Úlceras de Pressão e Síndrome da Imobilidade LAGG-CE 2013 José Mourão – 5º semestre Medicina UFC Úlceras de Pressão O Envelhecimento da Pele Queratinócitos: menor processo de mitose, menor tempo médio de vida e maior desorganização celular. Diminuição da espessura da pele. Fragilidade capilar e menor fluxo sanguíneo. Alteração da termorregulação e da sensibilidade nervosa. Perda nas alterações mecânicas da pele (elasticidade e recuperação). Menor sudorese e maior secura da pele – aumenta atrito. A PELE DO IDOSO É MAIS PROPENSA A FORMAR UdP. Definições Úlceras de Pressão: úlceras resultantes da ação da pressão contínua sobre uma proeminência óssea. Úlceras de Decúbito: úlceras desenvolvidas com o paciente deitado - não se aplica, por exemplo, às ulceras isquiáticas. Escaras: refere-se ao processo de necrose tecidual - pode estar presente ou não sobre as úlceras de pressão. Epidemiologia A prevalência de UdP vêm aumentando mundialmente. 0,4 – 38% - Instituições de Curta Permanência. 2,2 – 23,9% - ILPs. 0 – 17% - Homecares. Úlceras de pressão são a causa de óbito em ~8% das pessoas paraplégicas. 30% dos pacientes hospitalizados com úlcera de pressão morrem durante a internação. Pacientes desnutridos têm duas vezes mais chances de desenvolverem UdP. LOCALIZAÇÃO As regiões mais atingidas são a sacral (46%) e a isquiática (26%). 15% desenvolvem-se em diferentes localizações dos MMII. IDADE X SEXO Primeiro pico de prevalência na 3ª década de vida: sobretudo em homens, por lesões medulares. Segundo pico entre idosos, predominando em mulheres, pela maio expectativa de vida. 2/3 das UdP ocorrem em idosos. A maioria é EVITÁVEL. Prejudicam recuperação funcional. Causam dor. Aumentam risco de infecção e sepse. Aumenta tempo de hospitalização e mortalidade. Fisiopatologia A pressão mantida pelo peso do corpo é transmitida para todas as camadas internas devido ao contato com o leito. Normalmente, os valores pressóricos são superiores à pressão de enchimento capilar, que é de 32mmHg. Porém, apenas quando as pressões acima da pressão de enchimento capilar são mantidas por longos períodos de tempo, criam-se condições de necrose e ulceração. Fricção com tecidos e forças de cisalhamento agravam o efeito da pressão. Umidade em pacientes com incontinência favorece a lesão tecidual. Diferentes tecidos fornecem resistências diversas à hipóxia. Músculo – 2 horas de anóxia. Pele – 12 horas de anóxia. No momento em que uma úlcera á visível no nível cutâneo, a lesão nas camadas profundas é consideravelmente maior. Quem tem risco? Pacientes com déficits sensitivos (lesões medulares). Pacientes agudamente hospitalizados (UTI). Pacientes idosos: Mobilidade reduzida. Demências. Redução do nível de consciência. Campanha “5 milhões de vidas” Rotina de avaliação para úlcera de Pressão 1. Avaliação de risco na admissão do internamento – Escala de Braden. 2. Reavaliação diária de risco de todos os pacientes. 3. Em pacientes com risco identificado: Inspeção diária da pele. Controle da umidade: manter o paciente seco e a pele hidratada. Otimizar nutrição e hidratação. Minimizar pressão. Escala de Braden Percepção sensorial Completamente Muito limitada limitada Ligeiramente limitada Nenhuma limitação Capacidade de reação significativa ao desconforto Não reage à dor (não geme, não se retrai nem se agarra a nada) devido a um nível reduzido de consciência ou à sedação. OU Capacidade limitada de sentir a dor na maior parte do seu corpo. Obedece instruções verbais, mas nem sempre consegue comunicar o desconforto. OU Limitação sensorial que reduz capacidade de sentir dor em 1 ou 2 extremidades Obedece a instruções verbais. Não apresenta déficit sensorial que possa limitar a capacidade de