Efeito Magnus

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"Ola queridos alunos, espero contribuir com o estudo de todos! Vamos dar uma
olhadinha nessa noticia publicada no caderno ciência & saúde do jornal O povo
do dia 16/05/2010."
Diet, light ou zero?
Antes de consumi-los, é preciso saber a diferença entre eles. Além disso, de acordo com os especialistas,
o ideal é adicionar os alimentos diet, ligth e zero à dieta, seguindo a orientação de um nutricionista ou
nutrólogo
15 Mai 2010 - 17h15min
Os alimentos diet, light e zero já fazem parte da dieta de muitas pessoas, mas devem ser indicados por
especialistas (Foto: Talita Rocha)
Eles deixaram de ser consumidos apenas por portadores de doenças que precisam restringir algum
nutriente. Os alimentos diet, light e zero cada vez mais estão presentes nas gôndolas dos supermercados
e na mesa dos brasileiros, principalmente após o ``boom`` das dietas de emagrecimento na década de
1990. São refrigerantes, sucos, iogurtes, chocolates, sorvetes, biscoitos que passaram a ser consumidos
como alimentos e não mais como fármaco. Com o crescimento do consumo, surge também a polêmica:
será que esse tipo de alimentação é saudável?
Para a nutricionista Cristina Praciano, é importante que o consumidor saiba que produto está ingerindo.
``As pessoas confundem bastante o diet, o light, o zero. E não sabem para que serve cada um deles``,
comenta. Ela explica que os produtos diet são alimentos que restringem um ingrediente na sua
formulação e são geralmente recomendados para o controle de alguma enfermidade. O light, conforme a
nutricionista, são mais direcionados para quem quer diminuir a ingestão calórica ou o consumo de um
determinado nutriente. Já o zero, Cristina Praciano explica que muito se aproxima do diet, pois há uma
isenção de algum nutriente ou ingrediente, como açúcar ou gordura.
Para a médica nutróloga, Tatiana Nobre, é o uso indiscriminado desses produtos diferenciados a longo
prazo que pode trazer efeitos maléficos à saúde. A médica explica que o uso a longo prazo pode estar
associado ao aparecimento de doenças, como câncer e alzheimer. Nos alimentos que substituem o açúcar
por adoçantes artificiais, o perigo está nas substâncias usadas para dar o sabor adocicado, chamadas de
edulcorantes. Já nos alimentos em que a gordura é retirada, o perigo está na quantidade de conservantes.
No entanto, ela afirma que esses efeitos ainda não foram comprovados. Mesmo assim, ela diz que o
consumo de produtos industrializados não deve ser exclusivo. ``Deve-se tentar mesclar esses alimentos
com outros mais saudáveis``. (Gabriela Meneses)
E MAIS
- A nutricionista Cristina Praciano alerta ainda que o consumidor deve estar atento às informações do
rótulo. "Nem todo alimento diet é ligth. Um chocolate diet, por exemplo, tem o açúcar retirado, mas a
quantidade de gordura vai ser bem maior. Para quem quer perder peso, não vai ser adequado", informa.
- Conforme o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), cerca de 35% dos lares brasileiros
consomem algum tipo de produto diet, light ou zero. Os mais consumidos são os adoçantes de mesa,
refrigerantes e sucos.
SAIBA MAIS
Diet - Isenção de açúcar e/ou proteína e/ou gorduras. Indicado para portadores de doenças como
diabetes. Cuidado! Os alimentos diet podem ter valor calórico maior que aqueles que contêm açúcar. Nem
sempre são úteis para perda de peso.
Light - Redução de calorias ou açúcares ou gorduras ou sódio ou outro nutriente em relação ao produto
original. Indicado para pessoas que desejam reduzir o teor de açúcares, gorduras ou sal.Cuidado! Nem
todo alimento light é próprio para perda de peso.
Zero - Isenção de açúcar com redução de calorias ou isenção de nutrientes em relação ao produto
original. De modo geral, as indicações são semelhantes ao dos alimentos light. Quando o alimento é zero
por isenção de açúcares também pode ser consumido por portadores de diabetes.
Diet X Light
Os alimentos diet e light ainda confundem os consumidores. Veja quais são as principais diferenças
abaixo:
ALIMENTOS
Diet: O termo só pode ser aplicado a alimentos destinados a dietas com restrição de nutrientes, como
carboidrato, gordura, proteína ou sódio. Um chocolate diet, por exemplo, não contém açúcar. Já uma
bebida diet deve possuir um teor de açúcar menor que 0,5g/100ml & esse limite pode ser maior nos
refrigerantes dietéticos em que é adicionado suco de fruta.
Light: O termo light pode ser utilizado em produtos que tenham baixo ou reduzido valor energético ou
valor nutricional. Os alimentos light devem ter no máximo 40kcal/100g em produtos. No caso de bebidas,
a proporção é de até 20kcal/100ml ou a redução mínima de 25% em termos de calorias, em comparação
com produtos convencionais. O produto comparado deve ser indicado no rótulo.
CONSUMIDORES
Diet: Os consumidores de produtos diet normalmente apresentam condições metabólicas ou fisiológicas
específicas. Precisam de alimentos especialmente formulados, que eliminam ou substituem algum
componente como o açúcar (diabéticos), e o sal (hipertensos).
Light: São pessoas saudáveis que buscam produtos com menos calorias ou com quantidade reduzida de
algum nutriente, em comparação com o mesmo alimento em sua fórmula convencional. Esses alimentos
são recomendados, por exemplo, em dietas para perder peso.
REGULAMENTAÇÃO
Diet: Os alimentos diet são regulamentados pela Portaria SVS/MS nº. 29/1998, da Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (Anvisa). Já as bebidas diet são regulamentadas pela Instrução Normativa 29/99 do
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Light: Os alimentos light são regulamentados pela Portaria SVS/MS nº. 27/1998, da Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (Anvisa). Já as bebidas light são regulamentadas pela Instrução Normativa 29/99 do
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
ROTULAGEM
Diet: É exigência da Anvisa que todo produto diet contenha no rótulo a frase ``Consumir
preferencialmente sob orientação de nutricionista ou médico``. Além disso, é aconselhado um alerta aos
diabéticos quando o alimento contiver glicose, frutose ou sacarose, e o aviso ``Contém fenilalanina``
quando houver adição de aspartame à fórmula. No caso de alimentos que possuem em sua composição
trigo, aveia, cevada, centeio e derivados, o rótulo deve conter a advertência ``Contém Glúten``. ou
``Não contém Glúten``.
Light: Não é exigida nenhuma informação em especial no rótulo.
Fonte: Portais da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos Dietéticos (Abiad), do Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Cristina Praciano e Silvana Souto, nutricionistas.
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