Betalactâmicos - WordPress.com

Propaganda
Antibióticos
Manoelito Coelho dos Santos Junior
Feira de Santana
ANTIMICROBIANOS
Substâncias químicas que inibem o
crescimento ou provocam a destruição dos
microorganismos
Produzidos através de microorganismos como
bactérias, fungos, e outros, ou sintetizados total ou
parcialmente.
Uma das drogas mais utilizadas na terapêutica
•
ANTIBIÓTICO: Substância química, produzida por
microrganismos, ou os seus equivalentes sintéticos, que tem a
capacidade de, em pequenas doses, inibir o crescimento
(bacteriostático, fungiostático) ou destruir (bactericida, fungicida)
microorganismos causadores de doenças.
FATORES DETERMINANTES NA PRESCRIÇÃO DE ANTIMICROBIANOS
√ AGENTE ETIOLÓGICO
Identificação do agente
√ PACIENTES
Idade, condições patológicas
prévias (nefropatias, hepatopatias e
outras) gravidez e fatores genéticos.
√ ANTIMICROBIANO ESPECÍFICO
MECANISMOS DE AÇÃO ANTIMICROBIANOS
Escolha do antibiótico
•Fatores que influenciam na escolha:
•Aumento progressivo no número de antibióticos
•Novas formas farmacêuticas
•Sensibilidade (resistência e tolerância) dos
agentes infectantes
Escolha do antibiótico
•Correta seleção deve-se levar em conta:
•Fatores ligados ao agente infectante
•Natureza da infecção
•Características do paciente
•Farmacologia do antibiótico
Diagnóstico da Infecção
•Diagnóstico com base nas manifestações clínicas e
dados laboratoriais
•Inicio do tratamento X Diagnóstico laboratorial
•Avaliação cuidadosa da condição clínica
Agente Infectante
•Conhecer a microbiota infectante habitual de diversas áreas
do organismo
Região
Microrganismo
Trato urinário
Neisseria gonorrhoeae
Infecções de pele
Streptococcus pyogenes
Boca
Cândida albicans
Garganta
Streptococcus pyogenes
TGI
Salmonela
Pulmões
Mycoplasma pneumoniae
Agente Infectante
•Um antibiótico à ação sobre uma gama de
microrganismos
•Sensibilidade
Microrganismo
Neisseria gonorrhoeae
Cândida albicans
Streptococcus pyogenes
Antibiótico
Azitromicina
Anfotericina B
Penicilinas
Salmonela
Cloranfenicol
Mycoplasma pneumoniae
Tetraciclinas
Natureza da Infecção
Infecções de pele à Staphylococcus
Antibiótico bacteriostático
Septicemia à Staphylococcus
Antibiótico bactericida em altas doses
*Pus
*Teor de O2
*pH
*Enzimas
*Sangue
Hospedeiro
Idade:
•Penicilina G (V.O. indivíduos com até 3 anos e após 60)
•Pacientes idosos são mais sensíveis a reações tóxicas e
de hipersensibilidade
•Baixa tolerância devido a falta de enzimas metabolizadoras
Hospedeiro
Gravidez:
•Barreira placentária
•Teratogenecidade
•Ex: Tetraciclinas efeito sobre a dentição e hepatite grave no
feto em desenvolvimento
Estados Patológicos
•Insuficiência renal: nefrotoxicidade
Farmacologia do antibiótico
•Fase Farmacêutica
•Fase Farmacocinética
•Fase Farmacodinâmica
Resistência
•Tipos:
•Natural ou intrínseca
•Adquirida:
•Cromossômica
•Extracromossômica
Classes Farmacológicas
Fármacos que atuam na
parede celular
Betalactâmicos
A Parede Celular
A Parede Celular
Betalactâmicos
Mecanismo de ação
RANG; DALE; RITTER, 2001
Betalactâmicos
Semelhança Estrutural entre a D-ala-D-ala e as penicilinas
Betalactâmicos
Anel tiazolidínico
Anel betalactâmico
Betalactâmicos
PENICILINAS NATURAIS
•Benzilpenicilina ou penicilina G
(Benzatina e procaína)
* Penicilina V Indicação: G+: estreptococos, estafilococos não- produtores de
penicilinase (< 10%)
G- : N. meningitidis, N. gonorrhoeae, algumas cepas de Clostridium
spp.