sentir ou exprimir dor ou desconforto. Reage somente à dor. Não comunica o desconforto, exceto por gemidos ou inquietação. OU Limitação sensorial que reduz capacidade de sentir dor em mais de metade do corpo. Umidade Pele sempre úmida Muito úmida Ocasionalmen te úmida Raramente úmida. Nível de exposição da pele à umidade A pele mantémse sempre úmida devido a sudorese, urina, etc. É detectada umidade sempre que o doente é deslocado ou virado. A pele está frequentemente, mas nem sempre, úmida. Os lençóis têm de ser mudados pelo menos uma vez por turno. A pele está por vezes úmida, exigindo uma muda adicional de lençóis aproximadame nte uma vez por dia. A pele está geralmente seca; os lençóis só têm de ser mudados nos intervalos habituais. Atividade Acamado Sentado Anda ocasionalmente Anda Frequentemente Nível de atividade física O doente está confinado à cama. Capacidade de marcha gravemente limitada ou inexistente. Não pode fazer carga e/ou tem de ser ajudado a sentar-se na cadeira normal ou de rodas. Por vezes caminha durante o dia, mas apenas curtas distâncias, com ou sem ajuda. Passa a maior parte dos turnos deitado ou sentado. Anda fora do quarto pelo menos duas vezes por dia, e dentro do quarto pelo menos de duas em duas horas durante o período em que está acordado. Mobilidade Completamente Muito limitada Ligeiramente imobilizado limitada Nenhuma limitação Capacidade de alterar e controlar a posição do corpo Não faz qualquer movimento com o corpo ou extremidades sem ajuda. Faz grandes ou frequentes alterações de posição do corpo sem ajuda. Ocasionalment e muda ligeiramente a posição do corpo ou das extremidades, mas não é capaz de fazer mudanças frequentes ou significativas sozinho. Faz pequenas e frequentes alterações de posição do corpo e das extremidades sem ajuda. Nutrição Muito pobre Provavelmente inadequada Adequada Excelente Alimentação habitual Nunca come uma refeição completa. Come diariamente duas refeições, ou menos, de proteínas. Ingere poucos líquidos. Não toma um suplemento dietético líquido. Está em jejum e/ou a dieta líquida ou a soros durante mais de cinco dias. Raramente come uma refeição completa. A ingestão de proteínas consiste unicamente em três refeições diárias. Ocasionalmente toma um suplemento dietético. Recebe menos que ideal de líquidos ou alimentos por sonda. Faz quatro refeições diárias de proteínas (carne, peixe, lacticínios). OU É alimentado por sonda ou num regime de nutrição parentérica total - a maior parte das necessidades nutricionais. Come a maior parte das refeições na íntegra. Nunca recusa uma refeição. Faz geralmente um total de quatro ou mais refeições (carne, peixe, lacticínios). Come ocasionalme nte entre as refeições. Não requer suplementos. Fricção/ Forças de deslizamento Problema Problema potencial Nenhum problema Nível de atividade física Requer uma ajuda moderada a máxima para se movimentar. Impossível levantar o doente sem deslizar nos lençóis. Descai muito na cama ou cadeira. Espasticidade ou contraturas Movimenta-se com alguma dificuldade ou requer uma ajuda mínima. É provável que, durante uma movimentação, a pele deslize de alguma forma contra os lençóis, cadeira, apoios ou outros dispositivos. Oca sionalmente descai. Move-se na cama e na cadeira sem ajuda e tem força muscular suficiente para se levantar completamente durante uma mudança de posição. Mantém uma correta posição na cama ou cadeira. Exame Físico Localização. Dimensões da úlcera. Grau de acometimento. Presença de infecção. Presença de contraturas e posições viciosas. Continência. Suspeita de malignização (Úlcera de Marjolin). Úlcera de Majorlin Ocorre quando há transformação maligna, principalmente carcinomas espinocelulares, a