estudos seccionais

Propaganda
Programa de Pó
Pós Graduaç
Graduação em Saú
Saúde Coletiva
Introduç
Introdução a Epidemiologia
Universidade Federal do Rio de janeiro
ESTUDOS SECCIONAIS
Mario Vianna Vettore
Epidemiologia
Estudo da ocorrência e distribuição de estados ou
eventos relacionados à saúde
em populações
específicas, incluindo o estudo dos determinantes que
influenciam
tais
estados,
e
a
aplicação
deste
conhecimento para controlar problemas de saúde.
Porta M (2008) A dictionary of Epidemiology. 5th ed. International
Epidemiological Association. Oxford University Press.
PPGPPG-SC
Introdução
Introdu ão a Epidemiologia
Estudos epidemiológicos
ESTUDOS DESCRITIVOS
Populacionais – correlação – ecológicos
Estudo de caso ou série de casos
Inquéritos transversais ou estudos seccionais
ESTUDOS ANALÍTICOS
ESTUDOS OBSERVACIONAIS
Coorte, Caso-controle e Híbridos
ESTUDOS DE INTERVENÇÃO
Ensaio Clínico e Ensaio Comunitário
PPGPPG-SC
Introdução
Introdu ão a Epidemiologia
Estudos Epidemiológicos
Epidemiologia Descritiva
• Descrever a frequência e a distribuição de
características/exposições e doenças/agravos à
saúde.
Epidemiologia Analítica
• Determinar a associação estatística entre
exposições (fatores de risco) e doenças/agravos
à saúde.
• Estabelecer inferências causais entre exposições
e doenças/agravos à saúde.
PPGPPG-SC
Introdução
Introdu ão a Epidemiologia
PPGPPG-SC
Introdução
Introdu ão a Epidemiologia
Prevalência
Doentes
População do estudo
PPGPPG-SC
Introdução
Introdu ão a Epidemiologia
Doentes
Expostos
Doentes Não
Expostos
Não Doentes Não Doentes
Expostos
Não Expostos
PPGPPG-SC
Introdução
Introdu ão a Epidemiologia
Estudos Seccionais
• Estudo epidemiológico observacional, descritivo,
caracterizado pela observação direta de indivíduos
em uma única oportunidade.
• Caracteriza-se pela observação de exposição(ões)
e desfecho(s) simultaneamente de uma amostra de
uma população bem definida.
PPGPPG-SC
Introdução
Introdu ão a Epidemiologia
Estudos Seccionais
Características
• Todas as medidas são feitas em um único momento do
tempo, sem período de seguimento.
• Classificação simultânea dos
exposição(ões) e desfecho(s).
participantes
• População definida geograficamente
alguma(s) característica(s) específica.
ou
para
segundo
• Caracterização da época do estudo.
Porta M (2008) A dictionary of Epidemiology. 5th ed. International
Epidemiological Association. Oxford University Press.
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Introdução
Introdu ão a Epidemiologia
Estudos Seccionais
“Fotografia” de casos e
não casos prevalentes
Perdas e eventos na
coorte populacional
Exposições
Não se alteram: etnia
Podem se alterar: hábitos alimentares
Momento do estudo
Coorte
hipotética
PPGPPG-SC
Introdução
Introdu ão a Epidemiologia
Estudos Seccionais
Objetivos
• Observar a magnitude de doenças ou agravos à saúde
e de características da população.
• Descrever seus padrões de distribuições.
• Estimar a prevalência de doenças ou agravos à saúde
em subgrupos populacionais com características
distintas dentro da mesma população investigada.
• Úteis para doenças comuns e razoavelmente longas.
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Introdução
Introdu ão a Epidemiologia
Estudos Seccionais
Objetivos
• Fornecer evidências empíricas capazes de gerar
hipóteses epidemiológicas.
“ Existe alguma característica em comum entre os
indivíduos que apresentam o agravo estudado?”
• Estabelecer associações entre exposições e doenças
ou agravos à saúde (limitados para testar hipóteses).
