UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA BRINQUEDOTERAPIA COMO COMPLEMENTO FISIOTERAPÊUTICO EM PACIENTES COM DISTROFIA MUSCULAR DE DUCHENNE ANDREZA CARVALHO SILVA São Paulo 2006 ANDREZA CARVALHO SILVA BRINQUEDOTERAPIA COMO COMPLEMENTO FISIOTERAPÊUTICO EM PACIENTES COM DISTROFIA MUSCULAR DE DUCHENNE Monografia Apresentada á Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de Medicina, para obtenção do Título de Especialização em Intervenção Fisioterapêutica em Doença Neuromusculares. Orientador: Márcia Cristina B. Cunha. São Paulo 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA DISCIPLINA DE NEUROLOGIA SETOR DE DOENÇAS NEUROMUSCULARES Chefe do Departamento: Profa. Dra. Débora Amado Scerni Coordenadores do Curso de Especialização: Prof. Dr. Acary Souza Bulle deOliveira, Ms. Francis Meire Fávero Ortensi. Dra Sissy Veloso Fontes ANDREZA CARVALHO SILVA BRINQUEDOTERAPIA COMO COMPLEMENTO FISIOTERAPÊUTICO EM PACIENTES COM DISTROFIA MUSCULAR DE DUCHENNE Banca Examinadora: ____________________________________________________________________ Professor Orientador ( Profª Dra Márcia Cristina B Cunha) ____________________________________________________________________ Professor Examinador ( Profº Dr Acary Souza Bulle Oliveira) Professor Examinador ( Dra Sissy Veloso Fontesa) Aprovado em: ___/____/____ DEDICATÓRIA – Dedico este trabalho a Profª. Dra. Márcia Cristina B. Cunha pela paciência e atenção que me concedeu durante a elaboração do mesmo e aos meus pais pelo apoio para a realização do curso. AGRADECIMENTOS Agradeço a Profª. Dra. Márcia Cristina B. Cunha e a Ora. Mariana Rangel pelas orientações prestadas durante o processo de elaboração e execução do projeto, a Diego Oliveira Freitas pela ajuda prestada na edição de textos e aos docentes presentes na banca. LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS CPK-Creatinofosfoquinase DMD - Distrofia Muscular de Duchenne RESUMO Distrofia Muscular de Duchenne (DMD) é uma doença de origem genética, causada pela ausência ou má formação da proteína distrofina, podendo levar a atrofia de toda a musculatura, levando á óbito. Acomete principalmente os meninos por possuírem o cromossomo X. As atividades lúdicas são melhores desenvolvidas em crianças até os dez anos de idade por estarem aptas a desenvolverem o que será pedido na terapia. Este trabalho tem como objetivo desenvolver uma terapia de brinquedos para pacientes portadores da DMD, onde serão encontrados pacientes com uma melhor qualidade de vida, pois a brinquedoterapia acaba trabalhando com a parte cognitiva dos pacientes, retardando a evolução da doença. Palavras-chave: Distrofia Muscular de Duchenne - Ludoterapia - Distrofina - Atrofia muscular. ABSTRACT Duchenne Muscular Dystrophy (DMD) is a genetic muscular desease, caused by fault or mutation of dystrofin protein, being able to take the atrophy of ali the musculature taking a death. Affect in particular boys who has X chromosome. Children up to 10 years old answer better of the ludic activities because they are able to develop what are asked in the therapy. The objective of this work is to de- velop a toy therapy for patient bearers of DMD, where they will be considered pa- tient by better quality of life, because the ludotherapy work with the cognitive part of the patients, delaying the evolutionof the desease. Words Kevs: Duchenne Muscular Dystrophy - Ludotherapy - Dystrofin - Muscular Atrophy. SUMÁRIO Capa i F olha de rosto ii Folha de identificação iii Termo de aprovação iv Dedicatória v Agradecimentos vi Lista de abreviaturas e siglas vii Resumo viii Abstract ix 1.lntrodução 01 1.1.Fundamentação Teórica 02 I. Distrofia Muscular de Duchenne 02 I.I. Etiologia 02 I.II.Evolução Clínica 03 I.III. Tratamento 