UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS E-COMMERCE / E-BUSINESS GOIÂNIA,2007. 2 UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS Allyne Borges Camargo Antônia Eliete Antônio A. R. Neto André Ricardo Lidiane de Castro Lima Flávio Barros E-COMMERCE / E-BUSINESS GOIÂNIA,2007. 3 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 4 1. O COMÉRCIO ELETRÔNICO OU E-COMMERCE ...................................................... 6 2. O VALOR DO COMÉRCIO ELETRÔNICO .................................................................. 7 3. COMÉRCIO ELETRÔNICO: ASPECTOS ENVOLVIDOS, TEMAS, APLICAÇÕES E DESAFIOS ................................................................................................. 8 3.1. Aspectos envolvidos em operações de Comércio Eletrônico ................................9 3.2. Potencialidades, Vantagens e Desafios......................................................................10 4. CARACTERÍSTICAS DO COMÉRCIO ELETRÔNICO ............................................ 13 5. O E-COMMERCE DA CTIS TECNOLOGIA S/A ......................................................... 15 5.1. O SITE ..................................................................................................................................16 5.2. Índice de Satisfação do Cliente ...........................................................................................17 6. E-BUSINESS ...................................................................................................................... 19 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................. 21 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ................................................................................ 22 ANEXO .................................................................................................................................... 23 4 INTRODUÇÃO O mundo cada vez mais globalizado tem favorecido a entrada de novos competidores no mercado e, com isso, o consumidor tende a abandonar antigos laços de fidelidade aos produtos que sempre consumiu. Afinal, agora ele tem muitas opções à sua disposição. Isto obriga toda e qualquer empresa a melhorar o seu relacionamento com o seu público-alvo. Ao mesmo tempo, a tecnologia do comércio eletrônico também está cada vez mais presente no dia-a-dia de todos. É uma nova ferramenta eficiente para manter os clientes antigos e para atrair novos. Uma tecnologia que não pode ser deixada de lado, pois ela vai servir para aumentar a flexibilidade da empresa e sua integração na cadeia de suprimentos. Presencia-se uma grande mudança nos meios de consumo convencionais. Esta alteração de comportamento tem levado as empresas a rever suas estratégias, de forma a se aproximar do mercado consumidor e fazer frente às suas novas exigências. Em alguns setores, tem havido um grande aumento de competitividade, que pode ser confirmado pelo grande número de empresas extremamente competentes, todas com produtos similares em tecnologia, qualidade e preço. Por causa disso, os consumidores perderam o significado da palavra fidelidade. Passaram a ter um padrão de consumo vinculado a uma gama de marcas escolhidas por conveniência de disponibilidade ou preço. Uma das estratégias utilizadas pelas empresas para ganhar competitividade tem sido o uso da tecnologia da informação com o objetivo de melhorar sua comunicação com seus parceiros e com seus clientes. A tecnologia da Internet tem possibilitado para as empresas a criação de estratégias diferenciadas de interação com seus clientes – quer sejam os antigos ou os em potencial – e com outros parceiros dentro da cadeia de suprimentos. 5 A principal vantagem da utilização da Internet dentro da cadeia de valor é a possibilidade de ligação de uma atividade com as demais em tempo real. As informações geradas acabam ficando disponíveis para todos: internamente na própria empresa, para os fornecedores, para os clientes ou nos canais de distribuição. É o que tem sido chamado de e-commerce e e-business. 