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Introdução
Introdu ão a Epidemiologia
EXEMPLOS
Prevalência de HA na Ilha do Governador - RJ
Estrato de renda
baixa
Estrato de renda
média
Estrato de renda
alta
Homens
Mulheres
Homens
Mulheres
Homens
Mulheres
19,8 %
31,2 %
23,8 %
25,1 %
24,8 %
22,2 %
Fonte: Hipertensão arterial na Ilha do Governador II - Prevalência. Cadernos de Saúde
Pública, 1995;11(3):389-94.
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Introdução
Introdu ão a Epidemiologia
Estudos Seccionais
Perspectiva analítica de estudos seccionais
• Comparação dos níveis de uma exposição entre grupos
com ou sem uma doença.
• Comparação da frequência de uma doença entre indivíduos
com diferentes níveis de uma exposição.
Doentes expostos
Doentes não expostos
Amostra
População
Não doentes expostos
Não doentes não expostos
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Introdução
Introdu ão a Epidemiologia
Estudos Seccionais
Finalidades – Inquéritos populacionais
• Planejamento e avaliação de políticas públicas em
saúde.
• Caracterização
da
magnitude
e
distribuição
de
doenças e agravos à saúde e alocação de recursos nos
diferentes níveis de atenção à saúde.
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Introdução
Introdu ão a Epidemiologia
Estudos Seccionais
Protocolo e planejamento
Introdução
• Definição dos objetivos geral e específicos
• Necessidade, importância científica e social
• Revisão do conhecimento (literatura)
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Introdução
Introdu ão a Epidemiologia
Estudos Seccionais
Protocolo e planejamento
Metodologia – população e amostra
• Definição da população-alvo
• Seleção dos indivíduos:
• Critérios de eleição
• Procedimentos de seleção (plano amostral) e
tamanho da amostra
• Tamanho de amostra: precisão das estimativas e
poder dos testes
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Introdução
Introdu ão a Epidemiologia
Estudos Seccionais
Protocolo e planejamento
Metodologia - dados:
• Fontes de informação
• Procedimentos e instrumentos de coleta
• Critérios de classificação e diagnóstico
• Definição do(s) agravo(s) e exposição(ões)
• Registro e armazenamento dos dados
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Introdução
Introdu ão a Epidemiologia
Estudos Seccionais
Protocolo e planejamento
Metodologia
Desenvolvimento dos instrumentos da pesquisa
• Manuais de instruções: descrição detalhada de
todos os procedimentos a serem realizados, desde
o cuidado com equipamentos até a descrição da
técnica e registro da medida
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Introdução
Introdu ão a Epidemiologia
Estudos Seccionais
Protocolo e planejamento
Metodologia
Desenvolvimento dos instrumentos da pesquisa
• Manuais
de
instruções:
para
questionários
padronizados e pré-codificados por entrevistas
-
instruções de como as perguntas devem ser feitas
e que orientações
(padronizadas) devem ser
dadas, caso participante não compreenda
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Introdução
Introdu ão a Epidemiologia
Estudos Seccionais
Protocolo e planejamento
Metodologia – controle de qualidade
• Seleção
e
treinamento
de
examinadores,
entrevistadores e supervisores de campo
• Certificação do entrevistador: leitura correta dos itens,
com a mesma forma de leitura e sem informações
adicionais, pulos adequados e não deixar de perguntar
nenhum item
• Re-certificação: duração do inquérito
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Introdução
Introdu ão a Epidemiologia
Estudos Seccionais
Protocolo e planejamento
Metodologia – controle de qualidade
• Supervisão do campo e controle estatístico
• Condutas para resolução de problemas no campo
• Reuniões periódicas
• Replicação de blocos do questionário ao longo do
estudo
• Relatórios parciais com dados preliminares
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Introdução
