RESUMO 19ªEXPANDIDO RAIB 132/030 73 ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DE ALGUMAS PLANTAS MEDICINAIS NATIVAS CONTRA BACTÉRIAS ENCONTRADAS EM ÚLCERAS DE DECÚBITO A.L. Gonçalves, A. Alves Filho, H. Menezes Universidade Estadual Paulista, Departamento de Bioquímica e Microbiologia. Av. 24-A. 1515, CEP 13506900, Rio Claro, SP, Brasil. E-mail: [email protected] RESUMO Este estudo avaliou a atividade antimicrobiana (AA) de extratos hidroalcoólicos obtidos de 22 espécies de árvores medicinais nativas brasileiras contra 5 microrganismos, Enterobacter aerogenes, Providencia spp., Pseudomonas aeruginosa e Staphylococcus aureus, Klebsiella spp., isolados de inóculos obtidos de focos infecciosos em úlceras de decúbito. Para os teste de antibiose foi utilizado o método da difusão em ágar. Dos 110 testes realizados, 11% exibiram alta AA. Excepcional AA foi observado com os extratos de Anacardium occidentale, Schinus terebinthifolia, Ilex paraguariensis, Bixa orellana, Himenaea courbaril, Ocotea odorifera, Mimosa tenuiflora e Psidium guajava contra S. aureus, e os extratos de Stryphnodendron adstringens e Eugenia uniflora contra S. aureus e Providencia spp. Os resultados obtidos até a presente data, indicam um excelente potencial terapêutico destas plantas. PALAVRAS-CHAVE: Atividade antimicrobiana, Plantas medicinais, Antibiose. ABSTRACT ANTIMICROBIAL ACTIVITY OF SOME NATIVE MEDICINAL PLANTS AGAINST BACTERIA FOUND IN DECUBITUS ULCERS. Hydroalcoholic extracts obtained from 22 species of Brazilian native trees were screened for their antimicrobial activity (AA) against 5 different microorganisms (Enterobacter aerogenes, Providencia spp., Pseudomonas aeruginosa, Staphylococcus aureus and Klebsiella spp.), isolated from inoculi obtained in decubitus ulcers. The agar diffusion method was used for antibiosis assay purposes. Of the 110 samples tested, 11% exhibited high AA. Exceptional AA was observed with the extracts of Anacardium occidentale, Schinus terebinthifolia, Ilex paraguariensis, Bixa orellana, Hymenaea courbaril, Ocotea odorifera, Mimosa tenuiflora and Psidium guajava, against S. aureus; and the extracts of Stryphnodendron adstringens and Eugenia uniflora, against S. aureus and Providencia spp. Results obtained up to this date indicate an excellent therapeutic potential for these plants. KEY WORDS: Antimicrobial activity, medicinal plants, antibiosis. INTRODUÇÃO Úlcera de decúbito é uma séria infecção que envolve a pele e tecidos adjacentes, sendo localizada mais freqüentemente na região sacro-ilíaca e região posterior dos membros inferiores, ocorrendo em pacientes acamados por um longo período de tempo, geralmente acometidos por problemas neurológicos, sendo ocasionada devido a constante compressão e a má circulação sanguínea local, gerando necrose local, ulceração da pele e demais tecidos e infecção secundária crônica. O material exsudativo, seroso, crostoso ou hemorrágico presentes na superfície das úlceras de decúbito, à temperatura corporal, constitui excelente meio de cultura para muitas bactérias. Staphylococcus aureus podem ser cultivados na pele de 40% das pessoas normais. Esta cifra sobe para mais de 90% quando as culturas são colhidas de pacientes com ulcera- ções infectadas de pele (ROBBINS, 2001). Neste estudo foram isolados alguns