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INDICADORES E TÉCNICAS PARA ANÁLISE E DECISÃO DE
INVESTIMENTOS
RESUMO
Autor
FRANCISCO WEDIO DE
MACEDO RODRIGUES
JUNIOR
Graduando na Faculdade Padre
Dourado
Autor
JESSÉ OLIVEIRA DE
SOUSA
Graduando na Faculdade Padre
Dourado
[email protected]
Orientador
JAIME MARTINS DE
SOUSA NETO
Doutor em Zootecnia na
Universidade Federal do Ceará
(UFC)
Este trabalho consiste em avaliar a aplicabilidade das
técnicas de análises de investimentos para verificar a
viabilidade de projetos, além de realizar comparação da
rentabilidade das aplicações feitas pelos investidores,
através das informações fornecidas pelos métodos de
análise, tornando-se capaz a tomada de decisões, avaliando
os riscos das propostas de negócios, bem como as
probabilidades de cenários positivos ou negativos. A análise
dos investimentos permite avaliar o empreendimento,
como também outras opções para se aplicar o capital. Os
indicadores estudados foram o Valor Presente Líquido,
Payback, Taxa Interna de Retorno e Relação Benefício
Custo. Essas técnicas proporcionam uma análise ampla e
completa, fundamentando a escolha e reduzindo os riscos,
dessa forma, contribuindo para resultado positivo do negócio.
ABSTRACT
This work is to evaluate the applicability of the techniques of
investment analysis to verify the feasibility of projects, and
perform comparison of the profitability of investments made
by investors through the information provided by analytical
methods, making it capable decision-making, evaluating the
risks of business proposals as well as the probabilities of
positive and negative scenarios. The analysis of investment
allows us to evaluate the project, as well as other options to
apply the capital. The indicators studied were the Net Present
Value, Payback, Internal Rate of Return and Benefit Cost.
These techniques provide a broad and complete analysis,
basing the choice and reducing risks, thereby contributing
to positive business results.
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1. INTRODUÇÃO
Em mundo cada vez mais globalizado
e, consequentemente, competitivo, fazer
previsões para o futuro um elemento é essencial
para investidores que buscam minimizar as
perdas de suas aplicações.
Conforme ressalta Gates (1999), as
empresas devem possuir um mecanismo de
resposta rápida às mutações. Contudo, apenas
responder de forma rápida a um estímulo ou
risco não atende mais a todas as necessidades
do mercado; é preciso ser proativo. Estamos
na era da proatividade, onde se torna muito
óbvio que aquele que consegue se antecipar
às mudanças e aos riscos, obtém vantagem
competitiva.
A economia, à primeira vista, pode parecer
um terreno instável e confuso, correr risco é
inevitável para quem investe, porém este risco
pode e deve ser administrado possibilitando uma
margem de segurança para os investidores.
Assim, surgem as técnicas e ferramentas
para
análise
de
investimentos,
que
compreendem um conjunto de técnicas que tem
finalidade de assegurar critérios para escolher
a opção com maior viabilidade e menor risco,
de modo que possa ser determinada a proposta
mais satisfatória ao investidor.
O investidor toma decisões em um cenário
sob constantes mudanças, onde o risco e as
incertezas prevalecem no contexto em que
a empresa está inserida. Uma vez que o ato
de decidir é uma função que envolve a maior
relação benefício custo, uma decisão tomada
deverá causar efeitos no futuro, embora não se
possam estabelecer esses efeitos ou dispor de
instrumentos para detectá-los e quantificá-los.
Portanto, a tomada de decisão deve receber
certo cuidado por parte dos gestores, pois
seu resultado pode significar o fracasso ou o
sucesso da organização ou do empreendimento
(BIEGER; PUDEL, 2007).
