EDGAR TITO - INFORMÁTICA 2014 – Prof. Ranildo Lopes 1 U.E PROF EDGAR TITO - NOITE PROF. RANILDO LOPES DISCIPLINA: Lógica de Programação APOSTILA 01 LÓGICA MATEMÁTICA Visite nosso sítio http://ueedgartito.wordpress.com “Nele estão os resumo e trabalho de sala de aula” Obrigado pela preferência de nossa ESCOLA! 2 EDGAR TITO - INFORMÁTICA 2014 – Prof. Ranildo Lopes LÓGICA FILOSÓFICA Ciência que estuda os argumentos, é um instrumento usado para validar a forma de pensamento racional e escrita. A lógica matemática (ou lógica simbólica), trata do estudo das sentenças declarativas também conhecidas como proposições, as quais devem satisfazer aos dois princípios fundamentais seguintes: * Princípio do terceiro excluído: uma proposição só pode ser verdadeira ou falsa, não havendo outra alternativa. * Princípio da não contradição: uma proposição não pode ser ao mesmo tempo verdadeira e falsa. ARGUMENTO Argumento, a grosso modo, é uma conclusão que mantém certas relações com as provas que a confiam e evidenciam. Exemplo: Sherlok Holmes encontra um velho chapéu de feltro. Embora desconheça quem é o dono, Holmes descreve ao Dr. Watson muitas coisas a respeito do homem, entre elas que ele era intelectual. A afirmação, assim como foi feita, não dispunha de nenhum apoio, porém Holmes poderia ter provas que apoiavam essa afirmação, mas não as deu. Dr. Watson, como de costume, não consegue perceber qualquer base para afirmação de Holmes, logo pede esclarecimentos e Holmes vem com esta: O chapéu demasiado grande, logo é uma questão de capacidade cúbica, ou seja, um homem com cabeça deste tamanho deve ter alguma coisa dentro dela. A afirmação de que o dono do chapéu é intelectual agora tem um apoio. Holmes ofereceu uma evidência e a afirmação assim apoiada transformou-se num ARGUMENTO. Eis um grande chapéu. Alguém é dono desse chapéu. Os donos de grandes chapéus tem grandes cabeças. Pessoas de grandes cabeças têm cérebros grandes. Pessoas com cérebros grandes são intelectuais. O dono deste chapéu é um intelectual. Premissas: Asserções feitas sobre o mundo e as coisas, idéias e pensamento, que comparam as realidade e o pensamento relacionando quantidade e qualidade, tendo como objetivo chegar a uma conclusão. Conclusão: Juízo final que se chega através da reta colocação e estruturação das premissas, podem ser dedutivos ou indutivos. Premissas: Todos mamíferos são mortais. Todos os cães são mamíferos. Conclusão: Todos os cães são mortais. Um argumento logicamente incorreto ou falacioso pode ter premissas verdadeiras e pode ter, também ,uma conclusão verdadeira, como: Premissas: Todos os mamíferos são mortais. Todos os cães são mortais. Conclusão: Todos os cães são mamíferos. Para fins de análise lógica, é conveniente apresentar os argumentos numa forma padronizada. Adotaremos a prática de escrever em primeiro lugar as premissas e identificar a conclusão com um travessão: Todos os que serviam no júri eram eleitores cadastrados. João serviu no júri. - João era um eleitor cadastrado. A analise lógica do discurso abrange três etapas preliminares, a saber: 3 EDGAR TITO - INFORMÁTICA 2014 – Prof. Ranildo Lopes 1. Os argumentos devem ser reconhecidos como tais; em particular, os enunciados destituídos de apoio devem distinguir-se de conclusões de argumentos. 2. Quando encontrarmos um argumento é preciso identificar as premissas e as conclusões. 3. Se o argumento é incompleto, as premissas omitidas devem ser fornecidas. INFERÊNCIA No conceito anterior entende-se que a lógica pode ser usada para analisar e avaliar os argumentos. Porém a maioria das pessoas associa a lógica a uma outra função, que é base deste curso: Ela tem a ver com o raciocínio e com o pensamento. Pensar e raciocinar consiste, pelo menos em parte, em realizar inferências. O exemplo de Sherlok Holmes ilustra que grande parte das nossas crenças e opiniões, bem como nosso conhecimento, são resultados de inferências. Holmes não viu que o dono do chapéu era intelectual. Ele viu o chapéu era grande e inferiu que o dono era intelectual. A principal diferença entre um argumento e uma inferência é que o argumento é concluído por uma sentença e uma inferência por uma crença ou algo parecido. Numa inferência a pessoa que infere deve ter a prova. Dizer que uma pessoa tem provas é o mesmo que dizer que ela possui conhecimentos, crenças ou opiniões respeito da prova,Holmes sabia que o chapéu era grande. Além disso acreditava na existência da relação entre o tamanho da cabeça e da capacidade intelectual. Isso fazia parte da sua evidência. Realizar uma inferência é uma atividade psicológica; consiste em aduzir uma conclusão a partir de provas, em chegar a certas crenças e opiniões com base em outras. ARGUMENTOS DEDUTIVOS E INDUTIVOS 1. dedutivo: - Todo mamífero tem um coração - Todos os cavalos são mamíferos - Todos os cavalos têm um coração 2. indutivo: - Todos os cavalos até hoje observados tinham um coração - Todos os cavalos têm um coração Dedutivos: a) Se todas as premissas são verdadeiras; a conclusão deve ser verdadeira. b) Toda a informação ou conteúdo contida na conclusão já estava contida nas premissas, mesmo implicitamente. Indutivos: a) Se todas as premissas são verdadeiras, a conclusão é provavelmente verdadeira, mas não necessariamente. b) A conclusão contém informação não presente, mesmo implicitamente nas premissas. Dedução: Os argumentos dedutivos devem ter sua validade testada para que possam ser utilizados em processos de análise lógica. Cada uma das três combinações seguintes é possível nos argumentos dedutivos validos. 1 Premissas verdadeiras e uma conclusão verdadeira. 2 Alguma ou todas as premissas falsas e uma conclusão verdadeira. 3 Alguma ou todas as premissas falsas e uma conclusão falsa. Por exemplo: 1Todos os diamantes são duros Verdadeiro Alguns diamantes são jóias Verdadeiro Algumas jóias são diamantes Verdadeiro 2Todos os gatos têm asas. Falso Todos os pássaros são gatos Falso Todos os pássaros têm asas Verdadeiro 3Todos os gatos têm asas Falso Todos os cães são gatos Falso Todos os cães têm asas Falso 4 EDGAR TITO - INFORMÁTICA 2014 – Prof. Ranildo Lopes Comentários: A dedução é uma forma segura de se poder extrair conclusões das premissas, através dela podemos ter certeza de estarmos corretos em nosso raciocínio. A dedução é o mesmo princípio utilizado nas ciências, naturais, no direito e na administração A Indução é uma tipo de argumento que não dá base segura para afirmações sobre o mundo ela serve como inspiração inicial, mas não possui validade científica. A indução é utilizada no censo comum, e é conhecida geralmente como uma generalização de casos PROPOSIÇÃO Denomina-se proposição a toda sentença, expressa em palavras ou símbolos ao qual se possa atribuir dentro de .certo contexto somente um de dois valores ou verdadeiro ou falso. Somente as sentenças declarativas pode-se atribuir valores de verdadeiro ou falso o que ocorre quando a sentença é respectivamenre confirmada ou negada. De fato, não se pode atribuir um valor de verdadeiro ou falso às. demais formas de sentenças como as interrogativas, as exclamativas e outras, embora elas também expressem juízos. São exemplos de Proposições as seguintes sentenças declarativas: O número 6 é par. O número 1 não é primo. Todos os homens são mortais. Nenhum porco espinho sabe ler. Alguns canários não sabem cantar. Se você estudar bastante, então aprenderá tudo. Eu falo inglês e espanhol. Não são proposições: Qual é o seu nome? Preste atenção ao sinal. Caramba! Proposição Simples Uma proposição é dita proposição simples ou proposição atômica quando não contém qualquer outra proposição como sua componente. Isso significa que não é possível encontrar como parte de uma proposição simples alguma outra proposição diferente dela. Não se pode subdividi-Ia em partes menores tais que alguma delas seja uma nova proposição. Exemplo: A sentença "Cínthia é irmã de Maurício " é uma proposição simples pois é possível retirar-se dela apenas uma proposição: "Cílnthia é irmã de Maurício". Proposição Composta Uma proposição que contenha qualquer outra como sua parte componente é dita proposição composta ou proposição molecular. Isso quer dizer que uma proposição é composta quando se pode extrair como parte dela, uma nova proposição. Exemplo: A sentença "Cínthia é irmã de Maurício e de Júlio" é uma proposição composta pois