6 1. O COMÉRCIO ELETRÔNICO OU E-COMMERCE O comércio eletrônico identifica o uso intensivo de Tecnologia da Informação na mediação das relações entre consumidores e fornecedores. Para a melhor compreensão das vantagens e riscos do comércio eletrônico, no entanto, é útil a sua divisão em dois blocos principais. Ele engloba todas as transações comerciais efetuadas por uma empresa, com o objetivo de atender diretamente os seus clientes, utilizando para tanto as facilidades de comunicação e de transferência de dados mediadas pela Internet. Segundo Novaes (2006) os principais elementos que distinguem o comércio eletrônico do tradicional são os seguintes: Comunicação: os serviços de comunicação dão suporte as trocas de informação entre os compradores e os vendedores. Dados: o serviço de gerenciamento de informações, no Comercio Eletrônico via Internet, desempenha dois papeis principais importantes. Em primeiro lugar, permite que mantenham bases de dados necessárias a fornecer informações de clientes. Em segundo lugar, um site de Comercio Eletrônico na Internet permite que se levantem informações sobre usuários, à medida que navegam pelo site. Segurança: os mecanismos de segurança hoje existem na Internet autenticam a fonte de informações e garantem a integridade e a privacidade na troca de informações. As principais vantagens do Comércio Eletrônico, quando comparado com a forma de transação tradicional, são: Inserção instantânea no mercado; Relações mais ágeis; Redução da assimetria informacional; 7 Redução da burocracia; Análise mercadológica facilitada. De acordo com o mesmo autor, apesar das inegáveis vantagens do Comercio Eletrônico, alguns problemas ocorrem nesse tipo de transação, embora a maioria deles esteja sendo tratada hoje, de forma a superá-los ou reduzir seus efeitos negativos. Fraude: Impostos: Propriedade intelectual: Confidencialidade: Confiança: É importante analisar as diferentes formas de troca de informações na Internet, pois esse aspecto é a base de muitos conceitos nessa forma de transação. 2. O VALOR DO COMÉRCIO ELETRÔNICO Para compreender o valor do comércio eletrônico, é preciso compará-lo com as formas de transações comerciais tradicionais e verificar como ele pode transformálas. A compreensão das possibilidades e limitações do comércio eletrônico ajuda a encontrar meios de melhorar a qualidade de um serviço ou de se desenvolverem mercados de outra forma inacessíveis. O comércio eletrônico também abre novas possibilidades de negócios que seriam impensáveis anteriormente. Imaginar que o comércio eletrônico se restringe unicamente à venda direta de informações, serviços e produtos estreita a visão do impacto potencial sobre os negócios que a utilização comercial da Web pode oferecer a uma organização. 8 Apesar da venda direta ser certamente a primeira forma de se pensar a obtenção de lucros numa relação entre consumidor-vendedor, a utilização da Web como veículo para o comércio eletrônico permite visualizar uma série de outras formas de adicionar valor a um negócio. Comércio eletrônico: aspectos envolvidos, temas, aplicações e desafios. 3. COMÉRCIO ELETRÔNICO: ASPECTOS ENVOLVIDOS, TEMAS, APLICAÇÕES E DESAFIOS Conforme KALAKOTA e WHINSTON (1997), o comércio eletrônico está provocando mudanças intensas na organização das empresas e na relação das empresas com seus clientes, parceiros e fornecedores, inaugurando uma nova era no mundo dos negócios. Por trás da aparentemente simples mudança na forma de comprar, há modificações na economia, na organização da indústria, na legislação, empregos, formas de consumo, de relacionamento e de criação de valor. A mudança é tão grande que é possível dizer que "o mundo está em meio a uma revolução na forma de fazer comércio". Desta forma, as empresas devem repensar a forma de operar os seus negócios, pois o comércio eletrônico não significa apenas mais uma forma de vender e comprar. Segundo os mesmos autores, os primórdios do comércio eletrônico datam da década de 70, nos Estados Unidos, com a criação dos fundos eletrônicos de transferência (EFT). No entanto, eles eram restritos a empresas de grande porte, principalmente instituições financeiras. Na metade da década de 80 surgiu o intercâmbio eletrônico de documentos (EDI), também utilizado por empresas de porte médio. Até aí, é o chamado comércio eletrônico pré-internet, ainda sem números expressivos, e restrito a operações entre empresas. Na década de 90, vários avanços tecnológicos iniciam: barateamento do hardware e software, popularização da Internet, melhoria na infra-estrutura telefônica e de redes, desenvolvimento de protocolos e especificação de padrões, desenvolvimento de softwares de navegação mais intuitivos. Este cenário possibilitou o surgimento do comércio eletrônico como se conhece hoje. 9 Aspectos envolvidos em operações de Comércio Eletrônico 3.1. Atualmente, vender pela Internet tornou-se quase um imperativo em alguns segmentos, como as livrarias e lojas de CDs. Ainda que o crescimento do comércio eletrônico esteja acelerado, já atingindo cifras bastante significativas, sabe-se que há desafios tecnológicos, de estruturação de processos e estratégicos. Porém, independente disto, o comércio eletrônico está revitalizando as necessidades e o valor inovador dos processos de negócio, está abrindo novas formas de relações entre as empresas e capacitará novos mercados, novos negócios