04 II. Brinquedoterapia 05 1.2.Justificativa 06 2.Objetivo 07 3. Método 09 3.1.Tipo de estudo 10 3.2.Bases de dados e ano de publicação dos estudos 10 3.3 Critérios de inclusão dos estudos 10 3.4 Critérios de exclusão dos estudos 10 4.Resultados e Discussão 11 5.Conclusão 12 6.Referências Bibliográficas 13 7.Anexo 15 1. INTRODUÇÃO Guillaume Duchenne, em 1861, neurologista francês forneceu a primeira descrição detalhada da distrofia muscular de Duchenne. Uma doença neuromuscular progressiva e destrutiva afetando principalmente os meninos 5. Durante um século ficou conhecida como distrofia, e logo depois outros médicos também escreveram sobre a doença, como o neuro cirurgião Charles BeU e Edward Meryon que verificaram nervos sensoriais e motores envolvidos na doença de Duchenne, e a textura da musculatura dos meninos afetados pela doença após a morte5. Distrofia Muscular de Duchenne (DMD) é uma doença genética, podendo apresentar manifestações clínicas, acompanhadas por enfraquecimento e atrofia progressiva dos músculos 1. DMD é uma das distrofias mais comuns e mais graves de miopatia. Estima-se que a expectativa de vida dos pacientes com Duchenne é de 20 a 30 anos de idade, já que a doença acomete praticamente toda a musculatura esquelética, podendo levar o paciente a uma cadeira de rodas e, posteriormente, a óbito devido a problemas pulmonares 1. Acomete principalmente os meninos já que esses possuem apenas um cromossomo X (o outro é o Y vindo do pai), o que torna mais difícil de contrabalançar com o cromossomo doente X que vem da mãe 1. As habilidades motoras grosseiras iniciais, como rolar, sentar-se e se levantar, geralmente são obtidas nas idades apropriadas ou podem ser levemente retardadas. A deambulação, geralmente, é conseguida na idade normal de 12 meses, mas a fraqueza da cintura pélvica pode ser observada deforma branda já no segundo ano de vida da criança5. Segundo Behrman, Kliegman, Arvin o sinal de Gowers - a criança faz um movimento de rolamento do corpo, ajoelha-se, apóia-se no chão com a extensão dos dois antebraços e levanta-se com dificuldade após colocar a mãos sobre os joelhos - pode surgir aos 3 anos de idade e se expressa totalmente aos 5 ou 6 anos de idade; a marcha de Trendelenburg também pode aparecer nesta época, devido a fraqueza glútea, onde a criança assume uma postura lordódica. Ludoterapia seria de certa forma fazer com que a criança mostre através dos brinquedos, o que ela está vendo em seu espaço, por exemplo, quando deve reconstituir por meio de cartões a fotografia que a boneca poderia tirar do seu lugar, criança reproduz a sua própria visão das coisas? Pode-se através da brinquedoterapia estar trabalhando com a atenção e socialização da criança onde em cada terapia a criança pode estar sujeita a aprender cada vez mais com suas próprias dificuldades, além de retardar o aparecimento de alterações musculares, como por exemplo, a lordose lombar6. O uso de atividades lúdicas é bem aceito em crianças que ainda não assumiram total independência, já que quando ser tornam maiores não se sentem á vontade em realizar o que se é programado na terapia. As informações obtidas serão importantes para sabermos o desenvolvimento das crianças após serem submetias a terapias com brinquedos, já que, a doença afeta não só a musculatura da criança afetada, como também causa uma debilitação intelectual. 