Introdu ão a Epidemiologia
Estudos Seccionais
Protocolo e planejamento
Metodologia
• Aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa
Análise
• Hipóteses operacionais
• Parâmetros desejados
• Métodos quantitativos (estatísticas)
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Introdução
Introdu ão a Epidemiologia
Estudos Seccionais
Protocolo e planejamento
Aspectos administrativos
• Recursos financeiros e financiamento
• Cronograma de atividades
• Material (armazenamento e destino)
• Aprovação dos indivíduos
Termos de consentimento livre e esclarecido
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Introdução
Introdu ão a Epidemiologia
Estudos Seccionais
Vantagens em relação aos estudos descritivos
• Adequada estimativa de prevalência e distribuição
das doenças na população
Especificamente
• Não são sujeitos a falácia ecológica - Ecológicos
• Distribuição de exposições em não casos - Estudo
de casos
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Introdução
Introdu ão a Epidemiologia
Estudos Seccionais
Vantagens em relação aos estudos analíticos
• Relativamente rápidos de execução e menor custo
• Possibilitam associações quando a exposição de
interesse é alguma característica permanente ou
com certa estabilidade nos sujeitos (cor da pele,
peso ao nascer, nível de escolaridade)
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Introdução
Introdu ão a Epidemiologia
Estudos Seccionais
Vantagens em relação aos estudos analíticos
Especificamente
• Não é preciso esperar a ocorrência dos desfechos
e não há perdas de seguimento – estudos de coorte
e ensaios clínicos
• Certeza de que doentes e não doentes pertencem a
mesma base populacional – estudos caso-controle
PPGPPG-SC
Introdução
Introdu ão a Epidemiologia
Estudos Seccionais
Limitações descritivas
• Inadequados para estudar doenças raras em
amostras da população em geral
C
C
C
C
C
Amostra
População
PPGPPG-SC
Introdução
Introdu ão a Epidemiologia
Estudos Seccionais
Limitações descritivas
• Permite pouco conhecimento sobre a história
natural da doença e prognóstico
Perdas e eventos na
coorte populacional
“Fotografia” de casos e
não casos prevalentes
Exposições
Não se alteram: etnia
Podem se alterar: hábitos alimentares
Coorte
hipotética
Momento
do estudo
PPGPPG-SC
Introdução
Introdu ão a Epidemiologia
Estudos Seccionais
Limitações descritivas
• Viés amostral em função da duração da doença
Casos de longa duração são super-representados
Doenças crônicas e de pouca gravidade
Casos de curta duração são sub-representados
Doenças agudas e doenças crônicas graves
Rothman KJ & Greenland S (1988) Modern Epidemiology.
Lippincott Williams e Wilkins.
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Introdução
Introdu ão a Epidemiologia
Estudos Seccionais
Viés amostral em função da duração da doença
A
Idade 20 anos
com diagnóstico da doença
Óbito aos 80 anos
B
Cura ou óbito
aos 21 anos
A&B
Chances diferenciadas de inclusão em
estudos seccionais ao longo de 60 anos
Rothman KJ & Greenland S (1988) Modern Epidemiology.
Lippincott Williams e Wilkins.
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Introdução
Introdu ão a Epidemiologia
Estudos Seccionais
Limitações analíticas
• Difícil estabelecer relação causal (mesmo que existente).
E
D
D
E
Realização do
estudo
?
PPGPPG-SC
Introdução
Introdu ão a Epidemiologia
Estudos Seccionais
Limitações analíticas
• Sujeitos ao fenômeno de causalidade reversa.
• Dilema “chicken or egg”.
E
D
D
E
?
Realização
do estudo
PPGPPG-SC
Introdução
Introdu ão a Epidemiologia
Estudos Seccionais
Exemplo de Causalidade reversa
Observou-se maior frequência de indivíduos com
sintomas de doenças cardiovasculares (DCV) entre
os fisicamente inativos do que entre os indivíduos
ativos.
Será que a inatividade física é um fator de risco
ou será que os indivíduos que tem sintomas de DCV
tornaram-se menos ativos devido à doença?
