A análise de pacientes com infarto agudo do miocárdio, bloqueio de ramo (42%) e falência cardíaca (35%) demonstrou que a mortalidade está associada ao bloqueio atrioventricular de 2 º ou 3º graus (aumento da mortalidade de 45%) ou à falência cardíaca (aumento de 24%). O marcapasso temporário não alterou a mortalidade hospitalar, mas com ele os episódios de bloqueio atrioventricular total tornaram-se eventos menos significativos do ponto de vista clínico nos pacientes que sobreviveram ao infarto agudo do miocárdio 106(B). O implante de marcapasso definitivo não preveniu a morte súbita em pacientes com infarto agudo do miocárdio e bloqueio atrioventricular total, que retornaram ao ritmo sinusal mas permaneceram com dano na condução intraventricular (mortalidade de 50%). Tampouco se mostrou indicado naqueles assintomáticos e com bloqueio de ramo bifascicular persistente após bloqueio atrioventricular total em infarto agudo do miocárdio anterior 107(C). Os bloqueios que mais comumente ocorrem em pacientes com infarto agudo do miocárdio são o bloqueio de ramo esquerdo (BRE) (38%) e o bloqueio de ramo direito (BRD) com bloqueio fascicular anterior esquerdo (34%). A progressão para bloqueio de alto grau ocorre em 22% dos casos, sendo a mortalidade hospitalar de 28%. Pacientes com progressão para bloqueio atrioventricular de 2 o ou 3o graus (padrão do tipo Mobitz II) tiveram aumento da mortalidade de 24%. Aqueles que não fizeram uso contínuo do marcapasso tiveram incidência maior de morte súbita ou bloqueio recorrente de alto grau [aumento do risco absoluto (ARA) = 55%]. Os que apresentaram risco de desenvolver bloqueio de alto grau e os que sobreviveram ao bloqueio de alto grau após infarto agudo do miocárdio receberam o implante de marcapasso definitivo. Utilizar marcapasso nesse