julho 2011

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Ano III • N° 8 • Julho 2011
www.cdb.com.br
Capa
CDB investe em tecnologia e corpo clínico para continuar como
referência no mercado
Apesar das recentes mudanças e do grande crescimento do
mercado de diagnósticos, o CDB – Centro de Diagnósticos
Brasil – continua edificado em sua filosofia de base. Com
valores fundamentados na alta qualidade de atendimento,
nas necessidades dos pacientes, na preocupação e respeito
com os médicos e colaboradores, mantém o prestígio e a
excelência sendo referência no mercado.
A implantação da unidade Premium do CDB reflete um
dos grandes investimentos da empresa nos últimos anos.
Primeira unidade diagnóstica do país a oferecer tecnologia de
ponta por meio de um serviço exclusivo e personalizado em
que é possível realizar exames de todas as especialidades
em um único local foi, também, a primeira na América Latina
a realizar o exame de mamografia tridimensional (3D).
Atuando há 13 anos no mercado de saúde, o corpo clínico
é outra grande preocupação do CDB que realiza esforços
para manter um time com os melhores profissionais do país.
“Somos uma empresa consolidada no mercado justamente
porque reunimos esforços nos constantes processos de
melhorias. Nosso compromisso com a ética, qualidade e
nossos investimentos no corpo clínico e nos mais modernos
equipamentos permitem ao CDB ser referência entre os
melhores centros de diagnóstico do país, além de realizar
exames cada vez mais precisos. Afinal, nosso principal
objetivo é ajudar a salvar vidas”, afirma Roberto Kalil, diretor
de Marketing do CDB.
Essa é a meta do CDB, que mesmo em um mercado
verticalizado busca o melhor tratamento para o paciente,
cuidando de cada um de forma exclusiva sem jamais
colocar a preocupação com números e alta rentabilidade em
primeiro plano. “Não vamos penalizar o padrão de nossos
exames a fim de diminuir custos, tampouco ceder à pressão
pela guerra de preços, deixando a qualidade em segundo
plano”, conclui Kalil.
Ponto de Vista
A Ressonância Magnética na investigação da cefaleia
A cefaleia
é
um
sintoma
extremamente frequente que tem
diversas causas. Com tamanha
complexidade, passou a ser
considerada uma subespecialidade
dentro da neurologia.
adicionar estudos angiográficos arteriais e venosos no
mesmo tempo do exame. Deve-se considerar, entretanto, o
tempo que o paciente demora para realizar os mesmos e se
há condições clínicas e possibilidade de colaboração para
tanto, excluindo a presença prévia de materiais metálicos
que impossibilitem a entrada no magneto.
De acordo com a Academia
Americana de Neurologia, os
exames de neuroimagem e, nesse
caso a RM é superior à TC, são
indicados na suspeita de cefaleia secundária. Alguns sinais
como início súbito, piora progressiva, mudança de padrão
de dor, trauma recente, dor relacionada ao esforço ou à
alteração postural são indicativos de causas orgânicas
estruturais que possam causar a dor.
Nas cefaleias agudas não traumáticas, a principal condição
a ser descartada é a hemorragia subaracnóide por ruptura
de aneurisma. Nesse caso, tanto a TC com estudo
angiográfico como a RM são extremamente sensíveis e
específicas, porém a TC tem a desvantagem do uso de
contraste iodado e da radiação. A RM, por sua vez, permite
uma avaliação superior do parênquima, estudo arterial e
venoso (se necessário) e pode ser feita sem a utilização do
contraste nos pacientes que tiverem contraindicação como,
por exemplo, na IRC dialítica.
Além disso, a associação com doenças crônicas, febre e
doenças sistêmicas agudas também pode servir como
alerta, merecendo investigação por imagem.
