Representação e interação: o problema da percepção da cegueira como um ato de cognição Joana Belarmino. Introdução O problema da interação entre os grupos minoritários e a sociedade em geral tem sido focalizado por um conjunto amplo de disciplinas das ciências humanas, com contributos importantes nas áreas da psicologia, sociologia, educação e antropologia. Tais contributos, ora situando a questão dentro das abordagens sobre identidade, ora focalizando-a a partir dos estudos sobre comportamento parecem concordar em um ponto: Os processos de interação entre grupos minoritários e a sociedade mais ampla, em geral, tendem a ser marcados por relações que estigmatizam e discriminam aqueles indivíduos que portam algum atributo diferencial, pessoas deficientes, negros, homossexuais, etc. O problema do estigma e da discriminação é também o objeto central desse nosso estudo. Temos como grupo de interesse, os indivíduos cegos e seus processos de interação e temos focalizado nossa abordagem no estudo dessa problemática a partir do discurso do jornalismo impresso. Queremos compreender em que medida, ao abordar a pessoa cega como “fato jornalístico”, essa mídia recupera em suas “linguagens”, representações que confirmam práticas de “desqualificação” desses indivíduos. No entanto, nosso contato com os conteúdos da disciplina ciências cognitivas nos permitiu ampliar e renovar o conjunto das questões que tínhamos formulado à essa temática, ao mesmo tempo em que nos obrigou a rever algumas das concepções centrais em nossa pesquisa, a exemplo do conceito de representação, fundamental em nosso trabalho. Se a pergunta central das ciências Cognitivas é a de como se organizaram no homem as possibilidades de conhecimento do mundo, ou por outra, de que modos o cérebro processa conhecimento; se, ainda, esse conjunto de perspectivas teóricas concordam que a cognição é situada no corpo e resulta de negociações, acordos com o meio ambiente, pareceu-nos oportuno retomar o problema da interação entre os indivíduos cegos e a sociedade mais ampla, não mais a partir de uma perspectiva sociológica, circunscrevendo essa temática no âmbito da cultura, mas antes caracterizá-la como um ato cognitivo, situado no corpo dos indivíduos, em seus “mapeamentos cerebrais”, os quais parecem forjar em primeira linha, os elementos dos processos interativos. De fato, a idéia dos “mapeamentos cerebrais” desenvolvida por alguns cognitivistas, sobretudo nos trabalhos de Patricia Kuhl, nos levou a esse salutar “desvio” epistemológico; nos propiciou a retomada de questões que uma abordagem mais generalizante, de certo modo havia suplantado. Essa monografia será, pois, uma espécie de exercício no sentido de esboçarmos as várias questões que nos foram suscitadas pelos aportes teóricos das ciências cognitivas; um esforço no sentido de compreender os processos de interação como atos de percepção que se forjam inicialmente no corpo e intercambiam com o ambiente, a cultura. Faremos inicialmente uma breve apresentação do problema da interação entre os indivíduos cegos e a sociedade mais ampla, para, a seguir, discutirmos a questão à luz das contribuições da cognição. Julgamos imprescindível a análise já referida acerca do conceito de representação, assim como uma discussão com respeito às concepções sobre memória. Permeará todo o trabalho, aquela idéia de “aprontamento permanente do mundo”, a qual tem sido fundamental para uma relativização das idéias com as quais até então vínhamos discutindo a temática. Estamos, pois, diante de um desafio: O de materializar o esforço de por entre parêntesis, concepções que pareciam ajustar-se perfeitamente à descrição do nosso problema de pesquisa, para apreciá-lo sob uma perspectiva nova; é assim o movimento do conhecimento científico, esse ir e vir, esse agregar/desagregar de idéias, esse esforço permanente para encontrar pontos de convergência entre as mais variadas contribuições das teorias. 