é possível retirarse dela duas outras proposições: "Cílnthia é irmã de Maurício" e "Cínthia é irmã de Júlio". PROPOSIÇÕES CATEGÓRICAS Proposições categóricas é o nome dado a parte formal da lógica onde as argumentos são desmembrados e colocados de forma ordenada a fim de facilitar a analise do argumento. As proposição categóricas envolvem os conceitos de quantidade e qualidade: Quantidade: EDGAR TITO - INFORMÁTICA 2014 – Prof. Ranildo Lopes 5 Conceito que refere-se ao todo ou a parte do todo. Ex.: Todo Algum Nenhum Qualidade: Conceito que refere-se a característica da quantidade. Ex.: É Não é Tipo de proposições Com base nos conceitos anteriores podemos dizer que as proposições categóricas se agrupam em quatro tipos: Todo Homem é mortal Universal Afirmativa (Todo; é) A Nenhum Homem é morta; Universal Negativa (Nenhum; é) E Algum Homem é mortal Particular Afirmativa (Algum; é) I Algum Homem não é mortal Particular Negativa (Algum; não é) O ESTRUTURAS Estrutura das proposições Estes quatro tipo de proposições são utilizados na lógica como elementos constituintes da relações entre os argumentos, eles abrangem as quatro possibilidades de argumentos. Embora as forma na aparência varie seu conteúdo sintático é o mesmo, podendo ser resumido: A Todo S é P E Nenhum S é P I Algum S é P O Algum S não é P Nesta relação S = Sujeito e P = Predicado. Ex.: Todo homem é mortal Observação: O mesmo vale para os argumentos do tipo E, I, O Qualidade, quantidade e distribuição nas proposições Como vimos anteriormente os conceitos de qualidade e quantidade, bem como a distribuição nas premissas pode ser entendido de forma gráfica o que ajuda a facilitar a as compreensão. Proposições tipo “A” O Sujeito está distribuído em todo o predicado S P Ex.: Todo Analista é inteligente Proposições tipo “E” O Sujeito não se encontra distribuído dentro do predicado S Ex.: Nenhum analista é inteligente P EDGAR TITO - INFORMÁTICA 2014 – Prof. Ranildo Lopes Proposições tipo “I” O sujeito se encontra parcialmente distribuído dentro do predicado S 6 P Ex.: Alguns analistas são Inteligentes Proposições tipo “O” O Sujeito se encontra parcialmente não distribuído dentro de predicado S P S Ex.: Alguns analista não são inteligentes Comentários: Por quantidade e entendemos quando nos referimos a uma classe que está contida dentro de outra. Ex.: O Homem, está contido na classe dos animas, que está contido na classe dos mamíferos, que está contido na classe dos vertebrados, etc. Quanto uma classe está contida dentro de outra firmamos que ela está distribuída ou totalmente ou parcialmente ou não está distribuída totalmente, ou parcialmente. QUADRO DE OPOSIÇÃO E INFERÊNCIAS IMEDIATAS O quadro de oposição surge com a lógica aristotélica a fim de poder validar alguns tipos de proposições, relacionando sua quantidade e qualidade. O quadro de oposição relaciona as proposições do seguinte modo: (Todo S é P) A Superalterno Contrários E (Nenhum S é P) Superalterno Contraditórios Subalternação Subalternação Contraditórios (Algum S é P) I Subcontrários O (Algum S não é P) Subalterno Subalterno O quadro de oposição mostra como é a relação de verdade e falsidade quando comparamos as proposições entre si. 7 EDGAR TITO - INFORMÁTICA 2014 – Prof. Ranildo Lopes Contraditórias As proposições contraditórias entre si mantém o termo sujeito e predicado inalterados mas se opõe em quantidade e qualidade. Assim as duas proposições são contraditórias se uma delas for a negação da outra. Regra: Assim ambas não podem ser verdadeiras nem falsas ao mesmo tempo. Ex.: A O Todos os juizes são advogados Alguns juizes não são advogados ou E Nenhum político é idealista I Alguns idealistas são políticos Contrárias As proposições contrárias mantém entre si mantém o termo sujeito e predicado inalterados mas mantém a mesma quantidade divergindo na qualidade. Regra: Assim ambas não podem ser verdadeiras mas ambas podem ser falsas ao mesmo tempo. Ex.: A Todos os poetas são preguiçosos E Nenhum poeta é preguiçoso Subcontrárias As proposições subcontrárias mantém entre si mantém o termo sujeito e predicado inalterados mas mantém a mesma quantidade divergindo na qualidade. Regra: Assim ambas podem ser verdadeiras mas ambas não podem ser falsas ao mesmo tempo. Ex.: I Alguns diamantes são pedras preciosas O Alguns diamantes não são pedras preciosas Subalternação A subalternação mantém entre si mantém o termo sujeito e predicado inalterados mas mantém a mesma qualidade divergindo na quantidade. Regra: Assim a superalterna acarreta a subalterna, mas não o contrário. Ex.: I Alguns animais são gatos O Alguns animais não são gatos Obs.: Segundo a regra das subcontrárias ambas podem ser verdadeiras mas ambas não podem ser falsas, acarreta que suas superalternas não podem ser verdadeiras. Relações do Quadro de Verdade Proposição Universal Afirmativa Tipo A Falso Proposição Verdadeiro A V F E F I I V I O F V Primeiro valor de Verdade EDGAR TITO - INFORMÁTICA 2014 – Prof. Ranildo Lopes Proposição Universal Negativa Tipo E Proposição Verdadeiro Falso E V F A F I I F V O V I 8 Primeiro valor de Verdade Proposição Particular Afirmativa Tipo I Proposição Verdadeiro Falso I V F E F V A I F O I V Primeiro valor de Verdade Proposição Particular Negativa Tipo O Proposição Verdadeiro Falso O V F A F V E I F I I V Primeiro valor de Verdade CONVERSÃO, OBVERSÃO E CONTRAPOSIÇÃO Para se entender outras formas de se validar um argumento devemos entender o conceito de classe complementar. Neste conceito se trabalha com a questão das classes que compõe a realidade e das classes eu não compõe. Ex.: Classe – Humanos; Classe Complementar – Não Humanos. Classe – Racionais; Classe Complementar – Irracionais. Comentários: Portanto, eqüivale dizer que se nenhum humano é racional, nenhum racional é humano, ambas possuem o mesmo significado, querem dizer a mesma coisa. Para isto existem três tipos de inferência que se poder fazer, validamente lógicas a partir da permuta entre os termos do sujeito e predicado. Estas inferências servem par poder validar um argumento e verificar sua autenticidade no que diz respeito a forma como ele está estruturado. Ou seja, se busca verificar se dois enunciados dizem o mesmo ou não. Para isto existem três tipos de inferência que se poder fazer. Conversão 9 EDGAR TITO - INFORMÁTICA 2014 – Prof. Ranildo Lopes Converter um argumento eqüivale a inverter os termos do sujeito e predicado, mantendo nos casos (E) e (I) a mesma quantidade e quantidade. Ex.: (E) Nenhum homem é mortal, é o mesmo que, (E) Nenhum mortal é homem. ou (I) Algum homem é mortal, é o mesmo que, (I) Algum mortal é homem. No caso da proposição (A) a conversão ocorre por limitação, mantém-se a qualidade e não a quantidade. Ex.: (A) Todo homem é mortal, é o mesmo que, (I) Algum mortal é homem. No caso da proposição (O) não existe equivalência. Observação: A afirmação do tipo (A) Todo homem é mortal, não é a mesma coisa que (A) Todo mortal é homem, pois se o fizermos estaremos querendo incluir dentro da classe primeira a sua classe complementar, deixando assim de ser classe complementar, devido a isto a conversão ocorre por limitação. Diferentemente a proposição do tipo (O) Alguns animais não são cães, não é a mesma coisa que, (O) Alguns cães não são animais, são duas premissas diferentes que não querem dizer a mesma coisa. Desta forma temos o quadro:\ A Todo S é P I Algum P é S (por limitação) E Nenhum S é P E Nenhum P é S I Algum S é P I Algum P é S O Algum S não é P (Não tem equivalentes) Obversão Obverter um argumento eqüivale a substituir o termo predicado pelo seu complemento de classe, mantém-se a mesma quantidade e altera-se sua qualidade. Ex. (A) Todo homem é mortal, é o mesmo que, (E) Nenhum homem é não-mortal. (E) Nenhum homem é mortal, é o mesmo que, (A) Todo homem é não-mortal. (I) Algum homem é mortal, é o mesmo, que (O) Algum homem não é não-mortal. (O) Algum homem não é mortal, é o mesmo, que (I) Algum homem é não-mortal. ou ou ou Desta forma temos o quadro: A Todo S é P E Nenhum S é não-P E Nenhum S é P A Todo S é não-P I Algum S é P O Algum S não é não-P O Algum S não é P I Alguns S é não-P Contraposição Contrapor um argumento eqüivale a substituir o termo sujeito pelo complemento do predicado e o termo predicado complemento do sujeito, mantendo nos casos (A) e (O) a mesma quantidade e qualidade. Ex. (A) Todo homem é mortal, é