Leis de Kepler Ilustração das 3 leis de Kepler com duas órbitas planetárias. (1) As órbitas são elipses, com pontos focais ƒ1 e ƒ2 para o planeta 1 e ƒ1 e ƒ3 para o planeta 2. O sol está no ponto focal ƒ1. (2) Os dois setores sombreados A1 e A2 possuem a mesma área superficial e o tempo para o planeta 1 percorrer o segmento A1 é igual ao tempo para percorrer o segmento A2. (3) A relação entre os períodos dos planetas 1 e 2 está na proporção a13/2 : a23/2 Johannes Kepler (1571 – 1630) foi um matemático e astrônomo alemão cuja principal contribuição à astronomia e astrofísica foram as três leis do movimento planetário. Kepler estudou as observações do lendário astrônomo Tycho Brahe, e descobriu, por volta de 1605, que estas observações seguiam três leis matemáticas relativamente simples. Suas três leis do movimento planetário desafiavam a astronomia e física de Aristóteles e Ptolomeu.[1] Sua afirmação de que a Terra se movia, seu uso de elipses em vez de epiciclos, e sua prova de que as velocidades dos planetas variavam, mudaram a astronomia e a física. Em 1596, Kepler publicou Mysterium Cosmographicum, onde expôs argumentos favoráveis às hipóteses heliocêntricas. Em 1609 publicou Astronomia Nova… De Motibus Stellae Martis, onde apresentou as três leis do movimento dos planetas, que hoje levam seu nome:[1] Os planetas descrevem órbitas elípticas, com o sol num dos focos. O raio vetor que liga um planeta ao Sol descreve áreas iguais em tempos iguais. (lei das áreas) Os quadrados dos períodos de revolucão (T) são proporcionais aos cubos das 2 3 distâncias médias (a) do Sol aos planetas. T = ka , onde k é uma constante de proporcionalidade. O modelo de Kepler é heliocêntrico. Seu modelo foi muito criticado pela falta de simetria decorrente do fato do Sol ocupar um dos focos da elipse e o outro simplesmente ser preenchido com o vácuo. Índice 1 Primeira Lei de Kepler: Lei das Órbitas Elípticas 2 Segunda Lei de Kepler: Lei das áreas 3 Terceira Lei de Kepler: Lei dos tempos 4 Descobertas posteriores o 4.1 Derivação das Leis de Kepler 4.1.1 Primeira lei de Kepler 4.1.2 Segunda Lei de Kepler 4.1.3 Terceira Lei de Kepler 5 Ver também 6 Referências 7 Ligações externas [editar] Primeira Lei de Kepler: Lei das Órbitas Elípticas "O planeta em órbita em torno do Sol descreve uma elipse em que o Sol ocupa um dos focos". Esta lei definiu que as órbitas não eram circunferências, como se supunha até então, mas sim elipses. A distância de um dos focos(F1) ate o objeto, mais a distância do objeto até o outro foco(F2), é sempre igual não importando a localização do objeto ao longo da elipse. [editar] Segunda Lei de Kepler: Lei das áreas Ilustração da segunda lei de Kepler "A linha que liga o planeta ao Sol varre áreas iguais em tempos iguais". Esta lei determina que os planetas se movem com velocidades diferentes, dependendo da distância a que estão do Sol. Periélio é o ponto mais próximo do Sol, onde o planeta orbita mais rapidamente. Afélio é o ponto mais afastado do Sol, onde o planeta move-se mais lentamente. [editar] Terceira Lei de Kepler: Lei dos tempos "Os quadrados dos períodos de translação dos planetas são proporcionais aos cubos dos eixos maiores de suas órbitas". Ou seja, sendo T o período de revolução (ano do planeta) e D o eixo maior da órbita de um planeta, tem-se: , com k constante. Esta lei indica que existe uma relação entre a distância do planeta e o tempo que ele demora para completar uma revolução em torno do Sol. Portanto, quanto mais distante estiver do Sol mais tempo levará para completar sua volta em torno desta estrela. [editar] Descobertas posteriores A explicação física do comportamento dos planetas veio somente um século depois, quando Isaac Newton foi capaz de deduzir as leis de Kepler a partir das hoje conhecidas como Leis de Newton e de sua Lei da gravitação universal, usando sua invenção do cálculo. É possível notar, de suas leis, que outros modelos de gravitação dariam resultados empíricos falsos.