FILOSOFANDO MARIA LÚCIA DE ARRUDA ARANHA | MARIA HELENA PIRES MARTINS VOLUME ÚNICO UNIDADE I DESCOBRINDO A FILOSOFIA CAPÍTULO 1 A EXPERIÊNCIA FILOSÓFICA CONTEÚDO OBJETIVOS METODOLOGIA AVALIAÇÃO Como é o pensar filosófico? Reconhecer a importância e a utilidade da Filosofia. Leitura compartilhada dos subitens 1.3, 1.5 e 1.6. Discutir com os alunos os exercícios 2 e 4 (p. 24). A Filosofia de vida Para que serve a Filosofia? Informação, conhecimento e sabedoria É possível definir Filosofia? Um filósofo Entender como se dá o processo de filosofar. Apresentar o que é a Filosofia e qual é a imagem dela na sociedade. Definir o conceito de Filosofia (amigo da sabedoria) e como se estrutura essa Ciência nos dias de hoje. Apresentar Sócrates como o “pai” da Filosofia. Filme: Sócrates, de Roberto Rossellini. Exercício 10 da seção Caiu no vestibular é um ótimo exercício para o professor realizar uma avaliação diagnóstica do grupo e conhecer as dificuldades que vai encontrar nos textos dissertativos. Apresentar Sócrates e sua importância para a Filosofia. Para não concluir... ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS Explore as obras de Picasso e Dalí, além do excerto de Deleuze e Guattari, para promover uma discussão sobre a Filosofia e a realidade. Apresente as diversas possibilidades que a Filosofia pode proporcionar como Ciência. Apresente, superficialmente, alguns conteúdos que serão estudados. Explique a etimologia da palavra Filosofia (philos + sophia) para que os alunos percebam a espinha dorsal do curso. Demonstre como o método socrático (maiêutica e ironia) deu origem a toda a Ciência filosófica. CAPÍTULO 2 CONTEÚDO Dois relatos míticos O que é mito? Os rituais Teorias sobre o mito O mito nas civilizações antigas O mito hoje Para finalizar... A CONSCIÊNCIA MÍTICA OBJETIVOS METODOLOGIA Reconhecer a importância do mito nas primeiras sociedades. Identificar os mitos que permaneceram e os que desapareceram com o tempo. Leitura compartilhada dos subitens 2.1, 2.2, 2.5 e 2.6. Comentários sobre como o mito interfere na vida das pessoas. Ilustrar onde os mitos podem aparecer no cotidiano, como nos contos infantis, por exemplo. 1 AVALIAÇÃO Discutir com os alunos os exercícios 3 e 4 (p. 35). Incentive os alunos a expor mitos contemporâneos que fazem parte do cotidiano. ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS Explore os exemplos do livro para apresentar o mito grego, como o de Ícaro, mitos indígenas, como o boto rosa, conhecido pela maioria dos estudantes, e o confronto mítico entre o bem e o mal, presente em histórias como o Batman. Cuidado! Eles podem ser tendenciosos a confundir mitos com “lendas urbanas”. Lembre-se, o mito tem um caráter pedagógico, uma forma de interpretação da realidade. FILOSOFANDO MARIA LÚCIA DE ARRUDA ARANHA | MARIA HELENA PIRES MARTINS CAPÍTULO 3 CONTEÚDO Situando no tempo Uma nova ordem humana Os primeiros filósofos Mito e Filosofia: continuidade e ruptura O NASCIMENTO DA FILOSOFIA OBJETIVOS Identificar os motivos que levaram os gregos a desenvolver a Filosofia. Problematizar o “choque cultural” que a Filosofia proporcionou na Ciência. METODOLOGIA AVALIAÇÃO Leitura compartilhada dos subitens 3.2 e 3.4. Discutir o exercício 6 (p. 43). Discutir como a escrita, o desenvolvimento do comércio e a estruturação política podem colaborar com a reflexão e a crítica. Exercícios 10 e 11 da seção Caiu no vestibular. No segundo, incentivar a utilização dos elementos do texto. Explicar como o pensamento é valorizado na Grécia antiga. UNIDADE II CAPÍTULO 4 CONTEÚDO O comportamento animal O agir humano: a cultura Uma nova sociedade? A cultura como construção humana ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS Relembre os alunos da importância da escrita (pré-história x história). Esclareça que os seres humanos não dominaram a escrita e a leitura da noite para o dia. Os alunos devem perceber que o conhecimento é gradativo, e não cumulativo. ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA NATUREZA E CULTURA OBJETIVOS METODOLOGIA AVALIAÇÃO Analisar como distinguir o ser humano do animal. Identificar o conceito de cultura. Leitura compartilhada dos subitens 4.2, 4.3 e 4.5. Entender como a atitude não pensada faz parte da nossa natureza animal. Entender como e quando se dá a passagem natureza–cultura. Filme: O enigma de Kaspar Hauser, de Werner Herzog, que retrata o processo de educação de um jovem que vivia afastado da convivência humana. Discutir os exercícios 1 e 5 (p. 53). 2 ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS Pergunte aos alunos quais são as diversas interpretações da palavra cultura no cotidiano. Utilize exemplos práticos de como nós agimos sem pensar. Enfatize que o termo cultura não está ligado ao conhecimento ou à inteligência. FILOSOFANDO MARIA LÚCIA DE ARRUDA ARANHA | MARIA HELENA PIRES MARTINS CAPÍTULO 5 CONTEÚDO A linguagem do desenho O que é uma linguagem? A linguagem verbal Funções da linguagem Linguagem, pensamento e cultura CAPÍTULO 6 CONTEÚDO LINGUAGEM E PENSAMENTO OBJETIVOS METODOLOGIA AVALIAÇÃO Mostrar a importância da comunicação na formação do mundo humano e sua íntima ligação com o nosso modo de pensar o mundo. Leitura compartilhada dos subitens 5.2 e 5.5. Discutir os exercícios 1 e 2 (p. 65). Mostrar as diferentes formas de comunicação que os seres humanos desenvolveram. Exercício 9 da seção Caiu no vestibular. Diferenciar as diversas formas de pensamento existentes. Filme: A rosa púrpura do Cairo, de Woody Allen, para discutir a relação entre fantasia e realidade. OBJETIVOS Definir o que é trabalho. A humanização pelo trabalho Introduzir o termo alienação no conceito filosófico. Entender o consumo nos dias de hoje. De olho no cronômetro Novos tempos na fábrica