PPGPPG-SC
Introdução
Introdu ão a Epidemiologia
Estudos Seccionais
Exemplo de Causalidade reversa
80 saudáveis
Trabalho A –
exposição
mais nociva
80 saudáveis
100
trabalhadores
10 trocaram de
emprego A para B
20 sintomas
respiratórios
95 saudáveis
Trabalho B –
exposição
menos nociva
100
trabalhadores
10 doentes
95 saudáveis
5 sintomas
respiratórios
15 doentes
x
Y
RP em X = (20/100 / 5/100) = 4,0
RP em Y = (10/90 / 15/110) = 0,8
Hennekens CH & Buring JE 1987.
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Introdução
Introdu ão a Epidemiologia
Estudos Seccionais
Limitações analíticas
• Duração da exposição influencia na participação
de um doente exposto
Associação superestimada
Exposição
Doença
Não aumenta o risco para o início da doença
Exerce um efeito protetor para a gravidade da doença
Quando a exposição é protetora e prolonga a vida
do indivíduo, ela será mais comum nos doentes.
PPGPPG-SC
Introdução
Introdu ão a Epidemiologia
Estudos Seccionais
Limitações analíticas
• Exposição associada a gravidade da doença
influencia na participação de um doente exposto
Associação subestimada
Exposição
Doença
Diminui a duração da doença e a torna mais letal
Exerce um falso efeito protetor para a ocorrência da doença
Interpretação equivocada como “fator de proteção”, pois
será pouco frequente entre os doentes.
PPGPPG-SC
Introdução
Introdu ão a Epidemiologia
Frequências de doença e exposição
observadas em um estudo seccional
Frequências
Doentes
Não Doentes
Total
Expostos
A
B
A+B
Não Expostos
C
D
C+D
B+D
N
Total
A+ C
Prevalência = (A+C) / N
Prevalência de doença entre os expostos = A / (A+B)
Prevalência de doença entre os não expostos = C / (C+D)
PPGPPG-SC
Introdução
Introdu ão a Epidemiologia
RAZÃO DE PREVALÊNCIAS (RP)
D ND T
E
a b a+b
NE c d c+d
T a+c b+d
Em estudos nos quais os doentes são casos prevalentes
podemos apenas estimar a proporção de doentes entre os
expostos (PE) e entre os não expostos (PNE) e a razão de
prevalências.
a
PE
a
RP =
= +b
c
P_
E
c+d
PPGPPG-SC
Introdução
Introdu ão a Epidemiologia
Razão de prevalências
Não é necessariamente um estimador adequado de
uma razão de riscos (estudos longitudinais de
coortes).
Razão de riscos quantifica quantas vezes é maior o
risco dos expostos em desenvolverem a doença
quando comparados com os não expostos
Razão de prevalências estima quantas vezes mais
os expostos estão doentes quando comparados
aos não expostos, na época do estudo seccional
PPGPPG-SC
Introdução
Introdu ão a Epidemiologia
RAZÃO DECHANCES PREVALENTES (RCP)
A interpretação do OR de prevalência, ou razão de
chances de prevalência é a mesma do OR de casos
prevalentes nos estudos caso-controle, isto é, quantas
vezes é maior a chance de estar doente entre os
expostos em relação aos não expostos
a a
a⋅d
RCP = c = b =
b c b⋅c
d d
PPGPPG-SC
Introdução
Introdu ão a Epidemiologia
Técnicas Multivariadas
Utilizadas para elucidar uma associação de
interesse principal entre um fator de exposição e
um agravo, que pode estar sendo confundida ou
modificada por outras variáveis
Estratificação análise da relação de interesse
principal nas categorias de outras variáveis
Modelagem matemática consiste em submeter
o conjunto dos dados a algoritmos de cálculo que
estimam coeficientes de regressão, de acordo
com os chamados modelos lineares ou não
lineares.
PPGPPG-SC
Introdução
Introdu ão a Epidemiologia
Associação entre Consumo de Psicofármacos e variáveis Sociodemográficas. Odds Ratio Bruto (ORb) e Ajustado por Regressão
Logística (ORa), Intervalos de Confiança (IC) e p-valor
Variável
Gênero
feminino
masculino
Escolaridade
baixa
alta
Renda
0-3 SM
+ 3 SM
ORb
IC
p-valor
ORa
IC
p-valor
2,26
1
1,28-4,04
<0,001
2,12
1,17-3,85
0,01
2,58
1
1,52-4,41
<0,001
1,41
0,76-2,56
0,28
2,20
1
1,31-3,72
<0,001
1,60
0,92-2,78
0,09
Fonte: Almeida LM et al. Cad. Saúde Públ. 10(1):05-16. 1994.