[1] Em 1687, Newton publicou os Principia, onde explica as forças que agem sobre os planetas devido à presença do Sol: "Da primeira lei de Kepler que a força que age constantemente sobre o planeta tem sua linha de ação passando pelo Sol, para o qual é dirigida. Portanto o Sol tudo atrai. Da segunda que essa força é também inversamente proporcional ao quadrado da distância entre o Sol e o planeta. Ou seja, que quanto mais perto o planeta está maior é a força de atração do Sol. E da terceira que devido ao Sol, a força que age constantemente sobre o planeta, além de ser central, estar dirigida para o Sol e ser inversamente proporcional ao quadrado da distância, é diretamente proporcional à massa do planeta. O coeficiente de proporcionalidade não depende do planeta." [editar] Derivação das Leis de Kepler Com a Teoria da Gravitação Universal de Isaac Newton, foi possível postular um único princípio: que, aliado às Três Leis de Newton, foi capaz de explicar completamente as observações astronômicas conhecidas até a época e ainda depois, até a descoberta de que a velocidade da luz no vácuo é constante para todos os referenciais. Essa descoberta levou à criação da Teoria da Relatividade Restrita e, consequentemente, da Teoria da Relatividade Geral, que, para certos fenômenos que até então não haviam sido observados, invalida a teoria de Newton da gravitação. No entanto, as Leis de Newton e a sua teoria da gravidade são mais do que o suficiente para explicar as Leis de Kepler. De fato, as três leis são deriváveis da simples equação postulada acima, de modo que ainda aparecem mais completas do que da forma descrita por Kepler. Para derivá-las, é preciso introduzir alguns conceitos. representa a derivada temporal de x, enquanto é a derivada temporal segunda de x. é o vetor unitário que indica a direção do planeta em relação à sua estrela. A derivada temporal desse vetor, que representaremos como é igual a , onde é a velocidade angular do planeta em relação à estrela, e é um vetor unitário perpendicular a . Existem duas direções possíveis de um vetor unitário perpendicular a outro, mas a direção deste é escolhida de modo que tivesse que virar no sentido anti-horário para apontar na mesma direção dele. A derivada de , por sua vez, é . O vetor é o vetor-posição do planeta em relação à sua estrela, e é definido como , onde r é o módulo da distância entre o planeta e a estrela. Assim, . Seguindo daí, . Organizando, temos, Isso será usado na derivação das leis, que vem a seguir: [editar] Primeira lei de Kepler Em primeiro lugar, consideramos o planeta como sendo uma partícula (o que se justifica com boa aproximação para o fim das leis de kepler, já que o tamanho dos planetas do sistema solar são desprezíveis em comparação com a sua distância ao sol). Então, usamos a teoria da gravitação universal: Supondo que a massa do planeta é constante, (o que está de acordo com os sistemas observados por kepler), usamos a primeira