o mesmo que, (A) Todo não-mortal é não-homem. ou 10 EDGAR TITO - INFORMÁTICA 2014 – Prof. Ranildo Lopes (O) Algum homem não é mortal, é o mesmo que, (O) Algum não-mortal não é nãohomem. No caso da proposição (E) conversão ocorre por limitação, mantém-se a qualidade e não a quantidade. Ex.: (E) Nenhum homem é mortal é o mesmo que, (I) Algum não-mortal não é não-homem. No caso da proposição (I) não existe equivalência. Observação: A afirmação do tipo (E) Nenhum homem não é mortal, não é a mesma coisa que (E) Nenhum nãomortal não é não-homem, pois se o fizermos estaremos querendo incluir dentro da classe primeira a sua classe complementar, deixando assim de ser classe complementar, devido a isto a conversão ocorre por limitação. Diferentemente a proposição do tipo (O) Alguns animais não são cães, não é a mesma coisa que, (O) Alguns cães não são animais, são duas premissas diferentes que não querem dizer a mesma coisa. Desta forma temos o quadro: A Todo S é P A Todo não não-P é não-S E Nenhum S é P O Algum não-P não é não-S (por limitação) I Algum S é P (Não tem equivalentes) O Algum S não é P O Algum não-P não é não-S LÓGICA MATEMÁTICA INTRODUÇÃO: Devemos a Aristóteles (384-322 A.C.) o desenvolvimento da Lógica, na qual se utilizaram os antigos filósofos gregos para simplificar e obter maior clareza em sua ciência. Contribuíram também para o desenvolvimento da lógica, Euler, Augustus De Morgan, George Soole, Lewis Carrol, John Venn e Bertrand Russel. Atualmente a aplicação mais popular da lógica algébrica ou álgebra lógica está na ciência da computação. PROPOSIÇÃO OU SENTENÇA: Consideramos proposições ou sentenças, conceitos primitivos, sendo que podemos decidir se são falsas ou verdadeiras. As proposições são denotadas pelas letras minúsculas: p, q, r... VALOR VERDADE: Chamamos de Valor Verdade a validade ou a falsidade de uma proposição ou sentença. Exemplos de proposições: p: O céu é azul q: Letícia esta feliz r: x+y = 4 MODIFICADOR DE CONCEITOS: Usamos o modificador de conceitos para formar novas proposições a partir da proposições dadas. Conectivos Modificador Expressão Símb Expressã Sím olo o bolo E /\ Não ~ Ou V é falso ~ Que se, o" então --> não é se, e somente se <--> Verdade Que ~ 11 EDGAR TITO - INFORMÁTICA 2014 – Prof. Ranildo Lopes Observamos um exemplo em que os conectivos e o modificador são usados e quais as alterações que eles operam sobre as proposições. Consideramos duas proposições: p: Pérsio é inteligente q: 1 é menor que 2 a) Pérsio é inteligente e 1 é menor que 2: p /\ q Operação: Conjunção b) Pérsio é inteligente ou 1 é maior que 2: p v q Operação: Disjunção. c) Se Pérsio é inteligente, então 1 é menor que 2: p --> q Operação: Condicional. d) Pérsio é inteligente se, e somente se 1 é menor que 2: p <--> q Operação: Bicondicional. e) Não é verdade que Pérsio é inteligente: ~ p Operação: Negação f) É falso que 1 é menor que 2: ~ q Operação: Negação p --> q p implica q p somente se q p é condição suficiente para q q é condição necessária para p p <--> q p é condição necessária e suficiente para q q é condição necessária e suficiente para p OPERANDO COM A NEGAÇÃO Um problema de grande importância para a lógica é o da identificação de proposições equivalentes à negação de uma proposição dada. Negar uma proposição simples é uma tarefa que não oferece grandes obstáculos. Entretanto, podem surgir algumas dificuldades quando procuramos identificar a negação de uma proposição composta. Como vimos anteriormente, a negação de uma proposição deve ter sempre valor lógico oposto ao da proposição dada. Desse modo, sempre que uma proposição A for verdadeira sua negação não A. deve ser falsa e sempre que uma proposição A for falsa, não A deve ser verdadeira. Em outras palavras, a negação e uma proposição deve ser contraditória com a proposição dada. A tabela abaixo mostra as equivalências mais comuns para as negações de algumas proposições compostas: Negação direta Equivalente da Negação Proposição AeB Não (A e B) Não A ou não B A ou B Não (A ou B) Não A e não B Se A então B Não (se A então B) A e não B EDGAR TITO - INFORMÁTICA 2014 – Prof. Ranildo Lopes A se e Não (A se e [(A e não B) ou (B e não somente se B somente se B) A)] Todo A é B Não (todo A é B) Algum A não é B Algum A é B Não (algum A é B) Nenhum A é B 12 a) Negação de proposições compostas com ( v ) e ( /\ ) Consideremos as seguintes proposições: p: Elisabete gosta de viajar. q: Eunice gosta de fazer compras. E a proposição composta: Elisabete gosta de viajar e Eunice gosta de fazer compras. Em linguagem da Lógica, podemos escrever: p /\ q (Negação) = ~ ( p /\ q ) Eliminando-se os parênteses, o sinal /\ é trocado por v (trocamos "e" por "ou"), assim: ~ (p /\ q) = ~ p v ~ q Desta forma a nova proposição seria: Elisabete não gosta de viajar ou Eunice não gosta de fazer compras. b) Negação de proposições com ( /\ ) ou ( v ) Consideramos as seguintes proposições: p: Santina é uma fada-madrinha. q: José é um padrinho mágico. E a proposição composta: Santina é uma Fada-madrinha ou José é um padrinho mágico. Temos a proposição: pvq e a negação: ~ (p v q) Trocando-se os sinais e eliminando-se os parênteses, devemos trocar o sinal v por /\ (trocamos "ou" por "e"). ~ (p v q) = ~ p /\ ~ q A nova proposição: Santina não é uma fada-madrinha e José não é um padrinho mágico. c) Negação de uma proposição negativa: Consideremos a proposição: p: Débora é inteligente. A negativa: ~ p: Débora não é inteligente A negação da proposição negativa: ~ (~ p): Não é verdade que Débora não é inteligente. Ou seja Débora é inteligente. Neste caso, temos: ~ (~ p) = p Consideremos outro exemplo: É falso que x não seja igual a 4 Chamemos de: EDGAR TITO - INFORMÁTICA 2014 – Prof. Ranildo Lopes q: x é igual a 4 ~ q: x não é igual a 4 (~ q): é falso que x não seja igual a 4 Logo: ~ (~ q) = q ou seja: "x é igual a 4". 13 TABELAS VERDADE: Para cada proposição ou sentença, é associado apenas um dos valores Falso / Verdadeiro Negação Não, Nem ~ ou Conjunção E ^ ou . Disjunção E / ou V Condicional Se ... então... ou ) Equivalência Se e somente se... Negação A negação consiste em negar o que esta sendo afirmado, modificando a qualidade do que esta se afirmando e não sua quantidade. O símbolo utilizado na negação é o “til” (~) ou o ”traço” (–). Ex.: Pedro é homem. Pedro não é homem. Observação: A negação de um enunciado dado como verdadeiro é falsa e a negação de uma enunciado falso é verdadeira. Ex.: B ~B V F F V Conjunção Uma conjunção é um enunciado composto que tem uma função de verdade de modo que o conectivo utilizado é o “e”. Ex.: João é belo e carinhoso. Observação: Uma conjunção de enunciado somente é verdadeira, se e somente se, cada um dos seus enunciados componentes é verdadeira; contrariamente, se pelo menos um dos enunciados componentes é falso então a conjunção é falsa. Ex.: P Q P^Q V V V V F F F V F F F F Disjunção A disjunção de é um enunciado composto que possui o conectivo ou e pode ser de duas formas, ou inclusiva ou exclusiva. Dependendo da precisão que se pretende dar a um enunciado é a disjunção quem vai o definir de acordo com as premissas anteriores. O conectivo utilizado na disjunção pode ser o “ou” que em alguns casos irá variar para o “e”. 