Diante deste contexto, fazer análise
de investimento é indispensável para evitar
incertezas no futuro. Os investimentos podem
ter origens deferentes: Público, Privado ou em
PPP (Parceria Público-Privada). Portanto, na
análise devem ser demonstradas características
benéficas aos investidores, permitindo a
visualização de qual alternativa dever ser aceita
ou rejeitada.
Assim, o presente trabalho tem por objetivo
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analisar métodos para análise de investimentos.
Especificamente, pretende-se conceituar,
demonstrar os cálculos e caracterizar os
principais indicadores e técnicas para análise
de investimentos: o Valor Presente Líquido,
Payback, Taxa Interna de Retorno e Relação
Benefício Custo.
2. REVISÃO DE LITERATURA
Existem muitas técnicas e ferramentas
para a análise de viabilidade econômica de
investimentos, entretanto todas têm um único
objetivo: auxiliar na tomada de decisão de
investir ou não no projeto em análise.
Nesse contexto, Souza e Clemente (2008,
p.66) afirmam que o conhecimento em finanças
contribui para a saúde econômico-financeira
das empresas.
A decisão de se fazer investimento de
capital é parte de um processo que
envolve a geração e a avaliação das
diversas alternativas que atendam às
expectativas técnicas dos investimentos.
Após relacionadas as alternativas viáveis
tecnicamente é que se analisam quais
delas são atrativas financeiramente. É
nessa última parte que os indicadores
gerados auxiliarão o processo decisório.
Os autores supracitados afirmam ainda
que o Valor Presente Líquido (VPL) e a Relação
Benefício Custo (RBC) são indicadores que se
relacionam com a rentabilidade do Projeto. Já
a Taxa Interna de Retorno (TIR) e o período
de recuperação do investimento (Payback)
são indicadores que estão ligados ao risco do
investimento.
Assim, abaixo, caracterizam-se essas
ferramentas, de modo a apoiar os investidores
quanto à sua escolha diante alternativas de
investimento.
•
Valor Presente Líquido (VPL)
O Valor Presente Líquido é o método mais
utilizado por profissionais da área financeira,
para fundamentar a escolha de investir ou não
em um projeto. Os especialistas se baseiam
no fato de reputar o valor temporal do dinheiro,
sendo um recurso acessível hoje valendo mais
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do que no futuro. Em razão deste valor poder
ser investido e gerar rentabilidade, as decisões
não são induzidas por egotismo, são utilizados
todos os fluxos de caixa futuros, elaborados pela
proposta, para que se possa fazer um analise,
e permitindo assim a escolha do projeto mais
viável apresentado, porém é recomendável
avaliar os fluxos de caixas presentes para que
possa definir o projeto que tenha maior margem
de segurança (FONSECA, 2010).
De acordo com Lapponi (1996), o Valor
Presente Líquido assertivo aponta que o
recurso aplicado será recuperado. O VPL não
considera apenas o valor do dinheiro no tempo,
mas também o custo de oportunidade do
recurso investido, permitindo, assim, analogia
direta com opções de utilização deste, ou
seja, o Valor Presente Líquido corresponde à
soma álgebra dos valores do fluxo de caixas
descontando a taxa de juros para definir a data
(WOILER & MATHIAS, 1996).
Portanto, um projeto será rentável,
do ponto de vista econômico, se seu VPL
(descontado à taxa estabelecida) for maior que
zero, pois neste caso os recursos obtidos são
maiores que os recursos utilizados. Se houver
vários projetos excludentes para alcançar o
mesmo resultado, a regra econômica correta
é escolher a alternativa que tiver maior VPL
(PERES, 2009).
A expressão para determinar o VPL é a
seguinte
Onde:
VPL = Valor Presente Líquido;
VF = valor do fluxo líquido (diferença entre
entradas e saídas);
n = número de fluxos;
r = taxa de desconto;
t = período de análise (i = 1, 2, 3...).
De acordo com Martins (2002), o VPL
apresenta alguns aspectos positivos e
negativos, descritos abaixo:
Aspectos positivos:
I.Facilidade de cálculo, mas apenas
uma vez conhecida uma taxa de atualização
apropriada.