lei de Newton. Assim, e Da última, podemos derivar a conservação do momento angular, multiplicando os dois membros por mr: onde l é uma constante, que sabemos ser a magnitude do momento angular. Podemos transformar derivadas temporais em derivadas em relação a θ, a partir da seguinte relação: Se tivermos a derivada de qualquer função X(t) em relação ao tempo, podemos usar a regra da cadeia: O que é de grande utilidade na equação diferencial: É preciso aqui extrair do momento angular uma relação útil: Substituindo na equação principal, Aqui, convém usar uma transformação de variável: u=r−1 Utilizando-a na equação diferencial, a simplificamos significativamente. A função que satisfaz à essa equação diferencial é: Ou seja, ε é uma constante arbitrária de integração, e pode ser obtido se for dada a posição do planeta em qualquer instante. Com ε menor do que 1, temos a equação de uma elipse escrita em coordenadas polares. Se ε for 0, a equação é a de um círculo. Assim, derivamos a Primeira Lei de Kepler. [editar] Segunda Lei de Kepler A segunda Lei de Kepler é bem mais simples de se derivar. A área descrita pelo raio-vetor que liga o planeta à sua estrela durante um certo tempo é dada por Onde ai são as áreas pecorridas em frações desse tempo. Podemos fazer essas frações de tempo arbitrariamente pequenas, e consequentemente teremos um N cada vez maior. Nada se altera se fizermos o limite em que as frações de tempo tendem a 0, ou seja: . Quando tomamos áreas ai menores, elas se aproximam arbitrariamente da área de um triângulo com base Δri e altura ri, onde ri é a magnitude do raio vetor que liga o planeta à sua estrela em algum instante dentro de um intervalo de tempo [t,t + Δt], e , com sendo o análogo de ri em algum instante dentro do intervalo [t − Δt,t]. Ou seja, Δri é simplesmente a distância percorrida pelo planeta em um certo tempo. Ou seja, as áreas ai se aproximam arbitrariamente de: Δri também pode se expressado como viΔt, onde vi é a velocidade do planeta, em algum instante do mesmo intervalo de tempo de ri. Quando N tende a infinito, Δt tende a 0. Assim, O que constitui uma integral: ou, como , é o momento angular sobre a massa, o que nesse caso permanece sempre constante. Assim, a integral dá: Como o momento angular é sempre o mesmo, são percorridas áreas iguais em tempos iguais. Temos a segunda Lei de Kepler [editar] Terceira Lei de Kepler A terceira Lei de Kepler é mais sutil. Ela é escrita em função do raio médio, então devemos achar esse raio. Na equação do raio: A única variável é o cos(θ + θ0), de modo que o raio médio corresponde ao valor médio dessa variável. Esse valor corresponde a = 0 . Assim, o raio médio correspondente é: , ou seja, cos(θ + θ0) Podemos pensar também na velocidade angular média, correspondente ao raio médio. Ambos estão ligados através do momento angular ( ). Então Uma definição importante é a do período, em função da velocidade angular média: A presença da velocidade angular média nessa equação é justificada pelo fato de que deve haver algum valor da velocidade angular, em algum instante, que satisfaça a essa equação. Esse valor é justamente o da velocidade angular média. É possível demonstrar que o período de um planeta com órbita circular de raio rmed e velocidade angular é igual ao período de qualquer planeta com órbita elíptica de raio médio rmed e velocidade angular média de Kepler. A área total de um círculo é Segunda Lei, . Isso é feito através da Segunda Lei , e a área total de uma elipse é, pela . Através da definição de P acima, vemos: Lembrando a equação correspondente ao raio médio ( ), temos: Que corresponde à área do círculo. Como, pela Segunda Lei, áreas iguais são percorridas em tempos iguais, então o período do planeta de órbita elíptica pode ser tomado a partir do período de uma órbita circular correspondente. O que constitui a terceira lei de Kepler. 