98 Estratégias do comércio popular de feiras livres e mercados municipais como benchmark para o varejo supermercadista1 1* 2 2 2 ASSUMPÇÃO, W. , STETTINER, C. F. , SANTOS, R. , ROQUE FILHO, M. P. , MOIA, R. P. 2, MARCELLOS, L. N. 2 Resumo: O presente trabalho tem o objetivo de comprovar que as estratégias de ambientação, lay-out e atratividade das seções de perecíveis dos supermercados advêm das criadas há mais tempo pelos comerciantes populares de feiras livres de rua e de mercados municipais, com o intuito de não perder clientes para eles e aumentarem suas vendas. Objetiva mostrar através de uma abordagem histórica das origens destes formatos de varejo popular que os gestores de supermercados viram-se obrigados a trazer para dentro das lojas muitas ações de atratividade a clientes utilizadas nos espaços varejistas populares pela introdução e incorporação de aspectos do modelo popular de Varejo. São estratégias relacionadas à forma de expor os produtos; organização de cores; o chamamento ao cliente; o frescor e o aroma de hortifrutis; os cortes especiais e inovações em exposição das carnes, peixes, bacalhau, queijos, embutidos, doces artesanais, etc. Ferramentas do marketing moderno como Marketing Sensorial, pela otimização das facilidades e personalização dos produtos e serviços aos clientes. A pesquisa tem como metodologia pesquisa bibliográfica e qualitativa descritiva através da interpretação dos fenômenos e atribuição de significados, cujos focos de abordagem principais foram os processos e significados do mercado varejista, além de registros fotográficos do Mercado Municipal de SP, feira livre de Atibaia/SP e loja do Pão de Açúcar em São Paulo/SP, comprovando-se as semelhanças nas estratégias adotadas. Palavras-chave: Gestão de varejo, Estratégias, Atratividade, Layout. 11 Faculdade de Tecnologia de Bragança Paulista 2 Faculdade de Tecnologia de Guarulhos * Wander Assumpção, e-mail: [email protected] A Revista Eletrônica da Faculdade de Ciências Exatas e da Terra Produção/construção e tecnologia, v. 3, n. 5, 2014 99 Abstract: The present work aims to prove that the strategies of ambience, lay-out and attractiveness of the sections of perishables in supermarkets comes from the longest established by traders popular street fairs, local bakeries and markets, in order not to lose customers to them and increase their sales. Intended to show through a historical approach of the origins of these popular retail formats that supermarket managers were forced to bring into action many of the stores of attractiveness tocustomers in the spaces used by popular retailers introduction and incorporation of aspects of the popular model of retail. Strategies are related to how to display the products, the organization of colors, the call to the customer, the freshness and aroma of vegetables and fruit; special cuts and innovations on display of meats, fish, cod, cheese, sausages, homemade candy, etc. Tools of modern marketing as Marketing Sense, by optimization of facilities and personalized products and services to customers. The research has as a methodology to carry out photographic records of the Municipal Market of São Paulo, an Atibaia street fair and Pão de Açúcar store in São Paulo / SP, confirming the similarities in variety and strategies adopted. Keywords: Retail management, Strategies, Attractiveness, Layout. 1. Introdução 1.1 Problema de pesquisa e objetivo Segundo Parente (2002), a atividade supermercadista vem-se transformando nos últimos anos em um negócio de alta tecnologia, no qual a preocupação central dos gestores é captar as necessidades dos consumidores e satisfazê-las de forma mais adequada do que os concorrentes. Tornam-se cada vez mais complexas neste tipo de empreendimento decisões sobre mercados-alvo, localização de lojas, mix de produtos e serviços a serem ofertados, negociação com fornecedores, fixação estratégias de promoção e merchandising de produtos, de preços, treinamento de colaboradores, desenvolvimento e atualização de sistemas informatizados de gestão, entre outros itens necessários para assegurar a sobrevivência dos negócios varejistas, operando em um ambiente caracterizado por uma competição acirrada pela preferência de clientes cada vez mais exigentes e conscientes de seu poder de