14 EDGAR TITO - INFORMÁTICA 2014 – Prof. Ranildo Lopes Disjunção Inclusiva Ex.: Não se paga o prêmio nos casos de doença ou desemprego. Comentários: Neste caso a disjunção é inclusiva pois apresenta duas possibilidades como abrangidas pela premissa primeira. Disjunção Exclusiva Ex.: A mãe do menino poderia escolher salada ou sobremesa. Comentários: Neste caso a disjunção é exclusiva pois apresenta duas possibilidades, e apenas uma irá estar abrangida ma premissa primeira. Observação: Uma disjunção de enunciados é verdadeira se, e somente se um dos seus enunciados componentes é verdadeiro e falsa se cada um dos seus enunciados é falsa. Ex.: P Q PvQ V V V V F V F V V F F F Condicional O enunciado condicional é um tipo de enunciado que combina como conectivos o “se... e então....” colocando a relação de antecedente e conseqüente como sendo derivada de verdade ou falsidade dos condicionante exposto. Ex.: Se Paulo vai a festa então sua namorada vai com ele. Observação: Rege o condiciona que de um enunciado falso se pode concluir outro enunciado falso ou verdadeiro. Deste modo um enunciado é falso se e somente se seu antecedente for verdadeiro e seu conseqüente for falso. Ex.: Q P Q P V V V V F F F V V F F V Equivalente O enunciado bicondicional ou de equivalência é um tipo de enunciado que exclui a possibilidade de outra alternativa que não a dada anteriormente. Ex.: João é eleitor, se e somente se, vota. Observação: Se ambos possuírem o mesmo valor de verdade ambos serão verdadeiros, se possuírem valor de verdade diferente serão falsos. EDGAR TITO - INFORMÁTICA 2014 – Prof. Ranildo Lopes 15 Ex.: P Q P Q V V V V F F F V F F F V Vamos lembrar que: a) Uma proposição composta pelo conectivo e ( /\ ) é verdadeira se, e somente se as proposições simples componentes são verdadeiras. b) Uma proposição composta pelo conectivo ou (v ) é falsa se, e somente se, as proposições simples componentes são falsas. c) Uma proposição composta pelo conectivo se, ... , então ( ~ ) é falsa se, e somente se, a proposição antecedente é verdadeira e a conseqüente é falsa. d) Uma proposição composta pelo se, e somente se, é falsa se uma das proposições simples componentes são falsas. EXERCÍCIOS 1- Sabe-se que existe pelo menos um A que é B. Sabe-se, também, que todo B é C. Segue-se, portanto, necessariamente que a) todo C é B b) todo C é A c) algum A é C d) nada que não seja C é A d) algum A não é C Resposta Se pelo menos um A é B, e todo B é C. portanto podemos dizer que pelo menos um A é C. Alternativa C 2- Considere as seguintes premissas (onde X, Y, Z e P são conjuntos não vazios): Premissa 1: "X está contido em Y e em Z, ou X está contido em P" Premissa 2: "X não está contido em P" Pode-se, então, concluir que, necessariamente a) Y está contido em Z b) X está contido em Z c) Y está contido em Z ou em P d) X não está contido nem em P nem em Y d) X não está contido nem em Y e nem em Z Resposta Existem duas possibilidade: X está contido em Y e em Z ou está contido em P Temos como complemento que X não está contido em P. Portanto X está contido em Y e em Z. e não em P Alternativa B 3- Três rapazes e duas moças vão ao cinema e desejam sentar-se, os cinco, lado a lado, na mesma fila. O número de maneiras pelas quais eles podem distribuir-se nos assentos de modo que as duas moças fiquem juntas, uma ao lado da outra, é igual a a) 2 b) 4 c) 24 16 EDGAR TITO - INFORMÁTICA 2014 – Prof. Ranildo Lopes d) 48 d) 120 Resposta Neste teste existem duas possibilidades, uma não descrita e outra descrita, a primeira se baseia no raciocínio estatístico, pois se analisarmos que as duas moças devem sentar-se sempre juntas temos que elas podem ocupar quatro posições na cadeira, enquanto que os rapazes podem ocupar seis modos diferentes entre si, assim temos que 6 X 4 = 24, contudo se as moças se revezarem entre si teremos mais duas possibilidades ass, temos 24 X 2 = 48 Alternativa D Por outro lado temos o raciocínio lógico que não nos coloca a possibilidade de que elas podem alternase entre si, apenas que devem permanecer juntas assim a possibilidade mínima de posições que elas podem ocupar somente pode ser 24, pois não podemos inferir quer elas podem alternar-se entre si. Alternativa C 4- De um grupo de 200 estudantes, 80 estão matriculados em Francês, 110 em Inglês e 40 não estão matriculados nem em Inglês nem em Francês. Seleciona-se, ao acaso, um dos 200 estudantes. A probabilidade de que o estudante selecionado esteja matriculado em pelo menos uma dessas disciplinas (isto é, em Inglês ou em Francês) é igual a a) 30/200 b) 130/200 c) 150/200 d) 160/200 d) 190/200 Resposta No assunto em questão estamos trabalhando com grupos de estudantes, podem existir duas interpretações para o caso a interpretação de grupo e a interpretação lógica de necessidade. Segundo a interpretação de estatística de grupo se leva em consideração o grupo inicialmente proposto, ou seja, 200. neste grupo, sabe-se que 110 estão matriculados em Inglês e 80 Estão matriculados em Francês e, 40 não estão matriculados. Assim de avaliarmos o grupo tendo como referencia inicial os que não estão matriculados veremos que apenas 160 estão matriculados em alguma ou duas disciplinas, 200 – 40 = 160. Portanto temos a conclusão de que a possibilidade de se tirar um aluno que esteja matriculado em pelo menos uma das disciplinas é de 160 para 200 Alternativa D Já segundo a interpretação de lógica de necessidade entende-se que a pergunta se refere aos alunos matriculados independente de o grupo em que estão situados ou não. Assim se vermos que existem alunos que estão matriculados em Francês (80) e alunos que estão matriculados em Inglês (110), temos um universo apenas dos alunos que estão matriculados ou seja,, estamos vendo a possibilidade de que de estes em grupo de 200 alunos, qual a possibilidade de que um elemento deste grupo de 200 onde existem os 190 matriculados estejam matriculados ou não assim a possibilidade é de 190 para 200 Alternativa E 5- Uma herança constituída de barras de ouro foi totalmente dividida entre três irmãs: Ana, Beatriz e Camile. Ana, por ser a mais velha, recebeu a metade das barras de ouro, e mais meia barra. Após Ana ter recebido sua parte, Beatriz recebeu a metade do que sobrou, e mais meia barra. Coube a Camile o restante da herança, igual a uma barra e meia. Assim, o número de barras de ouro que Ana recebeu foi: a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5 EDGAR TITO - INFORMÁTICA 2014 – Prof. Ranildo Lopes 17 Resposta Considerando que Ana recebeu metade das barras mais ½ barra, Beatriz recebeu metade do que Ana recebeu mais ½ barra e Camile recebeu uma barra e ½, temos num primeiro momento que a soma das metades das barras mais a parte de Camile fazem 2 e ½, o que invalida a alternativa A e B. Seguindo o raciocínio temos a Alternativa C que apresenta 3 barras como sendo o que Ana Recebeu, se ela foi a que recebeu a maior parte então a parte que Beatriz recebeu será a metade de Ana mais ½ barra, e Camile a metade de Beatriz = a uma e ½ barra, portanto se dividirmos 3 pela metade teremos 1 e ½ , que deve ser dividido pela metade para dar o que Camile recebeu. Seguindo este raciocínio, 3 dividido por 2 seria 1 e ½ que dividido por 2 mais ½ barra daria 0,75 barra de ouro o que não faria a parte de Camile, portanto a alternativa C esta eliminada. A alternativa D sendo 4 barras o que Ana recebeu não estaria correta pois seguindo o raciocínio lógico se Ana recebeu metade das barras mais ½ barra o total de barras seria 4 Beatriz deveria ter recebido 1 e ½ barra, o que não é verdade pois foi Camile quem recebeu esta parte, portanto a única resposta correta é a alternativa E 5 barras, pois se Beatriz recebeu a metade recebeu 2 e ½ barra mais ½ barra o que equivalem a - barras, e Camile recebeu metade do que Beatriz recebeu o que equivale a 1 e ½ barra. Alternativa E 6- Chama-se tautologia a toda proposição que é sempre verdadeira, independentemente da verdade dos termos que a compõem. Um exemplo de tautologia é: a) se João é alto, então João é alto ou Guilherme é gordo b) se João é alto, então João é alto e Guilherme é gordo c) se João é alto ou Guilherme é gordo, então Guilherme é gordo d) se João é alto ou Guilherme é gordo, então João é alto e Guilherme é gordo e) se João é alto ou não é alto, então Guilherme é gordo Resposta Estamos trabalhando com uma proposição que sempre implicas em um condição descrita mas premissas sem acrescentar nada de novo a ela, assim quando a posição descrita na conclusão não acrescenta nada de novo no argumento ela é uma tautologia, pois afirma que uma premissa justifica a outra em uma circulo vicioso. Neste caso quando dizemos que João é alto, não podemos para que seja uma tautologia mudar a quantidade descrita na premissa, apenas se afirma a premissa justificando-se na própria premissa a conclusão sem acrescer nada de novo. Portanto se João é alto, então João é alto ou Guilherme é gordo, isto que dizer que qualquer que seja a escolha ou João é alto, ou Guilherme é gordo ela sempre justifica que João é alto. Diferente do caso onde existe a proposição “e”, pois neste caso não há uma opção para que uma invalide a outra apenas as duas juntas podem satisfazer o antecedente. Alternativa A 7- Sabe-se que a ocorrência de B é condição necessária para a ocorrência de C e condição suficiente para a ocorrência de D. Sabe-se, também, que a ocorrência de D é condição necessária e suficiente para a ocorrência de A. Assim, quando C ocorre, a) D ocorre