4. AS LEIS DE KEPLER O astrônomo Tycho Brahe (1546-1601) realizou medições de notável precisão. Johannes Kepler (15711630), discípulo de Tycho Brahe, utilizando os dados colhidos por seu mestre, descreveu, de modo singelo e preciso, os movimentos planetários. 1.a Lei (Lei das órbitas): – Tomando o Sol como referencial, todos os planetas movem-se em órbitas elípticas, localizando-se o Sol em dos focos da elipse descrita. 2.a Lei (Lei das Áreas): – O segmento de reta traçado do centro de massa do Sol ao centro de massa de um planeta do Sistema Solar varre áreas iguais em tempos iguais. Importante! Consideremos a figura acima, que representa um planeta em quatro posições de sua órbita elíptica em torno do Sol. O ponto mais próximo do Sol chama-se periélio e o mais afastado, afélio. a) No periélio, a velocidade escalar de um planeta tem módulo máximo, enquanto que, no afélio, tem módulo mínimo. b) Do periélio para o afélio, um planeta descreve movimento retardado, enquanto que, do afélio para o periélio, movimento acelerado. 3.a Lei (Lei dos Períodos): – Para qualquer planeta do sistema solar, o quociente entre o cubo do raio médio (r) da órbita e o quadrado do período de revolução (T) em torno do Sol é constante. Na figura, as distâncias do afélio e do periélio ao centro de massa do Sol são a e p. Raio médio da órbita (r) – A média aritmética entre a e p: T é o período de revolução do planeta em torno do Sol (intervalo de tempo também chamado de ano do planeta). Conclusão Com as três Leis de Kepler ficam estabelecidas as leis que regem os movimentos de todos os planetas e cometas. Elas modificam o conhecimento que se tinha até então, sobre o movimento dos planetas, dados por Ptolomeu[2]. ***LUAS DO NOSSO SISTEMA SOLAR **** Quantos são os satélites naturais que orbitam os planetas do sistema solar? Quais são seus nomes? Todos eles têm nomes? De que tamanho eles são? Desde que Galileu descobriu os quatro satélites de Júpiter em 1910, ficamos sabendo que esta não era uma exclusividade da Terra: outros planetas também tinham suas "luas". Com o passar do tempo foram descobertos outros satélites em outros planetas e a lista foi crescendo. Sir Willian Herschel (1792-1871) construiu telescópios cada vez maiores para descobrir satélites menores e mais escuros, dando início a uma corrida que continua até hoje. Podemos encontrar alguns livros que listaram estes satélites, mas eles ficaram rapidamente desatualizados. A cada salto tecnológico mais e mais satélites são descobertos. Nos últimos anos, a construção de telescópios maiores e o envio de sondas aumentou rapidamente o número de luas conhecidas. Trabalhando na magnitude limite dos telescópios, novos satélites são descobertos, "perdidos" e reencontrados, tornando a tarefa cada vez mais difícil. Hoje são detectados satélites de apenas um quilômetro de diâmetro! Inicialmente sua identificação era feita por nomes. Durante algum tempo foram adotados algarismos romanos por ordem de descoberta, como foi o caso de Júpiter XIV, ou J-XIV, que mais tarde recebeu o nome de