ABORDAGEM DA FISIOTERAPIA EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA NA ASMA GRAVE: Revisão bibliográfica Francisco Edmilson Albuquerque1 RESUMO Trata-se de um estudo qualitativo através de uma revisão bibliográfica sobre a asma, que é uma doença inflamatória crônica pulmonar caracterizada por hiperreatividade das vias aéreas inferiores e com limitação variável ao fluxo aéreo, reversível espontaneamente ou com tratamento. Com o objetivo de evidenciar a abordagem fisioterapêutica nas unidades de terapia intensiva na asma grave. E como resultado foi possível perceber que a atuação da fisioterapia é importante nesse processo, uma vez que, é esse profissional o responsável pelo monitoramento da ventilação, seja em ventilação não invasiva como invasiva assim como pelo desmame das próteses ventilatórias. Palavras-chaves: asma, fisioterapia, tratamento fisioterapêutico, unidades de terapia intensiva. 1 Fisioterapeuta APPROACH TO PHYSICAL THERAPY IN INTENSIVE CARE UNITS IN SERVERE ASTHMA: A literature review Francisco Edmilson Albuquerque2 ABSTRACT This is a qualitative study through a bibliographic review of Asthma. A chronic inflammatory lung disease, characterized by lower airway hyperreactivity and variable limitation to resolve spontaneously or with treatment airflow. Aiming to highlight the physical therapy approach in intensive care units in severe asthma. And as a result it was possible to realize that this professional is responsible for monitoring the ventilation either noninvasive ventilation as well as by invasive weaning prosthesis ventilatiry. Keywords: Asthma. Physiotherapy. Physiotherapy treatment. Intensive care unit. 2 Fisioterapeuta APRESENTAÇÃO Este trabalho destina-se aos profissionais da área de saúde, em especial aos fisioterapeutas que compõem as equipes multidisciplinares de atendimento em urgência e emergência das unidades de saúde. Trata-se de um artigo de revisão apresentando as principais diretrizes e protocolos para o tratamento fisioterápico da asma grave durante o atendimento de urgência e emergência. INTRODUÇÃO De acordo com (IV Diretrizes Brasileiras para o Manejo da Asma, 2006) A asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas que se manifesta por crises que dificulta a respiração pela limitação do fluxo de ar nas vias aéreas desencadeadas por fatores genéticos, ambientais e outros fatores específicos. Em indivíduos suscetíveis o (III Concenso Brasileiro no Manejo da Asma 2002), afirma que a asma causa episódios recorrentes de tosse, chiado, aperto no peito, e dificuldade para respirar. A crise asmática é caracterizada por um aumento progressivo na dispneia, na tosse, na sibilância ou na constrição torácica, acompanhada de diminuição do fluxo expiratório, quantificadas por medidas funcionais pulmonares como picos de fluxo expiratório, ou como o volume expiratório forçado no primeiro segundo. Segundo (SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA, 2012) a gravidade da crise pode variar de um quadro leve até um quadro ameaçador à vida. Uma vez instalado o quadro de asma o paciente deverá ser conduzido ao serviço de pronto atendimento para procedimentos de urgência ou emergência, conforme o caso. O reconhecimento do tipo da asma, que dependendo de sua exacerbação pode ser grave ou asma de difícil controle, poderá contribuir para otimizar o manejo desses pacientes. A gravidade da apresentação clínica inicial e a resposta ao tratamento com broncodilatadores inalatórios definirão qual o melhor cenário para o manejo da crise asmática. Os casos com evolução precária necessitaram de manejo para serviços mais especializado. E em casos mais graves de insuficiência respiratória é indispensável o uso de suporte ventilatório com o objetivo de proporcionar repouso da musculatura respiratória e correção dos gases arteriais, neste caso, a presença do fisioterapeuta é indispensável para uma boa monitorização tanto para ventilação não invasiva como a invasiva conforme (SOARES e DUARTE) JUSTIFICATIVA E