Hemoglobinopatias e Talassemias

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Hemoglobinopatias e
Talassemias
Profa. Dra. Claudia Regina Bonini Domingos
Laboratório de Hemoglobinas e Genética das Doenças Hematológicas
Departamento de Biologia
Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas - São José do Rio Preto
HEMOGLOBINA
Proteína Globular
Formada por Globina e Grupo Heme
4 Cadeias
Polipeptídicas
GLOBINA
Hemoglobina
Eritrócitos
Eritrócitos
contém milhões de
moléculas hemoglobinas
Oxigênio se liga ao grupo heme
da molécula de hemoglobina
2 tipo alfa
2 tipo beta
A molécula
Garantir a capacidade antioxidante
do sangue e oxigenação tecidual
•Funções
•Transporte de gases
•Equilibrio ácido-base
•Detoxificação de EROs
•Transporte de Oxido Nítrico
Comparative Biochemistry and Physiology, 146 (2007) 22-52
Genes da globina
Cariótipo Humano (2n=46)
Cadeias beta
Cadeias alfa
11p
16p
Estrutura dos genes globina
Ontogenia das hemoglobinas
Importância do conhecimento das hemoglobinopatias
Genética
Morbidade
Mortalidade
Bioquímica
Biologia
Molecular
População Brasileira
Processo de formação
miscigenação diferenças regionais
Hemoglobinopatias no Mundo
300.000 a 500.000 doentes com Hbpatias no
mundo/ ano
80% - países em desenvolvimento
Brasil – a Hb S e Talassemia Beta são as
mais frequentes
Problema de saúde pública
População Brasileira
Estado São Paulo
Brancos
Negros
indios
asiáticos
26%
32%
Portugal
Itália
Espanha
Outros
13%
29%
* Estudos de marcadores genéticos
Fenótipo das
Hemoglobinopatias
Combinação
Dos genes herdados
Dos polimorfismos
Fenótipo das
Hemoglobinopatias
Combinação
Dos genes herdados
Dos polimorfismos
É a coexistência de alelos
múltiplos em um locus.
Fenótipo das
Hemoglobinopatias
Combinação
Dos genes herdados
Dos polimorfismos
É a coexistência de alelos
múltiplos em um locus.
Da interação entre os genes
Da interação com fatores ambientais
Diversidade genética da população Brasileira
Combinação de hemoglobinas anormais
Genótipos associados
Fenótipos variados
Alfa
Beta
Alfa/Beta
PHHF
Delta/Beta
Interação com Variantes
Variantes de cadeia beta:
beta
S, C, D Los Angeles, Korle-Bu, J Rovigo, J Baltimore, I, M
Boston, N Baltimore, Köln, Niterói, Kansas
Variantes de cadeia alfa:
alfa
J Oxford, G Philadelphia, Hasharon, Stanleyville II, J Norfolk,
Variantes de cadeia delta:
delta
B2
Variantes de cadeia Gama:
Gama
F Texas
Outros:
Outros
Lepore, Constant Spring
VARIANTES DE HEMOGLOBINAS
Hb S e C
MUTAÇÃO
ALTERAÇÃO
ESTRUTURAL
Troca de um aminoácido na posição 6 da Globina Beta
valina = Hb S
Ac. glutamico
lisina = Hb C
Mutações que envolvem a cadeia beta
efeitos após o
6º mês de vida
DOENÇAS FALCIFORMES
Alterações morfológicas
decorrentes da
Polimerização da Hb S
Dor
Vaso oclusão
Hipertensão pulmonar
Infecções
Acidentes vasculares
Úlceras
Alterações ósseas
Doença Falciforme
Tratamento
Transfusões
Quelantes de ferro
Analgésicos – dor
Inicio?
Vacinas
Antibiótico terapia preventiva
Programa Nacional de
Triagem Neonatal
• Junho de 2001
• Todos os estados do Brasil
• 85% de cobertura de recém-nascidos em média
• Para Hb S
• 1 em cada 1000
• 1 em cada 500
• heterozigotos 1 em cada 25
Ministério da Saúde
Coordenação da Política Nacional de Sangue
e Hemoderivados – CPNSH/DAE/SAS
POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL
ÀS PESSOAS COM DOENÇA FALCIFORME E
OUTRAS HEMOGLOBINOPATIAS
MORTALIDADE EM DOENÇA FALCIFORME NO
BRASIL
MORTALIDADE
Crianças até 5
anos de idade
Gestantes
Durante o parto
SEM CUIDADOS
DE SAÚDE
COM CUIDADOS
DE SAÚDE
80,0%
1,8%
(vida média 8 anos) (vida média 45 anos)
50,0%
2,0%
Fonte: CPNSH / MS,
Mutações Dominantes e Recessivas
Recessivo
Genótipo
Fenótipo
Dominante
Brasil
637 pacientes cadastrados
44% Beta talassemia maior
29% S/Beta talassemia
31% - 19 a 30 anos
Aproximadamente 30% acima de 40
anos
61% sudeste
Fluxo migratório
Colonos Italianos
24% nordeste
Tratamento
•Uma unidade de sangue – 200mg de ferro
•Transfusão a cada 30 dias – sobrecarga tecidual –
cardiopatia, hepatopatia, endocrinopatias, etc...
•Ferro em excesso – monitoramento (Ferritina???)
•EROs – dano celular
•R.M. melhor avaliação
Desferoxamina
Custo – US$ 1,700.00
Quelante Oral
Para anemia falciforme e talassemias
Testes laboratoriais favoráveis
Disponível pelo SUS – análise na ANVISA
Facilidade de uso
Drogas:
Deferiprona – agranulocitose e neutropenia; fibrose; artropatia; dor
abdominal; nauseas; vômitos
Deferasirox – Diarreia; Rash cutâneo; problemas hepáticos; opacidade da córnea;
problemas auditivos
A Cura
•Transplante da medula óssea.
•A medula óssea de uma pessoa com talassemia não
é capaz de produzir uma quantidade de glóbulos
vermelhos normais.
•Se a medula óssea que funciona mal for
substituída por medula óssea normal, o problema
estará resolvido.
•É necessário ter um doador compatível
Referências
• LEWIS, B. Genes VII. 7a ed. Porto Alegre,
Artmed Editora, 2001. Capítulo 4.
• NUSSBAUM, RL; MCINNES, RR & WILLARD, HF.
Thompson e Thompson - Genética Médica. 7ª
ed. Elsevier, 2008. Capítulo 11.
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