AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIBACTERIANA DE

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AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIBACTERIANA DE EXTRATOS
ETANÓLICOS DE PLANTAS DE OCORRÊNCIA NO CERRADO DE
DIAMANTINA E REGIÃO
Os produtos naturais são utilizados desde os primórdios da história da humanidade, onde
se buscava alívio e cura de doenças pela ingestão de ervas e folhas. A importância dos
produtos naturais obtidos a partir de vegetais é observada até os dias de hoje. As plantas
constituem uma das mais importantes fontes de novas moléculas bioativas para a indústria
farmacêutica. A resistência antimicrobiana não é um fenômeno recente, mas um problema
crítico de saúde hoje em dia. Durante várias décadas e em diferentes níveis, as bactérias
responsáveis pelas infecções comuns desenvolveram resistência a cada novo antibiótico
criado, e a resistência microbiana evoluiu, tornando-se uma ameaça à saúde mundial.
Com a escassez de novos antibióticos no mercado, a necessidade de medidas para evitar
uma crise global na área da saúde se torna cada vez mais urgente. Neste sentido, pesquisar
a atividade antibacteriana dos produtos naturais se faz necessário devido ao crescente
surgimento de cepas bacterianas resistentes aos mais diversos tipos de antibióticos. O
Cerrado se destaca dentre os biomas brasileiros por apresentar grande heterogeneidade
no seu complexo vegetacional, sendo uma potencial fonte de novas moléculas
antimicrobianas. Assim, este trabalho teve como objetivo avaliar a atividade
antibacteriana de extratos etanólicos de plantas de ocorrência no Cerrado de Diamantina
e região. Para alcançar este objetivo, os extratos foram avaliados utilizando o método de
microdiluição em placa a fim de se determinar a concentração inibitória mínima (CIM).
Nove extratos etanólicos foram avaliados contra oito bactérias ATCC oportunistas e
patogênicas (Bacillus cereus, Escherichia coli, Klebsiella oxytoca, Proteus mirabilis,
Pseudomonas aeruginosa, Salmonella typhimurium, Staphylococcus aureus e
Streptococcus agalactiae). Os extratos avaliados são de plantas pertencentes às famílias
Arecaceae, Asteraceae, Bignoniaceae Boraginaceae, Myrtaceae e Rubiaceae. Os
resultados obtidos mostraram ausência de atividade antibacteriana contra as bactérias
avaliadas, nas concentrações testadas dos extratos. Estudos posteriores devem ser feitos
para analisar a atividade de tais extratos frente a outras bactérias, leveduras e fungos
filamentosos utilizando concentrações diferentes, e outras metodologias de análises.
Palavras chave: Atividade Antimicrobiana, Produtos Naturais, Plantas do Cerrado,
Concentração Inibitória Mínima (CIM).
Mariana Botelho Franco
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