microrganismos comumente encontrados nestas úlceras. Nos últimos anos tem aumentado o interesse em plantas com atividade antimicrobiana devido os freqüentes problemas de uso indiscriminado de antibióticos e o surgimento de resistências bacterianas (GUZMÁN-BLANCO et al., 2000; PANNUTI & GRINBAUN, 1995). As plantas medicinais possuem uma ilimitada habilidade para sintetizar metabólitos secundários. Em muitos casos, estas substâncias fitoquímicas servem como mecanismos de defesa da planta contra a predação por microrganismos, insetos e herbívoros (SCHULTES, 1978). Os compostos isolados de plantas são substâncias cuja estrutura química, com raras exceções, apresentam grandes diferenças estruturais em relação aos antibióticos derivados de microrganismos. Estes agen- Biológico, São Paulo, v.68, Suplemento, p.73-78, 2006 74 19ª RAIB tes antimicrobianos isolados de plantas superiores podem agir como reguladores do metabolismo intermediário, ativando ou bloqueando reações enzimáticas, afetando diretamente uma síntese enzimática, seja a nível nuclear ou ribossomal, ou mesmo alterando estruturas de membranas (SHING & SHUKLA, 1984). O objetivo deste trabalho foi testar a AA de 22 extratos obtidos de árvores medicinais nativas do Brasil, contra alguns microrganismos comumente encontrados em úlceras de decúbito. MATERIAL E MÉTODOS Material das plantas Os extratos das plantas foram obtidos, onde exsicatas de cada espécie, estão depositadas no herbarium da Instituição. As 22 espécies de árvores, nome local, parte testada e usos tradicionais, baseado em informações etnobotânicas, estão listadas na Tabela 1. Tabela 1 - Espécie vegetal, Familia, nome local, orgão testado e uso popular. Espécie vegetal (família) Nome local Orgão testado Uso Popular * Anacardium Occidentale L. (Anacardiaceae) Cajueiro Castanha-cajú Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan (Mimosoideae) Bauhinia forficata Link (Caesalpiniaceae) Angico Casca-tronco Pata-de-vaca Folhas Bixa orellana L. (Bixaceae) Urucum Sementes Casearia sylvestris Sw. (Flacourtiaceae) Guaçatonga Folhas Cecropia hololeuca Miq. (Cecropiaceae) Cereus jamacaru DC. (Cactaceae) Umbaúba Cactus-flor Folhas Flor Copaifera langsdorffii Desf. (Caesalpiniaceae) Copaíba Casca-tronco Eugenia uniflora L. (Myrtaceae) Pitangueira Fruto Genipa americana L. (Rubiaceae) Genipapo Fruto Hymenaea courbaril L. (Caesalpiniaceae) Jatobá Casca-tronco Ilex paraguariensis A.St.-Hil. (Aquifoliaceae) Erva-mate Folhas Maytenus ilicifolia Reissek (Celastraceae) Espinheira-santa Folhas Mimosa tenuiflora (Wild.) Poiret (Leguminosae) Tepezcuite Myroxylon peruiferum L.f. (Fabaceae) Bálsamo-do-Perú Casca-tronco Diarréia, asma, estomatite, faringites, eczema, psoríase, lepra (4) Tosse, bronquite, cervico-vaginite e gonorréia (5) Cistites, parasitoses intestinais, diarréia, elefantíase, cálculo renal (5) Diarréia, gripe, Faringite, bronquite, queimadura (5) Queimadura, feridas infectadas, herpes, injúrias cutâneas, estomatite, faringite (5) Diarréia, cistite, prostatite (4) Tosse, bronquite, febrífugo, feridas infectadas, abcessos, cálculo renal (5) Abcessos, feridas infectadas, cicatrizante, antiinflamatório em traumatismos (3) Reumatismo, diarréia, febrífugo, verminoses intestinais, bronquites, tosse (5) Gonorréia, diarréia, feridas infectadas, faringites, sífilis (5) Diarréia, tosse, bronquite, micoses superficiais, feridas infectadas, cistite, prostatite (6) Feridas infectadas, abcessos, doenças da pele, dispepsia, mialgias, (5) Úlceras gástricas e duodenais, hiperacidez, gastrite crônica, feridas infectadas, câncer pele (6) Feridas infectadas, estomatites, gastrites, hiperacidez gástrica, antiinflamatório cicatrizante em taumatismos (2) Reumatismo, bronquite catarral, feridas infectadas, abcessos, tuberculose, escabiose, micoses e Casca-tronco Biológico, São Paulo, v.68, Suplemento, p.73-78, 2006 75 19ª RAIB Tabela 1 - Continuação Espécie vegetal (família) Nome local Orgão testado Ocotea odorifera (Vell.) Rohwer (Lauraceae) Sassafrás Casca-tronco Psidium guajava L. (Myrtaceae) Goiabeira Folhas Pterodon emarginatus Vogel (Fabaceae) Sucupira Fruto-sâmara Schinus terebinthifolia Raddi (Anacardiaceae) Aroeira Casca-tronco Stryphnodendron adstringens (Mart) Coville (Mimosoideae) Barbatimão Casca-tronco Tabebuia avellanedae Lor.ex Griseb (Bignoniaceae) Ipê-roxo Casca-tronco Trichila catigua A.Juss. (Erythroxylaceae) Catuaba Casca-tronco Uso Popular * parasitoses cutâneas, laringite, diarréia, cervico-vaginite, infecções urinárias (6) Reumatismo, antiinflamatório em traumatismos, diurético, sífilis, repelente de mosquitos (5) Diarréias, estomatites, faringites, crvico-vaginites, feridas infectadas (4) Reumatismo, diabetes, doenças da pele, repelente de insetos e cercárias da esquistossomose (5) Cervico-vaginites, feridas infectadas, hemorróidas, estomatites, faringites (4) Cervico-vaginites, hemorróidas, feridas infectadas, conjuntivite, diarréia, faringites (6) Abcessos, estomatites, faringigites, cervico-vaginites, antiinflamatório em traumatismos, diurético (6) Impotência sexual, neurastenia, feridas infectadas, doenças virais da pele (herpes), abcessos (1) *Referência para uso: 1: ALMEIDA (1993); 2: ANTON et al., (1993); 3: CORREA (1998); 4: MATOS (2000); 5: MORS (2000); 6: PANIZZA (1998). Preparo dos extratos Para o preparo dos extratos hidroalcoólicos, a secagem do material vegetal foi inicialmente realizada à temperatura ambiente e completada em estufa a 50° C até obter-se um teor-padrão de umidade de 20%. O material foi moído em moinho de grãos e misturou-se o pó resultante com solução hidroalcoólica (etanol 70%), na proporção de 10% (m.v-1). Estocou-se essa solução à temperatura ambiente, protegida da luz, por um período de 25 dias, procedendo-se em seguida a filtragem do material. A partir da solução filtrada, produziu-se o extrato, com auxílio de roto-evaporador a 50° C retirando-se todo o solvente. O evaporado final recebeu o nome de “extrato hidroalcoólico” do órgão da planta estudada a 10% e foi testado. Microrganismos usados e condições de crescimento. Os inóculos foram obtidos de exsudatos de úlceras de decúbito. Cinco diferentes microrganismos foram isolados: Enterobacter aerogenes, Providencia spp., Pseudomonas aeruginosa, S. aureus e Klebsiella spp. sendo inoculados em nutriente ágar para serem desenvolvidas por 24h à temperatura de 35° C. Após foram ressuspensas em solução fisiológica 0,9% (p/v) até obter-se uma turvação equivalente ao padrão 0,5 da escala de Mac Farland, o que corresponde aproximadamente a 1,5 x 106 UFC/mL. Uma alíquota de 100 mL dessa suspensão foi semeada em placas