escolha. Nesse contexto, inserem-se as questões relativas à gestão estratégica de operações, uma vez que a essência da formulação da estratégia é gerar uma posição competitiva sustentável para uma empresa em particular que concorre em determinado setor, de forma a superar seus rivais em termos de rentabilidade. A formulação das estratégias de operações consiste na ligação entre os critérios de desempenho priorizados pelos clientes e as diversas decisões de caráter estrutural e organizacional A Revista Eletrônica da Faculdade de Ciências Exatas e da Terra Produção/construção e tecnologia, v. 3, n. 5, 2014 100 relativas à área de operações da empresa, de modo a proporcionar-lhe a obtenção de vantagens competitivas sustentáveis na disputa com os concorrentes. Ainda para Parente (2002), a identificação dos critérios competitivos e a consequente adaptação da empresa para proporcioná-los aos clientes de modo melhor que os concorrentes assume importância cada vez maior, considerando que supermercados, padarias, feiras de rua e mercados municipais vendem produtos similares. Paralelamente à atividade supermercadista existem as atividades varejistas populares, nest e trabalho representadas pelas feiras de rua e mercados municipais, que utilizam estratégias e ferramentas de gestão tão eficientes quanto seus ‘grandes concorrentes’, como assim os chamam os proprietários destes estabelecimentos. A estes resta manter um posicionamento competitivo marcado pela atuação diferenciada, criando e implementando estratégias e padrões diferenciados desde seus primórdios. O objetivo deste artigo é mostrar que para não deixar de ser competitivos perante os concorrentes ‘pequenos’, os supermercados passaram a utilizar, ao longo do tempo, suas estratégias de diferenciação em exposição/apresentação de produtos, cortes, variedade, mixde cores entre outras em produtos perecíveis para atrair e reter clientes, numa tentativa de fazê-los deixar de comprar empadarias, feiras de rua e mercados municipais, objetivando o atendimento dos fatores competitivos valorizados pelos clientes. 2. Revisão Bibliográfica 2.1 Conceitos básicos do Varejo Conforme apontado por Bernardino (2010), os varejistas são responsáveis pelo atendimento aos consumidores e devem colocar os produtos e serviços ao alcance deles para melhor satisfazê-los. O varejo não é somente a venda de produtos em loja, mas abrange também a venda de serviços como entrega de uma pizza em domicílio, corte de cabelo ou a revisão gratuita de itens de segurança por uma seguradora de veículos. Eis as funções básicas dos varejistas, segundo Levy e Weitz (2000): A Revista Eletrônica da Faculdade de Ciências Exatas e da Terra Produção/construção e tecnologia, v. 3, n. 5, 2014 101 Fornecer uma variedade de produtos e serviços: permite aos consumidores escolher marcas, modelos, tamanhos, cores e preços em um único local; Dividir lotes grandes em pequenas quantidades; Manter estoques: função essencial porque os consumidores querem ter à mão produtos quando eles necessitam; não precisam estocá-los em casa, pois sempre haverá um varejista ao qual poderão recorrer para uma compra planejada ou emergencial; Fornecer serviços: há vários meios de se agregar serviços no varejo como realizar entregas domiciliares, preparar embrulhos bonitos para presente, etc.; cada tipo de serviço tem um grau de importância e conveniência maior ou menos dependendo do tipo de negócio, Exercendo essas funções, os negócios varejistas conseguem aumentar a percepção de valor de seus produtos e serviços. Além de satisfazer às necessidades, expectativas e desejos dos consumidores, os varejistas têm três outros objetivos: atingir um determinado volume de vendas; atingir um determinado nível de lucratividade; criar e manter uma imagem apropriada ao tipo de negócio; Parente (2000) indica outros objetivos: número de clientes: influencia o objetivo de vendas da loja ao realizarem esforços de propaganda e promoções de vendas; vendas médias por tíquete: aumentar a quantidade total gasta por cliente durante uma visita é um objetivo que influencia diretamente o volume total de vendas da empresa; lealdade do consumidor: conquistar a fidelidade do cliente e conseguir 100% de sua preferência pelo alto grau de satisfação; expansão e número de