e B não ocorre b) D não ocorre ou A não ocorre c) B e A ocorrem d) nem B nem D ocorrem e) B não ocorre ou A não ocorre Resposta Estamos trabalhando nesta proposição com dois tipos de enunciados no enunciado equivalente e no enunciado condicional. No enunciado equivalente o antecedente implica o conseqüente e vice e versa, um 18 EDGAR TITO - INFORMÁTICA 2014 – Prof. Ranildo Lopes depende exclusivamente do outro. No enunciado condicional o antecedente implica no conseqüente apenas. Um não depende exclusivamente do outro. Assim temos que B equivale a C, e C implica D, e D equivale a A . Se ocorre C, temos que: B irá ocorrer pois equivale a C, e temos que C irá implicar em D, que por sua vez equivale a A. Portanto quando C ocorre, B e A ocorrem. Alternativa C 8- De três irmãos – José, Adriano e Caio –, sabe-se que ou José é o mais velho, ou Adriano é o mais moço. Sabe-se, também, que ou Adriano é o mais velho, ou Caio é o mais velho. Então, o mais velho e o mais moço dos três irmãos são, respectivamente: a) Caio e José b) Caio e Adriano c) Adriano e Caio d) Adriano e José e) José e Adriano Resposta Neste caso estamos trabalhando com uma disjunção que é um argumento que apresenta possibilidades exclusivas, ou seja, se uma for uma coisa ela não é outra e vice e versa. Assim quando dizemos que se João é o mais velho ou Adriano é o mais moço, isto quer dizer que caso Adriano seja o mais moço, Adriano não é o mais velho, e diz que caso João seja o mais velho ele não pode ser o mais moço. Assim para comlementar temos que ou Adriano é o mais velho ou Caio é o mais velho. Portanto podemos considerar inicialmente que Se Adriano for o mais moço, então ou Caio ou João será o mais velho, isto deverá ser conformado com a outra premissa. Segundo outra premissa diz que ou o Adriano é o mais velho ou Caio é o mais velho. Portanto Adriano não pode ser o mais Velho pois o consideramos como mais moço, se ele não é o mais velho somente nos resta colocar que Caio é o mais velho, pois lembramos que uma possibilidade exclui outra. Adriano mais moço excluiu a possibilidade de João ser o mais velho e Caio mais velho excluiu a possibilidade de Adriano ser o mais velho. Assim Adriano é o mais velho e Caio e o mais moço. Alternativa B 9- Se o jardim não é florido, então o gato mia. Se o jardim é florido, então o passarinho não canta. Ora, o passarinho canta. Logo: a) o jardim é florido e o gato mia b) o jardim é florido e o gato não mia c) o jardim não é florido e o gato mia d) o jardim não é florido e o gato não mia e) se o passarinho canta, então o gato não mia Resposta Estamos trabalhando com uma proposição condicional. As proposições condicionais trabalham de forma que o antecedente implica no conseqüente. Desta forma a negação do conseqüente tem-se a negação do antecedente. Portanto: Se o jardim não é florido, implica que o gato mia. Se o jardim é florido, implica que o passarinho não canta. Se o passarinho canta vai implicar que o jardim não é florido. E se o jardim não é florido implica que o gato mia. Desta forma temos que O Jardim não é florido e o gato mia. 19 EDGAR TITO - INFORMÁTICA 2014 – Prof. Ranildo Lopes Alternativa C. EXERCÍCIOS 1 - Se é verdade que “Alguns a são r” e que 4 - Um uma comunidade, Todo trabalhador é “Nenhum g é r”, então é necessariamente verdadeiro responsável. Todo artista, se não for filósofo, ou é trabalhador ou é poeta. Ora, não há filósofo e não há que: poeta que não seja responsável. Portanto, tem-se A) Algum a não é g. que, necessariamente: B) Algum a é g. A) Todo responsável é artista. C) Nenhum a é g. B) Todo responsável é filósofo ou poeta. D) Algum g é a. C) Todo artista é responsável. E) Nenhum g é a. D) Algum filósofo é poeta. 2 - Quatro amigos, André, Beto, Caio e Dênis, E) Algum trabalhador é filósofo. obtiveram os quatro primeiros lugares em um concurso de oratória julgado por uma comissão de 5 - Se é verdade que "Alguns escritores são poetas" e três juízes. Ao comunicarem a classificação final, que "Nenhum músico é poeta", então, também é cada juiz anunciou duas colocações, sendo uma necessariamente verdade que: A) Nenhum músico é escritor. delas verdadeira e a outra falsa: B) Algum escritor é músico. juiz 1: André foi o primeiro; Beto foi o segundo. C) Algum músico é escritor. juiz 2: André foi o segundo; Dênis foi o terceiro. D) Algum escritor não é músico. juiz 3: Caio foi o segundo; Dênis foi o quarto. Nenhum escritor é músico. sabendo que não houve empates, o primeiro, o E) segundo, o terceiro e o quarto colocados foram, 6 - Se Beraldo briga com Beatriz, então Beatriz respectivamente: briga com Bia. Se Beatriz briga com Bia, então Bia A) André, Caio, Beto, Denis. vai ao bar. Se Bia vai ao bar, então Beto briga com B) André, Caio, Dênis, Beto. Bia. ora, Beto não briga com Bia. Logo: C) Beto, André, Dênis, Caio. A) Bia não vai ao bar e Beatriz briga com Bia. D) Beto, André, Caio, Denis. B) Bia vai ao bar e Beatriz briga com Bia. E) Caio, Beto, Dênis, André. C) Beatriz não briga com Bia e Beraldo não 3 - Uma pesquisa entre 800 consumidores - sendo briga com Beatriz. Beatriz briga com Bia e Beraldo briga com 400 homens e 400 mulheres - mostrou os seguintes D) Beatriz. resultados: E) Beatriz não briga com Bia e Beraldo briga do total de pessoas entrevistadas: com Beatriz. 500 assinam o jornal x. 350 têm curso superior. 7 - Se Flávia é filha de Fernanda, então Ana não é 250 assinam o jornal x e têm curso superior. filha de Alice. Ou Ana é filha de Alice, ou Ênia é do total de mulheres entrevistadas: filha de Elisa. 6- Se Paula não é filha de Paulete, 200 assinam o jornal x. então Flávia é filha de Fernanda. Ora, nem Ênia é 150 têm curso superior. filha de Elisa nem Inês é filha de Isa. 50 assinam o jornal x e têm curso superior. Paula é filha de Paulete e Flávia é filha de O número de homens entrevistados que não assinam A) o jornal x e não têm curso superior é, portanto, igual Fernanda. B) Paula é filha de Paulete e Ana é filha de a Alice. a) 50 C) Paula não é filha de Paulete e Ana é filha de b) 200 Alice. c) 0 D) Ênia é filha de Elisa ou Flávia é filha de d) 100 Fernanda. e) 25 E) Se Ana é filha de Alice, Flávia é filha de 20 EDGAR TITO - INFORMÁTICA 2014 – Prof. Ranildo Lopes 11 - Dois hotéis: A e B de uma cidade apresentam Fernanda. num mês (30 dias) as seguintes ocupações: Hotel A com 60 leitos - hospedou 120 pessoas; 8 - Considere as seguintes afirmativas: Hotel B com 100 leitos - hospedou 180 pessoas. Todos que gostam de administração são inteligentes. Com estes dados, pode-se afirmar que: Existem pessoas inteligentes que são simpáticas. A) Os hotéis apresentam o mesmo grau de Das afirmações acima, conclui-se que: A) Nenhuma pessoa que gosta de administração ocupação. B) O grau de ocupação do hotel A é de 2/3 do é simpática. B) Toda pessoa que gosta de administração é grau de ocupação do hotel B. C) O grau de ocupação do hotel B é menor do simpática. C) Existem pessoas que gostam de que o do hotel A. administração e são simpáticas. D) O grau de ocupação do hotel A é o dobro do D) Toda pessoa simpática gosta de que o do hotel B. E) Os hotéis A e B estiveram sempre com a administração. E) Podem existir pessoas que gostam de ocupação completa. administração e são simpáticas. 12 - Um estudante novato de pós-graduação disse o seguinte: 9 - Considere as afirmativas abaixo: “Se eu obtiver A em matemática, então irei cursar Algumas empresas brasileiras de aviação civil mal uma nova disciplina”. administradas estão em crise. Todas as empresas brasileiras de aviação civil em Agora, considere as seguintes hipóteses: I) É verdade que ele obteve A em matemática; é crise têm baixo nível de ocupação de aeronaves. verdade que ele cursará uma nova disciplina. Com base nas afirmativas, é correto afirmar que: A) As empresas brasileiras de aviação civil estão II) É verdade que ele obteve A em matemática; é em crise devido a sua má administração e baixo falso que ele cursará uma nova disciplina. III) É falso que ele obteve A em matemática; é nível de ocupação de aeronaves. B) Se uma empresa brasileira de aviação civil verdade que ele cursará uma nova disciplina. tem baixo nível de ocupação de aeronaves, então ela IV) É falso que ele obteve A em matemática; é falso que ele cursará uma nova disciplina. é mal administrada. C) O baixo nível de ocupação de aeronaves das Assim sendo, pode-se afirmar que o valor lógico da empresas brasileiras de aviação civil se deve às sentença dita é Verdade nas hipóteses: A) I, II e III. elevadas tarifas por ela praticadas. I, III e IV. D) Algumas empresas brasileiras de aviação B) civil mal administradas não estão em crise e têm C) II, III e IV. D) I, II e IV. elevado nível de ocupação de aeronaves. I, II, III e IV. E) Todas as empresas brasileiras de aviação civil E) que têm elevado nível de ocupação de aeronaves são 13 - Considere as seguintes sentenças: bem administradas. I Não é verdade que ela é alta e elegante. 