A TC pode ser o exame inicial pós-trauma por ser mais rápida,
de fácil acesso, mais barata e eficiente para detectar fraturas
e sangramentos intra ou extra-axiais. A RM atualmente
possui sequências extremamente sensíveis à detecção
de sangue, por vezes mais sensíveis que a TC, além de
permitir avaliação mais detalhada do parênquima encefálico,
pesquisa de lesão axonal difusa podendo-se, inclusive,
Já nos casos de suspeitas de cefaleias secundárias de
causas orgâncias, a RM é o exame de escolha e deve
ser realizada com contraste para melhor caracterização
de tumores, hidrocefalia, malformações musculares e
dissecção, sendo possível, inclusive, realizar sequências de
estudo de fluxo liquórico, por exemplo, nas hidrocefalias de
pressão normal, e perfusão e espectroscopia nas neoplasias
e doenças inflamatórias, o que permite que se reduza o
diagnóstico final.
*Dra. Flávia Cevasco ([email protected]), médica do grupo de Neurorradiologia e Radiologia da cabeça e pescoço do CDB.
Sampa
São Paulo: dim dim “donde nóis
passemo” os dias feliz de nossa vida
Alguns têm a falsa ideia de que
o povo de São Paulo é frio, que
o paulistano só trabalha, que a
cidade só tem shopping center.
Eu discordo, acho o pessoal muito
acolhedor e a cidade não é apenas
esse “mar cinza”, tampouco uma
“selva de pedras”. Tem muita coisa bacana para se fazer, locais
agradáveis de se visitar, a noite é excepcional e as opções para
programas familiares também não faltam.
Eu estou sempre na correria, viajo muito para apresentações
com os Demônios da Garoa, então acabo não aproveitando
tanto quanto gostaria tudo de bom que essa cidade pode
oferecer. Mesmo assim, quando consigo uma folga, pego
a família e vou para o Parque do Ibirapuera, ou ao teatro e
cinema, isso sem falar nas pizzarias que são excelentes
também. O Museu da Imagem e do Som (MIS - SP) e o MASP
são outros locais que também me encantam.
Para nós artistas, mesmo quando espairecemos gostamos de
ficar antenados às novidades, saber quais as tendências e o
que o povo quer. Os Demônios da Garoa se apresentam no
Bar Brahma e, costumeiramente, lá tem muito espaço para
coisas novas e de qualidade. Quando não estou trabalhando,
gosto de ir lá para distrair e, ao mesmo tempo, ter novas ideias.
A Virada Cultural é outro acontecimento que eu acho muito le-
gal, são manifestações típicas de
várias partes do mundo trazidas
para um só lugar. Em todo o caso, acho que seria interessante
dar mais espaço para os paulistanos, seria uma excelente oportunidade de mostrar a cultura e os costumes locais a todos.
São Paulo sofre a ‘síndrome da cidade grande’, mesmo com
tantas opções de lazer e também oportunidades de trabalho,
traz alguns transtornos que, inclusive, já estão arraigados no
cotidiano do paulistano. Tem até um fato curioso que aconteceu
comigo e acho que explica bem isso. Em um dia de muito
congestionamento na cidade, estava na Rua da Consolação
em um posto de combustível e, de repente, surgiu um cidadão
com o cabelo todo bagunçado, como se tivesse acabado de
acordar, me abordou e disse: “como a pessoa pode falar que é
feliz vivendo em um lugar como este?!”.
Então, tem dessas coisas, em alguns momentos São Paulo te
deixa orgulhoso e feliz, porém, tem horas que te deixa nervoso.
Mas é o ônus da grande metrópole, estamos sujeitos a isso
mesmo. De qualquer forma, para o paulistano – nascido aqui
ou não – essa relação é como um relacionamento amoroso.
Às vezes acontecem alguns desentendimentos, mas que não
duram muito e logo o sentimento de amor fala mais alto e fica
tudo certo.
