Paciente 68 anos

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Paciente 68 anos • Veio encaminhado do Hospital Vila Nova para realização de Ecografia de abdomen. Apresentava hematúria Ecografia: -­‐ Hidronefrose à esquerda -­‐ Espessamento vesical Achados Tomográficos • Hidronefrose à esquerda • Lesão expansiva em assoalho vesical • CompromeLmento funcional do ureter e da excreção renal à esquerda • Linfonodomegalias para-­‐aórLca • Lesão expansiva nodular justa-­‐vesical localizado na pelve à direita, possivelmente compromeLmento linfonodal • Hérnia inguinal à esquerda Introdução • • Corresponde de 2-­‐6% de todos os tumores, sendo considerado quarto mais frequente Pode se originar de qualquer camada da parede vescal Classificação: • Epiteliais – 95% de todos os casos • Não Epiteliais (mesenquimáLcos) Apresentam tendência a se diferenciar em: > Músculos, nervos, carLlagens, gordura e vasos sanguíneos Avaliação DiagnósLca • Existe uma grande sobreposição radiológica dos achados, sendo necessário biópsia para confirmação diagnósLca • Porém: Alguns tumores apresentam achados específicos, os quais podem direcionar o tratamento Carcinoma de cel transicionais (Urothelial) • Tabagistas correspondem à 70 % dos casos • Outros fatores associados são: -­‐ Naphtalenos -­‐ Cálculo vesical -­‐ Infecção crônica -­‐PhenaceLna, Ciclofosfamida e Arsênico Divergculos vesicais – Estase urinária -­‐ • É o câncer mais comum do trato urinário • Doença de paciente Idoso > 65 anos • Mais comum em Homens 4:1 porém a mortalidade é maior nas mulheres • Sintoma mais comum é a hematúria, podendo ocorrer disúria, dor pélvica e urgência. • Ocorre devido ao contato prolongado com carcinógenos presentes na urina, principalmente o cigarro Carcinoma de cel transicionais (Urothelial) • Considerado superficial enquanto confinado na lâmina Própria • Invasivo quando na camada muscular • Invade preferencialmente estruturas locais: Útero, vagina, próstata . • MetasLza principalmente para linfonodos pélvicos. lungs, mediasLnum, liver, bones Carcinoma de Cel Escamosas • • • • • • < de 5 % das neoplasias de bexiga Apresenta como fator de risco: -­‐ Schistosomiasis -­‐ Uso crônico de cateteres -­‐ Cálculo -­‐ Infecção Crônica -­‐ Ciclofosfamida e Tabagismo Apresentam invasão muscular em 80% dos casos Há predileção pelo trígono e parede lateral da bexiga São sésseis na maioria das vezes Geralmente forma uma lesão infiltrante e ulcerada, podendo se manifestar somente por espessamento focal Adenocarcinoma • Tipo incomun, representando menos de 2% dos casos • Idade média de apresentação 60 anos • Pode haver secreção urinária de muco em 25% dos casos • Classicamente associado à extrofia vesical e persistência do Úraco • Também apresenta como fator de risco a irritação crônica da mucosa Adenocarcinoma • O adenocarcinoma metastáLco ocorre mais frequentemente que o primário • A forma primária se manifesta Lpicamente como lesão nodular única • Adenocarcinoma uracal é Lpicamente localizado no domo da bexiga e na linha média • São geralmente grandes com tamanho médio de 6 cm Adenocarcinoma • Na tomografia apresenta densidades mistas sólido/císLca em 80% dos casos – Mucina -­‐ • Apresenta calcificações periféricas • Na maioria das vezes a massa tumoral se encontra fora da bexiga, especialmente no Lpo histológico uracal. Isso confere atraso diagnósLco e mau prognósLco • Invasão da parede vesical em 92% e metástase em 48% 
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