Colégio Estadual Osório Duque Estrada-Ensino Fundamental e Médio. Diamante do Sul A ALIMENTAÇÃO ESCOLAR EM UMA ESCOLA DO CAMPO, E DE UMA ESCOLA URBANA RESUMO A preocupação básica deste estudo é refletir sobre como se da à alimentação entre a de uma escola do campo e a de uma escola urbana sendo a da educação básica, analise de pesquisa que se faz imprescindível para entendermos como se dá a alimentação dos alunos e perceber as diferenças. Este artigo tem como objetivo, analisar a alimentação escolar e verificar qual das escolas que propõe uma alimentação mais saudável. Desenvolveu-se uma pesquisa bibliográfica considerando as contribuições dos autores como, entre outros, mostrando a importância de uma escola que proporciona uma alimentação saudável,usando os recursos produzidos na própria escola e os males que pode levar uma escola que não se preocupa em saciar a fome dos alunos com alimentos mais naturais.Conclui-se a importância de ter uma alimentação natural,mais saudável em escolas,para que o aluno tenha melhor desempenho na aprendizagem e aprenda a se alimentar de maneira correta. Palavras-chave: Escola. Campo. Alunos. Alimentação. Saudável. Introdução O presente trabalho tem como tema a alimentação escolar em uma escola do campo, e de uma escola urbana, existentes na nossa sociedade e principalmente observar as diferenças de alimentação entre a escola de educação do campo e a escola de educação básica inserida na zona urbana e como isso pode contribuir com a formação do aluno. Uma escola situada no campo propõe aos alunos uma alimentação mais saudável. Como se da alimentação de uma escola urbana, de educação básica. Qual deve ser a alimentação ideal de uma escola que propicie saúde e bem estar, que trabalhe o raciocínio e auxilie no processo de ensino e aprendizagem do aluno. Quando se fala em alimentação escolar pensa-se em refeições que são feitas pelos funcionários da escola e que é servida para os alunos de forma coletiva que acarretara, em melhorar a saúde, nutricional ou dificultara seu organismo. Percebe-se a importância de se investigar como deve ser a alimentação de uma escola para que progrida em busca do aprender com saúde. Pois é de grande importância a ação da escola em prol de uma alimentação que propicie saúde, desenvolva a vontade de aprender e ensine a maneira correta de se alimentar, com produtos advindos de recursos próprios sem custos econômicos e de qualidade que leve ao bem estar do organismo humano. Conforme JÚNIOR, A merenda escolar deve atender as necessidades nutricionais das crianças, não só em quantidade em ser um a gente formadora de hábitos saudáveis. Mas a escola é um grande palco onde esse trabalho de prevenção pode ser realizado, pois as crianças devem fazer pelo menos cinco refeições por dia, isso é a escola possibilitando a educação nutricional(JUNIOR, r.d. p.4) Neste contexto, o objetivo primordial deste estudo é, pois, investigar como a alimentação escolar em uma escola do campo e de uma escola urbana pode interferir na aprendizagem dos alunos inserindo refeições que complete o organismo, dando a esses alunos os nutrientes que o corpo precisa. Para alcançar os objetivos propostos, utilizou-se como recurso metodológico, a pesquisa bibliográfica, realizada a partir de analise de livros e artigos científicos divulgados na internet. Assim o texto final foi fundamentado nas ideias e conceitos dos autores como: Almeida(1991),Cavalcanti(2009),Junior(2012). Desenvolvimento A alimentação é um dos fatores mais importante no processo de formação e desenvolvimento de aprendizagem, e a escola, por sua vez enquanto formadora deve propiciar e ensinar hábitos saudáveis para seus educando. Uma alimentação balanceada e controlada, facilitando a aprendizagem, capacidade física, atenção, memória, concentração, energia necessária para trabalhar o cérebro. Pois para que isso aconteça a alimentação das pessoas devem ser diversificada contendo carboidratos, lipídios, proteínas, sais minerais, água, fibras, ,gorduras, vitaminas na quantidade certa, além de exercícios físicos. Porém a escola do campo tem grande influência, pois os alunos que frequentam a essa instituição faz cinco refeições ao dia, nesses cardápios, estão inseridos alimentos naturais como verduras adquiridas pela própria horta escolar, frutas que há em volta da escola, e são hábitos da sociedade de ingerir frutas pois é comum os alunos comerem frutas e até trazerem para doar na escola, devido eles cultivarem no quintal frutas e verduras. Mas na escola de educação básica urbana, a alimentação não é primordial, aonde os alunos se alimentam duas vezes por dia, a merenda vem sem pareceres nutricionais, a maioria das alimentações são enlatadas, com conservantes, e percebe-se que quando os alunos não comem eles procuram a cantina ou a lanchonete mais próxima para comprar salgadinhos fritos, ou empacotados cheio de conservantes, que só ira prejudicar a saúde. No