10 - Um casal pretende ter três filhos. As II Não é verdade que ela é alta ou elegante. possibilidades quanto à seqüência de sexo dos filhos III Ela não é alta e ela não é elegante. IV Ela não é alta ou ela não é elegante. são em número de: Então pode-se afirmar que: A) 3 B) 4 A) I é equivalente a II e III é equivalente a IV. B) II, III, IV são equivalentes. C) 6 C) I é equivalente a III e II é equivalente a IV. D) 7 D) I é equivalente a IV e II é equivalente a III. E) 8 E) I, III, IV são equivalentes. 21 EDGAR TITO - INFORMÁTICA 2014 – Prof. Ranildo Lopes A) Hoje não chove e aumentará o preço das 14 - Considere os seguintes argumentos: hortaliças. S1: Nenhum professor é temperamental. B) Hoje chove e aumentará o preço das S2: Pedro é um artista. hortaliças. S3: Todos os artistas são temperamentais. Hoje chove ou aumentará o preço das Então, uma conclusão tal que o argumento seja C) válido e tal que cada premissa seja necessária à hortaliças. D) Hoje não chove e não aumentará o preço das conclusão é: hortaliças. A) Pedro é artista e professor. E) Hoje não chove ou não aumentará o preço das B) Pedro é um professor temperamental. hortaliças. C) Pedro não é temperamental. D) Artistas são temperamentais. 18 - Dada a sentença: E) Pedro não é professor. “É dia de avaliação escolar e todos os alunos estão preparados.” 15 - Considere os seguintes argumentos: I. Todos os administradores são pessoas Uma forma de negá-la é: A) Não é dia de avaliação escolar e todos os interessantes. alunos estão preparados. II. Raquel é uma pessoa interessante. B) É dia de avaliação escolar e algum aluno não E as seguintes conclusões: esta preparado. I. Raquel é administradora. C) Não é dia de avaliação escolar ou algum II. Raquel não é administradora. III. Raquel é administradora, mas não é uma pessoa aluno não esta preparado. D) Não é dia de avaliação escolar e algum aluno interessante. Então a validade dos argumentos para cada uma não esta preparado. E) Não é verdade que não é dia de avaliação desta conclusões é, respectivamente: escolar e todos os alunos estão preparados. A) inválido, inválido e inválido. B) inválido, válido e inválido. 19 - Qual das frases a seguir representa a negação de C) válido, inválido e inválido. A (~A), se A é a sentença: D) válido, válido e válido. “Maria adora velejar, mas detesta voar”. E) válido, inválido e válido. A) Maria detesta velejar e voar. B) Maria não gosta de velejar ou de voar. 16 - Considere as seguintes sentenças: Maria não gosta de velejar mas adora voar. “Não é verdade que a empresa não obteve lucro e C) D) Maria detesta velejar ou adora voar. distribuiu bonificações.” E) Maria adora velejar e detesta voar. Ela é logicamente equivalente a: A) A empresa teve prejuízo e distribuiu 20 - Considere a seguinte proposição: bonificações. B) A empresa obteve lucro ou não distribuiu “Ela não é nem bonita , nem rica”. Então sua negação simples é: bonificações. Ela é rica, mas não é bonita. C) A empresa teve prejuízo ou distribuiu A) B) Ela é bonita ou rica. bonificações. Ela é bonita e rica. D) A empresa obteve lucro e distribuiu C) D) Ela não é bonita nem rica. bonificações. Ela é bonita, mas não é rica. E) A empresa não teve lucro e não distribuiu E) bonificações. 21 - Qual(is) argumento(s) abaixo é(são) dedutivos? I Todo mamífero têm coração. 17 - Considere a seguinte sentença: “Não é verdade que se não chover hoje então Todos os gatos são mamíferos. -Todos os gatos têm coração. aumentará o preço das hortaliças.” Ela é logicamente equivalente a: 22 EDGAR TITO - INFORMÁTICA 2014 – Prof. Ranildo Lopes II Todos os gatos que foram observados tinham 25 - Seja: Todos os diplomatas são gordos. coração. Nenhum gordo sabe nadar. -Todos os gatos têm coração. Segue-se que: III Todos os cães tem penas. A) algum diplomata não é gordo. Todos os pássaros são cães. B) algum, diplomata sabe nadar. -Todos os pássaros tem penas. nenhum diplomata sabe nadar. IV A grande maioria dos brasileiros de trinta e cinco C) nenhum diplomata é gordo. anos, atacados por câncer pulmonar, não vive por D) E) algum gordo saber nadar. mais de três anos. João Pedro é um brasileiro de tinta e cinco anos, 26 - Seja: atacado por câncer pulmonar. - João Pedro não viverá por mais de trinta e cinco Meu salário cobrirá as despesas somente se eu economizar. anos. Segue-se que: A) I, III e IV. A) Meu salário não cobrirá as despesas somente B) I e IV. se eu não economizar. C) II e IV. B) Meu salário não cobrirá as despesas somente D) I e III. se eu economizar. E) somente I. C) Meu salário cobrirá as despesas se eu não 22 - Considere a sentença: economizar. “Alguns alunos são estudiosos”. D) Se eu economizar, meu salário cobrirá as A negação deste sentença é: despesas. A) Existe, alunos estudiosos. E) Se eu não economizar, meu salário não B) Alguns alunos não são estudiosos. cobrirá as despesas. C) Todos os alunos não são estudiosos. D) Todos os alunos são estudiosos. 28 - Considere três pares de bolas: duas brancas (B1 E) Há alunos que não são estudiosos. e B2), duas pretas (P1 e P2) e duas vermelhas (V1 e V2). Em cada par, uma bola é mais pesada que a 23 - Seja a proposição condicional: outra. Alem disso, as bolas mais pesadas têm o “Se Carlos é administrador, então é pobre”. A contrapositiva (ou recíproca contrária) da mesmo peso e as mais leves também. Você dispõe de uma balança de pratos e pode realizar apenas proposição condicional dada é: duas pesagens para identificar qual é a bola mais A) Se Carlos é administrador, então é rico. pesada e qual a mais leve em cada um dos três pares. B) Se Carlos é pobre, então é administrador. C) Se Carlos não é pobre, então não é Suponha que, na primeira pesagem, as bolas B1 e P1 sejam colocadas em um dos pratos da balança e as administrador. bolas B2 e V1 em outro. Suponha que haja D) Se Carlos é pobre, então não é administrador. equilíbrio, ou seja, que o peso das bolas B1 e P1 E) Se Carlos não é administrador, então é pobre. juntas sejam iguais ao das bolas B2 e V1 juntas. Na 24 - Seja: p a proposição “Carla é rica” e q a segunda pesagem, foram comparados os pesos das bolas P1 e V1, se contatou que P1 é mais pesada que proposição “Carla é feliz”. Traduzindo para a linguagem simbólica a V1. Pode se concluir que: A) B1 é mais pesada que B2, P1 é mais pesada proposição: que P2 e Vi é mais leve que V2. “Carla é pobre ou é infeliz”, B) B1 é mais leve que B2, P1 é mais pesada que Tem-se que: P2 e Vi é mais leve que V2. A) ~p V ~q. C) B1 é mais leve que B2, P1 é mais pesada que B) ~(~p ^ ~q). P2 e Vi é mais pesada que V2. C) ~p V(p ^ ~q). D) B1 é mais pesada que B2, P1 é mais pesada D) ~p ^ (~p ^ ~q). que P2 e Vi é mais pesada que V2. E) ~p ^ ~q. 23 EDGAR TITO - INFORMÁTICA 2014 – Prof. Ranildo Lopes os filhos de não loiros nunca são loiros. E) B1 é mais pesada que B2, P1 é mais leve que A) B) os filhos de não loiros sempre são loiros. P2 e Vi é mais leve que V2. C) os filhos de loiros sempre são loiros. os filhos de loiros nunca são loiros. 29 - Armando, Bruno, Cristóvão e Diogo são quatro D) os pais de filhos loiros nem sempre são artistas talentosos. Um deles é pintor, outro é E) dançarino, outro é cantor e outro é escritor, não loiros. necessariamente nessa ordem. Sabe-se que: 35 - O rei ir à caça é condição necessária para o Armando e Cristóvão assistiram ao show do cantor. Quando jovens Bruno e o escritor foram retratados duque sair do castelo, e é condição suficiente para a duquesa ir ao jardim. Por outro lado, o conde pelo pintor. O escritor escreveu uma biografia de Diogo e encontrar a princesa é condição necessária e suficiente para o barão sorrir e é condição necessária planeja escrever uma biografia de Armando. para a duquesa ir ao jardim. O barão não sorriu. Armando nunca conheceu Cristóvão. Logo: A) Armando é o pintor. A) A duquesa foi ao jardim ou o conde B) Bruno é o pintor. encontrou a princesa. C) Cristóvão é o pintor. B) Se o duque não saiu do castelo, então o conde D) Diogo é o pintor. encontrou a princesa. E) Armando é escritor. C) O rei não foi à caça e o conde não encontrou a princesa. 