RELEVÂNCIA Partindo do conhecimento da grande incidência de paciente nas unidades de terapia intensa devido ao exarcebamento da crise de asma achou-se importante realizar uma levantamento teórico sobre a temática, otimizando o conhecimento e aumentando o acervo científico para futuras pesquisas para todos os profissionais de saúde e afins. OBJETIVO O presente estudo tem como principal objetivo evidenciar a abordagem fisioterapêutica nas unidades de terapia intensiva na asma grave. METODOLOGIA O presente trabalho constitui um estudo qualitativo de revisão bibliográfica, que tem sua base principal em documentos disponíveis que abordem o tema proposto. O estudo compreendeu um levantamento bibliográfico através dos sites SCIELO (ScientificElectronic Library Online) e LILAC(Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), utilizando as palavras-chaves como asma, unidade de terapia intensiva e ventilação mecânica. Foi realizado também uma revisão de capítulos texto de livros, periódicos que abordas sem conceitos, etiologia, fisiopatologia, formas de prevenção e tratamento pelo uso de técnicas fisioterápicas em unidades de terapia intensiva. A pesquisa propriamente dita iniciou em julho de 2011 a janeiro de 2012. Após a fase de pesquisa bibliográfica iniciou-se uma a revisão literária pelo processo de catalogação do material pesquisado e pelo fichamento dos textos. Em seguida iniciou-se a etapa de elaboração do texto final do artigo. Os métodos de pesquisa, catalogação e fichamento do material se deu por meio de ferramentas adequadas e recursos do editor de textos Microsoft Word. Em seguida foram complementadas as revisões textuais e compilado as formatações adequadas, segundo as exigências do editor, do orientador, e das normas aplicáveis a esta categoria de trabalho acadêmico. REVISÃO DE LITERATURA Conforme o III Consenso Brasileiro no Manejo da Asma (2002), a asma é uma doença inflamatória crônica caracterizada por hiperresponsividade (HR) das vias aéreas inferiores e por limitação variável ao fluxo aéreo, reversível espontaneamente ou com tratamento, manifestando-se clinicamente por episódios recorrentes de sibilância, dispnéia, aperto no peito e tosse, particularmente à noite e pela manhã ao despertar. Resultando de uma interação entre a genética, exposição ambiental e outros fatores específicos que levam ao desenvolvimento e manutenção dos sintomas”. (III Concenso Brasileiro no Manejo da Asma 2002, 2002). Já conforme a Sociedade Britânica de Tórax essa patologia é uma condição inflamatória crônica das vias aéreas, cuja causa não está completamente elucidada. Em consequência da inflamação as vias aéreas que a tornam-se hiper-responsivas e se estreitam facilmente em resposta a inúmeros estímulos. Resultando em tosse, sibilos, sensação de opressão torácica e dispnéia, sendo estes sintomas mais comuns à noite. O estreitamento das vias aéreas é geralmente reversível, porém, em pacientes com asma crônica a inflamação pode determinar obstrução irreversível ao fluxo aéreo. As características patológicas incluem a presença de células inflamatórias nas vias aéreas, exsudação de plasma, edema, hipertrofia muscular, rolhas de muco e descamação do epitélio. (sic) (TELLES FILHO) Para BARBOSA, 2004; GILMAN, 2005; RANG, 2007 apud (LIMA e ISER BEM, 2010) a asma é considerada uma doença crônica, de caráter inflamatório, mais comum na infância, onde ocorre recorrente obstrução das vias aéreas. Isso ocorre, devido à reação exagerada do sistema imunológico, frente a um alergênio. Essa exposição proporciona um aumento exacerbado da liberação de células inflamatórias, que estimulam mastócitos e basófilos a promoverem de granulação, dando origem a todas as reações celulares, levando aos sintomas característicos desta doença crônica, envolvendo dentre eles, episódios de simbilância, dispnéia, sensação de aperto no peito e tosse, sendo, mais frequentes e pronunciados durante a noite. De acordo com (FONSECA, 2010) a compreensão da organização anatômica do sistema