O SR

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O
SR.
LEONARDO
pronuncia
o
seguinte
Senhoras
e
Senhores
QUINTÃO
discurso:
(PMDB–MG)
Senhor
Deputados,
Presidente,
recentemente
a
Fundação SEADE e o Departamento Intersindical de
Estatísticas
e
Estudos
Socioeconômicos
(DIEESE)
divulgaram resultados de pesquisa indicadora de que a
taxa de desemprego caiu de 14,6%, em novembro de 2007,
para 14,2% no mês subseqüente.
Desde que a série de levantamentos começou a ser
realizada em janeiro de 1998, esse foi o menor índice
alcançado,
representando
2,8
milhões
de
pessoas
desempregadas, sendo que, dessa vez, para a composição
dos índices, seis regiões metropolitanas foram avaliadas:
Distrito Federal, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife,
Salvador e São Paulo.
O setor da construção civil foi responsável pelas
maiores taxas de crescimento dos postos de trabalho,
seguido pelo comércio – que, no Distrito Federal alcançou
desempenho positivo de 7,2%. Quanto à indústria, embora
2
o desempenho tenha sido modesto no total das regiões –
cerca de 1,8% de aumento –, destacam-se os resultados
obtidos em Belo Horizonte (9,8%) e em Salvador (7,5%).
No também importante setor de serviços, os níveis de
ocupação cresceram em todas as regiões, variando entre
2,5% (em São Paulo) e 7,4% (em Salvador).
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), por sua vez, divulgou um nível de desemprego
médio em 2007 da ordem de 9,3% e, para o mês de
dezembro, de 7,4%.
É importante esclarecer que a diferença de resultados
entre
as
duas
pesquisas
deve-se
apenas
às
especificidades metodológicas aplicadas. No caso do
IBGE, as investigações vêm sendo realizadas desde 2002,
abrangendo também seis áreas metropolitanas: Belo
Horizonte, Recife, Salvador, Rio de Janeiro, Porto Alegre e
São Paulo.
O IBGE também aponta como destaque em 2007 o
fato de o número de trabalhadores com carteira assinada
3
haver crescido 7% entre dezembro de 2006 e o mesmo
mês do ano passado, importante crescimento no nível de
trabalho formal brasileiro.
Além disso, em algumas localidades, os percentuais
revelaram-se bastante significativos. São Paulo (5,6%),
Paraná (5,5%), regiões Norte e Centro-Oeste (3,6%) e
Minas Gerais (2,8%) empregaram mais trabalhadores
especialmente nos segmentos de produção de bens de
consumo duráveis, bens de capital, além de setores
tipicamente exportadores como os de “commodities”
alimentares.
De qualquer modo, pautando-nos, quer pelo DIEESE,
quer pelo IBGE, impõe-se a feliz constatação de que o
nível de desemprego no País caiu, o que surge como
resultado positivo das políticas públicas de geração de
emprego e renda.
Tamanho êxito vem coroar o esforço do Governo
Federal em diminuir o fosso das desigualdades sociais por
meio do incentivo à abertura de novos postos de trabalho,
4
ao
reconhecimento
formal
do
empregado,
ao
desenvolvimento da sociedade brasileira de modo não
apenas eficiente, mas sobretudo eficaz.
Senhoras e Senhores Deputados, fica, pois, o registro
de um êxito que não diz respeito apenas às autoridades
constituídas, mas ao Brasil inteiro, uma vez que a medida
de seu desenvolvimento está diretamente conectada à
melhoria da qualidade de vida de seus habitantes.
Muito obrigado.
2008_189_Leonardo Quintão
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