e novos paradigmas de marketing. Há várias definições para comércio eletrônico, com enfoque e profundidade diferentes. KALAKOTA E e WHINSTON, 1997, p.28) Comunicação: é entrega de informação, produtos, serviços ou pagamentos via linha telefônica, redes de computadores ou outros meios; Processos de negócios: é a aplicação de tecnologia na direção de automação de transações de negócios e fluxos de trabalho; Serviços: é a ferramenta que permite cortar custos, ao mesmo tempo em que se aumenta a qualidade e a velocidade de entrega; On-line: permite capacidade de compra e venda de produtos e informação na Internet e outros serviços on-line. O comércio eletrônico é o compartilhamento de informações do negócio, manutenção de relações de negócios e condução de transações por meio de redes de telecomunicação. A tecnologia está transformando muitos aspectos dos modelos de negócios e atividades do mercado, por isso, propõe uma definição mais ampla: comércio eletrônico se refere a usar meios eletrônicos e tecnologias para conduzir o 10 comércio, incluindo interações dentro da empresa, entre empresas e da empresa com consumidores. O comércio eletrônico é a realização de toda a cadeia de valor dos processos de negócio em um ambiente eletrônico, por meio da aplicação intensa das tecnologias de comunicação e de informação, atendendo aos objetivos do negócio. Desta forma, é uma ferramenta que permite reduzir os custos administrativos e o tempo do ciclo fabricar-vender-comprar, agilizar processos de negócios e aperfeiçoar o relacionamento tanto com os parceiros de negócios quanto com os clientes. Conforme os mesmos autores , uma definição mais simplista poderia dizer que comércio eletrônico é troca de bens e serviços por pagamento na Internet. Porém, essa visão não leva em consideração as vantagens competitivas resultantes da associação dos participantes das cadeias de abastecimento e de valor (as pessoas envolvidas no fluxo de mercadorias, serviços, dinheiro e informações necessários para levar os produtos de matéria-prima até as mãos do consumidor). O conceito de comércio eletrônico nos aporta diferentes percepções das suas potencialidades. De fato, as empresas podem usar o comércio eletrônico como uma parte de sua estratégia de vendas business-to-business (B2B) ou para complementar métodos de venda existentes. Desta forma, comércio eletrônico pode ser usado para aumentar o processo de prospecção, criação de credibilidade e qualificação e usado para substituir vendas representativas via serviço arranjo e gestão de pós-venda. A seguir, são abordados temas necessários ao funcionamento do comércio eletrônico e algumas áreas de aplicação, bem como algumas potencialidades e desafios de operar através de comércio eletrônico. 3.2. Potencialidades, Vantagens e Desafios A natureza global da tecnologia, o baixo custo, as inúmeras oportunidades para alcançar centenas de milhares de pessoas, a natureza interativa, a variedade de possibilidades, reforçada pelo rápido crescimento das infra-estruturas de suporte 11 (especialmente a Web) resultam em muitos benefícios potenciais para as organizações, os indivíduos e a sociedade. Para as organizações, os benefícios são: Possibilita a expansão do mercado de regional para nacional e internacional com baixo investimento de capital, uma empresa pode facilmente obter mais clientes e melhores fornecedores e parceiros de negócios; Redução de custos para criação, processamento, distribuição, armazenamento e recuperação de bens baseados na informação; Proporciona novas maneiras de gerenciar a cadeia de suprimentos e de valor; Automatiza o fluxo de negócios e de informações na empresa; Proporciona a redução de custos na prestação de serviços ao cliente, ao mesmo tempo em que aumenta a qualidade do gerenciamento da relação com o cliente; Possibilita reunir parceiros de negócios em um meio operacional uniforme; Menores custos para implementar produtos ou serviços que propiciem grande vantagem competitiva; Tem baixo custo de comunicação; Melhora a imagem e os serviços ao cliente, possibilita novas parcerias, simplifica processos, reduz o tempo para atividades, melhora a produtividade, elimina papéis, Facilita o acesso a informação, reduz custos de transporte e aumenta a flexibilidade. Para os consumidores, o comércio eletrônico traz os seguintes benefícios: Possibilita que clientes possam comprar ou fazer outras transações 24 horas por dia, 7 dias por semana, de qualquer lugar do mundo; 12 Fornece mais opções de escolha aos clientes, mais produtos de mais vendedores; Em alguns casos, como produtos digitais, tem entrega rápida, consumidores podem receber informações relevante e detalhada em segundos; Facilita a interação com outros