Da fábrica para o escritório Consumo ou consumismo? Crítica à sociedade administrada Uma “civilização do lazer”? Mostre a relação entre linguagem e cultura, utilizando os textos. TRABALHO, ALIENAÇÃO E CONSUMO Trabalho como tortura? Ócio e negócio Uma nova concepção de trabalho O trabalho como mercadoria: a alienação A era do olhar: a disciplina ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS Construa situações que exemplifiquem as várias formas de comunicação. Por exemplo, a expressão Bom-dia, em diversas línguas. Os exemplos para os alunos de EJA são fundamentais para a construção de um aprendizado por meio de métodos lúdicos. METODOLOGIA AVALIAÇÃO Leitura compartilhada dos subitens 6.4, 6.5 e 6.10. Explanar a história do trabalho. Apresentar a alienação como fruto do capitalismo. Discutir os exercícios 2 e 6 (p. 79). Exercício 10 da seção Caiu no vestibular. Explicar o consumo na sociedade não informada. Filme: Domésticas, de Fernando Meirelles e Nando Olival, sobre a rotina de cinco empregadas domésticas brasileiras. A sociedade pós-moderna: o hiperconsumo Para onde vamos? 3 ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS Construa o conceito de trabalho com o foco histórico dos textos. Defina a transição do homem no trabalho se tornar sinônimo de homem que não se interessa. Ilustre como o consumismo é fruto da alienação. Discuta a temática do filme Tempos modernos, de Charles Chaplin, e promova associações com o filme Domésticas. FILOSOFANDO MARIA LÚCIA DE ARRUDA ARANHA | MARIA HELENA PIRES MARTINS CAPÍTULO 7 CONTEÚDO O que significa ser feliz? A “experiência de ser” Os tipos de amor Platão: Eros e a Filosofia O corpo sob o olhar da ciência A inovação de Espinosa As teorias contemporâneas EM BUSCA DA FELICIDADE OBJETIVOS METODOLOGIA AVALIAÇÃO Proporcionar a discussão sobre como ocorrem as relações sociais, afetivas e profissionais entre os seres humanos. Leitura compartilhada dos subitens 7.2, 7.5 e 7.8. Questões 8 e 9 da seção Caiu no vestibular (p. 94). Como sugestão, pedir uma devolutiva apenas do texto que os alunos acharem mais adequado. Relatório sobre o filme Pequena miss Sunshine, de Jonathan Dayton e Valerie Faris, uma comédia que satiriza os costumes norte-americanos, sobretudo a busca do sucesso e da fama. Enfatizar que o consumismo contemporâneo nos leva à incapacidade de agir com equilíbrio em nossas escolhas. Individualismo e narcisismo Exemplificar, utilizando os textos, como cada ser humano possui individualidade. Explicar a teoria do método científico de René Descartes. Estabelecer a diferença entre individualismo e individualidade. Felicidade e autonomia CAPÍTULO 8 ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS Questione os alunos sobre o que é ser humano. Explique a diferença entre corpo e alma, de René Descartes. Dê exemplos de situações em que o homem demonstre atitudes individuais e individualistas, para que os alunos percebam a diferença entre eles. APRENDER A MORRER... CONTEÚDO OBJETIVOS METODOLOGIA AVALIAÇÃO A morte como enigma Os filósofos e a morte O tabu da morte Aqueles que morrem mais cedo É legítimo deixar ou fazer morrer? A negação da morte As mortes simbólicas O sofrimento da natureza Pensar na morte: refletir sobre a vida Conceituar as diversas faces da morte: a eutanásia, o aborto, a dor e o sofrimento, o desejo da imortalidade e as mortes simbólicas. Entender a vida usando a sua oposição: a morte. Leitura compartilhada dos subitens 8.2, 8.3, 8.5 e 8.7. Discutir os exercícios 2 e 3 (p. 105). Definir como a morte era vista por alguns filósofos. Exercício 7 da seção Caiu no vestibular. Mostrar como a morte é um ponto comum a todos, uma certeza irrevogável. Saber identificar quando a alma morre e o corpo vive. O sofrimento não absorvido na humanidade. Música: Não tenho medo da morte, de Gilberto Gil. Filme: Mar adentro, de Alejandro Amenábar, sobre eutanásia. Ler alguns textos para a sala. O vocabulário amplo deve ser valorizado. 4 ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS Identifique as várias formas de interpretar a morte através da história e do pensamento. Analise as diversas situações onde o homem se defronta com a morte ou com a possibilidade dela. Para a Filosofia, a pior morte é a intelectual. Questione seus alunos e leve-os a pensar se isso já aconteceu com eles. Promova um debate sobre assuntos polêmicos, como aborto e eutanásia, apresentando prós e contras vigentes na sociedade. FILOSOFANDO MARIA LÚCIA DE ARRUDA ARANHA | MARIA HELENA PIRES MARTINS UNIDADE III CAPÍTULO 9 CONTEÚDO O ato de conhecer Os modos de conhecer A verdade Podemos alcançar a certeza? Teorias sobre a verdade A verdade como horizonte CAPÍTULO 10 CONTEÚDO Conceito geral de ideologia Ideologia: sentido restrito Conceito marxista de ideologia A ideologia em ação O discurso não ideológico Outras concepções marxistas de ideologia Questionamento e conscientização O CONHECIMENTO O QUE PODEMOS CONHECER? OBJETIVOS Introduzir o conceito de conhecimento dentro da Filosofia. Identificar e relacionar o conhecimento, a verdade, o dogma (verdade imposta), o cético (dúvida) e o conhecimento intuitivo e discursivo. METODOLOGIA AVALIAÇÃO Leitura compartilhada dos subitens 9.2, 9.3 e 9.4. Identificar como a intuição constrói o homem e interfere em suas ações. Definir o que é a verdade e como podemos identificar a verdade por meio da razão. Diferenciar dogmatismo e ceticismo. Aceitar ou questionar o conhecimento. Como podemos achar um “meio-termo”. Discutir os exercícios 1, 2 e 4 (p. 118). Exercício 9 da seção Caiu no vestibular. Relatório sobre o filme Matrix, com destaque para os conceitos de real e realidade virtual. METODOLOGIA AVALIAÇÃO Leitura compartilhada dos subitens 10.3, 10.4 e 10.5. Discutir os exercícios 1 e 3 (p. 129). Introduzir o conceito de ideologia pensado por Karl Marx. Mostrar como diversas ideias fazem parte de nosso cotidiano. Identificar uma ideia ou um pensamento dentro dos discursos. Poema: Operário em construção, de Vinícius de Moraes. Filme: Eles não usam black-tie, de Leon Hirzman, sobre a conscientização da classe trabalhadora. Exercício 8 da seção Caiu no vestibular. ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS Construa o conceito de verdade utilizando as leituras. Leve os alunos à reflexão de como o conhecimento imediato tem seus “perigos” quando chegam à sociedade. Questione por que aceitamos algumas coisas e duvidamos de outras. Explique a importância do exercício contínuo do questionamento para a sociedade. IDEOLOGIAS OBJETIVOS Entender como se dá a passagem do senso comum ao bom senso. Analisar as diversas formas de ideologia nas mais variadas correntes filosóficas. 5 Atenção: essa questão é de alta complexidade discursiva para um aluno de EJA. Devido ao tempo hábil, construa o discurso junto com os alunos. ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS Apresente Karl Marx para os alunos. Contextualize-o na história. Explique ideologia sempre com exemplos palpáveis. O capitalismo não pode estar presente em todos os exemplos. O uso do bom senso nas escolhas ideológicas que fazemos sempre entrará nas discussões. Lembreos, não ter opinião já é uma ideologia. Discuta a ideologia implícita na publicidade e nos meios de comunicação. FILOSOFANDO MARIA LÚCIA DE ARRUDA ARANHA | MARIA HELENA PIRES MARTINS CAPÍTULO 11 CONTEÚDO LÓGICA ARISTOTÉLICA OBJETIVOS O que é lógica Definir o que é lógica. Termo e proposição Princípios da lógica Definir o que é dedução, indução e analogia. Identificar falácias no cotidiano das pessoas. Quadrado de oposições Argumentação Tipos de argumentação Falácias A lógica pós-aristotélica CAPÍTULO 12 CONTEÚDO Uma linguagem artificial Lógica proposicional Tabelas de verdade Sinais de pontuação Formas de enunciado Consistência dos enunciados A lógica de predicados Lógicas complementares e alternativas A importância da lógica simbólica METODOLOGIA AVALIAÇÃO Leitura compartilhada dos subitens 11.1, 11.6 e 11.7. Desenvolver uma situação tradicional de avaliação, sem consulta a fontes e colegas, com os exercícios 4 e 5. Definir como a lógica deve estar presente em nossas atitudes. Mostrar como os argumentos podem ter caminhos diferentes, como a dedução, a intuição e a analogia. Identificar como as falácias (estratégias que direcionam o pensamento) podem interferir na construção de nossos argumentos. ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS Nesse momento, termo e preposição não são adequados às necessidades de um aluno de EJA. Se desejar, retorne a este capítulo em outra oportunidade. Concentre-se na definição de lógica, dedução, indução e analogia. Ilustre sua aula com algumas falácias. Exemplo: promessas de campanhas políticas que não foram cumpridas. LÓGICA SIMBÓLICA OBJETIVOS METODOLOGIA Identificar a validade ou a invalidade dos argumentos pela forma de raciocínio. Leitura compartilhada dos subitens 12.3 e 12.5. Definir como a negação, a conjunção, a disjunção, a implicação e a equivalência identificam um argumento. As formas de enunciado como espelho do raciocínio. 6 AVALIAÇÃO Discutir o exercício 2 (p. 148). ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS Utilize exemplos práticos da língua para mostrar como o vocabulário pode iludir as pessoas, levando-as a entender algo sem que o orador tenha afirmado tal situação. Caracterize situações textuais, talvez até do caderno dos próprios alunos. Talvez seja o capítulo mais difícil para um aluno de EJA. Com compreensão e paciência, utilize-se de vários exemplos. FILOSOFANDO MARIA LÚCIA DE ARRUDA ARANHA | MARIA HELENA PIRES MARTINS CAPÍTULO 13 CONTEÚDO A BUSCA DA VERDADE OBJETIVOS METODOLOGIA A Filosofia pré-socrática Definir o método socrático. Os sofistas: a arte de argumentar Sócrates e o conceito Platão: o mundo das ideias Identificar as diferenças nos pensamentos de Sócrates, Platão e Aristóteles. Leitura compartilhada dos subitens 13.4, 13.5 e 13.6. Discutir o exercício 8 (p.166). Apresentar a maiêutica e a ironia como método socrático. Apresentar o “mundo das ideias”, de Platão. Proporcionar o entendimento do “princípio da causalidade” no pensamento de Aristóteles. Filme: O nome da rosa, de Jean Jacques Annaud, que faz referência a questões da nascente ciência do século XIV. Exercício 11 da seção Caiu no vestibular. Aristóteles: a metafísica A Filosofia medieval: razão e fé CAPÍTULO 14 CONTEÚDO As mudanças na modernidade A questão do método O racionalismo cartesiano: a dúvida metódica O empirismo britânico AVALIAÇÃO ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS Sócrates, Platão e Aristóteles são as três colunas da Filosofia Antiga. Explane os seus métodos, destacando a evolução de um para o outro. Enfatize a maiêutica (perguntar sempre) e a ironia como fonte primeira do questionamento. Explique o conhecimento sensível (emoção) e o conhecimento inteligível (razão) da teoria de Platão. Abuse dos exemplos para explicar o princípio da causalidade de Aristóteles. A METAFÍSICA DA MODERNIDADE OBJETIVOS Explicar o conceito de racionalismo de René Descartes. Definir o empirismo (ver para crer) para a Filosofia Moderna. METODOLOGIA AVALIAÇÃO Leitura compartilhada dos subitens 14.3 e 14.4. Discutir os exercícios 2, 3 e 4 (p. 178). Mostrar a origem do método cartesiano e suas regras. Exercícios 8 e 9 da seção Caiu no vestibular. Exija a devolutiva escrita. Definir como John Locke e David Hume estruturaram o empirismo. ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS Explique por que René Descartes é considerado “o pai da Filosofia Moderna”. Esclareça que com a expressão cogito, ergo sum (penso, logo existo) nasce o método científico. Explique como John Locke e David Hume desenvolvem a Ciência até chegar ao método empírico (experiência). 7 FILOSOFANDO MARIA LÚCIA DE ARRUDA ARANHA | MARIA HELENA PIRES MARTINS CAPÍTULO 15 A CRÍTICA À METAFÍSICA CONTEÚDO OBJETIVOS METODOLOGIA A Ilustração: o Século das Luzes Definir o conceito de criticismo (empirismo + racionalismo) de Immanuel Kant. Leitura compartilhada dos subitens 15.3 e 15.5. Discutir os exercícios 4 e 9. Contextualizar Kant e a evolução do seu pensamento. Contextualizar Comte e a lei dos três estados da metafísica. Exercício 11 e 12 da seção Caiu no vestibular. Kant: o criticismo Hegel: o idealismo dialético Comte: o positivismo Marx: materialismo e dialética Para uma visão de conjunto CAPÍTULO 16 CONTEÚDO Antecedentes da crise A crise da subjetividade Fenomenologia e intencionalidade A Escola de Frankfurt Habermas: o agir comunicativo Foucault: verdade e poder Pragmatismo e neopragmatismo A Filosofia da linguagem O discurso da pós-modernidade Entender o positivismo de Augusto Comte. AVALIAÇÃO ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS Explique porque o criticismo é a união dos conceitos de racionalismo e empirismo. Explique como Kant percorreu este caminho. Foque na explicação da lei dos três estados (teológico, metafísico e positivo) e como se dá a passagem dos três. Utilize o mesmo exemplo nas três leis para que os alunos percebam a diferença. A CRISE DA RAZÃO OBJETIVOS Definir o que é subjetividade e objetividade. Apresentar conceitos que contrapõem a razão. METODOLOGIA AVALIAÇÃO Leitura compartilhada dos subitens 16.2, 16.3, 16.5 e 16.6. Identificar a subjetividade (não concreto) como uma crise da razão. Entender como a fenomenologia (fenômenos) estuda a intencionalidade humana. Entender como Habermas e Foucault estruturam a escola de Frankfurt. Filme: Bicho de sete cabeças, de Laís Bodanzky, que retrata uma relação difícil de um pai que encontra um cigarro de maconha com o filho e o interna em um manicômio. Discutir os exercícios 1 e 3 (p. 209). 8 ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS Defina a subjetividade para os alunos. Os sentimentos não podem ser os únicos exemplos para explicar a teoria. Enfatize a pluralidade (diversos pensamentos) observada por Habermas. Estabeleça significados concretos para o “poder que nós seguimos”, sobre o qual Foucault descreveu. FILOSOFANDO MARIA LÚCIA DE ARRUDA ARANHA | MARIA HELENA PIRES MARTINS UNIDADE IV CAPÍTULO 17 CONTEÚDO Uma história real Os valores Moral e ética Caráter histórico e social da moral A liberdade do sujeito moral Dever e liberdade A bússola e a balança Ética aplicada Aprender a conviver ÉTICA ENTRE O BEM E O MAL OBJETIVOS METODOLOGIA AVALIAÇÃO Entender a diferença entre moral e ética. Conceituar o que é valor (importante) para a sociedade. Leitura compartilhada dos subitens 17.2, 17.3, 17.4 e 17.5. Explicar a diferença de juízos de realidade e juízos de valor. Definir o que é moral (indivíduo) e o que é ética (coletivo) e suas diferenças. Apresentar situações que envolvam moral e ética. Livro: Ética para meu filho, de Fernando Savater. Filme: Crimes e pecados, de Woody Allen, que trata de duas histórias paralelas que giram em torno de traição conjugal, desejo e culpa. Discutir os exercícios 9 e 10 (p. 221). O exercício 11 da seção Caiu no vestibular é uma dissertação interessante, mas, se desejar, substitua por outra. 9 ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS Explique que os valores são heranças culturais que determinam nossas ações e nosso pensamento. Enfatize as circunstâncias em que podemos utilizar moral e ética. Moral está no campo do indivíduo, enquanto ética está no campo da coletividade. Faça com que os alunos exponham situações em que eles vivenciaram um dilema ético. FILOSOFANDO MARIA LÚCIA DE ARRUDA ARANHA | MARIA HELENA PIRES MARTINS CAPÍTULO 18 CONTEÚDO Aprender a autonomia A teoria de Piaget A teoria de Kohlberg Pressupostos filosóficos Outras tendências NINGUÉM NASCE MORAL OBJETIVOS Determinar a transição animal-homem (instinto-pensar) para a Filosofia. Apresentar a teoria de Kohlberg. A construção da personalidade moral CAPÍTULO 19 CONTEÚDO Mito, tragédia e Filosofia Somos livres ou determinados? A liberdade incondicional e o livre-arbítrio O que é determinismo? Os teóricos da liberdade Consciência e liberdade A fenomenologia: a liberdade situada Ética e liberdade METODOLOGIA Leitura compartilhada dos subitens 18.2 e 18.3. Explanar o estudo de Piaget sobre como funciona a mentalidade humana. Entender por que Kohlberg vê uma separação entre natureza e consciência. Filmes: Juno, de Jason Reitman, em que uma adolescente engravida de seu colega de classe e conhece um casal disposto a adotar a criança. Entre os muros da escola, de Laurent Cantet, documentário sobre uma escola pública de Paris, que recebe alunos filhos de imigrantes. AVALIAÇÃO Discutir os exercícios 1, 2 e 3 (p. 233). Uma avaliação escrita pode ser elaborada com o exercício 5 (p. 233). ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS Enfatize os quatro estágios do desenvolvimento humano que Piaget organizou. Debata se eles já viveram tal experiência. Fixe-se nas três escalas da atitude humana diante das ações humanas propostas por Kohlberg. PODEMOS SER LIVRES? OBJETIVOS Definir o que é liberdade. Explanar sobre o livre-arbítrio (vontade própria) das decisões cotidianas. METODOLOGIA Leitura compartilhada dos subitens 19.3, 19.4, 19.5 e 19.6. Mostrar como os gregos entendiam a liberdade. Apresentar o determinismo científico. Explanar sobre a liberdade pensada por Espinosa. Filme: Um grito de liberdade, de Richard Attenborough, sobre a luta contra o apartherd na África do Sul. 10 AVALIAÇÃO Discutir os exercícios 1, 2 e 3 (p. 246). Exercício 10 da seção Caiu no vestibular. ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS Promova um debate com o tema O que é ser livre. Ilustre com situações de atitudes exageradas e questione se os alunos já tiveram comportamentos semelhantes. Ressalte como o determinismo engessa nossas atitudes e limita a liberdade humana. Trabalhe as possibilidades de uma sociedade que concorda com Espinosa. Seria o caos? FILOSOFANDO MARIA LÚCIA DE ARRUDA ARANHA | MARIA HELENA PIRES MARTINS CAPÍTULO 20 CONTEÚDO A diversidade das teorias A reflexão ética grega As concepções éticas medievais O pensamento moderno TEORIAS ÉTICAS OBJETIVOS Definir como os gregos conciliavam a ética e a sabedoria. Apresentar as variações de ética na sociedade. A moral iluminista O utilitarismo ético As ilusões da consciência A Filosofia da existência A ética contemporânea: o desafio da linguagem METODOLOGIA AVALIAÇÃO Leitura compartilhada dos subitens 20.2, 20.3 e 20.8. Discutir os exercícios 1 e 9 (p. 263). Definir a teoria do justo meio, de Aristóteles. Exercício 10 da seção Caiu no vestibular. Apresentar as concepções éticas (convívio) da Idade Medieval. Apresentar as concepções éticas depois da primeira metade do século XX. Filme: Dias de Nietzsche em Turim, de Julio Bressane. UNIDADE V FILOSOFIA POLÍTICA CAPÍTULO 21 POLÍTICA: PARA QUÊ? CONTEÚDO A Filosofia política Poder e força Estado e legitimidade do poder A institucionalização do poder Uma reflexão sobre a democracia O avesso da democracia: totalitarismo e autoritarismo O equilíbrio instável de forças OBJETIVOS METODOLOGIA Definir o que é filosofia política. Estabelecer a diferença de regimes totalitários. Leitura compartilhada dos subitens 21.1, 21.5 e 21.6. Entender o significado de política (pólis organizada) para Filosofia. Definir o que é democracia (governo do povo) e seus desdobramentos. Identificar regimes não democráticos e diferenciá-los. Livro: A revolução dos bichos, de George Orwell, livro de fácil leitura, apresenta-se como uma fábula em que animais se insurgem contra seus donos e instituem uma nova forma de governo. 11 ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS Ilustre o ócio criativo (tempo para pensar) como aspecto marcante da reflexão social dos gregos, que levou à origem da democracia e da ética entre os cidadãos. Explane como o teocentrismo (Deus como centro do mundo) determina as concepções éticas na Idade Medieval. Explique como o existencialismo (porque eu existo) inquieta a humanidade e questiona os padrões de comportamento, confundindo-os com liberdade de expressão. AVALIAÇÃO Discutir os exercícios 1, 2 e 3 (p. 273) (Leitura complementar). O exercício 11 da seção Caiu no vestibular deve ser cobrado como forma de entendimento (p. 274). ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS Explique a origem da palavra política, que está ligada a “pólis grega”. Ilustre como os gregos alcançaram a plena liberdade exercendo a democracia no século VI a.C. Destaque o nazismo e o fascismo como principais opositores históricos da democracia. Traga trechos da obra A revolução dos bichos e destaque a crítica aos regimes totalitários. FILOSOFANDO MARIA LÚCIA DE ARRUDA ARANHA | MARIA HELENA PIRES MARTINS CAPÍTULO 22 DIREITOS HUMANOS CONTEÚDO OBJETIVOS Direito natural e direito positivo A tradição grega Os teóricos da modernidade Os códigos modernos e os direitos sociais Liberdade e igualdade? A comunidade internacional Estabelecer a diferença entre direito natural e direito positivo. Identificar os códigos modernos de direitos sociais. Direitos humanos: “direitos de bandidos”? CAPÍTULO 23 CONTEÚDO A política como teoria A democracia grega Os sofistas e a retórica A teoria política de Platão A teoria política de Aristóteles O bom governo Idade Média: política e religião Agostinho, bispo de Hipona A escolástica: Tomás de Aquino Tempos de ruptura METODOLOGIA AVALIAÇÃO Leitura compartilhada dos subitens 22.2 e 22.5. Discutir o exercício 6 (p. 284). Definição da teoria jusnaturalista (natureza das ações) para a Filosofia. Apresentar quais são os códigos de direitos sociais modernos. Filme: Tropa de elite, de José Padilha, inspirado na ações do Bope, questiona o uso da violência desmedida. Promover um debate sobre o exercício 8 da seção Caiu no vestibular. ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS Utilize exemplos para os alunos fixarem a diferença entre direito natural e direito positivo. Explicite qual é o papel da constituição e explique por que ela é a lei máxima de um país. A declaração dos direitos humanos desenvolvida no exercício 6 (p. 284)pode gerar ampla discussão. Aproveite as oportunidades e provoque polêmicas. A POLÍTICA NORMATIVA OBJETIVOS METODOLOGIA AVALIAÇÃO Apresentar o contexto histórico do surgimento da política. Leitura compartilhada dos subitens 23.2, 23.3e 23.4. Definir como a ágora (local de culto) na Grécia antiga fez surgir os primeiros políticos. Discutir os exercícios 1 e 6 (p. 297). Pedir para que os alunos redijam uma dissertação sobre a discussão desses exercícios. Identificar as várias vertentes da política. Apresentar os sofistas (valorizavam a fala) e a arte da retórica dentro da política. Mostrar como Platão idealizou a construção da República (bem-comum) liderada pelo filósofo-rei (cidadão mais bem preparado). 