1. O problema na cultura: breve descrição Ao longo da história das sociedades humanas, tendencialmente, as culturas alimentaram-se de um conjunto muito rico de crenças para forjarem respostas sociais mais ou menos similares para o fenômeno da interação entre a sociedade mais ampla e os chamados grupos minoritários. Relatos demonstram que as primeiras tribos praticavam a morte ou o abandono dos seus filhos deficientes e portadores de doenças mentais. O processo gradual de institucionalização do atendimento à pobreza, e, conseqüentemente, às pessoas deficientes e doentes mentais, não baniu das práticas e costumes das sociedades, relações discriminatórias contra esses indivíduos, manifestadas agora sobretudo na linguagem dos mais variados discursos. Com relação às pessoas cegas, o quadro geral desses juízos gerais de valor (estereótipos sociais), os coloca em dois pólos, aparentemente opostos, mas, igualmente discriminatórios. Ora esses indivíduos são vistos como seres inferiores, desqualificados, ora são vistos como heróis, seres sobrenaturais. A associação da cegueira a idéias de castigo, punição, pecado a ser expiado, fenômeno que pode ser ilustrado em diversas passagens da Bíblia, do Alcorão e do livro dos mortos, demonstram que o discurso religioso pode ter sido um dos “nichos” privilegiados onde se desenvolveu e se difundiu esse tipo de juízo geral de valor. Igualmente, a literatura, o cinema, a telenovela, tendencialmente recorreram às metáforas usuais sobre a cegueira, na composição dos seus personagens. Entendidos como “sistemas semióticos”, os meios de comunicação parecem reapropriar-se no amplo “texto” que é a cultura, de antigos recortes da memória cultural coletiva que ao longo da história estigmatizou e discriminou esses indivíduos. Os sinais do estigma e do preconceito contra a pessoa cega aparecem das mais variadas formas nos diversos “sistemas semióticos” que compõem a cultura midiática. Se, nas culturas antigas, conforme já frisamos, os indivíduos portadores de deficiência eram muitas vezes levados à morte, sendo atirados em rios e/ou precipícios, no cinema e na telenovela em geral se aciona uma espécie de “morte simbólica” do personagem cego, que geralmente, ao final da trama, por obra de milagre ou outras circunstâncias, recupera a visão e assim resgata o direito à “normalidade” dentro da sociedade mais ampla. Cegueira e incapacidade é outro binômio bem difundido pela linguagem da cultura midiática. São muito comuns expressões do tipo “Apesar de cego, ele conseguiu se profissionalizar” ou: “...Ela é cega, mas conseguiu vencer...”. A presença dos advérbios “apesar”, “mas”, parece funcionar como uma espécie de signo que “rememora” o antigo “lugar de desvalorização em que a pessoa cega sempre esteve colocada, ao longo da história da cultura. Em nossas análises anteriores tínhamos ressaltado o traço sociocultural de tais práticas, hábitos e costumes, classificando-os como “representações” que pareciam refletir “memórias culturais coletivas” cristalizadas na cultura. Nesse sentido, trabalhávamos com uma orientação metodológica que nos impelia a uma apreciação do problema de forma genérica, ao mesmo tempo em que nos distanciávamos de uma perspectiva de análise que considerasse o fenômeno da interação em si, envolvendo indivíduos face a face, em seus processos de percepção dessa realidade. O contato com os conteúdos das ciências cognitivas nos fez revalorizar e ampliar algumas questões, as quais apontam para uma reflexão que se desloca dessa visão mais genérica, para situar o problema nos corpos dos indivíduos reais, numa perspectiva da “cognição encarnada”. Em que medida tais práticas tendencialmente presentes na cultura podem ser vistas como “atos de cognição”, inicialmente forjados no cérebro? Até que ponto a idéia dos “mapeamentos cerebrais” pode servir para explicar comportamentos mais ou menos padrões dos indivíduos nos processos de percepção da cegueira? Se concordarmos com a premissa de que o cérebro representa, qual a natureza dessas representações que dão forma a essas práticas, hábitos e costumes? É com a análise dessas questões que nos ocuparemos agora. 