a construção de identidades sociais coletivas do deficiente

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A CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADES SOCIAIS DO DEFICIENTE
INTELECTUAL POR MEIO DE SUA INCLUSÃO PROFISSIONAL NA
CIDADE DE SÃO PAULO.
Autora: Glaucia Ono Fujita Pereira
Coautor: Prof. Drº Saulo César Paulino e Silva
Modalidade: Comunicação Científica.
Palavras-chaves: inclusão profissional, identidades sociais, deficiência
intelectual.
Resumo
Neste trabalho, pretende-se apresentar de maneira reflexiva os resultados a
respeito do processo de construção de identidades sociais da pessoa com
deficiência intelectual, e de que maneira a sua inclusão profissional contribui na sua
percepção de mundo e de si mesma.
Vivemos em uma sociedade onde a “normalidade” é concebida como um
modelo ideal para que as pessoas sejam aceitas como produtivas e eficazes. Nesse
sentido, torna-se necessário observar e analisar a sociedade atual para que
possamos melhor compreender as identidades nos mais variados contextos
sociais.
As sociedades contemporâneas têm sofrido transformações que se refletem,
por exemplo, em mudanças de valores morais e éticos, muitas vezes,
implementadas por diferentes ideologias. Portanto passou-se a perceber esses
valores a partir de questionamentos, fazendo surgir novos estilos, costumes de vida
e formas de organização social, que influenciam na construção de nossas
identidades pessoais (HALL, 2003).
Nessa perspectiva, é preciso repensar a identidade concebendo-a como
plural, ou seja, representada por diferentes atuações sociais como, por exemplo: o
ser mãe, mulher, professora, brasileira, entre outras. É, portanto, construída por
meio da mediação discursiva. A participação em um determinado contexto sócio
histórico, segundo Vygotsky, citado por SILVA, 2009, nos define como seres
sociais; ou seja: as nossas capacidades de pensar e agir são socialmente
construídas, e não são inatas.
As informações desta pesquisa estão organizadas da seguinte maneira:
Problema de pesquisa, objetivos, metodologia, fundamentação teórica, resultados
parciais, bibliografia e anexos.
Problema
Levando-se em consideração que as relações culturais e sociais contribuem
para a percepção das identidades sociais infere-se que propiciar um ambiente de
social como o trabalho influenciaria na percepção da pessoa com deficiência
intelectual, pois seria um ambiente diferente do familiar ou escolar, onde as
relações interpessoais são outras. Ora, uma pessoa com deficiência intelectual, ao
refletir sobre essa questão, poderá construir sua autoimagem a partir de sua própria
percepção de mundo. Nesse sentido, o ambiente profissional terá grande
relevância, pois poderá contribuir para que se torne possível perceber como o outro,
ou melhor, a sociedade, a concebe.
É preciso conceituar a construção de identidade como plural, ou seja,
representada por diferentes atuações sociais como, por exemplo: ser mãe, mulher,
professora, brasileira, branca, entre outras, e construída por meio da mediação
discursiva, na linguagem. A participação em um determinado contexto sócio
histórico, segundo Vygotsky (1988), nos define como seres sociais; portanto as
nossas capacidades de pensar e agir são socialmente construídas e não inatas.
(SILVA, 2009).
Atualmente, essa questão ainda é tratada por muitos como um problema de
ordem pessoal, familiar ou institucional, ou apenas leis que devem ser cumpridas,
sem uma preocupação social. No entanto, estamos falando de Direitos Humanos e
a Constituição Federal de 1988, diz em seu artigo 5º que: Todos são iguais perante
a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos
estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à
igualdade, à segurança e à propriedade; Art. 3º, inciso IV - promover o bem de
todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras
formas de discriminação; Art. 5º , inciso XIII - é livre o exercício de qualquer
trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei
estabelecer. E na Declaração de Direitos Humanos das Nações Unidas de 10 de
dezembro de 1948 Artigo 23: §1: Toda pessoa tem direito ao trabalho, à livre
escolha de emprego, as condições justas e favoráveis de trabalho e à proteção
contra o desemprego.
Objetivos
Geral: Compreender como ocorre o processo de construção da identidade
profissional da pessoa com deficiência intelectual.
Específico: Investigar de que forma acontece a inclusão profissional do
deficiente intelectual na cidade de São Paulo, segundo a ótica dos próprios
deficientes e como isso poderia contribuir na sua percepção de mundo.