consumidores, formando comunidades eletrônicas para trocar idéias e experiências; Facilita a competição, resultando em preços menores as consumidor. Para a sociedade, podem ser elencados os seguintes benefícios. Maior igualdade de acesso à informação e ao conhecimento; Contribui para diminuir as diferenças entre países e culturas; Facilita a disponibilização de produtos e serviços por pequenas empresas ou por empresas isoladas geograficamente; Democratiza o acesso a serviços públicos. Apesar dos benefícios, o comércio eletrônico ainda tem em seu entorno diversos desafios, entre eles: Privacidade: como compatibilizar e manter a privacidade que o usuário espera com a qualidade de atendimento e o targeting que a Internet pode permitir ainda é um desafio; Logística: a entrega precisa ser rápida e por um custo compatível, em um país de grandes dimensões, costumes e mercados diferentes, precariedade de diversos modos de transporte. Também há dificuldade do produtor/fornecedor gerenciar sua cadeia de suprimentos e distribuição, conciliando estoque zero com entrega imediata. Pagamentos: uma pesquisa feita em outubro e novembro de 1999 (Fonte: Pesquisa Jupiter/Ibope, 1999) apontou que 48% das pessoas não possuem cartão de crédito. Embora este dado não possa ser generalizado para todo o 13 país (a amostra – de 1200 pessoas - não foi muito significativa), o retrato brasileiro não deve ser muito diferente; Segurança: não há muita tranqüilidade em comprar utilizando o cartão de crédito, embora a fraude possa ocorrer de muitas outras formas além da interceptação de uma compra ; Entrega dos produtos: ainda não há confiança de que os produtos vão chegar em bom estado de conservação, e caso isto não ocorra, que a troca ou devolução possa ser feita sem muita ‘dor de cabeça’; A integração dos sistemas de comércio eletrônico com os aplicativos e bancos de dados existentes também é um desafio de dimensões desafiadoras; A infra-estrutura de telecomunicações ainda precisa melhorar, para que o acesso à Internet seja mais rápido. Os benefícios e os riscos citados podem variar de intensidade se ao invés da empresa atuar no comércio eletrônico tradicional, de bens físicos, ela optar por comercializar produtos virtuais. 4. CARACTERÍSTICAS DO COMÉRCIO ELETRÔNICO De acordo com Novaes (2006, p. 76) os principais elementos que distinguem o comércio eletrônico do tradicional são os seguintes: Comunicação: os serviços de comunicação dão suporte as trocas de informação entre os compradores e os vendedores. 14 Dados: o serviço de gerenciamento de informações, no Comercio Eletrônico via Internet, desempenha dois papeis principais importantes. Em primeiro lugar, permite que se criem e mantenham bases de dados necessárias a fornecer informações de diversos tipos aos clientes. Em segundo lugar, um site de Comercio Eletrônico na Internet permite que se levantem informações sobre usuários, à medida que navegam pelo site. Segurança: os mecanismos de segurança hoje existem na Internet autenticam a fonte de informações e garantem a integridade e a privacidade na troca de informações. De acordo com Novaes (2006), as principais vantagens do Comercio Eletrônico, quando comparado com a forma de transação tradicional, são: Inserção instantânea no mercado: os produtos ou serviços ficam imediatamente expostos, tanto em nível nacional, como internacionalmente. Relações mais ágeis: o Comercio Eletrônico possibilita a agilização das relações entre consumidores e vendedores. Redução da assimetria informacional: no comercio tradicional, o consumidor toma suas decisões de compra apoiado num conjunto limitado de informações sobre preços, qualidade do produto, serviços, etc. Redução da burocracia: o uso e a guarda de papeis são reduzidos, se ganha tempo, os erros diminuem e muito os custos operacionais e administrativos são cortados. Análise mercadológica facilitada: o registro de informações dos clientes e das transações por via eletrônica permite seu uso posterior no desenvolvimento de novos produtos ou serviços, bem como na definição de novos enfoques mercadológicos. Apesar das inegáveis vantagens do Comercio Eletrônico, alguns problemas ocorrem nesse tipo de transação, embora a maioria deles esteja sendo tratada hoje, de forma a superá-los ou reduzir seus efeitos negativos. 