2. A percepção da cegueira como um ato de cognição 2.1 A natureza das representações sobre a cegueira No prefácio da obra “A Teia da Vida”, há uma reflexão de Oscar Motomura que nos auxilia na introdução da nossa própria discussão, quando ele afirma: “... Em conversas recentes com Capra, uma de suas colocações que mais me impactou foi sobre como nossas percepções são interrompidas pelo “reconhecimento”. Muitas vezes, quando estamos tentando perceber algo à nossa frente, o processo é interrompido por um “enquadramento” daquilo em relação a alguma coisa que já está armazenada em nosso atual arcabouço mental. Nesse momento, nosso processo “neutro” de percepção é interrompido e “rotulamos” a coisa como algo já conhecido, poupando-nos o trabalho de desvendar o inédito...” (Motomura, in “A Teia da Vida”, 1999:13). De fato, nos processos de interação face a face, os indivíduos cegos, tendencialmente são apreciados a partir de “valores padrões”, os chamados estereótipos sociais. Em que medida esses comportamentos são frutos de “modelização mental”? Até que ponto poderemos classificá-los como “representações, e de que natureza? A idéia de representação havia funcionado como uma premissa chave de análise em nossas abordagens anteriores do problema; evidenciáramos o caráter sociocultural dessas práticas, hábitos, formas de pensar e agir inscritas nesses “estereótipos sociais”. No entanto, a leitura de Amndy Clark nos fez vislumbrar a necessidade de revisão das nossas próprias idéias. O debate conceitual proposto por Andy Clark é um diálogo entre os cognitivistas clássicos, os quais só admitem cérebros que representam, em oposição àqueles teóricos da corrente cognitivista que não admitem qualquer forma de representação no cérebro. Poderíamos dizer que Andy Clark situa-se numa espécie de terceira via, quando postula que “mentes podem ser encarnadas e embutidas e ainda assim, dependerem crucialmente de cérebros que computam e representam”. Importa-lhe, no entanto, discutir Em que medida o cérebro humano representa; Quais os fenômenos que podemos caracterizar como representação. Novamente se impõe a pergunta: O cérebro de fato estoca informações/representações? Em princípio, o autor parece não estar tão preocupado em responder de forma detalhada, se os “estados internos de representação” são de natureza estática ou processos estendidos temporariamente. O que importa, a seu ver, é o pressuposto de que esses “estados internos” carregam algum tipo de informação, e que seu papel relativo a outros sistemas internos de produção de comportamento é precisamente conter tais informações. Mas não basta enfatizar os “estados internos” e o seu papel de carregar informações/representações; para Clark, a maior parte das representações é local e orientada para a ação, ao invés de objetivas e independentes dessa ação. Trata-se, pois, de questionar uma idéia clássica de representação como sendo um repertório de símbolos públicos da realidade objetiva, para entendê-las como “representações personalizadas, baratas estruturas cujo conteúdo é mais íntimo...”. Apoiados nessa premissa de que as representações são orientadas pela e para a ação, sendo assim, experiências eminentemente corporais, podemos então reavaliar o processo de interação face a face, entre um indivíduo que olha e um outro que não olha; podemos perceber que nessa fase inicial, o processo não exibe unicamente uma marca generalizante da cultura, mas antes, uma “ação mental”, um “ato de percepção”. Ocupado em desvendar a arquitetura neurofisiológica da consciência, no início de sua obra “Mistérios da Consciência”, Antonio Damásio propõe um modo bem sugestivo para apresentar a questão central das ciências cognitivas, que é também a inquirição central desse nosso artigo, ou seja, a de “...entender como o cérebro no organismo humano engendra os padrões mentais que denominamos, por falta de um termo melhor, as imagens de um objeto. Objeto designa aqui entidades tão diversas quanto uma pessoa, um lugar, uma melodia, uma dor de dente, um estado de êxtase; imagem designa um padrão mental em qualquer modalidade