* Serginho Rosa integra há mais de 30 anos o grupo Demônios da Garoa
Casos Clínico-Radiológicos
Caso 1
Paciente do sexo masculino, 31 anos, com dor ao caminhar há cerca de um ano.
Imagens de RM ponderadas em T2 (figura A), T1 (figura B) e T1 pós-contraste (figura C) demonstrando tecido contrastante com focos de baixo sinal em todas as
sequências, compatíveis com depósitos de hemossiderina, causando distensão dos recessos capsulares tibiotalares e subtalar posterior.
Diagnóstico: Sinovite Vilonodular Pigmentada. Condição benigna rara de causa desconhecida, sendo caracteristicamente monoarticular. Afeta, principalmente, o
joelho, sendo rara em outras articulações como o tornozelo.
Caso 2
Paciente do sexo masculino, 35 anos, com quadro de dor abdominal.
US: cistos renais
Figuras A, B e C: imagens de RM ponderadas em T2 nos planos coronal (figura A) e axial (figuras B e C) mostrando múltiplas pequenas imagens císticas difusas
pelo parênquima hepático. Figura D: imagem de RM ponderada em T1 pós-contraste com saturação de gordura evidenciando sinais de hepatopatia parenquimatosa
crônica e hipertensão portal.
Diagnóstico: doença hepática fibropolicística, demonstrando fibrose hepática congênita e prováveis hamartomas biliares.
Caso 3
Paciente do sexo feminino, 34 anos, assintomática, portadora de neurofibromatose tipo I.
Figura A: imagem de RM sagital stir da coluna torácica mostra estigmas de nerofibromatose tipo I, escoliose de segmento curto e neurofibromas subcutâneos.
Figura B: imagem em axial T2 do encéfalo mostra ausência do flow-void em território de artérias cerebrais médias.
Figura C: angiorm de encéfalo mostra oclusão de carótidas internas e rede de colaterais.
Diagnóstico: neurofibromatose tipo I e síndrome de Moyamoya. Essa vasculopatia pode se desenvolver em pacientes portadores de neurofibromatose, anemia
falciforme e síndrome de Down. Estenose progressiva das artérias carótidas internas e seus ramos proximais levam à proliferação de pequenos vasos próximos a
carótida e superfície cortical, formando um padrão angiográfico que lembra uma “baforada de cigarro” e é denominado Moyamoya em japonês.
Organização: Dr. Moacir Moreno Júnior, médico radiologista do grupo de Tórax do CDB.
Colaboradores nesta edição: Dr. Frederico C. Miranda, Dra. Larissa Favaro e Dra. Christiana Brenner.
Lupa
Vietnã: muito mais que
uma guerra
O Oriente sempre me
fascinou.
Uma
viagem
pra qualquer país oriental
é necessariamente envolta por muito mistério e por certa
insegurança, afinal o que nos espera do outro lado do mundo?
A escassez de informações sobre os povos e as culturas
desperta curiosidade e foi isso que me levou a fugir do clássico
roteiro de compras pelos EUA. Desde então, busco destinos
como China, Tibet, Tailândia, Camboja e Vietnã.
O Vietnã nos remete à guerra devido a uma visão estereotipada
nos filmes ocidentais, porém, surpreendentemente, o país se
mostrou muito maior do que isso.
Na minha recente viagem à Indochina quase excluí o Vietnã
do roteiro. Mudei de plano poucos dias antes do embarque
graças ao radiologista Dr. Manoel Rocha que me convenceu
a visitar uma região ao norte do Vietnã chamada Sapa, cujo
maior atrativo é o seu povo: os H’mong.
Um trem nos levou a Sapa que, nos Alpes de Tonkinese, tem
um agradável clima de montanha, lindas paisagens e típicos
terraços de arroz.
Colonizada pelos franceses em 1922, a cidade se transformou
em uma estação turística de montanha e esses sinais ainda
estão presentes na arquitetura e no cardápio. Muitas vilas e
hotéis foram destruídos ou abandonados durante as sucessivas
guerras. Mas, após reformas econômicas no Vietnã, a região
foi reconstruída e tem recebido muitos turistas.