15 Fraude: as informações contidas nos cartões magnéticos são utilizadas fraudulentamente por terceiros para efetuar saques ou para realizar compras via Internet. Impostos: uma vez que a Internet forma uma rede global, aparece o problema da taxação e da cobrança de impostos entre fronteiras. Propriedade intelectual: a proteção da propriedade intelectual se torna um problema maior no Comercio Eletrônico, pois as informações se tornam disponíveis mais facilmente. Confidencialidade: a troca de informações entre fornecedores e compradores e muitas vezes violada eletronicamente por terceiros. Confiança: sendo valida por sua própria natureza, tanto o vendedor, como o comprador não têm uma base física de referencia para dar apoio a transação em caso de duvida ou divergência. É importante analisar as diferentes formas de troca de informações na Internet, pois esse aspecto e a base de muitos conceitos nessa forma de transação. 5. O E-COMMERCE DA CTIS TECNOLOGIA S/A O site a CTIS surgiu por volta do ano 2000/2001 de uma forma bem modesta e pequena apresentando apenas fotos de poucos produtos, preço e descrição dos mesmos em página HTML. Mas em pouco tempo o comércio eletrônico tomou uma proporção gigantesca até porque foi em um momento que a CTIS já estava consolidada no mercado como loja de informática. Percebendo o potencial da Internet e a facilidade que a mesma proporciona ao cliente, a empresa disponibilizou esse serviço e resolveu investir nessa área. O ecommerce da CTIS foi crescendo e ganhando projeção nacional através de um processo de reestruturação que aconteceu em 2004 adaptando seu sistema 16 integrado com o sistema das lojas (que funciona como um sistema de retaguarda) na qual todas as lojas trabalham com um sistema único. Esse sistema funciona consumindo informações do sistema das lojas como preço, estoque, nome, especificação técnica e etc, e é todo alimentado também no sistema da loja. Tudo que é vendido na loja fica registrado no comércio eletrônico automaticamente. Por exemplo, se um produto acaba na loja e este mesmo não tem estoque do Centro de Distribuição e também em nenhuma outra loja o site já mostra este produto como indisponível. Esse trabalho rico em detalhes, rapidez e eficiência é uma estratégia da CTIS de projetar o site em nível nacional. Tudo começou com uma necessidade dos clientes de facilidade de compra e de lá para cá o trabalho tem sido feito buscando crescimento. Dentro do departamento de e-commerce e produtos existe uma pessoa responsável para que algumas das informações do site sejam atualizadas como as informações comercias: nome do produto, fotos, promoções e habilitação ou desabilitação de produtos. Informações como preço e condições de pagamento são atualizadas pelo sistema integrado de Gestão de forma automática, mas as decisões em relação às esses itens são de determinação do gerente de e-commerce. Esse integração do e-commerce com o sistema das lojas foi um grande passo que a CTIS tomou em sua área de Tecnologia de Informação. As atualizações são realizadas quase sem interferência pois o sistema de gestão já faz isso. Isso é importante porque as informações são precisas e compatíveis (site e loja). Isso gera tomada de decisão precisas. 5.1. O SITE A qualidade de um serviço on-line pode ser medida quando o site torna o processo de pesquisa, compra e entrega algo eficiente e eficaz. Segundo o Gerente de e-commerce “a CTIS tem esse objetivo bem definido porque acredita que as 17 compras pela Internet podem ser um processo de mudança no relacionamento com o cliente. Para a empresa os elementos fundamentais de "uma experiência on-line atraente" são confiabilidade e uma funcionalidade do site, em termos de economia de tempo, facilidade nas transações, boa seleção, informações detalhadas e o "nível adequado" de personalização. De acordo com a pesquisa realizada e do acesso direto ao site da empresa, todas as características apresentadas acima são destaque dentro da CTIS. Como a confiabilidade e satisfação, ou seja, o produto é representado com precisão, fotos de qualidade, para que o cliente sinta que o produto é real; o cliente recebe exatamente o que encomendou: precisão de informações de todo o sistema integrado e do ecommerce.: 5.2. Índice de Satisfação do Cliente Existe na CTIS um processo de avaliação que o cliente faz tanto do produto quanto do serviço. Mas esse serviço não é da própria empresa e sim de um consultor independente, um site,um órgão com referência que trata especificamente de pesquisa de satisfação. Esse órgão é o E-bit, uma empresa de marketing online, pioneira na realização de pesquisas sobre hábitos e tendências do e-commerce no Brasil. Desde o início, a E-bit conta com o apoio de parceiros conveniados, são cerca de 700 lojas virtuais nacionais que asseguram credibilidade e qualidade nos serviços prestados. Ao mesmo tempo em que busca oferecer aos consumidores uma opção rápida, segura para fazer suas compras, também oferece meios para auxiliar empresas a atrair, manter e rentabilizar seus clientes, alavancando a utilização da Internet como um poderoso canal de relacionamento. A E-bit possui um sistema de avaliação que reúne informações sobre comércio eletrônico coletadas junto a consumidores durante seu processo de 18 compra, de visita ao site e após realizarem suas compras pela CTIS. Essa avaliação contém dados como: Facilidade ao comprar; Seleção de produtos; Preços; Informações sobre o produto; Navegação; Entrega no prazo; Qualidade do produto; Qualidade de atendimento; Política de Privacidade; Manuseio e envio dos produtos. A empresa recebe um relatório mensal dessa pesquisa e o cliente recebe do E-bit informações para o acompanhamento, da evolução do processo até a entrega do seu pedido. 