II.
Conceitualmente mais perfeito e
complexo que o período de retorno, uma vez
que considera a totalidade dos fluxos assim
como o custo de oportunidade do capital
utilizado;
III. Considera o valor do dinheiro no tempo;
IV. evidencia uma noção do risco envolvido.
Aspectos Negativos:
I.
É
normalmente
problemática
a
determinação segura da taxa de atualização
mais apropriada, sendo este um inconveniente
tanto mais importante uma vez que o VPL é
muito sensível à taxa utilizada;
II.
O pressuposto da constância no
tempo da taxa de atualização pode não ser
realista, pois o custo do capital da empresa
varia no tempo, assim como as taxas para as
aplicações alternativas variam no tempo com
as condições dos mercados financeiros;
III. O pressuposto de que os fluxos
intermédios serão reinvestidos ou financiados
à mesma taxa pode não ser realista, pois
depende das condições futuras do mercado
de capitais assim como das alternativas de
investimento que poderão surgir no futuro;
IV. O método não é conclusivo quando
é aplicado a projetos alternativos com vidas
econômicas substancialmente diferentes.
Para Kassai et al., (2005), o valor presente
líquido representa a riqueza que é demonstrada
por valores monetários do capital aplicado, que
é mensurado pela variação do valor presente
das entradas de caixas, e o valor presente das
saídas de caixas, desta forma, estabelece a
taxa de desconto.
Payback
A definição de Payback, em português, é
retorno. É uma técnica utilizada para análise
de investimento onde o cálculo do Payback vai
determinar o tempo em que o investimento, o
valor investido no projeto inicial e a fase em que
o lucro líquido acumulado se equipara ao valor
inicial do investimento. Assim, surge como
uma técnica capaz de fazer a mensuração do
tempo necessário para que haja a recuperação
dos recursos aplicados no projeto (BRAGA,
1998).
Dessa
forma,
presume-se,
preliminarmente, a definição de um limite do
tempo para o retorno do recurso investido,
em seguida é feito uma analise do fluxo de
recursos investidos, buscando identificar onde
o saldo tornou-se igual a zero. O projeto que
tiver retorno mais célere deverá ser aceito.
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O payback mede o tempo necessário para
obter de volta todo o investimento feito. A
ideia geral é que, quanto menor o tempo
para receber de volta o investimento, menor
o risco envolvido. Com um tempo maior para
receber de volta o investimento, mais sujeito
a mudanças nas condições de mercado
estará o investimento, portanto, mais risco
envolvido (BUENO; RANGEL; SANTOS,
2011, p. 146).
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Conforme ressalta Fonseca (2010), o
método Payback é aplicado de dois modos: o
simples e o composto.
a)Payback Simples (PBS)
O cálculo é descomplicado. Expressa
a quantidade de período necessário para
se determinar a cobertura do projeto. “Se
aplicarmos o procedimento de cálculo do
PBD com taxa requerida igual a zero temos o
tempo necessário PBS para recuperar somente
o capital inicial, procedimento denominado
Payback simples” (LAPPONI, 2007, p. 242).
De acordo com Kassai et al. (2000), para
o cálculo do Payback simples, ou tempo de
recuperação do capital investido, deve ser
feita a soma das entradas financeiras do fluxo
de caixas negativas com as positivas até que
resultado seja zero.
b)Payback Descontado
Diferente do Payback Simples, que
determina o período para o retorno dos recursos
aplicados recuperarem, o método do Payback
descontado tem maior precisão, pois indica
quando será recuperado o capital investido
considerando o custo do recurso no período,
ou seja, uma taxa mínima de atratividade
(TMA) que varia de acordo com as regras
preestabelecidas por empresa e investidor
(RUVER, 2012). Desta forma, quando se avalia
um projeto, se tem uma maior exatidão no
critério de retorno, de acordo com os fluxos de
caixas. Por utilizar o valor presente, este método
é conhecido por tempo de retorno descontado,
assim, o investidor tem uma alternativa que traz
uma margem de segurança (SANTOS, 2001).