Metodologia
A metodologia desta pesquisa se caracteriza por estudo bibliográfico e
também pela pesquisa de campo, que procura investigar informações referentes à
inclusão de pessoas com deficiência intelectual nas empresas do ramo
farmacêutico, que apresentem um projeto de inclusão para essas pessoas no seu
quadro de pessoal. De um total de 05 sujeitos, foram realizadas três entrevistas,
gravadas e transcritas, de acordo com as diretrizes do projeto NURC1, liderado pelo
prof. Dr. Dino Pretti (1986). As entrevistas realizadas atenderam satisfatoriamente
as necessidades imediatas deste estudo, e dentro das perspectivas do cronograma,
as demais já estão agendadas.
Apresenta ainda caráter qualitativo, pois, segundo NEVES, 1996, esse tipo
de pesquisa compreende um conjunto de diferentes técnicas interpretativas que
visam descrever e decodificar os componentes de um sistema complexo de
significados. Tem por objetivo traduzir e expressar os sentidos dos fenômenos do
mundo social, trata-se, portanto, de reduzir a distância entre indicador e indicado,
entre teoria e dados, entre contexto e ação. Dela faz parte a coleta de dados
descritivos mediante contato direto e interativo do pesquisador com a situação
objeto de estudo.
Nas pesquisas qualitativas, é frequente que o pesquisador interprete os
fenômenos, segundo a perspectiva dos participantes da situação estudada e a
partir daí relacione sua interpretação com os fenômenos estudados.
A análise dos dados tem por base as referências teóricas e a percepção
interpretativa do pesquisador. Os dados foram obtidos por meio de realização de
entrevistas semiestruturadas, observando-se que estas se caracterizam por
perguntas fechadas e abertas. Essas 3 entrevistas foram registradas em áudio e,
transcritas. As outras duas restantes ainda serão realizadas, gravadas em áudio e
serão transcritas também.
Fundamentação teórica
Por que deficiência intelectual? Em diferentes momentos, houve a
oportunidade de lecionar para crianças com deficiência física, auditiva, múltiplas,
síndrome de down, autista e intelectual. E foi no trabalho com as crianças com
deficiência intelectual que foi percebida de maneira mais acentuada a minha
dificuldade como professora. A partir dessas experiências, nasceu uma angústia
interna, uma necessidade de se buscar respostas, o que me levou a descoberta de
um mundo fascinante: o da pesquisa científica, pois nele nada é imutável, onde é
possível transformar ideias, repensá-las e não simplesmente reproduzir tudo o que
aprendemos exatamente da mesma forma, como se estivéssemos presos em uma
caixa da educação bancária, onde se pensava que todos são iguais.
1
Projeto NURC (Norma Urbana Culta do Estado de São Paulo) estudo da norma urbana
culta de aspectos organizacionais, estruturais e linguísticos da língua falada, ou da norma
linguística urbana culta praticada pelos usuários por meio da modalidade oral, ou da escrita na
interface com a oralidade.
Nesse sentido foi observado então, a sociedade moderna para que seja
possível compreender melhor a construção das nossas identidades.
As sociedades modernas, estão muito diferentes de algumas décadas atrás,
pois valores têm sido transformados. Têm sido transformadas por uma mudança
estrutural; valores, éticas, ideologias e percepções estão sendo profundamente
questionadas, fazendo surgir novos estilos, costumes de vida e formas de
organização social, que estão mudando a nossa identidade pessoal. Para alguns
teóricos, as identidades modernas estão entrando em colapso, e isso está
fragmentando as nossas localizações como indivíduos, descentralizando o sujeito,
modificando quem somos na vida social contemporânea. (HALL, 2003)
A esse respeito ainda, KITZNGER, 1989, citado por Moita Lopes (2003) afirma
que:
“As identidades não são fundamentalmente propriedades
privadas dos indivíduos, mas construções sociais, suprimidas e
promovidas de acordo com os interesses políticos da ordem social
dominante (p.94). ”
Levando-se em consideração que as relações culturais e sociais contribuem
para a percepção das identidades sociais, é fundamental refletir a respeito da
importância da inclusão profissional para a construção identitária da pessoa com
deficiência intelectual. Infere-se que as relações no ambiente de trabalho parecem
influenciar na percepção que a pessoa com deficiência tem de si mesma, e do
mundo. Aparentemente, torna-se mais sociável, acreditando em suas
potencialidades, sendo capazes de contribuir com a sociedade, o que melhora
consideravelmente a sua autoestima.
Para se propor uma reflexão sobre inclusão profissional é necessária uma
breve análise da inclusão escolar, pois partindo do pressuposto de que a função
social da escola seja preparar o indivíduo para a vida profissional, para que este
seja participante da sociedade em que vive, é preciso avaliar essa escolarização.
Nessa perspectiva, observaremos a qualidade da escola no Brasil para que se
tenha um parâmetro, e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a
Ciência e a Cultura (UNESCO), em um de seus relatórios aponta que o Brasil
aparece em 8° lugar entre os países com maior número de analfabetos adultos.