respiratório do ser humano é importante para o conhecimento da definição da asma. O sistema respiratório é “o conjunto de órgãos que se responsabiliza pela entrada, filtração, aquecimento, umidificação e saída do ar. Os órgãos que compõem o sistema respiratório são: pulmões, fossas nasais, boca, faringe, laringe, traquéia, brônquios, bronquíolos, diafragma, alvéolos pulmonares” (SOARES e DUARTE) Afirmam que em um sistema respiratório normal o ar entra e sai dos pulmões pelos canais de ventilação (brônquios), que irão até os alvéolos pulmonares, ocorrendo á troca gasosa. Um bronquíolo saudável permanece relaxado e desimpedido para facilitar a passagem do ar respirado. Em uma crise de asma os canais de ventilação se contraem e produzem secreções em excesso, dificultando a respiração, ocorrendo o quadro de broncoespasmo (crise de asma). A principal manifestação fisiológica da asma é o estreitamento generalizado das vias aéreas. Esse estreitamento ocorre em decorrência de broncoespasmo, inflamação da mucosa brônquica e aumento das secreções brônquicas. As vias aéreas estreitas aumentam a resistência ao fluxo de ar, causando o seu aprisionamento e levando a uma hiperinsuflação. Essas vias aéreas estreitas propiciam uma distribuição anormal da ventilação aos alvéolos. As radiografias de tórax obtidas durante uma exarcebação da crise asmática geralmente indicam hiperinsuflação, evidenciada pelo aumento do diâmetro ântero-posterior do tórax, e hipertransparência dos campos pulmonares. Com menor frequência, essas radiografias podem revelar áreas de atelectasias decorrente da obstrução brônquica ou de infiltrações. Como sinais e sintomas a asma apresenta tosse, principalmente na metade da noite e no início da manhã, aperto no peito (sensação de "peito preso") e falta de ar (respiração incompleta) com chiado no peito. (NUNES, 1997; BARBOSA, 2004; SOLÉ, 2005; SANTOS, 2007) apud (LIMA e ISER BEM, 2010) Juntos ou individualizados, esses fatores levam á alterações fisiológicas relevantes, expressas por sintomas agudos característicos, denominadas crises asmáticas, diferenciadas em imediatas ou tardias. Nos estudos de (LIMA e ISER BEM, 2010) as crises podem ser recorrentes quando a exposição ao estímulo é frequentes, favorecendo a piora progressiva do quadro asmático, sendo uma das causas que levam á cronicidade da doença. A avaliação usual da gravidade da asma pode ser feita, basicamente, através da análise da frequência e intensidade dos sintomas e função pulmonar, sendo classificada de acordo com padrões funcionais pulmonares, dos sintomas e da interferência que a doença traz na rotina de vida do indivíduo. Diversos consesos, nacionais e intenacionais, são utilizados para nortear a classificação e o tratamento da Asma. Entre os parametros analisados estão a prova de função pulmonar e/ou a variabilidade do pico de fluxo expiratório, o número de crises, o uso de medicação de alívio das crises, a presença de tosse e a limitação de atividade física. (TAKETOMI, MARRA e SILVA, 2005) O que descreve fundamentalmente dois amplos grupos: um denominado de asma extrínseca, atópica ou alérgica (interno-profunda) e o outro, nomeado de asma intrínseca, não alérgica ou idiopática (externo-adquirida). Porém, deve-se enfatizar, condições como as predisposições genéticas e miasmáticas que são inerentes ao indivíduo e que podem estar associados a uma história pessoal ou familiar de doenças alérgicas como rinite, eczema e urticárias (FREITAS, 1992). Apud (LIMA e ISER BEM, 2010). (TELLES FILHO) descreve que a classificação da asma depende de sua exacerbação que pode ser grave ou asma de difícil controle, que irá apresentar comorbidades importantes, efeitos colaterais decorrentes das altas doses de corticoides necessárias para controlar a doença e significativo impacto na qualidade de vida além do importante impacto socioeconômico. Além disso, ambas as formas de asma estão associadas a exacerbações frequentes, internações e perda funcional pulmonar. Finalmente, a característica