1.1. Fundamentação teórica I. DISTROFIA MUSCULAR DE DUCHENNE A Distrofia Muscular de Duchenne é uma distrofia de origem genética, causada pela ausência ou formação inadequada da proteína distrofina que é essencial para o funcionamento da fisiologia da célula muscular, em especial durante a sua contração e relaxamento 4. Sua principal característica é o enfraquecimento e posteriormente a atrofia progressiva dos músculos, já que sua falta impossibilita o influxo de cálcio e outras moléculas provenientes do líquido extracelular para o interior das fibras musculares4. As primeiras características da doença aparecem primeiro nos músculos proximais do que nos distais e nos músculos inferiores e depois no superiores. Nos músculos inferiores existe o aumento do volume das panturrilhas decorrente do grande esforço que os gastrocnêmios que são submetidos para compensar o déficit dos músculos ântero laterais das pernas, para auxiliar o equilíbrio da marcha para esses pacientes. É formado uma pseudo-hipertrofia das panturrilhas, o resultado de infiltração do músculo por gordura e tecido conjuntivo 4. Behrman, Kliegman e Arvin relatam que, com o passar do tempo, o comprometimento muscular, começa a afetar a coluna da criança, acentuando a lordose lombar e uma marcha anserina (andar de pato). Contraturas e retrações dos tendões podem levar a criança a andar na ponta dos pés. Thompson relata que a deambulação, além de postergar a depressão psicológica que acompanha a perda, também retarda a I progressão da escoliose que rapidamente se adquire após o confinamento em uma cadeira de rodas, que pode ser na faixa dos 11 anos de idade 5-9. Posteriormente, acomete a musculatura respiratória devido ao acometimento do músculo diafragma, causando insuficiência respiratória e assistência ventilatória constante. A evolução para óbito decorre da falência respiratória ou de infecções respiratórias adquiridas com a doença 1. I.I. ETIOLOGIA A ausência ou má formação da proteína distrofina provoca redução secundária de várias glicoproteínas associadas á distrofina no sarcolema, o que acarreta perda da ligação á matriz extraelular e torna o sarcolema ainda mais suscetível a necrose muscular 1. Acontece por um defeito no gene localizado no braço curto do cromossomo X em uma região denominada de lócus Xp21. A mulher tE;)m dois cromossomos X, se um deles estiver afetado pelo defeito, o outro acaba compensando a alteração e a doença não se manifesta, o que torna a mulher portadora assintomática. O que não impede que se perpetue a doença através de suas filhas 1. O homem tem um cromossomo Y herdado do pai, e um cromossomo X que recebe da mãe. Se esse cromossomo X for o defeituoso, não existe outro cromossomo X para contrabalançar e é quando a doença se manifesta. O que torna a doença mais comum em homens (99% dos casos.), numa incidência de 1: 3500 nascimentos 1. Na fase final da doença, observa-se leve debilidade da musculatura facial e peribucal. Os músculos respiratórios encontram-se agravados e o diafragma, apesar de poupado, não consegue manter a dinâmica respiratória. A causa de morte mais comum desses pacientes advém de problema cardio- respiratórios 3. I.II. EVOLUÇÃO CLÌNICA As primeiras manifestações clínicas aparecem quando a criança apresentada atraso no desenvolvimento motor aos 3-5 anos de idade. A criança demora para sentar-se, ficar em pé e caminhar, e quando começa a andar, cai com freqüência. O exame físico revela hipertrofia da panturrilha, devido à compensação, que posteriormente evolui para pseudo-hipertrofia 9. As crianças conseguem manter as habilidades de caminhar e subir degraus até os 8 anos de idade. Durante este período o desenvolvimento da musculatura de membros inferiores ocorre normalmente. Na literatura não há um consenso, se os músculos encurtam devido à postura que o paciente adota ou por causa da fraqueza do músculo antagonista. Depois dos 8 anos de idade há um declínio rápido das habilidades funcionais. Encontramos contraturas em flexão de joelho e quadril, ocasionando um maior gasto energético e demora nas atividades de sentar e ficar de pé 5. Com a