sensorial, como, por exemplo, uma imagem sonora, uma imagem tátil, a imagem de um estado de bem-estar. Essas imagens comunicam aspectos das Características físicas do objeto e podem comunicar também a reação de gostar ou não gostar que podemos ter em relação a um objeto, os planos referentes a ele que podemos ter ou a rede de relações desse objeto em meio a outros objetos.” (Damásio, 1999:23/24). Poderíamos também usar a metáfora do “enquadramento”, referida no início desse item, para tentar entender essas práticas tendencialmente padronizadas; poderíamos ver nesses processos de “desqualificação”, evidenciados não apenas pela linguagem, mas por gestos, olhares, etc., “modelização mental”, ou por outra, “representações” motivadas por “ação cerebral”, orientadas para o ambiente. Antes de exibir, pois, esse “repertório público e objetivo” de práticas culturais, essas representações embutidas nos atos de percepção que envolvem processos interativos entre pessoas cegas e não cegas, apresentam marcas de “padrões neurais”, “sinapses e conexões” que põem em marcha essa realidade. Apoiados em Antonio Damásio, poderíamos dizer que “...estas são as representações da relação entre o organismo e o objeto (que, neste caso, é uma emoção), e do efeito causal desse objeto nesse organismo.”. (ibd, 1999: 353). Do ponto de vista do sujeito que olha, o “objeto mental” é a emoção de estar diante de um outro que não olha e que portanto lhe é “estranho”. Tendencialmente, esse ato perceptivo engendra um conjunto de imagens mentais mais ou menos padronizadas, que em geral desqualificam o indivíduo cego, quando o apreciam somente do ponto de vista da sua limitação física. Parece que se quisermos ir fundo na compreensão dessas questões, teremos que nos apoiar na fértil discussão proposta por Antonio Damásio; teremos que prestar atenção na “história biográfica” do organismo individual, nas experiências individuais que alimentam sua “memória” as quais são sempre acionadas no ato de conhecimento, qualquer que seja ele. (Damásio, 1999:254). Mas será indispensável que novamente retomemos o problema do ponto de vista do ambiente, do ponto de vista da rede de relações que envolvem e promovem acordos entre o indivíduo e a sua cultura. 2.2 Pensando sobre os “mapeamentos cerebrais” A premissa dos “mapeamentos cerebrais”, já comprovada pelas diversas descobertas neurocientíficas, também nos auxiliou no sentido de olhar nossa própria temática sob esse aspecto do indivíduo e da cognição situada. Foi sobretudo a partir da abordagem de Patrícia Kuhl, assentada na descoberta dos “mapeamentos fonéticos”, que encontramos esses elementos de vinculação do nosso tema com os aportes da cognição. O que particularmente nos chamou a atenção no trabalho da autora foi o ponto em que ela discute o papel da visão na percepção da fala. Sua afirmação de que Crianças mostraram ter conhecimento tanto da informação visual quanto auditiva da fala, reafirmando a teoria que as representações armazenadas contêm ambos os tipos de informação, nos leva de algum modo a pensar em nosso próprio trabalho de pesquisa. Em que medida poderíamos associar a tais descobertas, nossa própria discussão com respeito a esse tipo específico de representação estigmatizante que parece marcar os processos interativos entre pessoas cegas e não cegas e que tem como solo privilegiado a linguagem? As matrizes das representações sobre a cegueira, não poderiam pois encontrar seu substrato nos “mapeamentos do cérebro”? Não poderiam em princípio serem vistas como “trabalho inconsciente” de sinapses e conexões neuroquímicas, que posteriormente resolvemse em “trabalho da consciência” traduzindo-se nos atos de percepção/cognição dos indivíduos? Pensar sobre tudo isso ainda é para nós um exercício de levantar questões, formular inquirições que ainda exibem nossa “dúvida criadora”, aliada ao limitado conhecimento que temos de uma abordagem científica tão nova e tão fascinante. Considerações finais Este trabalho configurou-se como uma primeira oportunidade para considerarmos nossa temática