lojas/PDVs: ao anunciar seus planos de aberturas; fatia de mercado: indicador para expressar a posição competitiva; Para ter sucesso, um empreendimento de varejo deve oferecer o produto certo, ao preço certo, no lugar certo, à hora certa e com isso obter lucro. Para tanto, A Revista Eletrônica da Faculdade de Ciências Exatas e da Terra Produção/construção e tecnologia, v. 3, n. 5, 2014 102 precisa saber não só o que os clientes querem, mas também o que os concorrentes estão oferecendo agora e o que vão oferecer no futuro (LEVY ;WEITZ, 2000). Ainda Bernardino (2010), mais do que em todos os negócios, o varejo requer a capacidade de enxergar tanto o todo como o detalhe, tanto a estratégia como a tática. Especialmente no autosserviço (a pessoa se serve dos produtos) e no PDV (ponto-de-venda), cerca de 85% das decisões de compra são tomadas ali mesmo e envolvem, geralmente, ações relacionadas à exposição dos produtos, demonstração e degustação e esclarecimento de dúvidas do consumidor. O Marketing de Varejo é o marketing realizado pelo varejista visando aumentar as vendas e a percepção positiva do seu empreendimento como um todo – a sua loja, sua barraca, seu ponto- de-venda – aumentando, também a fidelidade de seus clientes. Para Parente (2000), uma das características dos varejistas de sucesso é a capacidade de entender adequadamente como o mercado funciona, e saber como atuar nesse mercado. Como ocorre em qualquer outra atividade humana, o conhecimento sobre o funcionamento do mercado ajudará os varejistas explicar, a prever e até, em certo grau, influenciar o comportamento de compra dos consumidores. 2.2 Análise do mercado consumidor Esse é o ponto que este artigo irá apontar nas ações e estratégias desenvolvidas pelos proprietários de padarias, feirantes de rua e proprietários de lojas em mercados municipais em exposição, degustação, mix e variedade de produtos e cores, serviços diferenciados em produtos perecíveis, enfim, ações de marketing sensorial para influenciar e fidelizar seus clientes. Entendem-se essas ações como agregar valor ao cliente. Segundo Parente (2000), valor é um conceito fundamental para entender o comportamento do consumidor no Brasil. No processo de escolha, comparam explícita ou implicitamente o conjunto de benefícios (ex; atendimento, variedade, conforto) que recebe em uma loja/barraca/espaço (chamarei apenas PDV) em relação a seus custos (preços e condições de pagamento). Valor, nesse caso pode ser expresso pela função: A Revista Eletrônica da Faculdade de Ciências Exatas e da Terra Produção/construção e tecnologia, v. 3, n. 5, 2014 103 VALOR = BENEFÍCIO/CUSTO O conceito de valor é importante para explicar o comportamento e as preferências do consumidor para certo PDV. Não são isoladamente o preço ou os benefícios que ela oferece que irão determinar a preferência do consumidor, mas a relação entre essas duas variáveis. Alguns segmentos acham que ‘vale a pena’ optar por um PDV que oferece um conjunto menor de benefícios em troca de custos menores. Em outros casos, os consumidores preferem alternativas que oferecem mais serviços e benefícios, mesmo sabendo que estão pagandopreços mais altos. Kotler (1998, p.34) define assim esse processo: “Os clientes estimam qual alternativa irá lhesproporcionaro maior „valor‟. Os clientes são maximizadores de valor, e agem dentro do repertório de alternativas, limitados pela sua mobilidade, conhecimento, custos e renda.Eles formam uma expectativa de valor que determina seu comportamento. O grau em que essas expectativas são atendidas define tanto sua satisfação como sua possibilidade de recompra.” A satisfação do consumidor para certo ponto-de-venda aumenta à medida que se amplia a percepção do valor para essa alternativa. A concorrência entre varejistas que disputam esse mercado está centrada em torno deste conceito e, para isso, cada concorrente desenvolve diferentes esforços para conseguir ampliar a satisfação do consumidor. E as melhores ações e estratégias servirão de benchmark (referência) para serem copiadas pelos concorrentes, gerando um ciclo de inovações continuamente no mercado varejista. Sugere, ainda, Parente (2000), que um varejista poderá ampliar o valor por meio de várias alternativas: Variedade mais ampla e com menos faltas; Melhor