progressão da doença, ocorre aumento da lordose lombar e é evidente a marcha anserina 5. Os membros superiores são afetados à medida que a doença evolui. Pode-se observar discreta fraqueza facial, porém a fala, a deglutição e os movimentos oculares são poupados 4, Com essas contraturas, nos deparamos com duas importantes deformidades: pé eqüino varo e escoliose, as quais são ligeiramente progressivas. Aos 12 anos de idade, 95% dos pacientes fazem uso de cadeira de rodas, e alguns autores relatam sobre correções ortopédicas, com o intuito de adiar a perda funcional da marcha. A deambulação, além de postergar a depressão psicológica que acompanha a perda, também retarda a progressão da escoliose que rapidamente se adquire após o confinamento em uma cadeira de rodas 9. Na fase final da doença os músculos respiratórios encontram-se agravados e a causa da morte advém de problemas respiratórios 1. I.IIII. TRATAMENTO Não existe uma terapia específica para a doença de Duchenne2. Alguns medicamentos como o deflazacort e a prednisona estão sendo testados para verificar se existe uma diminuição da massa óssea ou corpórea. O acompanhamento patológico baseia-se na melhora clínica do paciente, já que não existe cura 2. É indicado então que o paciente seja tratado pro uma equipe multiprofissional, com intervenção fisioterapêutica, ortopédica, psicológica, entre outras. Dentro do tratamento psicológico podemos estar intervindo a brinquedoterapia, como complemento terapêutico. II. BRINQUEDOTERAPIA Uma característica do brincar é que nada produz. O brincar é apenas um modo de se estar em uma situação. O brincar, freqüentemente, é desqualificado por nada produzir e por estar sempre colocado na categoria do infantil, então é algo sem muita importância 8. Ao brincar a criança institui situações organizadas em termos de espaço e de tempo. Brincando ela funda mundos. Ao brincar ela não está simplesmente projetando conteúdos psíquicos no jogo, mas está constituindo mundos e estabelecendo a possibilidade de transformar a realidade dada por meio de seu gesto. Uma criança, ao jogar em um determinado meio ambiente, o ressignifica, imprimindo a ele uma organização diferente daquela que lhe foi oferecida. Isto significa que todo brincar demanda um tipo de ruptura com o que é dado. O brincar funda mundos, funda a possibilidade de a criança estar no mundo e instruir modos de ser 8. Elementos presentes já na estrutura dos primeiros jogos criados pela criança 8. Ao brincar a criança joga com símbolos. Este fenômeno também merece discussão porque o mais habitual é considerar o brincar como uma projeção de conteúdos internos para o jogo. A criança, ao jogar, estaria expressando e abrindo o campo simbólico, o que permitiria a alguns analistas fazer uma leitura simbólica daquilo que está no jogo 8. Jogar com símbolos significa poder se colocar em trânsito. Uma boneca pode representar a mãe ou uma parte do corpo da criança. Entretanto, o mais importante é que, enquanto ela joga, significando a boneca como sua mãe ou como parte de seu corpo, ela está realizando uma travessia por meio da boneca para outros sentidos de realidade e de vida que vão se descortinando gradativamente. Por meio do jogo e do brincar com símbolos a criança se põe em devir 8. O brincar com símbolos nasce de um testemunhar. Depois do testemunho de alguém, o Outro estará presente de forma indireta nos brinquedos simbólicos que a criança estará utilizando. Antes de o jogo ser devir, ele tem a função de sustentar a criança. Ele dará um entorno à criança, para que ela não caia em agonias impensáveis, ou seja, na solidão absoluta ou na experiência de despedaçamento do corpo. A criança utiliza os objetos ao redor de si para se sustentar e, a partir do momento em