12 ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS Historicamente, explique por que a Grécia antiga foi o berço da política. Demonstre como os sofistas deturpavam a ideia da pólis grega, com o auxílio da retórica. Enfatize a teoria das três partes da alma e a formação do filósofo-rei para Platão. FILOSOFANDO MARIA LÚCIA DE ARRUDA ARANHA | MARIA HELENA PIRES MARTINS CAPÍTULO 24 CONTEÚDO A AUTONOMIA DA POLÍTICA OBJETIVOS METODOLOGIA AVALIAÇÃO A formação do Estado nacional Definir a teoria política de Maquiavel. Leitura compartilhada dos subitens 24.2, 24.4 e 24.7. Discutir os exercícios 3 e 4 (p. 311). A Itália dividida: Maquiavel Soberania e Estado moderno Hobbes e o poder absoluto do Estado A teoria política de Locke O liberalismo clássico Entender o contrato social, de Thomas Hobbes. Entender a estruturação do pensamento maquiavélico. Ilustrar como Thomas Hobbes defendia a paz por meio de um “contrato social”. Exercício 11 da seção Caiu no vestibular. Definir a teoria dos três poderes, de Montesquieu. CAPÍTULO 25 CONTEÚDO Liberdade ou igualdade? O liberalismo inglês O liberalismo francês Hegel: a crítica ao contratualismo As contradições do século XIX Quando estiver explicando o contrato social de Thomas Hobbes, questione os alunos sobre quais contratos sociais eles aderem nos dias de hoje. Fazer entender por que o Poder Executivo, o Poder Legislativo e o poder Judiciário Garantem a democracia e a liberdade. O liberalismo do século XVIII A concepção política da modernidade ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS Utilizando os textos, estabeleça a relação de Maquiavel com a expressão “pensamento maquiavélico”. Dê prioridade na explicação da teoria dos três poderes de Maquiavel. LIBERALISMO E DEMOCRACIA OBJETIVOS Diferenciar o liberalismo inglês do liberalismo francês. Estabelecer quais são as contradições do século XIX. METODOLOGIA AVALIAÇÃO Leitura compartilhada dos subitens 25.2, 25.3e 25.5. Os exercícios da leitura complementar da página 317 são de alta complexidade. Estimule os alunos a dissertarem sobre a reflexão proposta. Entender o utilitarismo de Jeremy Bentham. Entender o liberalismo de Alexis Tocqueville na Revolução Francesa. Explanar como as teorias liberais chegaram ao século XIX. Filme: As sombras de Goya, de Milos Forman, que retrata as convulsões sociais do final do século XVIII. No cenário das perseguições religiosas pela Inquisição católica, a musa do pintor Goya é torturada e mantida presa. 13 ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS Explique por que a liberdade sempre está ligada ao sentimento de igualdade. O capítulo traz dois exemplos históricos de povos que buscaram sua liberdade e igualdade. Questione os alunos se isto seria possível nos dias de hoje. O capítulo já traz algumas diferenças destes conceitos no século XIX. FILOSOFANDO MARIA LÚCIA DE ARRUDA ARANHA | MARIA HELENA PIRES MARTINS CAPÍTULO 26 CONTEÚDO A origem do proletariado O socialismo utópico O marxismo O anarquismo: principais ideias O socialismo no século XX Fim da utopia socialista? CAPÍTULO 27 CONTEÚDO Um retrospecto Liberalismo social Liberalismo de esquerda Neoliberalismo AS TEORIAS SOCIALISTAS OBJETIVOS Definir os conceitos do socialismo utópico pensado por Marx. Definir o marxismo. Apresentar a teoria do anarquismo. METODOLOGIA AVALIAÇÃO Leitura compartilhada dos subitens 26.2, 26.3 e 26.4. Discutir os exercícios 2, 3, 5 e 6 (p. 333). Apresentar os quatro grandes pensadores do socialismo utópico. Apresentar Marx e a teoria do livro O Capital. Explicar a origem do termo anarquismo (sem governo) desde a sua concepção histórica. Filme: Adeus, Lênin, de Wolfganger Becker, que retrata a história de um militante do partido comunista no período da queda do muro de Berlim. Exercício 10 da seção Caiu no vestibular. ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS Apresente o socialismo utópico e as diferenças mais relevantes apresentadas pelos quatro teóricos. Priorize a explicação do marxismo. Ele é fundamental para a continuação da obra. Apresente o anarquismo como uma terceira via (socialismo e comunismo são as outras duas) de oposição ao capitalismo. O LIBERALISMO CONTEMPORÂNEO OBJETIVOS Apresentar o liberalismo social. Definir o conceito de neoliberalismo. METODOLOGIA Leitura compartilhada dos subitens 27.2 e 27.4. Identificar as várias vertentes do liberalismo social. Introduzir o conceito de neoliberalismo de intervenção estatal. Filme: Exílios, de Tony Gatlif, que retrata a volta de um casal de franceses descendentes de argelinos à sua terra natal, em busca de sua própria identidade. 14 AVALIAÇÃO Discutir os exercícios 1, 2 e 3 (p. 339). ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS Estabeleça as tendências do liberalismo nas sociedades e como ele pode sofrer diversas distorções dentro da teoria original. Explique o que é o neoliberalismo através das ações que o Brasil realizou nos últimos 50 anos. Exemplos: planos econômicos, posicionamentos e investimentos políticos. FILOSOFANDO MARIA LÚCIA DE ARRUDA ARANHA | MARIA HELENA PIRES MARTINS UNIDADE VI CAPÍTULO 28 CONTEÚDO Que caminho devo tomar? Senso comum e ciência O método científico A comunidade científica Ciência e valores Benefícios das ciências, para quem? A responsabilidade social do cientista CAPÍTULO 29 CONTEÚDO Filosofia e ciência Geometria e medicina Platão Aristóteles Alexandria e a escola helenística A ciência na Idade Média A decadência da escolástica FILOSOFIA DAS CIÊNCIAS CIÊNCIA, TECNOLOGIA E VALORES OBJETIVOS Compreender o que é ciência, distinguindo-a do senso comum. Examinar os tipos de valores nos procedimentos. METODOLOGIA AVALIAÇÃO Leitura compartilhada dos subitens 28.2, 28.3 e 28.5. Entender por que toda ciência surge a partir do senso comum. Discutir os exercícios 3 e 4 (p. 350). Exercício 9 da seção Caiu no vestibular. Determinar a importância do método científico para a Ciência. ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS Revise o conceito de senso comum e faça a transição para o pensamento científico, ressaltando a sua importância. Explane sobre a importância de um método ou de regras para se obter a verdade. Priorize a explicação dos valores cognitivos, éticos e políticos. Eles são importantes para que os alunos notem os limites da Ciência nos dias de hoje. Identificar os diversos valores que ajudam ou atrapalham a Ciência. CIÊNCIA ANTIGA E MEDIEVAL OBJETIVOS METODOLOGIA Entender a Ciência antiga através de Platão e Aristóteles. Analisar os principais aspectos da Ciência na Idade Média. Leitura compartilhada dos subitens 29.3, 29.4 e 29.6. Analisar a concepção científica razão-sentido de Platão. Contemplar o método aristotélico de valorização da Matemática. Entender as diversas concepções de Ciência da Idade Média. Filme: Giordano Bruno, de Giuliano Montaldo, que trata da história do homem que desafiou a Igreja com sua concepção do Universo infinito. 15 AVALIAÇÃO Discutir os exercícios 1, 2 e 3 (p. 363). ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS Explane a teoria do Demiurgo de Platão e estabeleça possíveis relações com o monoteísmo, substituindo a palavra Demiurgo por Deus. Enalteça a Física e a Biologia como ciências primordiais, segundo a teoria de Aristóteles. Como os árabes, os cristãos do mundo ocidental e os gregos contribuíram com a Ciência a partir do modo medieval de pensar. FILOSOFANDO MARIA LÚCIA DE ARRUDA ARANHA | MARIA HELENA PIRES MARTINS CAPÍTULO 30 CONTEÚDO Uma nova mentalidade Características do pensamento moderno Galileu e as duas novas ciências A síntese newtoniana Novas ciências, novo mundo A REVOLUÇÃO CIENTÍFICA DO SÉCULO XVII OBJETIVOS METODOLOGIA AVALIAÇÃO Entender a Ciência dentro da Idade Moderna. Leitura compartilhada dos subitens 30.2, 30.3 e 30.4. Discutir os exercícios 1 e 6 (p. 371). Apresentar os principais teóricos da Idade Moderna. Diferenciar antropocentrismo de teocentrismo. Apresentar Galileu Galilei como o primeiro crítico da Ciência Medieval. Reconhecer a importância de Isaac Newton como autor da Revolução Científica. Cobrar uma devolutiva escrita do exercício 10 da seção Caiu no vestibular. ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS Estabeleça a diferença entre antropocentrismo (homem como centro do universo) e teocentrismo (Deus como centro do universo). Enfatize como esta transição proporcionou o surgimento do racionalismo na humanidade. Conte como Galileu Galilei enfrentou o teocentrismo pela busca do saber mais aprofundado. Faça os alunos entenderem a importância das teorias de Isaac Newton até os dias de hoje. CAPÍTULO 31 CONTEÚDO O desafio do método A investigação científica O método experimental A ciência como construção O desenvolvimento das ciências da natureza A crise da ciência Novas orientações epistemológicas A ambiguidade do progresso científico O MÉTODO DAS CIÊNCIAS DA NATUREZA OBJETIVOS Examinar a Revolução Científica através do método. Introduzir o pensamento biológico de Ciência. METODOLOGIA AVALIAÇÃO Leitura compartilhada dos subitens 31.2, 31.3 e 31.5. Classificar os diversos tipos da investigação científica para a Filosofia. Analisar a experiência, a observação e a experimentação nas Ciências da natureza. Contextualizar a evolução das Ciências da natureza, de Lamarck até os dias de hoje. Filme: 2001, uma odisseia no espaço, de Stanley Kubrick, clássico da ficção científica, que mostra a evolução do homem até as viagens espaciais. Propiciar tempo para desenvolver a dissertação do exercício 8 (p. 385). 16 Exercício 9 da seção Caiu no vestibular. ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS Diferencie as Ciências formais das Ciências da natureza, exemplificando o campo de estudo de cada uma. Explique como a observação é um dos principais fundamentos das Ciências da natureza. Relembre o conceito de indução, dedução e analogia. Estabeleça a diferença entre observação e experimentação. Explique a genética e suas tecnologias atuais. FILOSOFANDO MARIA LÚCIA DE ARRUDA ARANHA | MARIA HELENA PIRES MARTINS CAPÍTULO 32 CONTEÚDO Explicar e compreender Dificuldades metodológicas das ciências humanas O nascimento das ciências humanas A psicologia comportamentalista O MÉTODO DAS CIÊNCIAS HUMANAS OBJETIVOS METODOLOGIA AVALIAÇÃO Entender as dificuldades metodológicas das Ciências Humanas. Mostrar como surgiram as Ciências Humanas. Entender as três instâncias do aparelho psíquico. Leitura compartilhada dos subitens 32.2, 32.3 e 32.7. Discutir os exercícios 1, 2, 4 e 5. Entender as cinco fases da metodologia das Ciências Humanas. Contextualizar historicamente o surgimento da psicologia na humanidade. Relatório sobre o filme Laranja Mecânica, de Stanley Kubrick, que relata as ações violentas de um jovem chefe de gangue e o trabalho de sua “recuperação” social, com críticas à sociedade e à política. A psicologia da forma Freud e o inconsciente Explanar sobre a teoria do aparelho psíquico, de Sigmund Freud. As três instâncias do aparelho psíquico Retomando a controvérsia CAPÍTULO 33 ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS Explique por que a complexidade, a experimentação, a matematização, a subjetividade e a liberdade podem interferir nos resultados das Ciências Humanas. Faça uma linha do tempo com os principais pontos da história da Psicologia. Mostre como o id, o ego e o superego constituem o pensamento dos seres humanos. ESTÉTICA: INTRODUÇÃO CONCEITUAL CONTEÚDO OBJETIVOS METODOLOGIA AVALIAÇÃO Conceito e história do termo estética O belo e o feio: a questão do gosto A atitude estética Entender o surgimento da estética no mundo. Entender os diversos modos de interpretação de belo e de feio. Discutir os exercícios 1, 2, 3, 5 e 6 (p. 407). Exercício 11 da seção Caiu no Vestibular. A recepção estética A compreensão pelos sentidos Apreciar uma experiência estética dentro da Filosofia. Leitura compartilhada dos subitens 33.1, 33.2, 33.3. Conceituar o termo estética para a Filosofia. Diferenciar o belo do feio nas obras de arte. Analisar o que é uma atitude estética. Filme: Hairspray, em busca da fama, musical de Adam Shankman, no qual uma menina com sobrepeso deseja ganhar um concurso de dança na TV. Trata de preconceito com relação à diversidade étnica e racial e ao padrão de beleza imposto pela sociedade. 