30 - Pode-se ainda concluir que: D) O rei foi à caça e a duquesa não foi ao jardim. A) Armando é o cantor. E) O duque saiu do castelo e o rei não foi a caça. B) Bruno é o cantor. C) Cristóvão é o cantor. 36 - Todos os jornalistas defendem a liberdade de D) Diogo é o cantor. expressão. Cristina não é jornalista. E) Armando é pintor. Logo: A) Nem todos os jornalistas defendem a 31 - Pode-se também inferir que: liberdade de expressão. A) Armando é o escritor. B) Existem jornalistas que talvez não defendam B) Bruno é o escritor. a .liberdade de expressão. C) Cristóvão é o escritor. C) Existem jornalistas que não defendem a D) Diogo é o escritor. liberdade de expressão. E) Armando é pintor. D) Cristina não defende a liberdade de 32 - E ainda pode-se extrair a conclusão de que: expressão. A) Armando é o dançarino. E) Cristina defende a liberdade de expressão. B) Bruno é o dançarino. C) Cristóvão é o dançarino. 37 - Para escrever uma proposição numa linguagem D) Diogo é o dançarino. simbólica, são utilizados os seguintes símbolos cujos E) Armando é cantor. 33 - Cinco pessoas estão ordenadas de forma que significados estão ao lado de cada um deles: ~(não). Maria está antes de Paula; Cláudia está entre João e v (ou); ^ (e); -----) (implicação); (---------) (dupla Sérgio; João está depois de Maria. Assinale a ordem implicação). Assim sendo, seja a proposição p “João é alto” e a proposição q “João é elegante”, então a que é impossível. proposição “Não é verdade que João é baixo ou que A) MJCPS. ele não é elegante”, em linguagem simbólica é: B) MPJCS. A) ~(~p v q). C) SCMPJ. B) p v (~p v q). D) MJSCP. C) ~(~p v ~q). E) SCMJP. ~(p v q). 34 - Se os pais de filhos loiros sempre são loiros, D) E) p v ~q. então: 24 EDGAR TITO - INFORMÁTICA 2014 – Prof. Ranildo Lopes Algumas pessoas lentas em aprender 39 - Uma autoridade da área econômica disse o C) freqüentam esta escola. seguinte: Algumas pessoas lentas em aprender não “Não é verdade que se os índices das bolsas de D) valores baixarem então haverá desvalorização freqüentam esta escola. E) Nenhuma pessoa lenta em aprender freqüenta cambial” Com base nesse pronunciamento, pode-se concluir esta escola. que: A) Os índices das bolsas podem baixar e não 43 - A negação da proposição: Todos os homens são bons motoristas, é: haverá desvalorização cambial. Todas as mulheres são boas motoristas. B) Haverá desvalorização cambial se os índices A) B) Algumas mulheres são boas motoristas. das bolsas baixarem. Nenhum homem é bom motoristas. C) Se os índices das bolsas baixarem não haverá C) D) Todos os homens são maus motoristas. desvalorização cambial. Ao menos um homem não é bom motorista. D) Se os índices das bolsas não caírem não E) haverá desvalorização cambial. E) Os índices das bolsas podem baixar e pode 44 - Considere a seguinte sentença: Não é verdade que, se os impostos baixarem, então haver desvalorização cambial. haverá mais oferta de emprego. 40 - Após uma manifestação popular de rua foi Pode-se concluir que: A) Haverá mais oferta de emprego se os afirmado por um manifestante o seguinte: impostos baixarem “Se existe um tumulto, alguém é morto.” Se os impostos baixarem, não haverá mais I - É falso que, se existir um tumulto, alguém é B) oferta de emprego morto. C) Os impostos baixam e não haverá mais oferta II - Existe um tumulto e é falso que alguém é morto. de emprego III - Existe um tumulto e todos estão vivos. Os impostos baixam e haverá mais oferta de Com relação aos pronunciamentos, pode-se dizer D) emprego que: E) Se os impostos não baixarem não haverá mais A) Somente I é um desmentido. oferta de emprego B) I, II, III são desmentidos. C) III não é um desmentido. 45 - O melhor relógio, é o que mostra a hora correta D) II e III, não são desmentidos. com freqüência. Uma pessoa tem dois relógios, E) Somente II é um desmentido. sendo que um deles funciona e o outro atrasa um 41 - Na linguagem corrente a representação para da minuto por dia. Então podemos dizer em relação aos dois relógios desta pessoas, que: proposição A) O relógio que não funciona é o melhor “(p ^~q) ---) p” pode ser: relógio. a) Está chovendo se, e somente se, está frio. B) O relógio que atrasa um minuto por dia é o b) Está frio se, e somente se, não está chovendo. melhor relógio. c) Se está frio, então não está chovendo. C) Nenhum dos dois é o melhor relógio. d) Se está frio e não está chovendo, então está frio. D) Qualquer um dos dois é o melhor relógio. e) Se está frio e chovendo, então está frio. E) É preciso definir de quanto tempo estamos falando. 42 - A negação da sentença: Nenhuma pessoa lenta em aprender freqüenta esta 46 - São verdadeiras as afirmações: escola é: A) Todas as pessoas lentas em aprender I - Todos os calouros são humanos. II - Todos os estudantes são humanos. freqüentam esta escola. B) Todas as pessoas lentas em aprender não III - Alguns estudantes pensam. freqüentam esta escola. 25 EDGAR TITO - INFORMÁTICA 2014 – Prof. Ranildo Lopes Assim, a sentença que é conseqüência lógica de I, II Nenhum jogado é honesto. Então é correto afirmar que: e III é: A) Algum político é jogador. A) Alguns calouros pensam. B) Algum político não é jogador. B) Alguns humanos que pensam são estudantes. Algum jogador é honesto. C) Alguns humanos pensam e nenhum calouro C) D) Todo político é jogador. pensa. Todo jogador é político. D) Alguns humanos pensam e alguns humanos E) que pensam são estudantes. E) Todos os calouros são estudantes e alguns 51 - Marcos e Lucas apostaram uma corrida. Marcos corre a metade do tempo e anda a outra metade. humanos pensam. Lucas corre a metade da distância e anda a outra 47 - Para fazer uma viagem Rio de Janeiro - São metade. Se ambos correm e anda com as mesmas Paulo - Rio de janeiro, é possível usar como meio de velocidades, então é correto afirmar que: Marcos chegará primeiro ao final do transporte trem, ônibus ou avião. De quantos modos A) diferentes é possível escolher os meios de transporte percurso. Lucas chegará primeiro ao final do percurso. se não se deseja usar na volta o meio de transporte B) C) Marcos e Lucas chegarão juntos ao final do utilizado na ida? percurso. A) 3 D) Marcos e Lucas chegarão juntos ‘a metade do B) 4 percurso. C) 6 E) Na metade de percurso Lucas estará frente de D) 9 Marcos. E) 24 48 - Um quadro retangular cobre exatamente 25% da área de uma parede, também retangular, que mede 3 metros de altura por 2 metros de largura. Saber-se que as dimensões do quadro estão na mesma razão que as da parede, isto é , que sua altura está para sua largura assim como 3 esta para 2. Assim se quiséssemos que o quadro cobrisse exatamente todo a superfície da parede, deveríamos multiplicar sua altura e sua largura por: A) 2 B) 3 C) 4 D) 5 E) 6 49- Ou A igual a B, ou B igual a C, mão não ambos. Se B igual a D, então A igual a D. Ora B igual a D. Logo: A) B diferente de C. B) B diferente de A. C) C igual a A. D) C igual a D. E) D diferente de A. 50 - Considere a seguinte afirmação: Algum político é honesto. 52 - Considere as sentenças: I - As rosas são vermelhas e as violetas são azuis. II - Quando é a decisão do campeonato? III - A prova é difícil ou longa. Do ponto de vista lógico, pode-se dizer que: A) I, II e III são proposições. B) I e III são proposições compostas. C) I, II e III são proposições simples. D) I, II e III são proposições compostas. E) O valor de verdade de II é falso. 53 - Um caixa eletrônico trabalha apenas com notas de R$ 5.00 e R$ 10.00. Se uma pessoa retirou trinta e cinco notas totalizando R$ 250.00, então pode-se dizer que a pessoa recebeu: A) 25 notas de R$ 5.00 e 10 notas de R$ 10.00. B) 15 notas de R$ 5.00 e 20 notas de R$ 10.00. C) 10 notas de R$ 5.00 e 15 notas de R$ 10.00. D) 20 notas de R$ 10.00 e 10 notas de R$ 5.00. E) 15 notas de R$ 10.00 e 20 notas de R$ 5.00. 