Thebe. Mais recentemente foram seguidas as normas da IAU (sigla em inglês da União Internacional de Astronomia). Esta identificação provisória é feita com o prefixo "s/", para indicar satélite, o ano do descobrimento, uma letra para identificar o planeta e o número seqüencial da descoberta. Por exemplo, s/2004 S3 identifica o terceiro satélite de Saturno descoberto em 2004. Esta identificação provisória só é abolida após a confirmação e o levantamento de seus dados orbitais. E esta exigência tem de ser cumprida, sob pena de perdermos o controle. Por exemplo, o satélite batizado de Temisto, estudado como sendo s/2000 J1 era o mesmo já registrado anteriormente como s/1975 J1. Como as descobertas foram feitas ao longo de um grande período, as três nomenclaturas são obrigadas a partilhar da mesma listagem. Os últimos números chegam a 157 luas! Manter uma listagem atualizada destas luas é uma tarefa quase impossível e pode conter imprecisões devidas a estes fatores. Luas por planeta Planeta Número de luas Mercúrio 0 Vênus 0 Terra 1 Marte 2 Júpiter 63 Saturno 50 Urano 27 Netuno 13 Total 156 Para uma melhor visão da situação atual vamos listar todas elas, mantendo todas as nomenclaturas anteriores para permitir o cruzamento de informações. Estão incluídas mesmo as descobertas mais recentes, ainda não confirmadas. A listagem tem algumas de suas principais características, como nome, diâmetro, numeração e identificação provisória, por ordem de distância do planeta. Alguns dados ainda não são disponíveis. No caso de corpos irregulares, o diâmetro indicado é a maior dimensão. Luas do sistema solar Nome Diâmetro (km) Número Ident. prov. Raio órbita (km) 3.476 - - 384.390 Phobos 27 - - 9.378 Deimos 15 - - 23.459 Metis 43 J-XVI - 128.000 Adrastea 16 J-XV - 129.000 Amalthea 167 J-V - 181.400 Thebe 99 J-XIV - 221.900 Io 3.643 J-I - 421.800 Europa 3.122 J-II - 671.100 Ganymede 5.262 J-III - 1.070.400 Callisto 4.821 J-IV - 1.882.700 Temisto 8 J-XVIII s/1975 J1 7.507.000 Leda 20 J-XIII - 11.165.000 Terra Lua Marte Júpiter Himalia 170 J-VI - 11.461.000 Lysithea 36 J-X - 11.717.000 Elara 86 J-VII - 11.741.000 - 4 J-XXXI s/2000 J11 12.555.000 Carpo 3 J-XLVI s/2003 J20 17.056.000 - 2 - s/2003 J3 18.339.900 - 1 - s/2003 J12 19.002.500 Euporie 4 J-XXXIV s/2001 J10 19.394.000 Iocaste 5 J-XXIV s/2000 J3 20.216.000 Mneme 2 J-XL s/2003 J21 20.600.000 Thelxinoe 2 J-XLII s/2003 J22 20.700.000 - 2 - s/2003 J18 20.700.000 Helike 4 J-XLV s/2003 J6 20.979.100 - 2 - s/2003 J16 21.000.000 Euanthe 6 J-XXXIII s/2001 J7 21.027.000 - 6 - s/2003 J7 21.027.000 Harpalyke 4 J-XXII s/2000 J5 21.132.000 Praxidike 7 J-XXVII s/2000 J7 21.147.000 Orthosie 4 J-XXXV s/2001 J9 21.168.000 Hermippe 8 J-XXX s/2001 J3 21.252.000 Ananke 28 J-XII - 21.276.000 Thyone 8 J-XXIX s/2001 J2 21.312.000 - 2 - s/2003 J15 22.000.000 - 2 - s/2003 J17 22.000.000 Kallichore 2 J-XLIV s/2003 J11 22.395.400 - 1 - s/2003 J9 22.441.700 - 2 - s/2003 J19 22.810.000 Pasithee 4 J-XXXVIII s/2001 J6 23.029.000 Arche 3 J-XLIII s/2002 J1 23.064.000 Isonoe 4 J-XXVI s/2000 J6 23.078.000 Kale 4 J-XXXVII s/2001 J8 23.124.000 Eurydome 6 J-XXXII s/2001 J4 23.219.000 - 2 - s/2003 J4 23.257.900 Erinome 3 J-XXV s/2000 J4 23.279.000 Taygete 5 J-XX s/2000 J9 23.312.000 Chaldene 4 J-XXI s/2000 J10 23.387.000 Carme 46 J-XI - 23.404.000 Aitne 6 J-XXXI s/2001 J11 23.547.000 Kalyke 5 J-XXIII s/2000 J2 23.583.000 Pasiphae 60 J-VIII - 23.624.000 Aoede 4 J-XLI s/2003 J7 23.807.700 Sponde 4 J-XXXVI s/2001 J5 