entanto sabemos que a alimentação esta diretamente relacionada ao aprendizado, pois uma pessoa bem nutrida tem maior facilidade para aprender, melhor desempenho em suas atividades, maior concentração e desenvolvimento adequado. Cavalcanti (2009, p27): A escola constitui-se num ambiente valioso para o desenvolvimento de ações educativas na área da nutrição e saúde, e também, por dispor de recurso, como é o caso, na rede publica de ensino, do programa de alimentação escolar que possibilita aos alunos a oportunidade de acesso a alimentos saudáveis. De forma simples pode-se dizer que a escola do campo e a escola urbana devem elaborar um cardápio planejado, com os recursos disponibilizados e desenvolver metas dentro da própria escola, que atenda no mínimo trinta por cento das necessidades nutricionais diárias para alunos que ficam meio período na escola e para os que ficam em tempo integral a alimentação escolar deve atender setenta por cento de suas necessidades nutricionais. Compreende-se que a alimentação saudável deve estar presente durante todo o ano letivo, e não somente em alguns dias quando há alguma palestra com nutricionista ou selecionado somente para funcionários e professores da escola, mas planejar e desenvolver um modo que consiga ter normalmente para todos. Vemos que a escola do campo é uma parceira em alimentação saudável e junto com a comunidade, constrói uma cultura alimentícia que é capaz de nutrir e auxiliar o desenvolvimento cognitivo. Sendo a escola uma das fontes mais importante para propiciar uma educação que instrua a maneira de se alimentar, e que se insiram refeições saudáveis levando a nutrição para melhorar a qualidade na saúde. ALMEIDA (1991, p.19),assim conceitua interação: O consumo alimentar inadequado, por períodos prolongados, resulta em esgotamento das reservas orgânicas de micronutrientes, trazendo como consequência para as crianças e adolescentes no desenvolvimento, redução na atividade física, diminuição na capacidade de aprendizagem, baixa resistência as infecções e maior suscetibilidade a doenças. Entretanto, é preciso ver como a alimentação interfere no organismo, pois a má alimentação em períodos longos leva ao esgotamento de micronutrientes, e consequências para seu desenvolvimento, reduzindo seu potencial físico e dificultando a capacidade de aprendizagem e diminuindo a resistência de infecções. Sendo assim percebemos que a escola do campo é um ambiente propicio para ensinarmos os alunos comer adequadamente, usufruir dos legumes, frutas, verduras que podem ser produzidas na própria comunidade. E dentro das próprias aulas os professores podem trabalhar instruindo sobre uma alimentação saudável. Obviamente, a escola é uma influenciadora de intervenções, pois na escola além do aluno aprender os conteúdos científicos ele leva consigo experiências que são significativas para sua vida, sendo hábitos enriquecedores de nutrientes, auxiliando o seu organismo, e dando os sustentos para a resistência de doenças e contaminações de bactérias, auxiliando para um bem estar físico e psicológico. Uma reeducação alimentar na escola desde que a criança se insira neste ambiente favorece a reverter os hábitos alimentares incorretos. Isto é possível através de disciplinas que aborda a saúde alimentar e sobre tudo com o exemplo das escolas passando esses conhecimentos e oferecendo uma alimentação equilibrada e saudável. O acompanhamento das famílias é de suma importância para que se desenvolva uma nova geração de pessoas saudáveis e dispostas para habitar em uma sociedade desenvolvida, ativa e com aspectos físicos potentes para diversas situações no decorrer do dia a dia. Pois faz-se necessário oferecer uma alimentação variada e nutritiva as carências nutricionais em especial a desnutrição proteico – energético, a anemia e a deficiência de vitamina A que são um dos principais problemas na saúde humana. Sendo que na fase de crescimento de uma criança necessita de comer nutrientes, substancias que forneça energia, proteínas e micronutrientes, em especial vitamina A, zinco e ferro, as carências desses elementos não ocorrem isoladamente mas com evidencias ao meio ambiente, no qual segue as condições inerentes de vida pelo acesso aos serviços de saúde e educação. Portanto é nessa fase que ocorre a falta de vitaminas e nutrientes no organismo do corpo, sendo elementos proativos em uma escola levando ao conhecimento do ser humano instruindo a melhor maneira de se alimentar agregando alimentos saudáveis e oriundos das próprias propriedades dos alunos ou na horta escolar. As distintas fases da vida pode se destacar a idade escolar, que se caracteriza por um período em que a criança apresenta um metabolismo muito mais intenso quando comparado ao do adulto, atualmente mais segura e eficiente para combater distúrbios nutricionais, como a obesidade, é o investimento em medidas de saúde que dependem, por sua vez, dos interesses