partir de úlceras crônicas ou tecido cicatricial. Sinais clínicos de malignização: Úlceras que não cicatrizam. Aumento da consistência da lesão. Vegetação. Odor desagradável. Bordas elevadas. Formação de nódulos sobre a cicatriz. Classificação da Úlcera de Pressão Grau/Estágio Descrição 1 Eritema mantido por mais de 1 hora após alívio de pressão 2 Bolha/Ruptura da derme 3 Destruição do tecido celular subcutâneo/músculo 4 Envolvimento ósseo/articular Inclassificável Presença de escara/tecido necrótico sobre a úlcera. Reavaliar após desbridamento. Tratamento Alívio de pressão Mudança de posição no leito a cada duas horas. Fisioterapia. Uso de colchões e almofadas especiais – colchão de água, colchão com gel ou ar dentro, ou com microesferas em constante movimento. Limitações destes produtos especiais Custo elevado Dificuldade de limpeza e manutenção Isoladamente, não evitam o aparecimento das úlceras Espasticidade/Posição viciosa Observada em pacientes com lesões medulares. Aumenta fricção contra o leito. Tratamento medicamentoso: Baclofeno Diazepam Pacientes refratários ao tratamento: Aplicação de toxina botulínica Rizotomias Tenotomias Cuidados Locais/Curativos Indicação depende da profundidade, quantidade de secreção presença de infecção e tecido necrótico. Curativos plásticos adesivos. Hidrocoloide/Hidrogel. Alginato. Desbridamento químico. Curativo a vácuo. Tratamento cirúrgico. Condições para realização de cirurgia Úlceras de grau III ou IV Úlceras de grau II com falha de tratamento clínico Espasmos controlados Sem infecção Adesão ao tratamento Úlceras de pequenas dimensões em pacientes com grande excesso tecidual podem ter suas bordas aproximadas com pouca tensão A técnica mais comum para a correção de úlceras de pressão é o emprego de retalhos. Considerando-se a morfologia da úlcera de pressão, os retalhos são os substitutos ideais para a perda tecidual, tendo as funções de cobertura cutânea, preenchimento do espaço morto e efeito de coxim protetor capaz de suportar a pressão do peso do paciente no pósoperatório. SÍNDROME DA IMOBILIDADE DEFINIÇÃO SEGUNDO PIETRO DE NICOLA: “SI deriva, principalmente, do fato de que todos os órgãos e aparelhos podem ressentir-se gravemente da própria imobilidade e de suas consequências, a começar pela deterioração intelectual e comportamental, dos estados depressivos, dos distúrbios cardiovasculares, respiratórios, digestivos e metabólicos, constipação intestinal, hipotonia muscular, osteoporose, desnutrição, distúrbios metabólicos, contraturas e negativação do balanço nitrogenado. Trata-se portanto de todo um complexo de alterações que repercutem negativamente sobre o organismo, tendo origem na imobilidade .” OBSERVAÇÕES BASICAMENTE, a imobilidade acelera bastante os processos fisiológicos do envelhecimento, levando a estados patológicos com comprometimento múltiplo de órgãos. OBSERVAÇÕES Desconhecendo a SI, famílias ficam assustadas com estado geral do idoso. Por questões financeiras e técnicas, esses idosos acabam sendo hospitalizados ou internados em asilos, onde passarão a fase final de suas vidas. DIAGNÓSTICO CRITÉRIOS PARA SI 1. Tempo Repouso: 7 a 10 dias Imobilização: 10 a 15 dias Decúbito de longa duração: > 15 dias 2. Critérios Maiores Déficit cognitivo médio a grave Múltiplas contraturas 3. Critérios Menores Sinal de sofrimento cutâneo Disfagia leve a grave Dupla incontinência Afasia CRITÉRIOS PARA SI 2 critérios maiores + 1 critério menor associado à imobilização. Diagnostica-se com os EPIDEMIOLOGIA PREVALÊNCIA E MORTALIDADE Poucos estudos epidemiológicos sobre o tema. Apenas 30% dos pacientes que evoluíram para SI tiveram AVDs reduzidas somente por doença de base. Causas mortis mais comuns: • • • • Falência Múltipla de órgãos Pneumonia Embolia pulmonar Septicemia “Idoso tem que repousar.” ATIVIDADE FÍSICA Ausência de atividade física por: Desejo Falta de iniciativa Imposição de cuidadores Monotonia do ambiente Doenças físicas e psiquiátricas Induz a: Descondicionamento físico global Agravo da condição física, cognitiva e emocional. ATIVIDADE FÍSICA É errôneo pensar que “repouso” prolongado é condição determinante para melhora da saúde. Idosos capazes e fisicamente estáveis estão passando seus dias restritos ao leito, levando a um estado de deterioração mais rápido. ALTERAÇÕES ORGÂNICAS SISTEMA TEGUMENTAR MICOSES Facilitada pela umidade constante na pele Suor / Incontinência / Restos de comida / Higiene precária / Uso de colchão não poroso. Infecções por candida em áreas de pregas cutâneas. Porta de entrada para infecções bacterianas. XEROSE Ressecamento da pele + Prurido + Descamação Agravam o quadro: Uso de sabões Banhos de imersão Banhos quentes e prolongados Cuidados: Evitar fatores precipitantes. Usar hidratantes de pele. Aumentar ingesta hídrica. DERMATITE AMONIACAL Contato da pele com urina. Fraldas geriátricas podem agravar. Cuidados: Para homens, utilizar coletor urinário. Para mulheres, trocar fraldas regularmente e sempre dar banho quando troca a fralda. EQUIMOSES Fragilidade capilar associada à falta de tecido de sustentação. Agravam: Uso de anticoagulantes e traumas. Cuidados: Manipular paciente com cuidado. Usar bandagens de proteção nos membros. LACERAÇÕES Atrito com o leito + Modificações da pele. Jamais mobilizar paciente pelo antebraço ou contê lo com faixa de crepe diretamente no punho. SISTEMA ESQUELÉTICO ALTERAÇÕES ARTICULARES Líquido sinovial deixa de fluir na cartilagem intrarticular. Contraturas. Tecido conectivo torna-se mais fibroso e gorduroso – formação de panus (aderência intrarticular). Degeneração da cartilagem. ALTERAÇÕES ARTICULARES Após 2 semanas de imobilização: Reabsorção óssea e cartilaginosa. Cistos ósseos subcondrais (artrofibrose). Hipertrofia do tecido conectivo periarticular. Flexão dos joelhos, quadris e cotovelos são comuns a TODOS os doentes com SI. Cuidados preventivos: Cinesioterapia. Modificações no leito. OSTEOPOROSE Intensa e rápida perda de massa óssea na SI. Aumentam calciúria e hidroxiprolina urinária. Hipercalciúria é reduzida se o paciente ficar pelo menos 3h/dia em ortostase – aumenta turnover do tecido ósseo. 30% da perda óssea 70% da perda óssea Relaciona-se com: atividade osteoclástica. formação óssea. Menor atividade muscular. Menor sustentação do peso. Pouca ingestão de cálcio. Falta de exposição solar. SISTEMA MUSCULAR ALTERAÇÕES MUSCULARES Aumento do tecido conjuntivo formam barreira para capilares. Diminuem quantidade de unidades motoras excitáveis. Após 3 semanas de imobilização, predominam fibras de contração lenta às de contração rápida. Perda do torque. Prejuízo na coordenação motora. Fibras de colágeno mudam de configuração – cross-linkage. ALTERAÇÕES MUSCULARES Atrofia muscular associa-se a maior eliminação urinária de nitrogênio. A síntese proteica a partir dos aminoácidos ingeridos após alimentação está prejudicada. O potencial de ação neuromuscular gera substâncias tróficas para o músculo, porém isso se reduz. Disposição inadequada de actina e miosina contribuindo para contraturas indesejadas. SISTEMA CARDIOVASCULAR TROMBOSE VENOSA PROFUNDA Idade avançada associa-se a lesões de parede venosas e hipercoagulabilidade. Na SI, soma-se a isso a ESTASE. Ocorre em 15% dos idosos internados, e passam despercebidos em 60 a 80% dos casos. Dor pode não ser sentida Edema pode ser confundido como próprio da SI. Examinar frequentemente MMII dos internados/acamados. Pode-se fazer