Ao todo, o estudo avaliou a situação de 150 países, conforme trecho
transcrito a seguir2:
“Relatório aponta que o Brasil aparece em 8° lugar entre os países
com maior número de analfabetos adultos. Ao todo, o estudo
avaliou a situação de 150 países [...] A crise na aprendizagem não
é só no Brasil, mas global. Para a Unesco, o problema está
relacionado com a má qualidade da educação e a falta de atrativos
nas aulas e de treinamento adequado para os professores. No
Brasil, por exemplo, atualmente menos de 10% dos professores
estão fazendo cursos de formação custeados pelo governo federal,
segundo dados do Ministério da Educação (MEC). Entre os países
analisados, um terço tem menos de 75% dos educadores do ensino
2
Texto publicado no Site o Globo, em 29 de janeiro de 2014.
primário treinados [...] sobre os investimentos na área, das 150
Nações analisadas, apenas 41 atingiram a meta da Unesco, ou
seja, aplicaram em educação 6% ou mais de seu Produto Interno
Bruto (PIB), que é a soma de todas as riquezas geradas. O Brasil é
um deles, mas o gasto anual por aluno da educação básica é de
cerca de R$ 5 mil. Em países ricos, esse valor é três vezes maior. ”
Portanto pode-se pressupor que faltam mais investimentos no setor
educacional, apesar de existirem leis que garantam o acesso e permanência à
escola como no capítulo V; Art. 58, 59 e 60 da LDB (LEI DE DIRETRIZES E BASES
DA EDUCAÇÃO NACIONAL ) Nº 9394/96, como por exemplo o inciso IV que
descreve a educação para o trabalho:
“Art. 59, IV – educação especial para o trabalho, visando a sua
efetiva integração na vida em sociedade, inclusive condições
adequadas para os que não revelarem capacidade de inserção no
trabalho competitivo, mediante articulação com os órgãos oficiais
afins, bem como para aqueles que apresentam uma habilidade
superior nas áreas artística, intelectual ou psicomotora. ” (1996)
Nesse sentido, o ser humano é considerado um ser social, que se
desenvolve em um contexto também histórico. O seu primeiro contato é com a
família que é influenciada pela comunidade e consequentemente pela sociedade.
As famílias brasileiras atualmente são menos numerosas se comparadas às
do passado em virtude de diferentes fatores, como, por exemplo, a industrialização
e migração para os centros urbanos, e as crianças passam mais tempo na escola
(Hernandez, 1997). A aceitação e o amparo dos familiares são de suma importância
para o desenvolvimento da pessoa com deficiência; assim como o
acompanhamento de profissionais, dentre os quais podemos destacar:
Psicólogos, psiquiatras, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, entre outros
terapeutas. Portanto até que o indivíduo chegue à fase adulta, além das relações
familiares e sociais, existe o convívio escolar, para que se tenha uma formação
acadêmica para estar qualificado para o trabalho.
Levando-se em consideração as necessidades do homem de se realizar,
torna-se fundamental a sua participação social. Nesse sentido, uma atividade
produtiva surge como elemento indispensável para a construção de sua identidade
profissional e social, tornando-o um cidadão. Geralmente, o diagnóstico que
constate algum tipo de deficiência apresentada pela criança ocorre tardiamente,
comprometendo, na maioria das vezes, essa participação.
A inclusão profissional é o que faz o indivíduo ser participante da sociedade
onde está inserido; e, nesse sentido, o trabalho é o que diferencia os Homens dos
animais, por meio do trabalho o homem modifica a natureza a seu favor, pois é a
divisão do trabalho que determina as classes sociais. Segundo Marx e Engels a
educação ideal seria a escola e o trabalho aliados, a criança ficaria na escola um
período e em outro período trabalharia, a carga horária seria progressiva conforme
a faixa etária, quanto maior a idade maior o número de horas, descrevem que dessa
maneira o aprendizado escolar seria mais significativo, pois a criança colocaria em
prática o que aprendeu. O trabalho é a atividade central para a compreensão das
relações sociais porque é o intermediário, é a ponte nas relações humanas, e na
relação do homem com a natureza, portanto a sua fundamental importância para a
sociedade. (MARX & ENGELS, 2007). A esse respeito afirmam que:
“(...) a história humana é a história da relação dos homens com a
natureza e dos homens entre si. Nesses dois tipos de relação
aparece como intermediário um elemento essencial: o trabalho
humano. ” (Marx, 2004)
O trabalho constrói a realidade humana, forma o homem, e produz a sua
existência, além de definir também a sua história. O Homem transforma a natureza
para criar um mundo humano que vai se ampliando com o passar do tempo.