Gitman (1987) especifica o Payback com
um método rústico, entretanto é fundamental
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indicar a sua utilização, baseado em
sua facilidade e segurança para avaliar
investimentos inconsistentes.
De acordo com Lapponi (2007) há
aspectos positivos e negativos ao se utilizar
Payback descontado quando se analisa
projeto, conforme abaixo.
Aspectos positivos:
I.É de fácil aplicação a técnica do PBD,
porém, quanto ao processo do cálculo, é
complexo;
II. Demonstra uma percepção do risco e
liquidez do projeto;
III. Ainterpretação do resultado payback
descontado é descomplicada.
Aspectos Negativos:
i.com o cálculo do payback descontado
não se tem dimensão da rentabilidade do
projeto;
ii.
sua análise escolhe os projetos
por curto tempo e baixa rentabilidade,
consequentemente, rejeita projetos de maior
maturação e rentabilidade.
Taxa Interna de Retorno (TIR)
Para Hoji (2006), a taxa interna de retorno
TIR é também chamada de taxa de desconto
do fluxo de caixa, assim sendo a taxa interna
de retorno é a cobrança dos juros de forma
implícita em uma sequencia de pagamentos
(recebimentos/saídas) cuja finalidade é abater
determinado valor futuro, como também
podendo aplicar um fator de juros sobre valor
do recurso presente.
Segundo Motta e Calôba (2011), quando a
taxa interna de retorno é utilizada isoladamente
é um erro, pois o autor não considera como
uma medida atrativa do investimento, além de
que não dever ser usada com principal critério
de opção ou método entre oportunidade
e investimento, todavia caso todos os
investimentos sejam iguais dever se optar pela
maior TIR.
Todo projeto que apresenta a TIR maior
ou similar a taxa de atratividade dever ser
considerado atraente, pode se definir a taxa de
atratividade como a taxa mínima a ser auferida
em um projeto, se não for desta forma deve
se rejeitar a proposta, é rentabilidade ínfima
de uma segunda opção de investimento no
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mercado. Além da caderneta de poupança e
CDBs , ou ainda a taxa média custo de capital,
podem ser utilizadas como referencial. Sempre
que a taxa interna de retorno TIR for maior que
a taxa mínima de atratividade (TMA), indicará
aceitação do projeto de investimento (KASSAI,
1996).
Para Ross et al. (2002), a taxa interna de
retorno do projeto faz com que o VPL fique
zero, ou seja, torna-se nulo. Assim, quando
a curva formada pelo gráfico do VPL (em
unidades monetárias) versus taxa de juros “d”
(em porcentagem) tocar o eixo das abscissas,
temos a Taxa Interna de Retorno (TIR),
conforme se visualiza na Figura 1, abaixo.
Figura 1 - Gráfico VPL versus TIR
Fonte: Silva (2011)
De acordo com Bruni, Famá e Siqueira
(1998), a taxa interna de retorno tem a vantagem
de ser um método fácil de ser compreendido
por muitos, não sendo necessário ser um
especialista para interpretação da análise do
resultado. Porém, tem suas desvantagens,
uma vez que apresenta problemas quando o
fluxo de caixa não for convencional, ou seja,
quando houver mais de uma mudança de sinal
no fluxo de caixa, o que acarretará em mais de
um resultado para a TIR, deixando o avaliador
confuso.
Relação Benefício Custo (RBC)
A Relação Benefício Custo consistente
como método para definir as decisões para
lograr, de forma estratégica, dados relevantes
acerca de resultado apetecível e não apetecível.
Desta forma é possível fazer a mensuração
destes elementos de modo comparativo, tendo
desta forma o controle para que o custo não
exceda os benefícios que o investimento possa
proporcionar (DIAS, 2014).