mais importante, tanto a asma grave quanto a asma de difícil controle, é a de ser constituída por um grupo heterogêneo de fenótipos da asma os quais respondem de maneira distinta aos diversos tratamentos da asma. Apesar dessas características comuns, a asma grave e asma de difícil controle são distintas em suas formas de apresentação clínica. No entanto em ambas as formas de asma, a gravidade da asma deve ser definida pela quantidade de medicamentos necessários para controlar a doença. A Organização Mundial de Saúde (OMS) define asma grave como aquela que resulta em riscos de frequentes exacerbações ou morte e/ou reações adversas aos medicamentos e/ou morbidade crônica incluindo a perda acelerada da função pulmonar em adultos e o retardo do crescimento pulmonar em crianças. Sendo assim a asma grave ainda é definida como aquela que requer doses máximas de tratamento para manter controle e asma de difícil controle é aquela que a despeito de tratamento máximo persiste com pobre controle da doença de acordo com (FONSECA e BOTELHO, 2006). (FONSECA, 2010), afirma que do ponto de vista fisiopatológico esses asmáticos ainda podem ser fenotipados em portadores de asma eosinofílica e asma não eosinofílica. Fenótipos esses que respondem de forma diferenciada aos diversos tratamentos da asma. Esses aspectos ilustram a complexidade do manejo da asma grave ou da asma de difícil controle e, consequentemente, demandam caracterização clínica e funcional cuidadosa além do manejo especializado para unidades específicas. De acordo com Knobel 2005, esses pacientes que são encaminhados para unidades especializadas trata-se de asmáticos de risco, ou seja, aquele que tem potencial de complicação durante uma exacerbação, evolução progressiva, com má resposta ao tratamento, apresentando acentuado edema e inflamação de parede brônquica. Ainda conforme o mesmo, esses pacientes mesmo estando em unidades de terapia intensiva necessitam de cuidados diferenciados durante sua internação. Segundo a (SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA, 2012) nessas unidades a assistência dada ao paciente em crise consistirá em suporte farmacológico e, se possível, suporte ventilatório não invasivo (VNI) onde o paciente deverá apresentar um certo nível de consciência para colaborar com sua aplicação que faz uso de uma máscara de CPAP (sempre com alto fluxo), mantendo o valor da PEEP ao redor de 5 cmH2O e/ou com o auxílio da BIPAP®, ajustando-se a IPAP para manter ventilação adequada e conforto do paciente (normalmente 10 a 20 cmH2O). Com o mesmo raciocínio esta é uma técnica ventilatória muito interessante para a ventilação precoce dos pacientes em crise asmática, podendo, se bem utilizada e acoplada ao uso de medicação efetiva, evitando a entubação e a ventilação mecânica invasiva destes pacientes. A ventilação mecânica não-invasiva, na crise de asma aguda, poderá ser aplicada, porém, não existem estudos randomizados e controlados a respeito deste assunto. Já nos casos de crise asmática grave e progressiva em que ocorre fadiga respiratória com consequente hipercapnia e hipoxemia, com diminuição do nível de consciência e/ou parada cardiorrespiratória, será necessária a entubação traqueal e o uso de ventilação mecânica com pressão positiva para a manutenção das condições vitais enquanto o uso da terapêutica broncodilatadora e anti-inflamatória conseguirem reverter a obstrução. Conforme (SOC. BRAILEIRA DE PENUMOLOGIA E TISIOLOGIA e a ASS. DE MEDICINA INTENSIVA BRASILEIRA) visto sinais de gravidade ao exame físico tais como taquipnéia (FR>35), taquicardia (FC>120), uso de musculatura acessória, presença de pulso paradoxal maior que 12mmHg, ortopnéia, sudorese quando associados à presença de hipercapnia, hipoxemia ou acidose lática orientam para a necessidade de entubação endotraqueal. Cianose, alteração do nível de consciência e hipotensão são sinais tardios de insuficiência respiratória e não devem ser aguardados para que seja instituída ventilação mecânica. Em casos mais