54 - Numa cidade ocorreram 480 acidentes envolvendo automóveis. Em 160 deles os carros eram dirigidos por mulheres. Com estes dados ao se comparar o desempenho de homens e mulheres como motoristas, pode-se dizer que: 26 EDGAR TITO - INFORMÁTICA 2014 – Prof. Ranildo Lopes A) As mulheres são três vezes mais cuidadosas e 59 - Suponha falsa a proposição: I - Nenhum homem é vegetariano, o que se pode inserir acerca dos seguras ao volante do que os homens. B) Os homens são mais cuidadosos e seguros ao valores das seguintes proposições: II - Algum homem é vegetariano. volante do que as mulheres. III - Todo homem é vegetariano. C) Nada se pode concluir sobre tal desempenho. D) Há três vezes mais homens dirigindo nessa IV - Algum homem não é vegetariano. Assim, I, II, III, IV são: cidade do que mulheres. F, V ,F ,V. E) Homens e mulheres nesta cidade tem o A) B) F, I, V ,I. mesmo desempenho ao volante. C) V, I ,F ,I. I, I ,F ,V. 55 - Assinale a frase que contradiz a seguinte D) sentença: Nenhum pescador é mentiroso: E) F, V, I, I. A) Algum pescador é mentiroso. 60 – A conversão da proposição: Todo homem é B) Nenhum mentiroso é pescador. racional, é: C) Todo pescador é mentiroso. D) Algum mentiroso não é pescador. A) Todo racional é homem. B) Todo não racional é não homem. E) Algum pescador não é mentiroso. C) Todo homem é não racional. Algum não homem não é não racional. 56 - Quem não fuma economiza dinheiro. Nenhum D) Algum racional é homem. vegetariano fuma. Do ponto de vista lógico pode-se E) dizer que: 61 - Se um proposição X é subalterna de uma A) Quem fuma não economiza dinheiro. proposição Y, e se Y é a contraditória de uma B) Quem economiza dinheiro é vegetariano. proposição Z, a relação entre X e Z é de: C) Todo vegetariano economiza dinheiro. A) Contraditórias. D) Nenhum vegetariano economiza dinheiro. B) Subalternas. E) Algum vegetariano não economiza dinheiro. C) Subcontrárias. Contrárias. 57 - Suponha que não é obrigatório que Maria pague D) E) Subalternantes as contas de seu irmão. Segue-se que: A) Não é permitido que Maria pague as contas 62 - Nas proposição: de seu irmão. B) É permitido que Maria não pague as contas I - Nenhum animal é carnívoro. II - Algum homem é vegetariano. de seu irmão. C) Não é permitido que Maria não pague as Os termos sujeito e predicados estão: A) I e II sujeito e predicado distribuídos. contas de seu irmão. I e II sujeito e predicados não distribuídos. D) É obrigatório que Maria não pague as contas B) C) I sujeito não distribuído e predicado de seu irmão. E) É obrigatório que Maria pague as contas de distribuído e II sujeito e predicado não distribuídos. D) I sujeito e predicado distribuídos e II sujeito e seu irmão. predicado não distribuídos. I sujeito distribuído e predicado não 58 - Somente os transgressores são punidos. Algum E) distribuído e II sujeito e predicado não distribuídos. motorista é transgressor. Logo: A) Nenhum motorista é punido. B) Somente os motoristas são punidos. 63 - A obversão da proposição: Todos os leões são não carnívoros é: C) Algum transgressor é punido. A) Algum leão é carnívoro. D) Todos os punidos são transgressores. B) Nenhum leão é carnívoro. E) Algum motorista é punido. C) Nenhum leão é não carnívoro. D) Todo não leão é não carnívoro. 27 EDGAR TITO - INFORMÁTICA 2014 – Prof. Ranildo Lopes 69 - Jair está machucado ou não quer jogar. Mas Jair E) Todo leão é carnívoro. que jogar. Logo: Jair não está machucado nem quer jogar. 64- Todos os sócios são legíveis. Alguns professores A) B) Jair não quer jogar nem está machucado. não são elegíveis, logo: C) Jair não está machucado e quer jogar. A) Alguns professores são sócios. D) Jair está machucado e não quer jogar. B) Alguns professores não são sócios. E) Jair está machucado e quer jogar. C) Todos os sócios não são professores. D) Alguns sócios não são professores. 70 - José quer ir ao cinema assisti ao filme “fogo E) Nenhum professor é elegível. conta fogo”, mas não tem certeza se o mesmo será 65 - A contraposição da proposição : Algum exibido. Seus amigos, Maria, Luís e Júlio têm perdigueiro é gato, é: opiniões discordantes sobre se o filme está ou não em cartaz. Se Maria estiver certa, estão Júlio está A) Não tem equivalente. enganado. Se Júlio estiver enganado, então Luís está B) Algum não perdigueiro e não gato. enganado. Se Luís estiver enganado, então o filme C) Algum não gato não é não perdigueiro. D) Todo não gato é não perdigueiro. não está sendo exibido. Ora, o filme está sendo exibido, ou José não irá ao cinema. Verificou-se que E) Nenhum não perdigueiro é não gato. Maria estava certa. Logo: O filme está sendo exibido. 66- No quadro de oposição considerando num A) Luís e Júlio não estão enganados. primeiro momento A é F e num segundo momento A B) C) Júlio está enganado, mas não Luís. é V, a proposição E será: D) Luís está enganado, mas não Júlio. A) V e V. E) José não irá ao cinema. B) F e F. C) F e V. 71 - Se Nestor disser a verdade, Júlio e Raul D) I e V. mentiram. Se Raul mentiu, Lauro falou a verdade. E) I e F. Se Lauro falou a verdade, há um leão feroz nesta 67 - Alfredo é pelo menos tão alto quanto João. sala. Ora, não há um leão feroz nesta sala. Logo: Nestor e Júlia disseram a verdade. Pedro é no máximo tão alto quanto Marcelo. Alfredo A) B) Nestor e Lauro mentiram. não é tão alto quanto Marcelo, Portanto: C) Raul e Lauro mentiram. A) João não é tão alto quanto Alfredo. D) Raul mentiu ou Lauro disse a verdade. B) Marcelo é pelo menos tão alto quanto João. E) Raul e Júlia mentiram. C) Marcelo não é tão alto quanto Alfredo. D) Alfredo é pelo menos tão alto quanto Pedro. 72 - Os carros de Artur Bernado e César são, não E) João é pelo menos tão alto quanto Pedro. necessariamente nesta mesma ordem, uma brasília, 68 - Se Pedro gosta de Pimenta, então ele é falante. uma parati e um santana. Um dos carros é cinza, o outro verde e o outro azul. O carro de Artur é cinza; Portanto: A) Se Pedro não é falante, então ele gosta de o carro de César é o santana; o carro de Bernardo não é verde e não é a brasília. As cores da brasília, pimenta. parati e santana são respectivamente: B) Se Pedro é falante, então ele gosta e pimenta. cinza, verde e azul. C) Se Pedro é falante, então ele não gosta de A) B) azul, cinza e verde. pimenta. D) Se Pedro não gosta de pimenta, então ele não C) azul, verde e cinza. D) cinza, azul e verde. é falante. verde, azul e cinza. E) Se Pedro gosta de pimenta, então ele não é E) falante. 28 EDGAR TITO - INFORMÁTICA 2014 – Prof. Ranildo Lopes 73 - Para colocar azulejos em um edifício, 10 C) 27% pedreiros levam trinta dias (um mês). Se utilizarmos D) 73% 4 pedreiros o mesmo trabalho será feito em: E) 78% A) Um mês e meio. B) O dobro do tempo. 78 - A proposição não é verdade que se não, não C) O triplo do tempo. desejo partir de carro para minha casa então não, D) Dois meses e meio. não vou de ônibus, significa: E) Três meses e quinze dias. A) Não desejo partir de carro para casa e não vou de ônibus. 74 - Um navio possui reservas para alimentar 20 B) Não desejo partir de carro para casa e vou de homens em 60 dias, mas recebe 10 sobreviventes de ônibus. um naufrágio. Neste caso, as reservas de alimento C) Desejo partir de carro para casa e não vou de darão para no máximo: ônibus. A) 12 dias. D) Desejo partir de ônibus para casa e não vou B) 40 dias. de carro. C) 10 dias. E) Não desejo partir de ônibus para casa e vou D) 50 dias. de carro. E) 30 dias. 79 - A simbolização simples correta da proposição 75 - Um torneiro enche um balde de 20 litros em 33 do exercício anterior é segundos. O tempo, em segundos necessário para A) ~~~p ---) ~~q. encher uma caixa d'água de 1240 litros será de: B) ~(p ---) ~q). A) 754 C) ~(~p ---) ~~q). B) 1.320 D) ~(~~p ---) ~~q). C) 2.046 E) ~(~~p ---) ~q). D) 1.960 E) 2.145 80 - A simbolização decomposta da proposição anterior é: 76 - Um avô e seu neto fazem aniversário no mesmo A) p ---) ~~q. dia. Em seis aniversários consecutivos a idade do B) ~(p ---) ~q). avô era um múltiplo inteiro da idade no neto. Então, C) ~p ---) ~q. as idades do neto e do avô no sexto desses D) p ---) q. aniversários são respectivamente, iguais a: E) p ---) ~q. A) 6 e 42 anos. 81 - Em uma escola de música, exatamente 1/4 do B) 6 e 48 anos. número total de vagas é destinado para cursos de C) 6 e 60 anos. violino, e exatamente 1/8 das vagas para o curso de D) 6 e 54 anos. violino são destinadas para o turno diurno. Assim E) 6 e 66 anos. um possível valor para o número total de vagas na escola é: 77 - Uma prestação cujo valor nominal é de R$ A) 160 900.00 foi paga com atraso no valor de R$ 1.143.00. B) 164 Então a taxa percentual do acréscimo é: C) 168 A) 12 % D) 172 B) 22% E) 185