PREVENÇÃO QUATERNÁRIA DO RASTREAMENTO DE CA DE

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Seminário Brasileiro de Prevenção
Quaternária em Atenção Primária à Saúde
PREVENÇÃO QUATERNÁRIA DO
RASTREAMENTO DE CA DE COLO
Luciano Nunes Duro
MFC – Universidade de Santa Cruz do Sul,
RS
INTRODUÇÃO
Lembrando dos preceitos da P4
HISTÓRIA NATURAL DAS DOENÇAS
PERÍODO DE
PRÉ-PATOGÊNESE
Sem a doença
PERÍODO DE PATOGÊNESE
Doença
assintomática
Início
da doença
Doença
sintomática
Início
dos sintomas
Cura
Complicações
Incapacidade
Morte
NÍVEIS DE PREVENÇÃO
PERÍODO DE
PRÉ-PATOGÊNESE
Sem a doença
PREVENÇÃO
PRIMÁRIA
PERÍODO DE PATOGÊNESE
Doença
assintomática
Doença
sintomática
Incapacidade
PREVENÇÃO SECUNDÁRIA
PREVENÇÃO
TERCIÁRIA
Leavell e Clark - 1965
NÍVEIS DE PREVENÇÃO
PERÍODO DE
PRÉ-PATOGÊNESE
Sem a doença
PREVENÇÃO
PRIMÁRIA
PERÍODO DE PATOGÊNESE
Doença
assintomática
Doença
sintomática
Incapacidade
PREVENÇÃO SECUNDÁRIA
PREVENÇÃO
TERCIÁRIA
PROMOÇÃO DA SAÚDE
PREVENÇÃO ESPECÍFICA
PREVENÇÃO PRIMÁRIA
DO CÂNCER DE COLO UTERINO
Promoção da saúde (prevenção primordial):
• Reduzir desigualdades sociais
• Melhorar acesso à informação e ao CP
• Treinamento dos profissionais
• ...
Prevenção específica:
•Vacina HPV : Ac no sangue x celular; duração da
proteção??, faixa etária dos ECR x indicada para vacinar,
conflito interesses, efetividade 17%, avaliada por desfechos
intermediários (displasias)...
• Não há, portanto...
PREVENÇÃO PRIMÁRIA
DO CÂNCER DE COLO UTERINO
5.2%
3.7%
4.9%
10.6%
49.5%
Mesmo ano
1(Um) ano
2(Dois) anos
3(Tres) anos
4(Quatro) anos
Maior ou Igual a
5(cinco) anos
26.1%
21%
85%
20.4%
20%
84.9%
84%
83.4%
19%
83.6%
83.0%
83%
18%
< 25 e > 64
17.0% 17.0%
17%
16.6%
83.0%
82%
25 a 64
81%
16.4%
16%
80%
79.6%
15.1%
15%
Mesmo ano
1 ano
2 anos
3 anos
4 anos
> 4 anos
79%
Mesmo ano
1 ano
2 anos
3 anos
4 anos
> 4 anos
PREVENÇÃO
PRIMÁRIA
DO CÂNCER
DE COLO
UTERINO
25 a 59
< 25 e >64
25350.00%
97704.00%
NÍVEIS DE PREVENÇÃO
PERÍODO DE
PRÉ-PATOGÊNESE
Sem a doença
PREVENÇÃO
PRIMÁRIA
PERÍODO DE PATOGÊNESE
Doença
assintomática
Doença
sintomática
Incapacidade
PREVENÇÃO SECUNDÁRIA
PREVENÇÃO
TERCIÁRIA
DIAGNÓSTICO PRECOCE/RASTREIO
PRONTO TRATAMENTO
PREVENÇÃO SECUNDÁRIA DO
CÂNCER DE COLO UTERINO
Diagnóstico precoce:
• CP
• Rastreamento organizado mais efetivo que oportunista
• inicialmente um exame ao ano e, no caso de dois exames normais seguidos,
sua realização a cada três anos.
• Não coletar em histerectomizadas
• Não usar teste de Schiller (Sensibilidade <60%, VPP < 4%). Talvez Ac. Acético...
• Estrutura de laboratórios, com controle de qualidade, treinamento do pessoal e
educação continuada para os profissionais.
Pronto tratamento:
• Acesso para unidades especializadas de tratamento
• Acompanhamento de todos os níveis de atenção a que for
submetida
NÍVEIS DE PREVENÇÃO
PERÍODO DE
PRÉ-PATOGÊNESE
Sem a doença
PREVENÇÃO
PRIMÁRIA
PERÍODO DE PATOGÊNESE
Doença
assintomática
Doença
sintomática
Incapacidade
PREVENÇÃO SECUNDÁRIA
PREVENÇÃO
TERCIÁRIA
REABILITAÇÃO
PREVENÇÃO TERCIÁRIA DO
CÂNCER DE COLO UTERINO
Tratamento das neoplasias:
• Lesões de alto grau
• ASC-H àMulheres até 20 anos devem realizar colposcopia, como as
demais.
• AGC à Todas mulheres devem ser submetidas a colposcopia.
• HSIL à Colposcopia, em até 3 meses do resultado, “ver-e-tratar”.
Mesmo se houver margens comprometidas (conização, p. ex.), manter
seguimento, sem retratamento. Nas mais jovens, não cabe ver-e-tratar
como regra geral.
• AIS à Conização (+ aval. endometrial nas acima de 35 anos, ou
com sangramento uterino anormal, anovulação ou obesidade).
Histerectomia depende do resultado da conização e a história da prole
(completa o não).
P4 no câncer de colo uterino
• Medidas complexas no âmbito da APS, mas plenamente
factíveis.
• Observar cobertura e foco
• Programa organizado
• Busca ativa das faltosas
• Vacina contra HPV, não!
• Acompanhamento compartilhado daquelas com dx que requerem
tratamento
• O que vamos deixar para a
OBRIGADO!
E-mail:
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Valentina?
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