Conforme afirma Kassai (2000), a RBC é
uma estimativa da rentabilidade do projeto para
todo o horizonte de planejamento. A hipótese
implícita no cálculo da RBC é que os recursos
liberados ao longo da vida útil do projeto são
reinvestidos à TMA. Possui em comum com o
VPL, a característica indesejável de expressar
a rentabilidade em relação a todo o horizonte
de planejamento do projeto.
Segundo Souza e Clemente (2008), a
Relação Benefício Custo (RBC) é considerada
uma medida de quanto se espera ganhar
por unidade de capital investido. A hipótese
estudada no cálculo da RBC é que os
resultados encontrados ao longo da vida útil
do projeto sejam reinvestidos à taxa de mínima
atratividade. Para os mesmos, o conceito de
Relação Benefício Custo pode ser expresso
pela fórmula abaixo:
Onde:
Rj = Receitas oriundas do projeto no ano j;
Cj = Custo do projeto no ano j;
i = Taxa de desconto;
n = Vida útil do projeto.
Se a RBC for igual a unidade (VPL = 0),
significa que o valor presente dos fluxos de
benefícios e de custos, descontados à mesma
taxa são iguais. Se for maior que a unidade,
significa que os benefícios superam os custos.
Se for menor que a unidade, significa que os
custos superam os benefícios.
3. METODOLOGIA
O presente estudo se classifica como uma
pesquisa bibliográfica, com uma abordagem
qualitativa.
De acordo com Lakatos e Marconi (2003,
p.158), a pesquisa bibliográfica se caracteriza
como:
[...] um apanhado geral sobre os principais
trabalhos já realizados, revestidos de
importância, por serem capazes de fornecer
dados atuais e relevantes relacionados
com o tema. O estudo da literatura
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pertinente pode ajudar a planificação do
trabalho, evitar publicações e certos erros,
e representa uma fonte indispensável
de informações, podendo até orientar as
indagações.
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Conforme Prodanov e Freitas (2013),
a abordagem qualitativa julga que há uma
associação dinâmica entre o mundo real e o
sujeito, ou seja, um vínculo inseparável entre
o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito
que não pode ser traduzido numericamente.
A interpretação dos fenômenos e a atribuição
de significados são básicas no processo de
pesquisa qualitativa. A mesma não requer
o uso de métodos e técnicas estatísticas. O
ambiente natural é a fonte direta para coleta de
dados e o pesquisador é o instrumento-chave.
Esse é um tipo de pesquisa descritiva. Os
investigadores tendem a analisar seus dados
indutivamente. O processo e seu significado
são os focos principais de abordagem.
Portanto, esse estudo tem por proposta
proporcionar
uma
interpretação
das
informações sobre analises de investimento de
uma forma clara e compreensível.
4. CONCLUSÃO
O mercado econômico passa por
diversas mudanças, o que torna o ambiente
empreendedor cada vez mais competitivo,
frente ao dinamismo de oportunidades.
Diante da possibilidade de fazer
aplicações, os investidores devem ficar atentos
às condições e indicadores dos projetos, além
de identificar, nas análises dos investimentos,
as oportunidades de forma estratégica.
Percebe-se que a técnica mais utilizada
para mensurar a análise de investimentos é o
Valor Presente Líquido (VPL). Contudo, mesmo
as técnicas conceitualmente mais plausíveis
podem conduzir a análises errôneas, caso o
gestor não possua um profundo conhecimento
de suas características. Dessa forma, não existe
uma só técnica que indique a melhor opção de
investimento na comparação de projetos, mas
um conjunto de ferramentas e indicadores que
podem orientar os investidores, minimizando
os erros e que devem ser utilizadas com
prudência, a partir do conhecimento de suas
deficiências, possibilitando uma decisão mais
centrada e equilibrada ao investidor. Daí, a
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contribuição do presente estudo.
5. REFERÊNCIAS
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