Caracterização funcional de uma nova proteína que interage com a

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56º Congresso Brasileiro de Genética
Resumos do 56º Congresso Brasileiro de Genética • 14 a 17 de setembro de 2010
Casa Grande Hotel Resort • Guarujá • SP • Brasil
www.sbg.org.br - ISBN 978-85-89109-06-2
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Caracterização funcional de uma nova proteína que
interage com a serina/treonina fosfatase do tipo 1 em
Dictyostelium discoideum
Farage, L; Feitosa, OR; Da Silva, AM
Departamento de Bioquímica, Instituto de Química, Universidade de São Paulo
[email protected]
Palavras-chave: serina/treonina fosfatase; Dictyostelium discoideum; estresse oxidativo
A serina/treonina fosfatase do tipo 1 (PP1) participa de vários processos celulares vitais tais como apoptose, ciclo
celular e metabolismo de glicogênio. A especificidade pelo substrato, localização celular e funções desempenhadas
pela subunidade catalítica da PP1 (PP1c) é determinada por subunidades reguladoras. Utilizando ensaios de duplohíbrido em levedura, identificamos vários genes que codificam prováveis subunidades reguladoras da PP1 na ameba
Dictyostelium discoideum. Este eucarioto haplóide alterna em seu ciclo de vida uma fase unicelular (crescimento),
em que se alimenta predominantemente de bactérias, e uma fase multicelular (desenvolvimento) desencadeada em
resposta à carência nutricional. Ambas as fases de seu ciclo de vida envolvem processos característicos de eucariotos
complexos, incluindo a fagocitose, quimiotaxia e diferenciação multicelular. Como estratégia para identificar papéis
biológicos da PP1 em D. discoideum, realizamos o nocaute do gene de uma das potenciais subunidades reguladoras
da PP1c. Comparativamente às células selvagens, as células da linhagem nocaute formam alguns aglomerados
disformes durante o crescimento em meio líquido quando observadas por microscopia de contraste de fase e confocal.
Curvas de crescimento das células selvagem e mutante em condições de estresse térmico, osmótico e oxidativo
demonstram uma maior sensibilidade do mutante ao estresse oxidativo induzido por 1mM de H2O2. Entretanto
a sensibilidade aos estresses térmico e osmótico não foi alterada na linhagem nocaute. Nossos resultados levam
a supor a participação desta nova proteína que interage com a PP1 em vias que respondem ao estresse oxidativo.
Apoio financeiro: CAPES, CNPQ e FAPESP
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