ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DE NEOPLASIA DE COLO

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III SEMIC – Seminário de Iniciação Científica da UNIFENAS
18, 19 e 20 de outubro de 2004
ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DE NEOPLASIA DE COLO UTERINO EM MULHERES
ATENDIDAS NUMA UNIDADE DE SAUDE
Pereira, Danielle M. Vieira1 ; Fagundes, Rosângela R. 1 ; Santos, Cristiane M.1 ; Orsi, Eline A
Ribeiro2 ; Chaves, Erika C.Lopes3 ; Matias, Isamara Maria S.4
A mortalidade pelo câncer de colo uterino vem diminuindo, com uma prevalência nítida em
mulheres entre 37 e 67 anos, alcançando maior expressão aos 48 anos. O exame de Papanicolau
deve ser realizado à partir de 18 anos, mesmo que não tenha vida sexual ativa e antes dos 18 anos
somente se já tiver tido relação sexual. Os principais sintomas do câncer de colo uterino são os
retais, os vesicais, dor, prurido vulvar, hipertermia e perda de peso. Com este estudo foi realizado
um levantamento epidemiológico referente à incidência de câncer de colo de útero na população de
mulheres atendidas no Ambulatório Nova América, na cidade de Alfenas. Verificou-se se há
necessidade de um Programa de Educação Continuada para incentivar as mulheres a realizarem o
exame Papanicolau e também objetivou oferecer subsídios para novas pesquisas referentes ao
câncer de colo uterino. Foram coletados os exames Preventivos de mulheres com idade entre 18 e
70 anos, no período de 18 de março à 12 de abril de 2002, através de fichas enviadas pela Secretaria
de Saúde referentes à Campanha de Prevenção de Câncer de Colo de Útero, preconizada pelo
Ministério da Saúde. Observou-se que a Campanha de Prevenção de Câncer de Colo Uterino na
unidade referida aderiu apenas 13,3% da população feminina, sendo que a maioria das mulheres
(62%) eram casadas. Verificou-se a ausência de neoplasia uterina (0%) com presença de alterações
celulares benignas, metaplasia escamosa, lactobacilos, cocos, atrofia com inflamação, moderada
citólise, Trichomonas vaginalis, Gardnerella vaginalis e cândida sp. Sabe-se que o exame
Papanicolau deve ser realizado anualmente, o que ficou comprovado que a maioria das mulheres
estudadas (33,5%) realizaram o exame no período adequado. Conclui-se, com este estudo, que,
apesar da ausência de neoplasia uterina há necessidade de uma política eficaz para que a cobertura
da Campanha seja mais ampla do que a proposta pelo Ministério da Saúde. Conclui-se também que
a maioria das mulheres tem consciência sobre o trauma causado pelo câncer de colo de útero e suas
conseqüências, pois elas, além de realizarem o exame anualmente, sabem que ele é necessário para
a melhor qualidade de vida. Se mais mulheres compreendessem que o exame Papanicolau não
precisa ser desconfortável ou embaraçoso, as taxas de detecção precoce indubitavelmente
melhorarão e muitas vidas serão salvas.
1) Neoplasia 2) Colo uterino 3) Mulher
1
Acadêmica do curso de enfermagem - UNIFENAS
Professora da Faculdade de Enfermagem UNIFENAS
3
Professora da faculdade de Enfermagem EFOA
4
Enfermeira do Ambulatório Nova América, UNIFENAS
2
Fonte Financiadora: UNIFENAS
Universidade José do Rosário Vellano – UNIFENAS
Gestão de Pesquisa e Pós-graduação – www.unifenas.br/pesquisa
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