23.808.000 Megaclite 5 J-XIX s/2000 J8 23.911.000 Sinope 38 J-IX - 23.939.000 Cyllene 2 J-XLVIII s/2003 J13 24.000.000 Callirrhoe 9 - - 24.102.000 - 4 - s/2003 J5 24.084.200 Autonoe 8 J-XXVIII s/2001 J1 24.122.000 - 2 - s/2003 J10 24.249.600 Hegemone 2 J-XXXIX s/2003 J8 24.514.100 Eukelade 4 J-XLVII s/2003 J1 24.557.300 - 2 - s/2003 J14 25.000.000 - 2 - s/2003 J2 28.570.400 Pan 19 S-XVIII s/1981 S13 133.583 - 7 - s/2005 S1 136.505 Atlas 40 S-XV s/1980 S28 137.670 Prometheus 144 S-XVI s/1980 S27 139.353 - 5 - s/2004 S6 140.000 - 5 - s/2004 S4 140.100 - 8 - s/2004 S3 140.580 Pandora 84 S-XVII s/1980 S26 141.700 Epimetheus 72 S-XI s/1980 S3 151.422 Janus 196 S-X s/1980 S1 151.472 Mimas 397 S-I - 185.520 Methone 6 S-XXXII s/2004 S1 194.000 Pallene 8 S-XXXIII s/2004 S2 211.000 Enceladus 500 S-II - 238.020 Telesto 34 S-XIII s/1980 S13 294.619 Saturno Tethys 1060 S-III - 294.660 Calypso 34 S-XIV s/1980 S25 294.660 Helene 36 S-XII s/1980 S6 377.400 Dione 1120 S-IV - 377.400 Polydeuces 3,5 - s/2004 S5 377.400 Rhea 1.528 S-V - 527.040 Titan 5.150 S-VI - 1.221.830 Hyperion 410 S-VII - 1.481.100 Iapetus 1.460 S-VIII - 3.561.300 Kiviuq 14 S-XXIV s/2000 S5 11.370.000 Ijiraq 10 S-XXII s/2000 S6 11.440.000 Phoebe 220 S-IX - 12.952.000 Paaliaq 19 S-XX s/2000 S2 15.200.000 Skadi 6 S-XXVII s/2000 S8 15.650.000 Albiorix 26 S-XXVI s/2000 S11 16.390.000 - 6 - s/2004 S11 16.950.000 Erriapo 9 S-XXVIII s/2000 S10 17.610.000 Siarnaq 32 S-XXIX s/2000 S3 18.160.000 Tarvos 13 S-XXI s/2000 S4 18.240.000 - 6 - s/2004 S13 18.450.000 - 4 - s/2004 S17 180.600.000 Mundilfari 5 S-XXV s/2000 S9 18.710.000 Narvi 8 S-XXXI s/2003 S1 18.720.000 - 6 - s/2004 S15 18.750.000 - 6 - s/2004 S10 19.350.000 Suttung 5 S-XXIII s/2000 S12 19.470.000 - 5 - s/2004 S12 19.650.000 - 5 - s/2004 S18 19.650.000 - 5 - s/2004 S9 19.800.000 - 6 - s/2004 S7 19.800.000 - 6 - s/2004 S14 19.950.000 Thrymr 5 S-XXX s/2000 S7 20.470.000 - 4 - s/2004 S16 22.200.000 - 6 - s/2004 S8 22.200.000 Ymir 16 S-XIX s/2000 S1 23.100.000 Cordelia 26 U-VI s/1986 U7 49.750 Ophelia 32 U-VII s/1986 U8 53.760 Bianca 44 U-VIII s/1986 U9 59.160 Cressida 66 U-IX s/1986 U3 61.770 Desdemona 58 U-X s/1986 U6 62.660 Juliet 84 U-XI s/1986 U2 64.360 Portia 110 U-XII s/1986 U1 66.100 Rosalind 54 U-XIII s/1986 U4 69.930 - 12 - s/2003 U2 74.800 Belinda 68 U-XIV s/1986 U5 75.260 Urano - 80 U-XVIII s/1986 U10 75.000 Puck 154 U-XV s/1985 U1 86.010 - 16 - s/2003 U1 97.700 Miranda 472 U-V - 129.780 Ariel 1.158 U-I - 191.240 Umbriel 1.169 U-II - 265.970 Titania 1.578 U-III - 435.840 Oberon 1.523 U-IV - 582.600 - 12 - s/2001 U3 4.281.000 Caliban 98 U-XVI s/1997 U1 7.169.000 Stephano 20 U-XX s/1999 U2 7.948.000 Sycorax 190 U-XVII s/1997 U2 12.213.000 - 11 - s/2003 U3 14.688.700 Prospero 30 U-XVIII s/1999 U3 16.568.000 Setebos 30 U-XIX s/1999 U1 17.681.000 Trinculo 10 U-XXI s/2001 U1 8.571.000- - 12 - s/2001 U2 20.901.000 Naiad 58 N-III s/1989 N6 48.000 Thalassa 80 N-IV s/1989 N5 50.000 Despina 148 N-V s/1989 N3 52.500 Galatea 158 N-VI s/1989 N4 62.000 Larissa 208 N-VII s/1989 N2 73.600 Netuno Proteus 400 N-VIII s/1989 N1 117.600 Triton 2.700 N-I - 354.800 Nereid 340 N-II - 5.513.400 - 24 N-IX s/2002 N1 15.686.000 - 24 N-X s/2002 N2 22.452.000 - 24 N-XI s/2002 N3 22.580.000 - 30 N-XII s/2002 N4 46.570.000 - 14 N-XIII s/2003 N1 46.738.000 ***** ESTRELAS MAIORES QUE O SOL ***** A maior estrela conhecida do Universo é a VY Canis Majoris, também conhecida como VY Cma, que fica a 5 mil anos-luz da Terra e tem 2,9 bilhões