que surge uma testemunha do que acontece com ela, o jogo tende a portar o olhar do outro. O brinquedo é significado pela qualidade da presença daquele que testemunhou a situação da criança frente ao objeto. Assim sendo, o brinquedo deixa de ser simples sensorialidade e passa a portar o rosto humano 8. O brincar, por suas características, cura a criança e o homem. Independentes das intervenções e das interpretações que um analista possa fazer frente ao jogo, ele por si mesmo promove a transformação e a cura. Embora o brincar não produza e seja aparentemente algo só da infância, ele apresenta os elementos ou matriz do que é fundamental para o ser humano. Portanto, cada tipo de situação demanda um tipo de manejo e acolhimento do modo de ser da criança. É importante compreendermos essa diversidade para que possamos acolher a singularidade e as necessidades de cada criança em sua relação com os brinquedos 8. 1.2. JUSTIFICATIVA A Distrofia Muscular de Duchenne é uma doença de origem genética que por acometer a musculatura do esqueleto humano, acaba acometendo a marcha e a respiração do paciente, como já foi verificado em vários estudos. O que leva os pacientes a chegarem na cadeira de rodas e ao final á óbito devido a dificuldades respiratórias. Não existem na literatura trabalhos relacionados com pacientes com distrofia e o uso de terapias lúdicas, que visem melhorar o desenvolvimento destes pacientes, que são crianças menores de 10 anos, e que antes desta idade estão ainda dispostos a brincarem com os brinquedos propostos. Atualmente a maioria dos estudos sobre Duchenne são mostrados comm cinesioterapia, hidroterapia, entre outros tratamentos. Todos estes tratamentos têm evolução lenta e estão mais preocupados com o desenvolvimento motor e não com o neuropsicomotor. Portanto, este o trabalho será desenvolvido com brinquedoterapia relacionado com pacientes com Duchenne, afim de demonstrar, por meio da brincadeira, melhora da evolução para a criança, trabalhando principalmente com o cognitivo. 2. OBJETIVO Verificar o desenvolvimento neuropsicomotor dos pacientes com Distrofia muscular de Duchenne utilizando-se a brinquedoterapia como complemento das terapias. 3. MÉTODO 3.1. Tipo de estudo Revisão sistemática. 3.2. Bases de dados e ano de publicação dos estudos Literatura baseada nas seguintes bases de dados: Medline; Scielo;Cochrane; Lilacs; Pubmed. Dos anos de 1971 a 2007. 3.3. Critérios de inclusão dos estudos Textos da bibliografia que tenham assuntos sobre Duchenne e brinquedoterapia. 3.4. Critérios de exclusão dos estudos Todos os assuntos pesquisados não devem ter crianças acima dos dez anos de idade. 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO Para Leitão RA, Leitão AVN, Lancellotti CLP e Nelson, WE, Kliegman RM, Arvin AM, somente o trabalho de cinesioterapia não é o suficiente para o tratamento de Duchenne, podendo ser incluindo outras técnicas para retardar a evolução da doença. Segundo Ana Lúcia Simões e J. Piaget, todos os trabalhos realizados com brinquedos, trabalham indiretamente com a doença que a criança apresenta, fazendo com que através do mesmo, ela mostre o que vê em seu corpo, trazendo uma eficácia tanto para o terapeuta quanto para o paciente, melhorando sua qualidade de vida. Sabe-se que através da brinquedoterapia pode-se ter uma melhora da doença devido ao retardo de sua evolução, pois através da mesma, pode-se estar trabalhando com o comprometimento cognitivo do paciente. 5. CONCLUSÃO Pode-se concluir através de todos os estudos feitos pelos autores que constam neste trabalho, que a brinquedoterapia traz benefícios para o tratamento dos pacientes portadores de Duchenne, podendo ser um projeto para um trabalho prático. 