graves de insuficiência respiratória é indispensável o uso de ventilação mecânica para permitir repouso da musculatura respiratória e correção dos gases arteriais, neste caso, a presença do fisioterapeuta é indispensável para uma boa monitorização tanto para ventilação não invasiva como a invasiva. (BRASIL, 2006). Com a ventilação mecânica instituída, o fisioterapeuta deverá atender as necessidades de repouso para a musculatura respiratória e promover uma oxigenação adequada e principalmente à redução da hiperinsuflação dinâmica. Então, os modos volume controlado ou pressão controlada podem ser adotados desde que atendam a um volume minuto baixo e tempo expiratório prolongado. A presença de broncoespasmo e/ou muco devem ser combatidos para não haver formação de uma pressão positiva ao final da expiração (auto PEEP) e assim, hiperdistensão alveolar. (FONSECA, 2010). Conforme o III consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica que trata da ventilação mecânica na crise de asma aguda, as principais indicações para intubação traqueal e ventilação mecânica na crise de asma aguda são: a) parada respiratória ou cardiorrespiratória; b) esforço respiratório progressivo e sinais de fadiga; c) alteração grave do estado de consciência (agitação ou sonolência); d) retenção progressiva de gás carbônico; e) hipoxemia não corrigida pela suplementação de oxigênio com máscara (PaO2<60 mmHg ou SaO2<90%). Serrano (2007) apud (SOARES e DUARTE) descreve que além do suporte ventilatório adequado nesses pacientes a fisioterapia respiratória contribui na prevenção de acúmulo de secreções nas vias aéreas, que interfere na respiração normal; favorecer a eficácia da ventilação; promover a limpeza e a drenagem das secreções; melhorar a resistência e a tolerância à fadiga, durante os exercícios e nas atividades da vida diária; melhorar a efetividade da tosse; prevenir e corrigir possíveis deformidades posturais, associadas ao distúrbio respiratórios, bem como sua retirada da prótese ventilatória. Completando o raciocínio, Rangel (2005) descreve que a abordagem fisioterapêutica utilizadas na asma em aspectos ventilatórios tem como objetivos, ajudar na remoção de secreções, fortalecer musculatura expiratória, obter relaxamento do pescoço, cintura escapular e músculos torácicos superiores, ensinar ao paciente o controle respiratório, manter a mobilidade do pescoço, cintura escapular, coluna torácica e tórax, educar a consciência postural, manter ou melhorar a tolerância aos exercícios e quando o paciente faz uso de algum suporte ventilatório mecânico deve manter uma oxigenação adequada sem aumentar a hiperinsuflação dinâmica, devendo utilizar um volume corrente de 5 a 8 mL/Kg e uma freqüência respiratória de 10-14 por minuto, a fração inspirada de O2 (FIO2) inicial de 100% e um fluxo inspiratório 80-100L/min. Posteriormente, ajustes destes parâmetros devem ser feitos para obter uma SpO2 > 92% e manter a pressão de plateau menor ou igual a 30. A pressão de plateau deve ser utilizada como medida do grau dehiperinsuflação, uma vez que reflete de modo mais fidedigno a pressão alveolar do que a simples medida do auto PEEP. CONSIDERAÇÕES FINAIS Através desse estudo foi possível conhecer melhor sobre a patologia em pauta, suas manifestações, causas, fisiopatologia e abordagem da fisioterapia nas unidades de terapia intensiva. E mesmo diante de uma dificuldade de literaturas foi possível evidenciar a importância da atuação da fisioterapia nesses pacientes. Tendo como principais objetivos a prevenção das complicações, reeducação do padrão respiratório, correção das alterações posturais, orientação sobre higiene brônquica, condutas no controle das crises e uso dos dispositivos inalatórios além do monitoramento ventilatório e retirada das próteses ventilatórias. .Ficando em aberto a necessidade de mais pesquisas sobre a temática em questão com o intuito de ampliar o acervo cientifico para os interessados no assunto. 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