Diogo Araujo – Med 92 Sistema articular Professor Alexandre QUADRIL As incidências são AP, posição de rã (para ver a cabeça femoral). Na pelve masculina, o ângulo abaixo da sínfise é menor que 90°. A pelve é mais ovalada e com o sacro mais anteriorizado. Além disso, no homem, há a sombra do pênis no RX. A maior parte das luxações do fêmur são posteriores. As fraturas de pelve podem ser estáveis ou instáveis. Os melhores exames para pelve são TC e RM. O RX é limitado. Para ver se há lesão de bexiga, passamos sonda e injetamos o contraste iodado para ver se ele sai da bexiga (perfuração). Há diferença: o Exame de pelve: quer ver todos os órgãos dentro da pelve. o Exame de bacia: quer ver mais as estruturas ósseas, musculares e ligamentares da pelve. o Exame do quadril: quer ver mais a região articular da bacia com o fêmur. As fraturas de fêmur podem ser intra ou extracapsulares. As extra têm um prognóstico melhor porque as intra podem lesionar os vasinhos que irrigam a cabeça do fêmur (com necrose avascular). A artrose (redução do espaço articular, osteófitos marginais e esclerose do osso subcondral) pode acontecer no fêmur. O USG do quadril no adulto é muito limitado. Dá pra ver líquido (como nas sinovites, bursites ou artrite séptica). Regrinhas gerais para qualquer articulação: RX consegue ver osso. TC: vê bem osso, mas é limitada para partes moles. É mais para casos de trauma e avaliação óssea. RM: é o exame de escolha, porque permite ver toda a parte articular e as partes moles também. JOELHO Pode ser feito em AP, perfil, axial... Artrose do joelho: comum. Podem ser formados os cistos subcondrais. As fraturas podem atingir ou não a superfície articular (mais grave). Existem também as lesões ligamentares (nos colaterais ou nos cruzados). o Observação: lesões de joelho requerem RM! Os meniscos são hipointensos na RM. Diogo Araujo – Med 92 O ligamento mais frequentemente rompido é o cruzado anterior. Existe também o ligamento patelar, que segura a patela no lugar fazendo contraposição com o ligamento do quadríceps femoral. Quando o ligamento patelar se rompe, a patela sobe. As lesões de cartilagem são as condromalácias, sendo muito comuns na patela. Osgood-Schlatter: dor na face anterior da tíbia. Inflamação no ponto da inserção do ligamento patelar com a espinha tibial anterior. A USG pode revelar bursites, cisto de Baker (na fossa poplítea; é um cisto sinovial na porção posterior do joelho) e o aneurisma de fossa poplítea (diagnóstico diferencial do cisto de Baker). TORNOZELO E PÉ Ossos do pé: talus, calcâneo, navicular, cuboide, cuneiformes (medial, intermédio e lateral), metatarso e tarso (com dois ossos sesamóides). Antepé (falanges e metatarso), mediopé (navicular, cuboide e cuneiformes) e retropé (tálus e calcâneo). Não pedir USG para tornozelo, especialmente se estiver na fase aguda. Os exames de imagem na fase aguda são limitados. Esperamos primeiro a redução do edema para tratar de maneira conservadora ou cirúrgica. É frequente ter metatarso varo e hálux valgo (joanete). Pé plano/ pé chato. Podagra: deposição de ácido úrico no hálux, com erosão óssea, dor, edema. Gota. É comum também o esporão do calcâneo (que é um osteófito), que causa dor. Existe também a fasciíte plantar, vista bem com RM ou USG. A tendinite do calcâneo pode formar calcificação também.