uso profilático de heparina de baixo peso molecular. EMBOLIA PULMONAR Consequência da TVP. Causa de 20% dos óbitos em pacientes acamados. Manter alta suspeição, lembrando que pode ocorrer doença assintomática ou com manifestações inespecíficas. Dispneia e Taquipneia em 75% dos casos. Tosse em 35% dos casos. ISQUEMIA ARTERIAL AGUDA Ateromatose de artérias + Estrangulamento da luz por contraturas Risco maior nas comorbidades: DM Tabagismo Dislipdemia Hipertensão Evolução rápida – gangrena e morte. Flexão de joelhos e quadris deve formam ângulo maior que 20º sempre! HIPOTENSÃO POSTURAL Queda da PAS maior que 20mmHg ou PAD maior que 10mmHg em ortostase. Ocorre em 20 a 30% dos pacientes com SI. A perda de sensibilidade dos barorreceptores na SI associa-se à maior rigidez da parede arterial e menor resposta a adrenérgicos típica dos idosos. SISTEMA URINÁRIO INCONTINÊNCIA URINÁRIA Praticamente TODOS os pacientes com SI são incontinentes. Na SI, há baixa resposta às terapias para IU, restando usar coletor para homens e fraldas para mulheres. Se a mulher já tiver úlcera de decúbito, recomenda-se a sondagem vesical. ITU Ocorre em 40% dos pacientes imobilizados. Infecção mais comum no idosos institucionalizado. Via ascendente ou hematogênica – por úlceras. Fatores predisponentes na SI: IU Uso de fraldas geriátricas Uso de sonda vesical de demora Baixa ingestão de líquido Hospitalização SISTEMA DIGESTÓRIO DESNUTRIÇÃO 90% dos imobilizados são desnutridos. Maior eliminação urinária e fecal de Ca, P, Zn, N, etc. Maior estado catabólico. Maior susceptibilidade à infecções e menor cicatrização. Avaliar sempre necessidade de sondagem: Sonda Nasogástrica – até 2 semanas. Sonda Nasoentérica – após 2 semanas. Gastrostomia – Após 3 meses. CONSTIPAÇÃO INTESTINAL Condição comumente associada à SI. Pode complicar com fecaloma, obstrução intestinal, etc. Realizar exame do abdome e toque retal para diagnóstico de complicação. Dieta rica em fibras, aumentar ingesta hídrica. DISFAGIA Geralmente antecede a SI por déficits neurológicos preexistentes. Perda da capacidade de: trabalhar o alimento na cavidade oral impulsionar o alimento para orofaringe com a língua Gerar reflexo de deglutição Recusa do alimento Caquexia Complicação mais grave: Pneumonia por aspiração. SISTEMA RESPIRATÓRIO ALTERAÇÕES Movimento diafragmático reduz de amplitude em posição supina. Expansão da caixa torácica também reduz – m odificações musculares e osteocondrais. Capacidade Resp. Funcional Capacidade Resp. Máxima Volume Minuto Volume Corrente Relação V/Q Reduzem em até 50% ALTERAÇÕES Função ciliar e reflexo da tosse estão prejudicados, predispondo acúmulo e secreção e infecções. Capacidade elástica diminui por degeneração do colágeno e da elastina. Atenção para surgimento de pneumonias e atelectasias. METABOLISMO ALTERAÇÕES Eliminação urinária de N aumenta rapidamente. Chega a 2,0mg/dia. Hipoalbuminemia Secreção de ADH diminui com decúbito prolongado. Maior perda hídrica e perda de peso. Mantém-se um estado catabólico com maiores níveis e cortisol plasmático e menores de andrógenos. Aumenta resistência a insulina. • Ser humano é a inter-relação unificada entre consciência do próprio ser, espiritualidade e matéria. • Quando se atinge a SI, o corpo passa a ser representado apenas pela matéria, dada a disfunção cognitiva grave. • Essa é, portanto, uma condição para se considerarem os cuidados paliativos e a ortotanásia. • Atuar fortemente na prevenção! OBRIGADO • Bauk VOZ et al. Úlcera de Marjolin: Relato de 12 Casos. An Bras Dermatol. 2006;81(4):355-8. • Zambon LS. Prevenção da Úlcera de Pressão – Campanha “5 Milhões de Vidas”. Institute of Healthcare Improvement. • Tratado de Geriatria e Gerontologia.