Introdução

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Fundação Assistencial da Paraíba-FAP
Prevalência de Reações Adversas em Pacientes Tratados com
Cefalosporinas pela Fundação Assistencial da Paraíba-FAP.
Profª. Dra. Lindomar de Farias Belém
Profª. Ms. Ana Cláudia Dantas de Medeiros
Andréa Ramalho Costa
Luciana Souza Lima
Introdução
A terapêutica farmacológica atual emprega produtos e tecnologias
de introdução relativamente recente. No começo do século XIX, a
maioria dos medicamentos eram remédios de origem natural, de
estrutura química e natureza desconhecida.
Os primeiros estudos sobre as cefalosporinas datam de 1948,
quando o fungo Cephalosporium acremonium foi isolado no mar,
próximo a uma saída de esgoto, na costa da Sardenha.6
Classificação das cefalosporinas : A primeira por cefalexina e
cefalotina. A segunda pelo cefaclor. A terceira ceftazidina e a
quarta pela cefepina e cefpirona. Ao todo estão disponíveis no
mercado 26 princípios ativos da classe das cefalosporinas.
As cefalosporinas têm a capacidade de sensibilizar o indivíduo e
podem desencadear uma variedade de reações de
hipersensibilidade, que são idênticas as observadas na Penicilina
As reações adversas, ocorrem em cerca de 5 a 10 % dos casos..
Objetivos
•Detectar e notificar possíveis reações adversas do grupo de
medicamentos das cefalosporinas em pacientes hospitalizados e
ambulatoriais;
•Detectar RAM’S ou interações medicamentosas conhecidas e/ou
desconhecidas entre os pacientes, preservando a identidade dos
mesmos;
•Avaliar os aspectos quantitativos de risco destas RAM’S
Metodologia
Caracterização do Universo:
A pesquisa foi realizada através de um estudo exploratório de pacientes
hospitalizados e/ou ambulatoriais.
Caracterização da Amostra:
A amostra foi constituída pelos pacientes que iniciaram o tratamento
com cefalosporinas, no período de agosto a dezembro de 2003 .
Instrumento de Coleta de dados:
Questionário padrão;
Prontuário do paciente;
Busca ativa.
Análise dos dados:
Análise qualiquantitativa.
Considerações éticas:
Resolução 196/96 CNS
Resultados
Percentagem de pacientes por gênero que utilizaram cefalosporinas
52,60%
53%
52%
51%
50%
49%
48%
47,40%
Masculino
Feminino
47%
46%
45%
44%
Foram entrevistados 112 pacientes de ambos os gêneros
Tabela : Faixa etária dos pacientes que utilizaram as cefalosporinas.
IDADE
Nº DE PACIENTES
PERCENTAGEM (%)
0-| 1
8
7,2%
1-| 10
4
3,6%
10-| 20
10
8,9%
20-| 30
17
15,1%
30-| 40
14
12,5%
40-| 50
9
8%
50-| 60
16
14,3%
60-| 70
16
14,3%
70-| 80
12
10,8%
80-| 90
5
4,5%
90-| 100
1
0,8%
Procedência de pacientes que utilizaram cefalosporinas.
52%51,70%
50%
48%
46%
48,20%
Campina Grande
Outras Localidades
Percentagem de atendimentos por setor.
70%
62,50%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
37,50%
SUS
Part./Convênio
Patologias crônico - degenerativas pré - existentes
20%
16%
15%
10%
5%
0%
4,50%
1,80%
0,80%
Hipertensão
Hipotensão
Pressão Oscilante
Gastrite
Reumatismo
Cardíaco
Medicamentos administrados anteriormente a internação do paciente.
4
3
3
2
2
1
1
0
Aspirina
Corticoídes
Buscopan
Benzetacil
Sulfato Ferroso
Anestésicos
Dorflex
Cataflan
Conclusões
De uma forma geral, a pesquisa mostrou resultados positivos
evidenciando-se as principais reações adversas a
cefalosporinas, abrindo espaço para discussões sobre as
soluções que possam ser postas em prática para que se
obtenha um tratamento terapêutico mais seguro, promovendo
uma maior adesão do paciente ao tratamento;
Faz-se necessário a presença de uma equipe multidisciplinar,
bem como uma boa interação da mesma, visando o bem
estar do paciente;
Quanto às reações adversas encontradas, indica - se estudos
farmacológicos específicos que possibilitem um tratamento
mais seguro.
As reações adversas detectadas podem obrigar que o
paciente fique mais tempo do que o previsto no hospital, o
que pode acarretar infecções hospitalares e elevação dos
custos.
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