T. pallidum, outras espiroquetas e Actinomices spp.
FENOXIMETILPENICILINA
BENZILPENICILINA
Betalactâmicos
PENICILINAS PENICILINASE-RESISTENTES (PENICILINAS DE 1a GERAÇÃO):
Usadas frente a cocos Gram-positivos (Staphylococcus aureus, S. epidermidis). Meticilina / Nafcilina
Isoxazolil - Penicilinas ou Penicilinas Isoxasolíticas (Oxacilina, Cloxacilina e Dicloxacilina)
Indicações: Infecções causadas por estafilococos produtores de penicilinase
Cloxacilina (artrite séptica) / dicloxacilina (infec. Cutâneas e tecidos moles)
Oxacilina (sepse e infec. catéteres) / Nafcilina (endocardite, osteomielite...)
OXACILINA
Betalactâmicos
PENICILINAS DE ESPECTRO AMPLIADO:
Permitem uso efetivo frente a muitas bactérias Gram-negativas
(Haemophilus influenzae, E. coli, Proteus, Salmonella, Shigella, etc).
Dentro de este grupo, destacam-se as "aminopenicilinas", como a
ampicilina ou a amoxicilina
Penicilinas de 2a Geração ou Aminopenicilinas (Ampicilina, Amoxicilina, bacampicilina e ciclacilina)
Indicação: infecções por Salmonella spp.
AMPICILINA
Betalactâmicos
PENICILINAS DE ESPECTRO AMPLIADO:
Penicilinas de 3a Geração ou Carboxipenicilinas (Carbenicilina e Ticarcilina)
Ativa contra cocos G+ e G-
Sensível a betalactamases
Indicação: infecções por Enterobacter, Salmonella e Shigella
Pseudomonas aeruginosa à Associar com aminoglicosídeos
Penicilinas de 3a Geração ou
Antipseudomonas
(Carbenicilina e Ticarcilina)
Betalactâmicos
Penicilinas da 4a Geração Acilureidopenicilinas (Azlocilina e Mezlocilina)
Piperazinopenicilina (Piperacilina)
Indicação: antipseudomonas
ANTIBIÓTICOS BETA-LACTÂMICOS MAIS RECENTES
- Ácido Clavulânico
- Carbapenêmicos (Imipenem/Cilastatina)
- Monobactâmicos (Aztreonam)
Indicação: Infecções mistas ( infecção crônica, infecção intraabdominal ou infecções de extremidade em portadores de doença
vascular periférica).
Betalactâmicos
REAÇÕES ALÉRGICAS
* IMEDIATAS (2-30 min.): Urticária, angioedema, broncoespasmo,
hipotensão ou choque, anafilaxia.
* ACELERADAS (1-72 hs): Urticária, angioedema, broncoespasmo.
* TARDIAS (>72 hs): Erupções cutâneas, artralgia, dça do soro, febre
isolada.
* RARAS: Anemia hemolítica, pneumonite e nefrite, vasculite.
Betalactâmicos
•Resistência
•Natural: microorganismos sem parede, ou impermeáveis
a penicilina.
