FISE - Faculdades Integradas de Sergipe Evaí Oliveira RESUMO DO CAPÍTULO 13 DO LIVRO FILOSOFANDO – INTRODUÇÃO À FILOSOFIA Tobias Barreto – SE 2013 Resumo ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: Introdução à Filosofia. 4ª edição. São Paulo: Editora Moderna, 2009. 149-164 Costuma-se dividir a filosofia grega em três grandes momentos: pré-socrático, socrático (ou clássico) e pós-socrático (ou helenístico). O período pré-socrático estende-se pelos séculos VII e VI A.C., quando os filósofos oriundos das colônias gregas como a Jônia (atual Turquia) e Magna grega (sul da Itália e Sicília) iniciaram um processo de desligamento entre a filosofia e o pensamento mítico. No período socrático ou clássico (séculos V e IV A.C.) o centro cultural deslocou-se para a cidade de Atenas. Desse período, fazem parte Sócrates e seu discípulo Platão, que posteriormente foi mestre de Aristóteles. Os sofistas fazem parte da época clássica. Os mais famosos são: Protágoras, de Abdera; Górgias, de Leôncio, na Sicília; Híppias, de Élis; Trasímaco, Pródico e Hipódamos, entre outros. Os sofistas foram sempre mal interpretados por causa das críticas de Sócrates, Platão e Aristóteles. Os sofistas costumavam cobrar pelas aulas, motivo pelo qula Sócrates os acusava de “prostituição”. Sócrates nada deixou escrito, suas ideias foram divulgadas pelos seus discípulos Xenofonte e Platão. Para Platão, a dialética é o único caminho que leva ao verdadeiro conhecimento. Pois a partir do método dialético de perguntas e respostas é possível iniciar o processo de busca da verdade. A metafísica de Aristóteles é a ciência que se ocupa com realidades que estão além das realidades físicas que possuem fácil e imediata apreensão sensorial. A ciência que indaga causas e princípios. A patrística estimulava a obediência aos mestres e a humildade diante do desconhecido. A escolástica é o universo do saber, a razão classifica e ordena o mundo para entendê-lo. São Tomás de Aquino defendia a busca de fundamentos racionais para a fé. Utilizava os métodos de Aristóteles. O conhecimento não depende da fé, nem da presença de uma verdade divina no interior do indivíduo. O conhecimento é construído.