de análise à luz de alguns contributos das ciências cognitivas. Temos consciência do tamanho do desafio ao qual nos propusemos, assim como do fato inegável de que apenas conseguimos estar na superfície dessas reflexões. Se o campo das ciências cognitivas ainda é recente, em que pese o sem número de descobertas já acumuladas, nosso contato com esse conjunto de teorias é ainda bastante limitado. Muito mais do que conclusões acabadas, pudemos antes ampliar o repertório de questões que permeiam toda essa problemática. Vimos a necessidade de revisão de uma abordagem generalizante, fundada na cultura e na sociedade, para compreendermos de que modo, práticas, hábitos, modos de pensar e de perceber que parecem explicar-se pela via da cultura, são antes e em primeira linha, resultantes de “conexões neurais”, “objetos mentais presentes nos atos de cognição dos indivíduos. Uma melhor fundamentação para essa abordagem parece-nos indispensável, e certamente as idéias de Antonio Damásio, assim como a abordagem dinamicista da cognição se nos afiguram como campos férteis de apoio. No entanto, caracterizada a “cognição encarnada” nos processos de interação entre indivíduos cegos e não cegos, torna-se necessária também uma retomada do problema do ponto de vista do ambiente, da cultura e da rede de relações que se estabelece entre indivíduos e sociedade. Essa tarefa exige uma pesquisa de maior fôlego, a qual não pôde ser contemplada no âmbito desta monografia. Julgamos que para retomar os fios que ligam a cognição individual ao cenário do ambiente e da cultura, será indispensável que estudemos as concepções sobre memória, não apenas nos seus aspectos de transporte e estocagem de informações, mas sobretudo naquelas idéias que caracterizam memória como um processo dinâmico que coopera e “atualiza” os atos de percepção e de cognição. Finalmente, uma pesquisa futura terá que dar conta não somente de situar esses atos específicos de cognição no corpo dos indivíduos, ou de caracterizar e compreender as “imagens mentais” mais ou menos padronizadas que parecem marcar tais processos; uma pesquisa futura terá também que se ocupar da dinâmica de tais processos; terá que averiguar em que medida eles se “atualizam” nas experiências cotidianas dos indivíduos. Que tipos de experiências podem disparar um processo novo, que por falta de conceituação melhor, poderíamos caracterizar como “conhecimento inédito”, diverso daquele que aparece nos processos de “enquadramento” ou de “modelização padrão”. Apreciar nossa problemática pela via da cognição, traduziu-se pois num instigante desafio: O de dar voz e palavra às inúmeras inquirições que esse novo olhar nos suscitou. Propiciou-nos a oportunidade para uma reflexão em que predominou muito mais o entusiasmo por essa nova abordagem, do que propriamente o rigor metodológico e científico, que somente nos serão conferidos com o maior aprofundamento nesses estudos. É assim que ousamos formular uma última reflexão: A dinâmica dos atos de interação/percepção entre os sujeitos da espécie humana, tendencialmente, parece exibir representações mais ou menos padrão que demarcam, classificam, diferenciam. Seria esse, em princípio, trabalho do cérebro em negociação com o ambiente e a cultura? A questão retoma o problema de um outro modo, e exige um diálogo entre as mais variadas disciplinas: Filosofia, antropologia, neurociência e ciências cognitivas nos poderão auxiliar numa abordagem que contemple as várias nuances dessa temática. Referências bibliográficas BELARMINO, Joana. Associativismo e Política: A luta dos grupos estigmatizados pela cidadania plena. João Pessoa: Idéia, 1997. CAPRA, Fritjof. A Teia da Vida: Uma nova visão científica dos sistemas vivos. São Paulo: Cultrix, 1999. CLARK, Andy. Estando Lá: Agrupando o corpo, o cérebro e o mundo. (texto xerocopiado.) DAMÁSIO, Antônio. O Mistério da Consciência: Do corpo e das emoções ao conhecimento de si. São Paulo: Companhia das Letras, 1999. KUHL, Patrícia. A Nova Neurociência Cognitiva: Linguagem, mente e cérebro. (texto xerocopiado.)