•Adquirida (através de plasmídio): β-lactamases,
permeabilidade diminuida, PLPs alteradas
Betalactâmicos
CEFALOSPORINAS
* Cefalosporinas de 1ª Geração
1. CEFALEXINA: VO
2. CEFADROXILA: VO
3. CEFALOTINA: EV
4. CEFAZOLINA: EV/ IM
Indicação: ITU
Ogliastra
Região da Sardenha
Cefalosporinas de 2ª Geração
1. CEFACLOR: VO
2. CEFUROXIMA: IM/ VO/ EV
3. CEFPROZIL: VO
Indicação: ITU, Infecções mistas aeróbios X anaeróbios:
distúrbios intra-abdominais
CEFALOSPORINAS
CEFALOSPORINAS – 1ª GERAÇÃO
CEFALOSPORINAS – 1ª GERAÇÃO
(FARMACOCINÉTICA)
CEFAZOLINA
- Bem tolerada após administração VO e IM (Cmáx = 64 μg/
mL)
- Excreção: Filtração glomerular
- Elevada taxa de ligação a proteínas plasmáticas (85%)
- t ½ ~ 2 h (vantagem sobre outras cefalosporinas 1ª
Geração)
CEFALEXINA
- Administração VO (Dose 0,5 g - Cmáx = 16 μg/mL)
- Não metabolizada ( 70 – 100% excretados na urina)
- t ½ ~ 0,9 h
www.normon.es
CEFAZOLINA
www.normon.es
CEFALOTINA
CEFALOSPORINAS – 2ª GERAÇÃO
GOODMAN; GILMAN,2006
Cefaclor
Cefuroxima
Betalactâmicos
CEFALOSPORINAS
•
•
Cefalosporinas de 3ª Geração
1.Ceftriaxona: IM/ EV 2. Cefotaxima: EV 3. Cefodizima: IM/ EV 4. Cefetamet: VO 5. Cefixima: VO 6. Cefpodoxima: VO 7. Cefoperazona: EV 8. Ceftazidima: EV
Cefalosporinas de 4ª Geração
1. CEFEPIME: IM/ EV 2. CEFPIROMA: IM/ EV
Indicações: Infecções graves G-, inclusive SNC e Infecções graves G- , com suspeita de Pseudomonas
Ceftriaxona
www.onofre.com.b
Cefixima
Cefotaxima
www.normon.es
www.gador.com.ar
Cefpodoxima
Cefoperazona
CEFALOSPORINAS – 3ª GERAÇÃO
GOODMAN; GILMAN,2006
CEFALOSPORINAS – 3ª GERAÇÃO
(FARMACOCINÉTICA)
CEFOTAXIMA
- Altamente resistente às β-lactamases.
- Poucos metabólitos (desacetilcefotaxima – pouco ativo)
- t ½ ~ 1,1 h
CEFTIZOXIMA
- Altamente resistente às β-lactamases.
- Não sofre metabolização: 90% recuperados na urina
- t ½ ~ 1,8 h
CEFTRIAXONA
- Comparável ás outras cefalosporinas (atividade in vitro)
- t ½ ~ 8 h (vantagem farmacocinética)
1 -2 vezes/dia – meningite ou dose única: outras infecções
- Excreção: biliar e renal (50%)
CEFALOSPORINAS – 4ª GERAÇÃO
CEFALOSPORINAS – 4ª GERAÇÃO
(FARMACOCINÉTICA)
CEFEPIME X CEFPIROMA
- Estáveis às β-lactamases
- Excelente penetração no Líquido cefalorraquidiano (LCR)
-t½~2h
Cefepime
www.jiannren.org.tw
Cefpiroma
CEFALOSPORINAS X FARMACOCINÉTICA
ABSORÇÃO
-
Absorção oral rápida X Alimentos
Via intramuscular x endovenosa
DISTRIBUIÇÃO
-
Ampla distribuição (Vd elevado): LCR (meningite – Cefotaxima, Ceftriaxona e Cefepime)
Barreira Placentária
Líquido sinovial e Pericárdico
Humor aquoso ocular
Elevada concentração na bile
BIOTRANSFORMAÇÃO
-
Não apresentam metabólitos significativos
EXCREÇÃO
-
Excreção renal X Insuficiência Renal X Secreção Tubular
Cefpiramida e Cefoperazona – Excreção biliar
Betalactâmicos
CEFALOSPORINAS
Metabolismo Intermediário/
Antagonistas do Folato:
Sulfonamidas
Trimetropima
Antagonistas do Folato
Exemplo: 1) Síntese de Folato (via metabólica encontrada nas bactérias)
2) Necessário para síntese de DNA (bactéria e humanos – dieta)
3) Bactérias não possuem mecanismos de transporte de folato pré-formado
(devem sintetizá-lo)
Ácido p-aminobenzóico (PABA): essencial para a síntese de folato
Sulfonamida (sulfanilamida): compete com o PABA – enzima –
inibição do metabolismo bacteriano
Antagonistas do Folato
RANG; DALE; RITTER, 2001
Antagonistas do Folato
RANG; DALE; RITTER, 2001
Antagonistas do Folato
SULFONAMIDAS
* POUCO ABSORVÍVEIS: Sulfassalazina (ação antiinflamatória e
antibacteriana (doença intestinal inflamatória)
* ABSORVÍVEIS:
CURTA DURAÇÃO: (Rápida Ação – mais antigas): Sulfadiazina,
Sulfamidina, Sulfisoxazol, Sulfatiazol, Sulfapiridina
MÉDIA DURAÇÃO (Ação Intermediária): Sulfametoxazol, Sulfamoxol,
Sulfafenazol.
