas duas situações é o ponto no qual se situa o desenvolvimento de seus sistemas logísticos. Quanto maior e mais sofisticado for seu desenvolvimento, e quanto mais baratas forem suas movimentações e armazenagens, mais livre será a troca de mercadorias e maior será a especialização do trabalho. Sem tal desenvolvimento, o comércio assim como o conhecemos não ocorre. A importância da logística nas economias Se nas empresas a Logística hoje é vista como uma área importante, o que dizer de uma economia como um todo? Na verdade a Logística acaba assumindo um papel definitivo no desenvolvimento de nações importantes como o caso dos Estados Unidos. Só para se ter uma ideia, neste país o custo com Logística é de aproximadamente 10% do PIB, ou seja, a cada 100 dólares produzidos lá, gasta – se 10 dólares nas mais diversas atividades logísticas. Levando-se em conta que o PIB dos EUA é de 1,1 trilhão de dólares, pode-se imaginar o gasto com esta área. Comparando os custos logísticos em relação às vendas, algumas pesquisas apontam uma média de 8,57%, ou seja, a cada 100 dólares vendidos, gasta – se 8,5 dólares com a Logística. Porém esse índice muda de país para país. Veja a tabela que mostra esse índice de alguns países: Vendas Custos Logísticos Custos Logísticos em relação às vendas (%) País % das vendas França 8,71 Alemanha 12,02 UK 7,74 Holanda 6,74 USA 7,63 Média 8,57 Na verdade, os Custos Logísticos são responsáveis pelo segundo maior custo para a empresa, só perdendo para o custo do próprio produto. Com isso podemos imaginar como é importante gerenciar bem esses custos, pois uma má administração pode acarretar uma super precificação dos produtos, tornando – os poucos competitivos. 10 Em se tratando de Brasil, estima-se que os custos logísticos representem cerca de 16% do PIB, sendo somente o transporte responsável por 6,5%. Nosso esquema de transporte se apóia muito no modal rodoviário. Como as estradas do país estão em péssimas qualidades, isso também é um fator que onera os preços dos produtos, pois gasta-se mais com manutenção, combustível, onerando o frete. Se as condições fossem diferentes, os custos das mercadorias poderiam diminuir em até 4% em média, só por conta dessa má conservação. 11 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos/logística empresarial. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. BALLOU, Ronald H. Logística empresarial: transporte, administração de materiais e distribuição física. – São Paulo: Atlas, 1993. BOWERSOX, Donald J; CLOSS, David J. Logística Empresarial: o processo de integração da cadeia de suprimento. – São Paulo: Atlas, 2001. CHRISTOPHER, M. Logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos. São Paulo: Pioneira Thomson, 2002. DIAS, Marco Aurélio P. Administração de materiais: edição compacta. – 4 ed. – São Paulo: NOVAES, Antonio G. Logística e Gerenciamento da Cadeia de Distribuição, 2.ed. 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