de Petri contendo 15 mL do meio Mueller-Hinton ágar, com uma espessura de aproximadamente 4 mm. Testes de susceptibilidade antimicrobiana. Para a avaliação da atividade antimicrobiana dos extratos hidroalcoólicos foi empregado o método da difusão em ágar, baseado na técnica descrita por BAUER et al., (1966). Subseqüentemente, utilizando discos de papel de filtro Framex 389 faixa preta, estéreis com 6 mm de diâmetro, que foram saturados com 10 mg de cada extrato e foram testados contra os microrganismos como segue: E. aerogenes, Providencia spp. P. aeruginosa, S. aureus e Klebsiella spp. Após 24h de incubação a 36° C foi realizada a leitura dos resultados, Biológico, São Paulo, v.68, Suplemento, p.73-78, 2006 76 19ª RAIB que consistiu na medição do diâmetro dos halos de inibição, incluindo o próprio disco de 6 mm. Os resultados foram expressos em termos do diâmetro da zona de inibição: < 9 mm [ausência de susceptibilidade (R)]; ³ 9 mm [susceptibilidade (S)]. RESULTADOS E DISCUSSÃO Na Tabela 2 estão sumarizados os resultados dos ensaios de antibiose. Dos 110 testes de antibiose realizados (100%), 12 exibiram sensibilidade (11%). Dez extratos das plantas (45%), mostraram algum grau de atividade contra no mínimo um microrganismo. O microrganismo mais susceptível foi o S. aureus, o qual foi inibido por 10 diferentes extratos (45%), seguido por Providencia spp. que foi inibida por 2 diferentes extratos (9%), sendo que E. aerogenes, P. aeruginosa e Klebsiella spp. mostraram-se totalmente resistente a todos os 22 extratos usados. A familia Anacardiaceae (Anacardium occidentale e Schinus terebinthifolia), a família Mimosoideae (Stryphnodendron adstringens) e a família Myrtaceae (Eugenia uniflora, Psidium guajava) foram as que mais se destacaram no aspecto da AA. Apesar dos relatos na literatura consultada indicarem AA dos extratos de Anadenanthera colubrina (MORS et al., 2000), Bauhinia forficata (MIYAKE, 1986), Casearia sylvestris (BASILE, 1990), Cecropia hololeuca (MATOS, 2000), Cereus jamacaru (BRUHN & LINDGREN, 1976), Copaifera langsdorffii (TAMBE et al., 1996), Genipa americana (GUARNACCIA, 1972), Maytenus ilicifolia (OLIVEIRA, 1991), Myroxylon peruiferum (PANIZZA, 1998), Pterodon emarginatus (FASCIO et al., 1976), Tabebuia avellanedae (OLIVEIRA et al., 1990) e Trichila catigua (MANABE et al., 1992), nos resultados obtidos (Tabela 2), não foi observada ação antibacteriana dos extratos destas plantas. Os extratos de A. occidentale, S. terebinthifolia, Ilex paraguariensis, Bixa orellana, Hymenaea courbaril, Ocotea odorifera, Mimosa tenuiflora e Psidium guajava somente apresentaram AA contra S. aureus. A. occidentale confirmou os dados da literatura, pois é referida possuir AA contra Proteus mirabilis, Shigella sonnei e Staphylococcus aureus (Lorenzi, 1992). Embora os extratos de S. terebinthifolia e Ocotea odorifera mostrarem AA contra S. aureus, os extratos destas plantas são Tabela 2 - Resultados da atividade antimicrobiana de 22 extratos de árvores nativas do Brasil, contra 5 diferentes microrganismos. Family Specie Ea Ps Pa Sa Ks Anacardiaceae A. occidentale S. terebinthifolia I. paraguariensis T. avellanedae B. orellana C. jamacaru B. forficata C. langsdorffii H. courbaril C. hololeuca M. ilicifolia T. catigua M. peruiferum P. emarginatus C. sylvestris