Cultura clássica greco-romana Aula 9 1. De acordo com o texto, Platão propõe a existência de dois “mundos”, opondo o “este mundo” (terreno) ao mundo “abstrato” das ideias, “acessível apenas ao intelecto” e onde estariam as formas perfeitas, os “objetos de verdadeiro conhecimento”. Esses pontos constituem a discordância fundamental entre Platão e Aristóteles. 2. Sócrates buscava construir o conhecimento acerca do que se propunha a discutir através do diálogo e das indagações. Questionava o interlocutor, tentando tirar da conversa uma definição mais clara do que se discutia. Platão escreve que Sócrates, certa vez, disse a Teeteto que praticava a mesma arte de sua mãe, que fora parteira: a arte da maiêutica, que consiste em ajudar a “gerar”. No caso de Sócrates, “gerar” os pensamentos na alma do interlocutor através de suas indagações e do diálogo. 3. Enquanto os sofistas, de modo geral, tendem a relativizar a possibilidade de encontrar respostas consistentes, os socráticos entendem ser possível chegar a termos aceitáveis, fugindo da extrema relativização e do ceticismo defendido pelos sofistas. 4. Não. As perseguições oficiais ocorreram, mas foram esparsas e não contínuas. Certamente, os cristãos poderiam ser condenados à morte por negarem culto aos deuses romanos. Para tanto, era necessário que houvesse denúncia prévia. Trajano, em sua missiva a Plínio, o Moço, afirma: “não há que persegui-los [aos cristãos] oficialmente”. 5. Sim, poderia. Para que isso ocorresse, o cristão deveria negar sua condição de cristão e prestar culto (por meio do sacrifício de animais, por exemplo) aos deuses romanos. 6. Podem ser citados os seguintes elementos: • Espírito pragmático, executivo; • Escritos sobre política, filosofia, técnicas de engenharia e artes militares; • Língua latina; • Direito romano. 1