Dezembro 2013

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Informativo N° 16, Ano V, Dezembro 2013
www.cdb.com.br
Centro de Diagnósticos Brasil
Distribuição gratuita
2013: um ano de inovação e expansão
Este foi um ano repleto de novidades e conquistas para o CDB, que
passou por uma ampla reestruturação e ganhou ainda mais agilidade
nos processos, garantindo a continuidade da excelência no atendimento e qualidade dos serviços.
Neste período, inúmeras ferramentas revolucionárias no mercado
foram implantadas para trazer benefícios a médicos e pacientes do
laboratório.
Logo no começo do ano, o CDB trouxe para o Brasil a plataforma Vue Motion, que permite aos médicos solicitantes acessarem, de qualquer lugar, o histórico de exames de seus pacientes. O material, que é armazenado por meio do sistema de
cloud computing, pode ser visualizado via computador, tablet
ou celular.
Além de oferecer praticidade e segurança, a tecnologia proporciona ao corpo clínico o acesso amplo e detalhado a todas
as imagens, facilidade para comparar exames e agilidade na
discussão de casos com outros especialistas, que pode ser
feita por meio da ferramenta de chat do CDB.
Por meio do site, o paciente encontra todas as informações
que precisa, em um só lugar: guias e resultados de exames,
lista de unidades e convênios atendidos, entre outras.
Para completar a gama de opções tecnológicas, foi lançado
para smartphones e tablets o APP do CDB, que atende às
plataformas Android e IOS, mais uma alternativa para quem
deseja pesquisar resultados de exames, mapa de localização
das unidades, regras para procedimentos e demais serviços.
Crescimento planejado
Logo em seguida, outra ferramenta de serviços foi lançada
pelo CDB, desta vez para os pacientes: o My Vue, sistema
que permite o acesso às imagens de seus exames, relatórios
e pedidos completos. Assim como o Vue Motion, o My Vue
também pode ser acessado por meio das mais diversas plataformas, em qualquer dia e horário.
Com foco na expansão de suas unidades em toda a cidade de
São Paulo, o CDB inaugurou, no segundo semestre de 2013,
duas novas megaunidades, ambas com localizações privilegiadas: Borba Gato, em frente à futura estação de metrô de
mesmo nome; e Santana, perto do metrô Jardim São Paulo
– Ayrton Senna.
As novidades ampliaram as vantagens para os dois públicos,
que já contavam com a alta qualidade de atendimento e facilidade oferecidos pelo Canal Médico, ferramenta que permite uma conexão direta entre os médicos e o corpo clínico do
CDB.
Seguindo o planejamento estratégico, o laboratório vai inaugurar, em 2014, mais duas megaunidades, nos bairros da
Pompéia e Morumbi, que começam a ser construídas ainda
no primeiro semestre.
Porém, as inovações não acabam por aí. Com o objetivo de
oferecer a seu público o que existe de mais moderno em medicina diagnóstica, o CDB lançou seu novo portal, agora mais
dinâmico e funcional.
Ao longo do ano, contaremos aqui, de forma detalhada, todas
as nossas ações. Boas Festas!
ponto de vista
Elastosonografia: Como funciona e quais suas indicações?
A Elastosonografia, nova metodologia de diagnóstico por imagem, utiliza-se da propriedade piezoelétrica dos cristais instalados nas sondas dos aparelhos de ultrassonografia. Ela
permite contrastar as diferentes estruturas corpóreas sadias
ou doentes devido aos distintos graus de dureza, analisando a
variação de tempo que o tecido leva ao se deslocar quando é
submetido a uma força extrínseca.
do transdutor); b) “Transient Elastography” (uso da compressão mecânica automática do transdutor); c) “Acoustic Radiation Force Impulse – ARFI” (excitação tecidual por pulso acústico, medindo a velocidade de cisalhamento em um ponto); d)
“Shear Wave Imaging Elastography” (excitação tecidual por
pulso acústico, representando imagens e medidas baseadas
nas velocidades das ondas de cisalhamento).
Desde 1994, quando os pioneiros J. Ophir e colaboradores publicaram seus estudos sobre a detecção da elasticidade dos
tecidos biológicos, várias tecnologias ecográficas alternativas
foram desenvolvidas para esta finalidade. Tal situação tornou a
técnica elastosonográfica peculiar quanto à escolha da correta
metodologia para sua respectiva indicação clínica de estudo.
Esta última metodologia, mais recente e completa por disponibilizar maior quantidade e qualidade de informações no estudo da dureza dos tecidos, está disponível no equipamento
Aixplorer® (Supersonic) da unidade Premium do CDB. Assim,
hoje dispomos de um equipamento “high-end” que possibilita
realizar “biópsias virtuais” com boa acurácia, especialmente na
determinação do grau de fibrose hepática, reduzindo custos e
riscos dos procedimentos invasivos.