de quilômetros de diâmetro, porte 1 800 a 2 100 vezes maior que o do Sol. O diâmetro da superstar equivale a nove vezes a distância da Terra ao Sol! Mas pode haver astros ainda maiores, já que hoje se conhecem "apenas" 70 septilhões de estrelas no Universo. A VY Canis Majoris fica na constelação de Cão Maior, na Via Láctea, e ganhou o nome da mitologia grega. A constelação representava o cachorro de Órion, o caçador gigante. Apesar do tamanho descomunal da Cma, não é possível vê-la da Terra - ela está morrendo e despejando parte de sua massa em uma nebulosa que encobre nossa visão. O posto de vice-campeã vai para a VV Cephei, com diâmetro de 1 600 a 1 900 sóis. "Os valores variam porque os dados são coletados a partir de aproximações e comparações, são sempre cálculos indiretos", explica Augusto Damineli, professor do Instituto de Astronomia e Geofísica da USP. No quesito peso, a vencedora é a Eta Carinae, 150 vezes mais pesada do que o Sol (1,9891 x 1030 quilos do Sol, contra 298,365 x 1030 quilos de Eta Carinae). Tamanho nem sempre significa brilho - a mais brilhante daqui da Terra é o Sol - nem luminosidade - em que a LBV 1806-20 é campeã. O brilho está relacionado àquilo que podemos observar aqui da Terra; e a luminosidade é o brilho de fato, como se as estrelas fossem colocadas lado a lado e pudéssemos comparar sua intensidade. Depois do Sol, a estrela mais brilhante para nós é a Sirius, distante 8,57 anos-luz. REFERENCIAS http://mundoestranho.abril.com.br/materia/qual-e-a-maior-estrela-do-universo http://resenha-on.blogspot.com/2010/11/europeus-flagram-o-1-planeta-de-outra.html http://pt.wikipedia.org/wiki/Leis_de_Kepler http://www.feiradeciencias.com.br/sala24/24_A38.asp Vou lhe dar o resumo das três Leis de Kepler. Os exemplos ficam por conta da sua obrigação de estudar...... KEPLER As leis de Kepler desvrevem os movimentos dos planetas do nosso Sistema solar, tomando o Sol como referencial. a) Primeira Lei ou Lei das Órbitas: Os planetas descrevem órbitas elípticas em torno do Sol, que ocupa um dos focos da elipse descrita; b) Segunda Lei ou Lei das Áreas: O segmento imaginário que une o centro do Sol e o centro do planeta varre áreas proporcionais aos intervalos de tempo dos percursos; c) Terceira Lei ou Lei dos Períodos: O quadrado do período de revolução de cada planeta é proporcional ao cubo do raio médio da respectiva órbita. * Primeira Lei de Kepler: Lei das Órbitas Elípticas "O planeta em órbita em torno do Sol descreve uma elipse em que o Sol ocupa um dos focos". Esta lei definiu que as órbitas não eram circunferências, como se supunha até então, mas sim elipses. * Segunda Lei de Kepler: Lei das áreas Ilustração da segunda lei de Kepler"A linha que liga o planeta ao Sol varre áreas iguais em tempos iguais". Esta lei determina que os planetas se movem com velocidades diferentes, dependendo da distância a que estão do Sol. Periélio é o ponto mais próximo do Sol, onde o planeta orbita mais rapidamente. Afélio é o ponto mais afastado do Sol, onde o planeta move-se mais lentamente. * Terceira Lei de Kepler: Lei dos tempos "Os quadrados dos períodos de revolução dos planetas são proporcionais aos cubos dos eixos máximos de suas órbitas". Ou seja, sendo T o período de revolução e D o eixo máximo da órbita de um planeta, tem-se: Kp = R ³ / T ², com k constante. Esta lei indica que existe uma relação entre a distância do planeta e o tempo que ele demora para completar uma revolução em torno do