qualidade dos produtos; Melhores instalações; A Revista Eletrônica da Faculdade de Ciências Exatas e da Terra Produção/construção e tecnologia, v. 3, n. 5, 2014 104 Reduzir custos por: preços, mais promoções, mais crédito 2.3 Análise da concorrência A avaliação da concorrência está apoiada na identificação de seus pontos fortes e fracos, cuja essência consiste em identificar as fontes de vantagem competitiva, refletidas nas habilidades e recursos da empresa. Segundo Porter (1996), o aspecto central da formulação da Estratégia Competitiva é a análise detalhada da concorrência, com o objetivo de desenvolver um perfil da natureza e do sucesso das prováveis mudanças estratégicas que cada concorrente pode vir a adotar. Em seu modelo das cinco forças, Porter identifica os seguintes fatores como sendo determinantes da atratividade de um segmento: fornecedores (poder dos fornecedores), compradores (poder dos compradores), concorrentes diretos, concorrentes substitutos e novos concorrentes. Esse modelo ressalta a importância da análise da concorrência, pois três das cinco forças estão diretamente ligadas à concorrência, conforme quadro e comentários a seguir: Concorrência direta: quando dois ou mais varejistas do mesmo tipo competem diretamente entre si no mesmo mercado. A rivalidade entre eles existe porque um oportunidade ou de mais concorrentes melhorar sua sentem-se pressionados ou percebem a posição, procurando conquistar espaço da concorrência. Novos entrantes/concorrentes: a concorrência no varejo não está limitada aos participantes estabelecidos, pois sua entrada ainda é relativamente fácil. Podemos citar a entrada de um novo formato concorrendo com feiras, mercados municipais e A Revista Eletrônica da Faculdade de Ciências Exatas e da Terra Produção/construção e tecnologia, v. 3, n. 5, 2014 105 supermercados, os chamados hortifrutis ou varejões – uma nova versão das quitandas de antigamente - que, num segundo momento, passara m a oferecer também peixes, carnes e produtos industrializados agregados, transformando-se em mini- mercados Substitutos: quando diferentes tipos de varejo vendem as mesmas linhas de produtos, como é o caso do estudo em questão:feiras de rua e mercadões municipais vendem frutas, legumes, verduras, peixes, carnes, embutidos e cereais, disputando o mercado com supermercados 2.4 Marketing sensorial Ferramenta que utiliza-se dos sentidos humanos (tato, paladar, olfato, audição e visão) para atrair consumidores e gerar melhoria nos negócios das empresas varejistas. Os sentidos podem ser considerados fundamentais para reações e atitudes humanas que expressam aprovação ou reprovação sobre algo determinado. O que é captado dá início a um processo de percepção e gera lembranças, bem estar ou desejos. Através do estímulo dos sentidos é possível fazer com que as pessoas criem vínculo emocional com a loja e/ou a marca. Objetivos e ações: Aumento nas vendas Influenciar na decisão de compra Fortalecimento da marca Fidelização de clientes Atrair novos clientes Reconhecimento da marca 2.5 Layout: vendas mais fluxo Segundo Las Casas (1994), layout pode ser definido como: partes essenciais ou elementos que auxiliam uma loja na obtenção da produtividade máxima. O desafio dos varejistas é arranjar e utilizar o espaço de tal forma que clientela, mercadoria e funcionários sejam eficientement e A Revista Eletrônica da Faculdade de Ciências Exatas e da Terra Produção/construção e tecnologia, v. 3, n. 5, 2014 106 combinados. Underhill (1999) traz alguns pontos importantes a serem observados na execução de layouts: 1. Área de transição: as pessoas andam com pressa e, até diminuírem o ritmo, sua visão periférica é limitada, e qualquer coisa colocada na entrada da loja será ignorada. Para minimizar este efeito, sugere-se: instalar iluminação especial demarcando "fora" e "dentro"; colocar uma pessoa saudando ou oferecendo uma cesta ou folheto; 2. Taxa de captura: refere-se a quanto o consumidor vê do que é exposto; 3. As mercadorias não devem interromper a linha de visão dos clientes: eles devem conseguir ver não só o que está na sua frente mas também o que se encontra em outras partes da loja. Além dessas definições físicas relativas ao layout, é importante ressaltar que o ambient e em si também tem uma forte influência