Os aparelhos atuais disponibilizam, basicamente, as seguintes
técnicas: a) “Strain Elastography” (uso da compressão manual
*Dr. Fernando Linhares é médico ultrassonografista do grupo de imagem do CDB.
sampa
“As confusões que uma cidade deste tamanho
apresenta já são uma comédia por si só”
um pouco mais intolerante
com o dia a dia, reclamar
da cidade em cena facilita
o riso.
Além de prestar atenção na
metrópole, me inspiro em
pessoas como Pagano Sobrinho, Zé Trindade, Jack
Benny e Dercy Gonçalves,
ídolo de todo mundo que
faz comédia no Brasil.
Morei em Los Angeles, em Londres e, quando fiz minhas novelas e o Zorra Total, no Rio de Janeiro. Mas, nasci em São
Paulo, sou o típico “Demônio da Garoa”.
A plateia paulistana me inspira, assim como a metrópole. O
impressionante em São Paulo é que você pode comprar de
um alfinete a um navio na mesma quadra. As confusões que
uma cidade deste tamanho apresenta são uma comédia por
si só. Por isso, amo este lugar, daqui não saio, daqui ninguém
me tira.
O cotidiano sempre nos mostra a piada pronta. Basta reescrevê-la de forma teatral e pronto. Como o paulistano, talvez, seja
Para passear, sempre recomendo o Museu da Casa
Brasileira. Locais assim
permitem o entendimento
da confusão estética da cidade. Gosto de ir também à feira de
arte do Mube aos domingos e, sempre que dá tempo, janto na
Famiglia Lucco, no Alto da Lapa, no Skapino, no Morumbi, e
nos eternos Spot e Quattrino. Gosto também de acompanhar
os espetáculos dos colegas comediantes, de ir a museus e
galerias e caminhar.
Desde pequeno, sempre fui o palhaço da turma, da família.
Agora, estou com vontade de tentar novos gêneros, porém, a
comédia é a base da minha carreira.
casos clínico-radiológicos
Caso 1
Paciente do sexo feminino, 30 anos, antecedente familiar de carcinoma papilífero de tireoide, exame para screening.
Fig. 1: Nódulo misto, levemente hipoecóico e heterogêneo, bem delimitado, sem halo ou microcalcificações, de 0,7 cm. Fig. 2: Elastosonografia (USE) por método
Shear Wave Imaging evidenciando Elastic Score 2 e Strain Ratio de 1,29, achados compatíveis com benignidade. Fig. 3: Elastosonografia (USE) 3D em seus cortes
multiplanares caracterizando mapa qualitativo. Fig. 4: Estudo Doppler color velocimétrico apresentando padrão vascular Chammas II com IR de 0,61.
O estudo citológico complementar (PAAF) obteve diagnóstico de bócio adenomatoso (Bethesda II).
Caso 2
Mulher, 50a com queixa de dor abdominal recorrente. Imagens de tomografia computadorizada com contraste via oral e endovenoso demonstrando divertículos no
apêndice cecal.
Os divertículos do apêndice cecal podem ser congênitos (raros, menos de 50 casos) ou adquiridos (obstrução secundária a edema da mucosa, fecalito, estreitamento, torsão). Quadro clínico: Maioria dos pacientes com história de crises dolorosas pregressas antes da cirurgia definitiva.
Caso 3
Caso 3 - Medicina Nuclear: Pacientes assintomáticos, com achado eventual de alteração morfológica dos rins, durante investigação de outras patologias abdominais,
onde a cintilografia renal com DMSA-Tc99m, que é um marcador da função tubular renal, ajuda a definir a função global. Todas as imagens em projeção posterior.
Fig. 1 - Rins normoposicionados, mostrando em seus parênquimas concentração e distribuição do radiofármaco adequados, para verificar-se os aspectos normais
do exame. Fig. 2 - rim em ferradura com a típica fusão de seus pólos inferiores, mas com concentração em todo o seu parênquima. A área central de hipoconcentração é devida à atenuação da coluna vertebral. Fig. 3 - Ectopia renal cruzada, com rim direito fundido no esquerdo, dando aspecto de massa na região do pólo
inferior, mostrando a presença de função tubular. Fig. 4 - Rim em bôlo, ou fusão renal completa. Observa-se, na região pélvica, essa área amorfa de concentração
do radiofármaco, denotando função tubular presente.
Organização: Dr. Moacir Moreno Júnior, médico radiologista do grupo de Tórax do CDB.
Colaboraram nesta edição: Dr. Fernando Linhares, Dra. Larissa Fávaro, Dr. Mário Castiglioni e Dra. Renata Marchetti.
lado b
Destino: Raja Ampat
Raja Ampat foi um nome que soou bastante estranho na fase
de planejamento das férias que estavam por vir.