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1 Associação Brasileira de Distrofia Muscular. Os principais tipos de distrofia museu/ar. 05/01/2007, 22:40:03. http://www.abdim.ora.br/da tiposdistrofia.php 2 Fisioterapia. com. Cuidados Respirat6rios em Pacientes com Distrofia Museu/arde Duchenne. 05/01/2007,22:31 :15. http://www.fisioterapia.com.br/distrofia.asp 3 Leitão RA, Leitão AV, Lancellotti CL. Distrofias Musculares. In: LIANZA, S. Medicina da Reabilitação. 28 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995. p 383384. 4 Leitão RA, Leitão AVN, Lancellotti CLP. Distrofias Musculares. In: Lianza, S. Medicina de Reabilitação. 38 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. p. 38193. 5 Nelson, WE, Kliegman RM, Arvin AM. Nelson Tratado de Pediatria. 15° ed. Rio de Janeiro": Guanabara Koogan, 1997. p. 2019-2022. 6 Piaget J, Szeminska A. A gênese do número na criança. 2° ed. São Paulo: Ciências da educação, 1971 p. 126 -131 7 Piaget J, Szeminska A. A construção do real na criança. 1975. p. 338 -351 8 Simões Ana Lúcia B.. Ludoterapia. Life Psicologia. 10/04/2007, 21 :56:00. http://www.lifepsicologia.com.br/lifepsicologia/artigos/ludoterapia.asp 9 Thompson N, Fahal I, Edwards RHT. Distúrbios Musculares na Infância. In: STOKES, M. Neurologia para Fisioterapeutas. São Paulo: Premier, 2000. p.381-93. 10 Winnicott DW. A criança e seu mundo. 5° ed. 2002 . p. 249 - 255. ANEXOS São Paulo, 16 de fevereiro de 2007. CEP 1976/06 Imo(a). Sr(a). Pesquisador(a) ANDREZA CARVALHO SILVA Co-Investigadores: Marcia Cunha Disciplina/Departamento: Neurologia/Neurologia e Neurocirurgia da Universidade Federal de São Paulo/Hospital São Paulo Patrocinador: Recursos Próprios. PARECER DO COMITÊ DE ÉTICA INSTITUCIONAL Ref: Projeto de pesquisa intitulado: "Brinquedoterapia como complemento fisioterapêutico em pacientes com dlstrofia muscular de Duchenne (DMD)". CARACTERíSTICA PRINCIPAL DO ESTUDO: Estudo clínico observacional - revisão de literatura. RISCOS ADICIONAIS PARA O PACIENTE: não se aplica. I OBJETIVOS: Verificar o desenvolvimento neuromotor dos pacientes com Distrofia Muscular de Duchenne com apenas cínesioterapia. RESUMO: A pesquisa será rea~izada através de levantamento de bibliográfico de livros, artigos e teses relacionadas com a Distrofia Muscular de Duchenne e atividades lúdicas, onde estes artigos devem conter apenas estudos com crianças até os 10 anos de idade. A revisão de literatura será baseada nas bases de dados do MedLine, Scielo, Cochrane, LlLACS e PubMed. FUNDAMENTOS E RACIONAL: verificar através da brinquedoterapia estar trabalhando com a atenção e socialização da criança, além de poder retardar o aparecimento de alterações na coluna como a lordose lombar. MATERIAL E MÉTODO: descritas as ferramentas que serão utilizadas. TCLE: não se aplica. DETALHAMENTO FINANCEIRO: sem financiamento específico. CRONOGRAMA: 10 meses. OBJETIVO ACADÊMICO: especialização. ENTREGA DE RELATÓRIOS PARCIAIS AO CEP PREVISTOS PARA: 11/2/2008 e 5/212009. O Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de São Paulo/Hospital São Paulo ANALISOU e APROVOU o projeto de pesquisa referenciado. 1.Comunicar toda e qualquer alteração do projeto e termo de consentimento livre e esclarecido. Nestas circunstâncias a inclusão de pacientes deve ser temporariamente interrompida até a resposta do Comitê, após análise das mudanças propostas. 2. Comunicar imediatamente ao Comitê qualquer evento adverso ocorrido durante o desenvolvimento do estudo. 3. Os dados individuais de todas as etapas da pesquisa devem ser mantidos em local seguro por 5 anos para possível auditoria dos órgãos competentes. Atenciosamente Prof. Dr. José Osmar Medina Pestana Coordenador do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de São Paulo/ Hospital São Paulo