no comportamento do consumidor. Ele pode afetar as pessoas fisicamente e influenciar a sua decisão de ficar ou não em certo ambiente, interferindo no consumo. Portanto, barulho, temperatura, qualidade do ar, luminosidade, decoração, aromas, cores, limpeza e beleza arquitetônica influenciam no processo de compra. Afinal, a imagem da loja ajuda a formar uma impressão global, usada pelos clientes para fazerem seus julgamentos. Por isso, o ambiente de loja também pode influenciar a expectativa de preço, sendo um diferenciador em relação à concorrência. Coexistem em uma mesma loja os consumidores que gostam de olhar e escolher, aqueles que têm pressa, os que buscam ofertas, os que querem variedade. Portanto, as empresas deverão adaptar suas estratégias de layout de loja, preço, linha de produtos, entre outras, para atender segmentos específicos. 3.Metodologia A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica e qualitativa descritiva através da interpretação dos fenômenos e atribuição de significados, cujos focos de abordagem principais foram os processos e significados do mercado varejista. Outro A Revista Eletrônica da Faculdade de Ciências Exatas e da Terra Produção/construção e tecnologia, v. 3, n. 5, 2014 107 método utilizado foi a pesquisa de campo pela observação dos varejos no formato mercado municipal (de SP), feiras livres e Supermercado Pão de Açúcar. 4. Conclusão O comércio popular de feiras livres, padarias e mercados municipais surge no Brasil muito antes dos supermercados convencionais, possuindo uma tradição muito forte em consumo de gêneros alimentícios, notadamente de produtos perecíveis. Seus pontos comerciais mantêm-se enraizadas em cada bairro, esquina ou praça de praticamente todos os municípios do Brasil. Representam um elo importante na cadeia do abastecimento alimentar, sendo que muitos convencionais consumidores ainda preferem frequentá-los aos supermercados para não enfrentar filas e deslocamentos aos supermercados. Além daproximidade com o vendedor, o encontro com pessoas para conversar, o aroma e frescor dos produtos, a imensa variedade e a possibilidade de barganha como vantagens. Inserindo produtos perecíveis na área de vendas e apropriando-se das diversas estratégias como exposição agressiva valorizando os produtos e suas linhas; utilização de equipamentos e acessórios próprios de feiras, mercados e padarias; layout na apresentação dos produtos; comercialização de produtos nacionais e importados diferenciados; e também das estratégias de Marketing Sensorial (jogo de cores, aromas e degustação de produtos) dos formatos de varejo populares, os supermercados puderam, assim, enfrentar esses concorrentes para não perder espaço. A Revista Eletrônica da Faculdade de Ciências Exatas e da Terra Produção/construção e tecnologia, v. 3, n. 5, 2014 108 Frutas Mercado Municipal Frutas Pão de Açúcar Fonte: autor Fonte: autor Feira Atibaia/SP Fonte: autor Mercado Municipal Rio de Janeiro, RJ Fonte: Instituto Moreira Sales A Revista Eletrônica da Faculdade de Ciências Exatas e da Terra Produção/construção e tecnologia, v. 3, n. 5, 2014 109 Queijos Pão de Açúcar Queijos Mercado Municipal Fonte: autor Conservas Pão de Açúcar Conservas Mercado Municipal Fonte: autor 5. Referências BERNARDINO, Eliane de Castro. et al. Marketing de Varejo. 1. Ed. São Paulo: FGV, 2010 DIWAN, Pietra; PILAGALLO, Oscar. Comércio - Do Mascate ao Mercado. Coleção Folha Fotos Antigas do Brasil 2. Ed. Folha de São Paulo, 2012 KOTLER, Philip. Administração de Marketing: Análise, Implementação e Controle, 5. Ed. São Paulo: Atlas,1998 LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing de Varejo. 1 Ed.. São Paulo. Atlas, 1994 LEVY, Michael; WEITZ, Barton. Administração de Varejo. 1 Ed. São Paulo: Atlas, 2000 PARENTE, Juracy. Varejo no Brasil. 1. Ed. São Paulo: Atlas, 2002 PORTER, Michael E. Estratégia Competitiva. 7 ed. Rio de Janeiro : Campus, 1996. PRIMIO, Fernando Di. A História dos supermercados gaúchos. Porto Alegre. Ed. Agas, 1999 UNDERHILL, Paco. Vamos às compras: a ciência do consumo. Marketing Sensorial disponível em: <http://www.socialr.com.br/marketing-sensorial Acesso em 05/02/2013às 21:00> A Revista Eletrônica da Faculdade de Ciências Exatas e da Terra Produção/construção e tecnologia, v. 3, n. 5, 2014