GUIA DE ESTUDO – 3º ANO Sobre os sofistas podemos afirmar que: Iniciaram o interesse pelas questões sobre o homem, sujeito conhecedor da physis e Encarregaram-se da educação enciclopédica dos jovens, com destaque na eloqüência. Eram professores viajantes que, por determinado preço, vendiam ensinamentos práticos. O mito busca explicações definitivas acerca do homem e do mundo, e sua verdade independe de provas. Apesar de ser pensamento racional, a filosofia se desvincula dos mitos de forma gradual. SÓCRATES é considerado o pai da Filosofia GREGA. Conhecido por ser um professor peripatético (caminhava enquanto lecionava), foi um marco divisor da filosofia. Utilizava-se de duas técnicas para interpelar os seus interlocutores, a primeira a ironia, isto é, interrogação radical, a segunda a maiêutica, consiste em trazer à luz a idéias sobre determinado assunto, também mediante perguntas orientadoras. Em contraste com o período pré-socrático, marcado por reflexões cosmológicas, os sofistas preocupavam-se com o antropocentrismo e o relativismo moral. O estilo de vida de Sócrates assemelhava-se exteriormente, ao dos sofistas. Embora não “vendesse” seus ensinamentos. Desenvolvia o saber filosófico em praças publicas, conversando com os jovens, sempre dando demonstrações de que era preciso unir a vida concreta ao pensamento. Unir o saber ao fazer, a consciência intelectual à consciência pratica e moral. Tanto quanto os sofistas, Sócrates abandonou a preocupação dos filósofos pré-socráticos em explicar a natureza e se concentrou na problemática do homem. No entanto, contrariamente aos sofistas. Sócrates opunha-se, por exemplo, ao relativismo em relação à questão da moralidade e ao uso da retórica para atingir interesses particulares. Sócrates é tradicionalmente considerado como um marco divisório da filosofia grega. Os filósofos que o antecederam são chamados pré-socráticos. Seu método, que parte do pressuposto "só sei que nada sei", é a maiêutica que tem como objetivo: dar luz a idéias novas, buscando o conceito e partir da ironia, reconhecendo a ignorância até chegar ao conhecimento. A alegoria da Caverna de Platão, além de ser um texto de teoria do conhecimento, é também um texto político. No sentido político é aristocrático, cujo governo deveria ser confiado aos melhores em inteligência e em conduta ética. Platão também acreditava nas verdades que são imutáveis e por isso ele disse a frase: “O Bem, a Justiça, a Virtude, a Beleza e o conhecimento matemático são exemplos de realidades imutáveis” e por isso o mundo das idéias é o mundo do “eternamente verdadeiro”, “eternamente belo” e “eternamente bom” e é distinto do mundo sensível no qual vivemos. Platão expressava seu pensamento em forma de diálogo.