19 6. E-BUSINESS De acordo com Franco Jr. (2001, p. 16) a IBM define e-business como: “Uma forma segura, flexível e intergrada de fornecer um valor diferenciado na gestão administrativa pela combinação de sistemas e processos para a administração e funcionamento de operações centrais, de forma simples e eficiente, alavancada pela aplicação de tecnologia da Internet”. Sendo assim deverão sobreviver empresas que se esforçarem em ganhos de escala, serviços, velocidade, ou seja, eficiência competitiva do modelo de ebusiness. Estamos vendo mudanças significativas, com o surgimento de várias formas de comércio e serviços, destacando-se: marketing eletrônico; home office; home banking ; Comércio eletrônico; Suporte a clientes; Serviços de entretenimento; Educação virtual. Pode-se focar o E-Business ainda em duas especializações: Business-to-Business, B2B. Business-to-Comerce, também referenciado como B2C. O E-Business, portanto, tem evoluído como elemento de competitividade para as empresas, tendo como características principais: Rapidez na troca de informações, resultando em mais negócios fechados; 20 Melhora da imagem da empresa junto aos clientes; Agilidade na comunicação com fornecedores e consumidores; Mercado globalizado, teoricamente sem fronteiras. E-COMMERCE É DIFERENTE DE E-BUSINESS? Sim. "E-commerce significa comércio eletrônico, ou seja, o conjunto de atividades comerciais que acontecem on line. A diferença entre E-commerce e Ebusiness, expressões que muitas pessoas confundem, existe. E-business não envolve transação comercial, é um negócio eletrônico, uma negociação feita pela Internet mas que não envolve necessariamente uma transação comercial. É um erro de quem está no mercado utilizar estas duas expressões para dizer sobre a mesma coisa", explica o especialista. Um gerente de E-commerce de uma empresa, por exemplo, é aquele profissional responsável pelas relações comerciais da empresa na Internet. O gerente de E-business, por sua vez, é responsável pelas negociações da empresa na Internet. Um tem em seu trabalho a atividade de vendas e o outro não. Esta é a principal diferença. Para trabalhar numa destas duas ocupações, principalmente em e-commerce é essencial ter uma facilidade de comunicação para manter uma relação direta com o cliente, conhecer Internet e entender de Marketing. A intenção deve ser sempre atender a satisfação do consumidor, assim como em todas as outras maneiras que existem de firmar uma relação de custo-benefício. 21 CONSIDERAÇÕES FINAIS O advento do uso comercial da Internet levantou muitas expectativas sobre o surgimento de uma "nova economia" liderada por empresas estruturadas a partir dessa nova tecnologia. Após o sucesso inicial de alguns pioneiros, observa-se que a Internet está deixando de ser uma tecnologia isolada, utilizada principalmente por empresas inovadoras, para ser incorporada nos sistemas de informações de organizações tradicionais. A grande força da Internet como canal de comunicação é a possibilidade do usuário ir diretamente à fonte de informação, dispensando os intermediários que vão decodificá-la, muitas vezes de forma imprecisa ou até incorreta. A Internet é democrática e amplia a cidadania de seus usuários ao expandir o acesso direto à informação. Por isso as empresas necessitam de um planejamento eficiente, escolha de um bom produto, desenvolvimento de um site eficaz, gestão logística capaz de atender seu clients e trabalhar promoções e divulgar seus produtos e serviços dentro do universo do comércio eletrônico. 22 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS JR. Carlos F. Franco. E-business, tecnologia de informação e negócios na internet. São Paulo: Atlas, 2001. KALAKOTA, R; ROBINSON, M. E –business – Estratégias para alcançar o sucesso no mundo digital. Porto Alegre: Bookman, 2002. NOVAES, Antônio Galvão. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. PIRES, Sílvio R.I., Gestão da cadeia de suprimento: conceitos, estratégias, práticas e casos. São Paulo: Atlas, 2004. Disponível em < www.ctisinformatica.com.br>, <www.lojactis.com.br >, Acesso em 02/11/07. 23 ANEXO