(SAVIANI, 2003)
Nessa perspectiva, em seu livro: Deficiência e Inclusão Social - Construindo
Uma Nova
Comunidade, Rinaldo Correr (2003) discorre sobre a inclusão, que
não se trata de uma questão individual, mas social, e que por meio da inclusão
profissional a construção da identidade pessoal do deficiente pode ser aprimorada
e ele vir a se sentir participante e produtivo para sociedade em que vive (p. 26).
Partindo-se dessa perspectiva, criam-se condições para se interpretar como
a inclusão profissional, referida anteriormente, ocorre na cidade de São Paulo.
Resultados parciais
É preciso observar que o estudo, aqui apresentado ainda está em
andamento, torna-se necessário esclarecer que os resultados obtidos, até o
momento ainda não são definitivos.
De um universo de 5 entrevistas, foram realizadas três, o que garantiu uma
projeção possível de análise crítica. Nesse sentido, foram observadas tendências
que serão apresentadas a seguir.
Nos dados relacionados com a inclusão de pessoas com deficiência
intelectual e a construção de suas identidades sociais, é possível observar que
essas pessoas constroem suas identidades a partir da visão que têm de si mesmas
e também de como a sociedade as vê ou seja as percebem. Infere-se que as
relações profissionais no ambiente de trabalho são diferentes das vividas no
convívio familiar e escolar.
Isso parece modificar a percepção de mundo e de si mesmo, por meio da
análise preliminar das entrevistas, pôde-se identificar em suas falas que fazem uma
analogia de quem são hoje e de como eram antes do exercício profissional.
Por exemplo, relatam as suas perspectivas para o futuro, seu desejo de
estudar e ter uma profissão.
Para ilustrar, destaca-se, abaixo, o trecho da entrevista realizada com o
sujeito B:
Essa experiência de trabalho foi / ele abriu muita coisa / coisas que
/ como que eu posso falar / [ eu cresci a minha imaturidade ela era
MUITA agora ela já ta / já tá se adquirindo comigo mesma [[ já me
entrosei mais na sociedade/ já sei identificar quem é quem / eu não
sabia / como minha mãe falou eu acreditava em papai noel e papai
noel não existe! / Coelhinho da páscoa também não! /hahaha/ tudo
isso/ e o trabalho fez isso / me fez eu crescer [[ me deu mais
independência / me fez eu crescer na vida / a nove anos atrás eu
não sabia o que era isso / hoje eu sei.
No trecho apresentado acima, pode-se identificar que o sujeito B tem outra
percepção dele mesmo, pois após nove anos de trabalho, relata que amadureceu
(cf. destacado em nosso grifo).
Ainda nessa perspectiva, torna-se relevante apresentar o trecho de uma
segunda entrevista realizada com o sujeito C. Nesse recorte, percebemos, em sua
fala, o preconceito em relação a como a sociedade o percebe:
fiz entrevista em duas empresas ( ) não vou falar o nome pra
preservar essas empresas, que contratem com deficiência física,
visual , contrate, porque essas empresas tão perdendo funcionário,
que tão dispostos a ajudar a empresa crescer , evoluir, se eles não
, se eles não querem mais, se eles não querem contratar pessoa
com deficiência eles comecem a contratar porque pessoa com
deficiência só tem alguma coisinha ali que muda das outras,
contrate! Que ele vê a mudança, isso que eu falo. E pra sociedade:
para de ter preconceito porque preconceito é uma coisa que pra
pessoa que independentemente , se é japonês, se é coreano,
independentemente pode ter preconceito, preconceito é uma
besteira, agente tá numa sociedade que todo mundo tem que
conviver com todo mundo independentemente da raça, da religião ,
doo do que for, eles tem que parar com essa besteira de ter
preconceito de uma coisa que não existe .
Nesse caso, essa pessoa não foi contratada por causa da sua deficiência, e
segundo seu relato, as pessoas com deficiência agregam à empresa, e que o
preconceito é muito forte ainda na sociedade atual, e que isso precisa mudar. Outro
ponto de vista analisado foi com o entrevistado z, conforme trecho recortado abaixo:
Você acha que é bom trabalhar? Porquê? Sim. Porque você adquire
experiência e começa a dar mais valor ao dinheiro
O entrevistado A, respondeu ao ser perguntado se é bom trabalhar, que sim,
porque adquire-se experiência e começa a dar mais valor ao dinheiro. Nessa fala é
clara a alienação anterior a sua atividade profissional, e ao capitalismo.
Essa fala também foi encontrada nas outras entrevistas, mostrando
claramente que o trabalho é visto como somente uma atividade econômica e não é
observado na maioria dos casos, como um ambiente que propicie o
desenvolvimento humano, e consequentemente a construção de identidades
sociais que começa lá no ambiente familiar, passa pela educação escolar, e termina
por amadurecer no ambiente profissional.
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