Afinal, estávamos indo para a Indonésia com o propósito de visitar os lugares mais conhecidos, como as ilhas de Java e Bali.
Como já havia acontecido em outras viagens para a Ásia, acabamos percebendo que nem sempre os lugares mais famosos
acabam sendo os mais interessantes.
Após dois dias na cidade de Kuta, em Bali, meus amigos e eu
decidimos sair do circuito mais turístico para acrescentar algo
diferente ao roteiro de viagem.
Foi uma decisão difícil, já que teríamos que enfrentar mais
doze horas de ida, entre voos, conexões e travessias de barco.
Chegamos, então, no local que eu poderia descrever como o
mais parecido com a nossa ideia de paraíso, um arquipélago
na Papua Oeste, chamado de Raja Ampat.
Conhecido pelos praticantes do mergulho autônomo por abrigar cerca de 70% de todas as espécies de corais do mundo,
trata-se de um lugar de águas tranquilas, banhado pelos oceanos Pacífico e Índico.
O mergulho lá é realmente espetacular, não só pela beleza
dos corais em suas inúmeras formas e cores, mas também
pela variedade de peixes e outros animais marinhos.
lupa
Para os que não mergulham, não menos impressionante é a
beleza que repousa acima do nível do mar.
Resorts simples e confortáveis, localizados cada um em sua
própria pequena ilha, hospedam os visitantes que chegam de
todas as partes do mundo em busca de descanso e contato
com a natureza.
A dificuldade no acesso passou, então, a ser mais aceitável, já
que representa também um fator de preservação.
Para os que quiserem se aventurar por lá, aconselho paradas
estratégicas em algumas das conexões do longo caminho,
para facilitar a viagem. Não vão faltar opções interessantes,
como Istambul, Singapura e Hong Kong.
Segurança clínica e uso de meio de contraste em TC e RM
O uso de contraste por via intravenosa em tomografia computadorizada (TC) e ressonância magnética (RM) é rotineiro e
com amplos benefícios clínicos comprovados.
Seu benefício diagnóstico, quando utilizado em pacientes sem
história ou sinais clínicos de reações prévias ao mesmo ou
naqueles que apresentam insuficiência renal, supera amplamente os riscos.
As reações mais comuns são as de caráter pseudoalérgico
e anafilático, muito mais frequentemente associadas ao contraste iodado. A toxicidade renal é comparativamente muito
mais rara com o uso de gadolínio (em relação ao iodado) pela
menor dose injetada na prática clínica.
Assim, até 2007, o uso da ressonância magnética com contraste era a opção considerada mais segura para pacientes
com histórico de reações ao contraste iodado e também naqueles com diversos graus de insuficiência renal. Mais recentemente, no entanto, surgiram evidências de associação
do uso do gadolínio com o desenvolvimento de fibrose sistêmica nefrogênica, uma rara e potencialmente grave enfermidade com provável componente imunológico, sendo quase
a totalidade dos casos descritos em pacientes portadores de
insuficiência renal grave, principalmente quando há eventos
pró-inflamatórios associados. Não foram documentadas ocor-
rências com alguns tipos de gadolínio em que a ligação com
o quelante é mais estável em condições extremas como acidose; por isso, indicamos seu uso em pacientes que necessitam de estudos contrastados e possuem insuficiência renal
de grau moderado (clearence de creatinina estimado entre 30
e 60 mL/min/1,73m2).
Assim, o uso de gadolínio permanece como opção segura naqueles pacientes em que há pequena ou até moderada diminuição da função renal, nos quais o potencial nefrotóxico da
tomografia computadorizada com contraste iodado deve ser
evitado.
*Dr. Juan Jose Cevasco Jr, médico radiologista coordenador do setor de TC, RX e RM do CDB.
Expediente
Esta é uma publicação do CDB - Centro de Diagnósticos Brasil
Coordenação: Roberto Kalil
Conselho Editorial: Dr. Juan Cevasco, Dr. Moacir Moreno Junior, Dr. Fernando Fachini e Dr. Emílio
Montuori Neto
Colaboradores: Dr. Fernando Linhares, Dra. Larissa Fávaro, Dr. Mário Castiglioni, Dra. Renata
Marchetti e Dr. Moacir Moreno Junior.
Projeto Editorial/Gráfico: MarkeThings Comunicação e Eventos • www.markethings.com.br
Jornalista Responsável: Sheyla Pereira Mtb: 41.441 • Redação: Inara Jacqueline e Ewerton Silva.
Revisor: Generoso Visconte, Projeto gráfico: Fernanda Mattos.
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*Esta publicação adota a nova ortografia da Língua Portuguesa. Todas as informações técnicas são de
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