dos gestores de políticas publicas. Faz-se necessário uma merenda nas escolas que complete os organismos dos nossos alunos e ensine como se alimentar corretamente de uma modo que venha a trazer melhora no raciocínio e desenvolvimento físico e psicológico, inserindo uma alimentação capaz de compor o que o corpo precisa. No entanto, a escola do campo tem desenvolvido um papel preponderante no setor de uma alimentação saudável, levando e ensinando o melhor habito de se alimentar, inserindo refeições que nutre e que instrui a prepararmos pequenas porções promover o saci amento da fome e prevenindo o organismo de infecções e doenças melhorando o potencial no raciocínio e no desenvolvimento intelectual e físico. De outro lado, a escola urbana não se preocupa em propor uma alimentação saudável e também não cultivam árvores frutíferas e nem verduras, também não compram, então a merenda desses alunos não tem nutrientes, são cardápios não pensados em auxiliar e melhorar o organismo, esses alunos passam o maior tempo de sua vida na escola ingerindo refeições que não trará benefícios para seu crescimento e ainda pode levar eles a terem dificuldade na aprendizagem, a um raciocínio lento, e físico sem resistência. É notória a diferença entre os alunos da escola do campo e os alunos da escola urbana tendo uma melhor alimentação os do campo, então eles tem um melhor desempenho físico e aprendem com mais facilidade os conteúdos. A escola da zona urbana necessita de uma melhora em seu currículo, pois do modo que estão conduzindo a alimentação desses alunos não é valida para aprendizagem, em uma escola necessitam de conduzir um bom conhecimento e com exemplos em hábitos saudáveis para seus educando, promovendo aprendizagem e cuidando da saúde. Vemos que é somente por meio de uma alimentação variada e levando em conta o valor nutricional dos alimentos estaremos garantidos uma alimentação nutritiva que auxilie na saúde e no bem estar em todos os ciclos da vida dos alunos. Promovendo uma reeducação alimentar a nível escolar desde os primeiros anos do ensino fundamental fazendo desta maneira o possível para reverter os hábitos alimentares incorretos. Isto será possível através de disciplinas que abordem a saúde alimentar e, sobretudo com o exemplo da escola aplicando estes conhecimento oferecendo um cardápio equilibrado e saudável. A alimentação em uma escola do campo na zona rural tende a ser mais adequada do que a de uma escola de educação básica na zona urbana, principalmente em relação aos carboidratos complexos e as gorduras. Observa-se, ainda, como atual tendência na alimentação nos lares, uma redução do consumo de alimentos comumente consumidos pela população brasileira como: arroz, feijão e tubérculos, com significativo aumento no consumo de alimentos processados, como biscoitos, refrigerantes e refeições prontas, o aumento do consumo de carnes, em especial carne bovina, frango embutidos, o baixíssimo consumo de peixes, um discreto aumento no consumo de frutas. Isso é preocupante para a administração escolar, faz os educadores pensar em ensinar uma melhor maneira que venha a contribuir para a saúde dos nossos alunos. É importante ressaltarmos que tanto a escola do campo como a escola urbana necessita instruir o educando a ingerir água, pois a mesma é fundamental para a saúde e somando com uma alimentação saudável promove mais qualidade de vida. Conclusão Diante do exposto, conclui-se que a alimentação oferecida pela escola do campo é mais saudável e melhor planejada, esses costumes vem dos lares desses alunos aonde a própria família cultiva verduras, frutas e legumes, e a escola do campo valoriza muito o bem estar nutricional, trabalhando até em sala de aula em diversas disciplinas, a importância de se alimentar corretamente. Na alimentação da escola urbana é feita refeições com poucos cuidados com a saúde, aonde comem merendas não planejadas dentro do que possui de produtos para a nutrição e com menos condições em auxiliar o organismo não propiciando a saúde dos alunos, e ainda não propicia com teorias e praticas o auxilio de se alimentar corretamente. Dessa forma constatou-se que é necessário a escola de educação básica buscar outra forma de propor refeições, inserindo uma alimentação que auxilie esses alunos no seu crescimento cognitivo, psicológico e físico, e que venha a prevenir doenças e infecções desses alunos,pois eles passam uma boa parte de sua vida na escola,então cabe a escola promover hábitos alimentícios que sacie a fome e contribua com o desenvolvimento nutricional, de modo que promova e otimize resultados educacionais na saúde dos educando. Referencias JUNIOR, Rafael. Alimentação Escolar. São Paulo: Ática, 2012. CAVALCANTI, Leonardo de Almeida. Efeitos de intervenções em Escolas do Campo e Escolas Urbanas na Promoção de Hábitos Saudáveis. São Paulo: Loyola, 2009. ALMEIDA, Ana Lucia.Educação e Saúde.Porto Alegre:Artes Médicas,1991.