17 ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS Demonstre que a arte sempre esteve presente na humanidade, desde a Pré-História. Promova um debate sobre o belo e o feio. Enfatize como a individualidade determina cada conceito, independentemente da situação. Mostre como a atividade contemplativa é importante para a estética e para as artes. FILOSOFANDO MARIA LÚCIA DE ARRUDA ARANHA | MARIA HELENA PIRES MARTINS CAPÍTULO 34 CONTEÚDO CULTURA E ARTE OBJETIVOS Cultura hip-hop Definir o que é cultura. Os sentidos de cultura As diferenças entre arte e cultura Arte e cultura Identificar a diferença entre arte e cultura. CAPÍTULO 35 CONTEÚDO Retrato de uma infância Arte é conhecimento intuitivo do mundo Funções da arte O conhecimento pela arte METODOLOGIA AVALIAÇÃO Leitura compartilhada dos subitens 34.2, 34.3 e 34.4. Discutir os exercícios 1, 2 e 5 (p. 415). Enfatizar quais os diversos sentidos que a palavra cultura pode tomar. Estabelecer as diferenças entre os conceitos de arte e de cultura. Determinar como a arte e a cultura se completam. Filme: Vinte dez, de Francisco Cesar Filho e Tata Amaral, documentário que discute os elementos da cultura hip-hop na vida de adolescentes de Santo André (SP). Exercício 12 da seção Caiu no vestibular. ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS Defina o conceito de cultura utilizando os mais variados exemplos. Mostre as diferenças que podem existir de cultura para cultura. Determine como a cultura é uma criação coletiva para a comunidade e como a arte é a criação individual para o indivíduo. Dê exemplos de quando arte e cultura se confundem. ARTE COMO FORMA DE PENSAMENTO OBJETIVOS METODOLOGIA AVALIAÇÃO Conhecer a teoria do motivo pelo qual a arte é um conhecimento intuitivo. Leitura compartilhada dos subitens 35.2 e 35.3. Ilustrar como a imaginação e a criatividade são determinantes para a ideologia de arte. Mostrar como a arte tem diversas funções dentro da sociedade. Filme: Batman, o cavaleiro das trevas, de Christopher Nolan, no qual a temática, que em outros filmes de super-heróis é o embate entre o bem e o mal, neste filme é bastante complexa. Batman é dilacerado pela dúvida e sua atuação em defesa do bem leva à morte de inocentes. Atenção aos elementos de estética expressionista. Discutir os exercícios 1, 2, 3, 4, 5 e 6 (p. 426). Exercício 11 da seção Caiu no vestibular. Determinar as funções da arte na sociedade. 18 ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS Ilustre como o conhecimento provoca a imaginação e esta, por sua vez, provoca a criatividade quando falamos de arte. Exemplifique com termos práticos como se reconhece uma ação “sem pensar”, uma função naturalista e uma função formalista no campo das artes. FILOSOFANDO MARIA LÚCIA DE ARRUDA ARANHA | MARIA HELENA PIRES MARTINS CAPÍTULO 36 CONTEÚDO A especificidade da informação estética A forma O conteúdo A educação em arte A importância de saber ler uma imagem A SIGNIFICAÇÃO NA ARTE OBJETIVOS METODOLOGIA AVALIAÇÃO Entender as diversas formas que a arte pode ter na sociedade. A importância das artes na educação. Definir a importância de saber ler uma imagem. Leitura compartilhada dos subitens 36.2, 36.4 e 36.5. Discutir os exercícios 4 e 5 (p. 436). Fazer entender como a arte toma diversas formas em diferentes situações. Mostrar a importância da educação em arte. Diferenciar os diversos tipos de arte em nosso cotidiano. Exercício 11 da seção Caiu no vestibular. ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS Explane como literatura, poesia, artes plásticas, quadros, outdoors, graffiti e pichações podem ser considerados formas de arte. Explique por que é preciso haver uma Ciência específica nas escolas que ensine os alunos a procurar e perceber arte no cotidiano. Exemplifique as possíveis formas de arte contemporânea. Faça os alunos participarem da aula cobrando exemplos deles. CAPÍTULO 37 CONTEÚDO Isto é arte? A arte grega e o conceito de naturalismo A estética medieval e a estilização O naturalismo renascentista Racionalismo e academismo: a estética normativa Os empiristas ingleses CONCEPÇÕES ESTÉTICAS OBJETIVOS Introduzir os alunos na História da Arte. Diferenciar os diversos pensamentos da obra como arte de pensar. METODOLOGIA Leitura compartilhada de todo o capítulo 37. Relacionar a arte na Antiguidade, na Idade Média e na Idade Moderna. Mostrar a influência do pós-modernismo nas artes. Kant e a crítica do juízo estético AVALIAÇÃO Exercício 13 da seção Caiu no vestibular. Esse é um exercício de alta complexidade para um aluno de EJA. Porém, como pertence ao último capítulo do livro, vale a pena apresentá-lo como forma de introdução ao ritmo universitário. ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS Considerando o pensamento como uma arte, faça uma revisão da obra. O capítulo já traz alguns termos importantes da Filosofia. Traga para sala de aula reproduções de obras de arte de diferentes períodos e incentive um debate para valorizar a troca de ideias. Você pode selecionar imagens em sites de busca. Incentive os alunos a jamais abandonar a leitura. A arte de ler jamais estará distante dos indivíduos que pensam e conduzem a humanidade. O idealismo de Schiller A estética romântica A modernidade e o formalismo O pós-modernismo O pensamento estético no Brasil Como ficamos? 19