Sol. Portanto, quanto mais distante estiver do Sol mais tempo levará para completar sua volta em torno desta estrela. Europeus flagram o 1º planeta de outra galáxia Folha de São Paulo - 29/11/2010 GIULIANA MIRANDA DE SÃO PAULO Nem mesmo a Via Láctea está livre dos penetras. Astrônomos europeus acabam de encontrar um planeta vindo de outra galáxia bem na nossa vizinhança cósmica. Embora a "pancadaria" sideral, com direito a colisões e até fusões entre várias galáxias, não seja novidade para os cientistas, essa foi a primeira vez que eles encontraram um planeta que tenha sobrevivido a tais pancadas. Batizado de HIP 13044 b, o objeto foi detectado com o auxílio de um supertelescópio no Chile. O intruso fica a cerca de 2.000 anos-luz da Terra e é um gigante. Tem pelo menos 1,25 vez o tamanho de Júpiter, que é o maior planeta do Sistema Solar. Mas como os autores do estudo, que sairá em edição futura da revista "Science", sabem que o planeta não é "nativo" da Via Láctea? Eles chegaram a essa conclusão baseados na estrela que ele orbita: a HIP 13044. O astro fica em uma região distante da Via Láctea conhecida como corrente Helmi. Nesse local, as estrelas têm parâmetros orbitais bem particulares, que são diferentes dos da maioria das outras estrelas na vizinhança do Sol. Para os pesquisadores, isso indica que elas faziam parte de uma galáxia que foi engolida pela Via Láctea entre cerca de 6 bilhões e 9 bilhões de anos atrás. Astro é um gigante gasoso, como Júpiter, mas 25% maior do que ele. Objeto orbita estrela que hoje pertence à Via Láctea, mas estava em outra região galáctica bilhões de anos atrás. L. Calçada/ESO Concepção artística do planeta HIP 13044 b, que orbita estrela vinda de outra galáxia REVIRAVOLTA Na opinião dos cientistas, é uma surpresa das grandes que o planeta tenha sobrevivido à fase de expansão de sua estrela, uma gigante vermelha -estágio em que certas estrelas muito antigas ficam "inchadas", quando seu combustível nuclear começa a se tornar escasso. "A descoberta é intrigante se considerarmos o futuro distante do nosso próprio Sistema Solar, em que esperamos que o Sol também se torne uma gigante vermelha daqui a 5 bilhões de anos", disse Johny Setiawan, um dos autores do trabalho, do Instituto Max Planck de Astronomia (Alemanha). O fato de a HIP 13044 ser pobre em metais -com apenas 1% do que existe no nosso Sol, por exemplo- pode provocar uma reviravolta nas principais teorias de desenvolvimento planetário. De acordo com elas, existe uma relação direta entre a composição química das estrelas e a quantidade de planetas em seu entorno. Nesse caso, quanto mais metais existirem na estrela, mais "filhotes" planetários ela acabaria tendo. Nos últimos 20 anos, os pesquisadores investiram pesado na descoberta de planetas fora do Sistema Solar -hoje, são mais de 500. Nenhum, porém, orbitava uma estrela com tão pouco metal. maior estrela do mundo Consegue imaginar quão grande é isso? Nem eu.. A estrela VY Canis Majoris esta localizada na constelação de Canis Major (Cão Maior), na mísera distancia de 5000 anos-luz. Sua massa é 40 vezes maior que a do Sol, e seu tamanho é aproximadamente 2000 vezes o Sol. *Lembrando que o Sol é 109 vezes maior que a terra. Considerando que a terra mede cerca de 40 mil quilometros, e o sol sendo 109 vezes maior que a terra, o sol mede 4.360.000 quilometros, e como a "pequena" estrela ai é 2000 vezes maior que o sol, a pequena estrela mede cerca de 8.720.000.000 quilometros.