LONGA DURAÇÃO (Ação Lenta 24 H): Sulfametoxipiridina,
Sulfametildiazina
Antagonistas do Folato
EFEITOS COLATERAIS SULFAS
* NÁUSEAS E VÔMITOS
* DIARRÉIA
* CEFALÉIA
*ERUPÇÃO CUTÂNEA* FEBRE * DEPRESSÃO
SULFAS NA GRAVIDEZ
Não devem ser administrada no último mês gravidez ou
durante amamentação ou até 2 meses de vida pelo risco
de: * HIPERBILIRRUBINEMIA e KERNICTERUS (ICTERÍCIA)
EM RECÉM-NASCIDOS E LACTENTES.
Antagonistas do Folato
INTERAÇÃO ALIMENTO SULFAS
* Administrar com estômago vazio – alimentos retardam absorção.
*Aumentar ingestão de líquidos para evitar cristalúria
*Reduz absorção ácido fólico, Vitamina B12, CaSTHeitiSC-Light e Fe2+.
*Reduz síntese de vitamina K
*Inativa vitamina B-6
*Prejudica transferência de aminoácidos durante síntese celular.
Antagonistas do Folato
EFEITOS TÓXICOS
Toxicidade aguda – Altas doses ou administração rápida
Intravenosa
Sintomas: aumento da salivação, diarréia, excitação e fraqueza
muscular.
Toxicidade Crônica - Cristalúria Sulfonamídica Sintomas: diminuição da micção, dor e hematúria
Procedimentos para evitar cristalúria
Antagonistas do Folato
Trimethoprima
OCH3
N
NH2
H2N
N
C
H2
OCH3
OCH3
•Bloqueia a produção de ácido tetrahidrofólico
•Sinergismo com sulfonamidas
•Indicada para o tratamento de ITU
•Megaloblastose
Fármacos Inibidores da Síntese
Protéica
•
Tetraciclinas
•
Cloranfenicol
•
Macrolídeos
•
Aminoglicosídeos
Síntese Protéica
Tetraciclinas
•Bacteriostáticos
•Espectro de ação:
•Gram positivos
•Gram negativos
•Aeróbios e anaeróbios
•Espiroquetas
•Micoplasmas
•Riquétsias
•Clamídios
•Alguns protozóarios
Tetraciclinas
•Divisão:
•Ação rápida: clortetraciclina, oxitetraciclina,
tetraciclina
•Ação intermediária: demeclociclina, metaciclina
•Ação longa: doxiciclina, minociclina
Tetraciclinas
•Mecanismo de ação
•Inibe a síntese protéica (30S do ribossomo)
•Transporte para o interior da célula
•Membrana externa/Membrana plasmática
•Não afetam células de mamíferos
•Ribossomos diferente
•Transporte ativo ausente
RANG; DALE; RITTER, 2001
Tetraciclinas
•Resistência (plasmídios)
•Diminuição do acúmulo de antibiótico
•Proteínas que protegem o ribossomo
•Inativação enzimática
Tetraciclinas
•Usos terapêuticos
•Infecções por riquetsias
•Infecções por micoplasmas
•Infecções por clamídios
•Doenças sexualmente transmissíveis
•Infecções bacilares
•Acne
Tetraciclinas
•Farmacocinética:
•Absorção no TGI incompleta
•Laticínios, géis de alumínio, sais de Ca, Mg, Fe, Zn
•Excreção renal
•Ampla distribuição
•Barreira placentária e hematoencefálica
Tetraciclinas
•Efeitos adversos:
•Reações de hipersensibilidade
•Efeito sobre o esmalte dos dentes
•Irritação do TGI
•Pancreatite e doenças hepáticas
•Vertigem, tontura
Cloranfenicol
•Mecanismo de ação:
•Inibe a síntese protéica (50S)
•Impede a formação da ligação peptídica
•Pode atuar na síntese protéica mitocondrial
•Resistência
•Acetiltransferase (plasmídios)
RANG; DALE; RITTER, 2001
Cloranfenicol
•Farmacocinética
•Boa absorção oral
•Atravessa a barreira hematoencefálica
•Atravessa a barreira placentária
•Metabolização hepática
•Excreção renal
INDICAÇÕES:
Infecções por H. influenzae / Meningite (substituição a
penicilinas) / Conjuntivite bacteriana (uso tópico) / Febre