PPGPPG-SC
Introdução
Introdu ão a Epidemiologia
Associação entre Consumo de Psicofármacos e variáveis Sóciodemográficas. Odds Ratio Bruto (ORb) e Ajustado por Regressão
Logística (ORa), Intervalos de Confiança (IC) e p-valor
Variável
I dade
55 - +
35 – 54
14-34
Sit. Conjugal
separ./viúvo
casado
solteiro
ORb
IC
p-valor
ORa
IC
p-valor
4,21
2,25
1
2,21-8,05
1,21-4,21
<0,001
0,01
2,51
1,76
1,16-5,46
0,89-3,49
0,02
0,10
6,67 2,86-16,67 <0,001
2,27 1,08-4,76
0,02
1
3,60
1,93
1,30-9,97
0,81-4,67
0,01
0,14
Fonte: Almeida LM et al. Cad. Saúde Públ. 10(1):05-16. 1994.
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Introdução
Introdu ão a Epidemiologia
Inquéritos Populacionais
EUA
National Health Interview Survey – NHIS
Início 1957, anual, amostra de 40 mil domicílios 102
mil pessoas. Entrevistas sobre doenças, acidentes,
incapacidades e uso de serviços.
National Health and Nutrition Examination Survey –
NHANES
Início em 1971, com exame físico e dosagens
biológicas. Contínuo desde 1999.
PPGPPG-SC
Introdução
Introdu ão a Epidemiologia
Inglaterra
Survey of Sickness
Entre 1943 e 1952.
General Household Survey – GHS
Início 1971, monitora condições
comportamentos e uso de serviços.
de
saúde,
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Introdução
Introdu ão a Epidemiologia
INQUÉRITOS POPULACIONAIS
Brasil
Inquérito pioneiro em Ribeirão Preto - Carvalheiro
Década de 70, morbidade referida e uso de serviços
Pesquisa de Orçamento Familiar – POF
Em 1987 e 1996. Gasto familiar ou individual privado
com atenção médica.
Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição – PNSN
Em 1989. Informações sobre saúde, nutrição e uso de
serviços de saúde.
Pesquisa Nacional sobre demografia e saúde
Em 1986, 1991, 1996.
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Introdução
Introdu ão a Epidemiologia
INQUÉRITOS POPULACIONAIS
Brasil
INCA
2002-2003. 1º Inquérito sobre práticas preventivas e
prevalência de comportamentos relacionados à saúde
em 15 capitais e DF.
Vigitel
Em 2006. Sistemas de vigilância de fatores de risco
para doenças crônicas. Inquérito telefônico em 26
estados e DF com 54 mil indivíduos.
Pesquisa Mundial em Saúde - FIOCRUZ
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Introdução
Introdu ão a Epidemiologia
INQUÉRITOS POPULACIONAIS
Brasil
PNAD
Acordo entre United States Agency for International
Development (USAID) e Interamerican Statistical
Institute (IASI), incorporando recomendações das
ONU, propõe inquéritos em países latino-americandos.
O Brasil adere e cria a PNAD em 1967, que se torna
anual após 1971.
PPGPPG-SC
Introdução
Introdu ão a Epidemiologia
INQUÉRITOS POPULACIONAIS
Brasil
PNAD
1998 – Morbidade referida (auto-avaliação, restrição de
atividades por motivo de saúde, incapacidade funcional
física, doenças crônicas), cobertura por planos de
saúde e uso de serviços hospitalares.
2008 – Acréscimo de tabagismo, sedentarismo,
violência, uso de cinto de segurança, acidentes de
trânsito, atendimento domiciliar de emergência e ESF.
PPGPPG-SC
Introdução
Introdu ão a Epidemiologia
OBRIGADO PELA ATENÇÃO
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