Ao chegar fomos recebidos por uma guia turística H’mong
que nos acompanhou em trilhas pelos vilarejos próximos.
Uma minoria étnica do Vietnã, o povo H’mong migrou da
China e se fixou no norte do país. Conhecidos por sua
natureza independente – H’mong significa “livre” – este povo
tem preservado ferozmente suas tradições indígenas e sua
religião xamântica e, curiosamente, se dividem em cinco
grupos principais identificados pelas cores das roupas das
mulheres: preto, vermelho, verde, branco e florido.
Os avanços da
Histerossalpingografia
Há mais de um século hospitais e clínicas de diagnóstico
utilizam o exame histerossalpingografia (HSG) para o
diagnóstico de infertilidade feminina. Com os avanços da
tecnologia, é possível pensar que um método tão antigo tenha
saído de cena, mas não foi o que ocorreu com esse exame
responsável pela investigação da cavidade uterina e das tubas.
Hoje, além da infertilidade, o método tem sido utilizado para a
análise de alterações do endométrio. Aliado à ultrassonografia
pélvica transvaginal e à ressonância da pelve, integra o
diagnóstico de endometriose, mioma, pólipos, alterações
do ovário e malformações Müllerianas, como útero bicorno,
unicorno e septado.
A HSG identifica com precisão possíveis obstruções e
alterações das tubas e patologias uterinas por meio da
introdução de uma sonda no colo do útero da paciente. Com o
auxílio do contraste, são obtidas imagens da cavidade uterina
e das tubas que detectam possíveis anormalidades.
Antigamente, a necessidade de pinçar o colo uterino causava
cólica e desconforto nas pacientes, além de provocar uma
contração muscular que fechava a saída das tubas limitando
a análise. Essa mesma contração ocorre quando o contraste a
ser aplicado não é previamente aquecido.
Na atualidade, com a utilização de sondas flexíveis e ultrafinas,
o exame é indolor. Além disso, a utilização do raio-X digital
permite melhor qualidade da imagem e menor dose de radiação,
diminuindo, também, o tempo de realização do exame.
A HSG deve ser realizada entre o 6º e o 12º dias após o início
da menstruação e é sempre importante que a paciente leve
todos os exames anteriores para comparação.
*Dra. Vivian Schivartche ([email protected]), médica radiologista do CDB.
Andamos por três dias pelas montanhas visitando vilarejos,
cachoeiras e os terraços de arroz. Conhecemos a cultura dos
H’mong e o valor que dão para a educação. Esse povo sabe
que para preservar sua liberdade e independência precisam
de uma boa educação.
Talvez por acreditar que a maior riqueza de um país seja o seu
povo, o Vietnã me surpreendeu.
Comece sua viagem pela internet: www.sapa-tourism.com
Imagens de Histerossalpingografia com equipamento digital
* Dr. Daniel Delgado ([email protected]) médico radiologista do grupo de Neurorradiologia do CDB.
Expediente
Esta é uma publicação do CDB - Centro de Diagnóstico Brasil
Coordenação: Roberto Kalil
Conselho Editorial: Dr. Juan Cevasco, Dr. Moacir Moreno Junior, Dr. Fernando Fachini,
Dr. Emílio Montuori Neto
Projeto Editorial/Gráfico: MarkeThings Comunicação e Eventos • www.markethings.com.br
Jornalista Responsável: Marcela Marques Mtb: 47.833 • Redação: Ewerton Silva
Colaboradores: Dr. Daniel Delgado, Dra. Vivian Schivartche, Dra. Flávia Cevasco, Dr. Frederico
C. Miranda, Dra. Larissa Favaro, Dra. Christiana Brenner, Serginho Rosa e Roberto Kalil.
Revisor: Generoso Visconte
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