Tifóide
RANG; DALE; RITTER, 2001
CLORANFENICOL
Cloranfenicol
•Efeitos adversos
•Depressão reversível da medula óssea
•Idiossincrasia
•Síndrome do bebe cinzento: vômitos, pigmentação
cinzenta, hipotermia, vômitos, morte
•Distúrbios no TGI
Macrolídeos
•Fármacos:
•Eritromicina
•Azitromicina
•Claritromicina
•Roxitromicina
•Bacteriostáticos
Macrolídeos
•Mecanismo de ação:
•Inibe a síntese protéica (50S)
•Afeta a translocação
RANG; DALE; RITTER, 2001
Claritromicina
Azitromicina
Eritromicina
Macrolídeos
•Resistência:
•Diminuição da permeabilidade da droga através da
membrana
•Metilase que modifica o alvo molecular
•Esterase
•Alterações cromossomais
Macrolídeos
•Espectro de atividade
•Largo espectro: G+ e G-, micoplasmas, clamídios,
treponemas
•Estafilicocos e estreptococos (eritromicina)
•Toxoplasmose (Azitromicina)
Aminoglicosídeos
•Fármacos:
•Gentamicina
•Amicacina
•Estreptomicina
•Neomicina
•Espectro de ação:
•G +: estafilococos
•G -: Enterobacteriaceae
Aminoglicosídeos
•Mecanismo de ação:
•Interferência na síntese protéica
•Leitura incorreta do RNAm
•Interrupção prematura
•Incorporação de AA incorretos
RANG; DALE; RITTER, 2001
Aminoglicosídeos
•Resistência:
•Alterações no ribossomo
•Permeabilidade da membrana
•Modificação do fármacos por enzimas (entrada)
Aminoglicosídeos
•Farmacocinética:
•Absorção oral
•Via parenteral
•Barreira hematoencefálica (não)
•Excretados na forma inalterada
•Insuficiência renal = ajustar dose
Aminoglicosídeos
•Efeitos adversos:
•Disfunção auditiva (ototoxicidade)
•Nefrotoxicidade
•Bloqueio neuromuscular
•Reações alérgicas
Quinolonas
•Classificação:
•1ª geração: ácido nalidixico
•2ª geração: norfloxacina, ciprofloxacina
•3ª geração: Levofloxacina, Gatifloxacina
•4ª geração: Trovafloxacina
Quinolonas
•Espectro de ação:
•Bacilos G –
•Algumas bactérias anaeróbicas
•Farmacocinética
•Boa absorção no TGI
•Alimentos
•Eliminação depende do fármaco
•Biotransformação hepática
•Quelatos na presença de íons
MECANISMO DE AÇÃO:
As quinolonas inibem a DNA girase bacteriana, impedindo
a transcrição do DNA x Efeito Bactericida
Quinolonas
•Resistência:
•Alterações nas enzimas alvos
•Alterações na membrana (entrada do fármaco)
RANG; DALE; RITTER,
Vancomicina
• Glicopeptídeo complexo solúvel
• Bactericida de curto espectro
• Alta eficácia contra estafilococos penicilinoresistentes
• Alta toxicidade
Staphylococcus aureus
meticilinoresistentes (MRSA)
Enterococos resistente a vancomicina
(VRE)
Staphylococcus aureus resistente
intermediário a vancomicina (VIRSA)
Indicação
Problemas
Vancomicina
Farmacocinética
Dextrose 5%
• Administração IV
Ou
60 min
Solução salina 9%
• Não há preparação IM --> dor local
• Baixa absorção estomacal
• Eliminação renal com pequena parcela biliar
•
Vancomicina
Mecanismo de ação
Vancomicina
Indicações clinicas
• Infeções graves por G+ resistentes a beta lactâmicos
• Primeira escolha MRSA
• Endocardite causada por Streptococos viridians
• Vancomicina+aminoglicosideos --> endocardite
enterococs
Vancomicina
Efeitos adversos
• Bem tolerada
• Pode ocorrer:
Ototoxicidade
Nefrotoxicidade
Síndrome do homem vermelho
Neutropenia (prolongado)
Febre, calafrios...
Download