O. odorifera M. tenuiflora S. adstringens A. colubrina E. uniflora P. guajava G. americana R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R S11 R S12 R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R S24 S24 S24 R S22 R R R S23 R R R R R R S22 S23 S20 R S24 S21 R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R Aquifoliaceae Bignoniaceae Bixaceae Cactaceae Caesalpiniaceae Cecropiaceae Celastraceae Erythroxylaceae Fabaceae Flacourtiaceae Lauraceae Leguminosae Mimosoideae Myrtaceae Rubiaceae Ea=Enterobacter aerogenes, Ps=Providencia spp, Pa=Pseudomonas aeruginosa, Sa=Staphylococcus aureus, Ks=Klebsiella spp, R=resistente (não houve o desenvolvimento do halo de inibição), S=sensible (houve desenvolvimento do halo de inibição) em mm, incluindo o próprio disco de 6 mm. Biológico, São Paulo, v.68, Suplemento, p.73-78, 2006 19ª RAIB também citados possuir AA contra Psudomonas aeruginosa (BANDEIRA & WANICK, 1974), dados não confirmados nos resultados da Tabela 2. Recentes relatos da literatura não referem AA do extrato de B. orellana contra S. aureus (ALVES et al., 2000). Hymenaea courbaril é conhecida por conter terpenos e compostos fenólicos com comprovada AA (MARSAIOLI, 1975). M. tenuiflora é referida apresentar AA contra Streptococcus spp. e Staphylococcus spp. (HEINRICH et al., 1992) e P. guajava é citado possuir AA contra Bacillus subtilis, Escherichia coli, Candida albicans, P. aeruginos e S. aureus (HOLETZ et al., 2002), não sendo evidenciado neste estudo ação contra P. aeruginosa. Comparativamente aos outros extratos, dois mostraram maior AA, o extrato de Stryphnodendron adstringens, que na literatura consultada é referido apresentar atividade contra S. aureus, E. coli, B. subtilis, e P. aeruginosa (ALVES et al., 2000), teve os resultados confirmados conta S. aureus, e também contra Providencia spp., entretanto não inibiu o crescimento de P. aeruginosa; o outro extrato com alta AA foi E. uniflora, que também é citado na mesma referência, possuir AA contra Streptococcus spp., E. coli e B. cereus e resistência a P. aeruginosa (ALVES et al., 2000), nos resultados da Tabela 2 encontramos AA contra S. aureus e Providencia spp. e a confirmação da ausência de inibição em P. aeruginosa. CONCLUSÃO Neste estudo preliminar de AA obteve-se relevante número de plantas com AA, certamente os resultados obtidos com os extratos de algumas destas árvores corroboram os seus usos como antimicrobianos em terapêutica popular.Estudos posteriores com um maior número de espécies de plantas e microrganismos, e também, o estudo da identificação dos compostos responsáveis por esta atividade tornaria possível a confirmação do potencial terapêutico destas e de outras plantas nativas. O incremento nas pesquisas de plantas medicinais propiciaria: a utilização como recurso terapêutico, economicamente acessível; o potencial de reflorestamentos com plantas nativas medicinais em áreas degradadas e, a geração de recurso econômicos, com o desenvolvimento do extrativismo auto-sustentável. REFERÊNCIAS ALMEIDA, E.R. Plantas medicinais brasileiras, conhecimentos populares e científicos.São Paulo: Hemus Editora, 1993. 325p. ALVES, T.M.A.; SILVA, A.F.; BRANDÃO, M.; GRANDI, T.S.M.; SMÂNIA, E.F.; SMÂNIA JUNIOR, A.; ZANI,C.L. Biological screening of brasilian medicinal plants. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, v.95, n.3, p.367-373, 2000. ANTON, R.; JIANG, Y.; WENIGER, B.; BECK, J.P.; RIVIER, L. Pharmacognosy of Mimosa tenuiflora (Willd.) Poiret. Journal of Ethnofarmacology, v.38, p.153-157, 1993. BANDEIRA, J.A. & WANICK, M.C. Ação antinflamatória e cicatrizante de Schinus aroeira Vell., em pacientes com cervicite e cervicovaginite. Revista do Instituto de Antibióticos, p.105-106, 1974. B ASILE , A.C. Pharmacological assay of Casearia sylvestris. 1. Preventive anti-ulcer activity and toxicity of the leaf crude extract. Journal of Ethnopharmacology, v.30, p.187-197, 1990. BAUER, A.W.; KIRBY, W.M.M.; SHERRIS, J.C.; TURCK, M. Antibiotic susceptibility testing by a standardized single disc method. American Journal of Clinical Pathology, v.45, p.493-496, 1966. BRUHN, J.C. & LINDGREN, J.E. Cactaceae alkaloids. XXIII. Alkaloids of Pachycereus-aborginum and Cereus jamacaru. Lloydia, v.39, p.175-177, 1976. CORRÊA, A.D.; SIQUEIRA-BATISTA, R.; QUINTAS, L.E.M. Plantas medicinais – do cultivo à terapêutica. Petrópolis: Editora Vozes, 1998. 320p. GUARNACCIA, R.; MADYASTHA, K.M.; TEGTMEYER, E.; COSCIA, C.J. Geniposidic acid, na glucoside from Genipa americana. Tetrahedron Letters, v.50, p.5125-5127, 1972. HEINRICH, M.M.; KUHNT, M.; WRIGT, C.W.; RIMPLER, H.; PHILLIPSON, J.D.; SCHANDELMAIER, A.; WARHURST, D.C. Parasitological and microbiological evaluation of mixe indian medical plants. Journal of Ethnopharmacology, v.36, p.81-85, 1992. HOLETZ, F.B.; PESSINI, G.L.; SANCHES, N.R.; CORTEZ, D.A.G.; NAKAMURA, C.V.; DIAS FILHO, B.P. Screening of some plants used in the Brazilian folk medicine for the treatment of infectious diseases. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, v.97 n.7, p.1027-1031, 2002. LORENZI, H. Árvores brasileiras – manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas no Brasil. Nova Odessa: Ed. Plantarum, 1992. 360pp. MANABE, H. Effects of catuaba extracts on microbial and HIV infection. In Vitro, v.6, n.2, p.161-165, 1992. MATOS, F.J.A. Plantas medicinais – guia de seleção e emprego de plantas usadas em fitoterapia no nordeste do Brasil. Fortaleza: Impr. Universitária/Edições UFC, 2000. 344p. MARSAIOLI, A.J. Diterpenes in the bark of Hymenaea courbaril. Phytochemistry, v.14, p.1882-1883, 1975. MIYAKE, E.T. Caracterização farmacognóstica de patade-vaca (Bauhinia forficata), Revista Brasileira de Farmacognosia, v.1, n.1, p. 56-68, 1986. MORS, W.B.; RIZZINI, C.T.; PEREIRA, N.A. Medicinal plants of Brazil. Michigan: Reference Publications, 2000. 367p. Biológico, São Paulo, v.68, Suplemento, p.73-78, 2006 77 78 19ª RAIB OLIVEIRA, A.B.; ALMEIDA,E.R.; SILVA FILHO, A.A. Estrutura química e atividade biológica de naftoquinonas de Bigniaceas brasileiras. Quimica Nova, v.13, n.4, p.302-307, 1990. OLIVEIRA, M.G. Pharmacologic and toxicologic effects of two Maytenus species in laboratory animals. Journal of Ethnofarmacology, v.51, p.113-117, 1991. PANIZZA, S. Plantas que curam (Cheiro de mato). São Paulo: IBRASA, 1998. 280p. ROBBINS, S.L. Patologia Estrutural e Funcional. Rio de Janeiro: Ed. Interamericana, 1975. 1422p. SINGH, K.V. & SHUKLA, N.P. Activity on multiple resistant bacteria of garlic (Allium sativum) extract. Fitoterapia, v.55, p.313-315, 1984. Biológico, São Paulo, v.68, Suplemento, p.73-78, 2006