Banco do Brasil + BaCen Prof. Jonas Barbosa MARKETING • “Marketing é um processo social por meio do qual pessoas e grupos de pessoas obtêm aquilo de que necessitam e o que desejam com a criação, oferta e livre negociação de produtos e serviços de valor com outros.” (KOTLER) “Marketing é uma função organizacional e um conjunto de processos que envolvem a criação, a comunicação e a entrega de valor para os clientes, bem como a administração do relacionamento com eles, de modo que beneficie a organização e seu público interessado.” ( AMA - American Marketing Association) Os dois conceitos mostram que o processo de marketing envolve a criação, a oferta, a livre negociação e a entrega de valor para o cliente. E o que é valor? Valor para o cliente é a diferença por ele percebida entre os benefícios obtidos com a troca e os custos envolvidos nesse processo. Os benefícios se classificam em funcionais (concernentes à função desempenhada pelo bem adquirido) e emocionais (relativos aos efeitos psicológicos que o bem causa em quem o está adquirindo). Os custos para o cliente não se referem somente ao aspecto financeiro, mas incluem também o dispêndio de tempo, de energia e o desgaste psicológico decorrente da aquisição do bem (estresse resultante de uma compra malfeita, percepção de risco etc.). MARKETING – Venda e propaganda? Muitas pessoas confundem marketing com vendas e/ou propaganda. No entanto, a venda consiste apenas no fechamento da livre negociação mencionada no conceito de Kotler, sendo, portanto, uma das atividades de marketing. As demais atividades auxiliam a concretização de uma boa venda. Da mesma forma, a propaganda é um importante item do processo de marketing, o qual vai muito além das ações relacionadas com essa ferramenta. Marketing é, principalmente, satisfazer as necessidades do cliente. Tornar a venda supérflua – conhecer e compreender o cliente tão bem que o produto ou serviço sirva e venda por si próprio. MIX DE MARKETING OU COMPOSTO MERCADOLÓGICO – conjunto de ferramentas que trabalham juntas para atingir o mercado. – 4 Ps. Produto – combinação de bens e serviços oferecidos ao mercado alvo. Preço – quanto os clientes devem pagar pelo produto. Praça – onde está disponível o produto/serviço. Promoção – comunicação. Persuasão aos consumidoresalvos a adquirir o produto/serviço. Conceitos Centrais de Marketing • 9 Necessidade humana: estado em que se percebe alguma privação. • 9 Desejo humano: necessidades humanas moldadas pela cultura e pelas características individuais. • 9 Demanda: as pessoas têm desejos quase infinitos, mas recursos limitados. Esses desejos, Atualizada 03/06/2009 • • • Conhecimentos Bancários quando viabilizados pelo poder de compra, tornam-se demanda. 9 Produto: é qualquer coisa que possa ser oferecida a um mercado para satisfazer uma necessidade ou desejo. 9 Troca: é o ato de se obter um objeto desejado, oferecendo algo em retorno. 9 Transação: consiste na troca de valores entre duas partes. Existem transações monetárias, de bens e de serviços. 9 Mercado: é o grupo de compradores reais e potenciais de um produto Hierarquia das Necessidades de Maslow Maslow construiu uma teoria na qual as necessidades humanas podem ser hierarquizadas, mostrando inclusive, com essa hierarquia, no que somos diferentes dos animais, que não teriam uma hierarquia com tantos níveis como nós, os humanos. Podemos ainda afirmar dentro da teoria de Maslow que: a. As necessidades fisiológicas, as necessidades de segurança e algumas das necessidades sociais são fatores de desmotivação. A Teoria de Maslow diz que a satisfação destas necessidades é básica; já a ausência da satisfação destas necessidades não motiva ninguém, pelo contrário, desmotiva. b. As necessidades sociais, as necessidades de "status" e de estima e as necessidades de autorealização são fortes fatores motivacionais, ou seja, na ausência dessas necessidades satisfeitas as pessoas batalham para tê-las satisfeitas, motiva as pessoas a alcançar a satisfação destas necessidades. As necessidades básicas são as listadas no item "a", já as listadas no item "b" são chamadas de necessidades secundárias. Este conjunto hierárquico de necessidades é também conhecido pelo nome de pirâmide de Maslow, ou ainda pirâmide das necessidades de Maslow, sendo essa pirâmide dividida em 5 partes, paralelamente à sua base. A necessidade fisiológica fica localizada na base e a necessidade de auto-realização no cume desta pirâmide. Um detalhe muito importante da Teoria de Maslow é que ela diz que a pessoa tem que ter a sua necessidade do nível inferior satisfeita, ou quase integralmente satisfeita, para sentir a necessidade do nível superior. Ou seja: a pessoa que não tem suas necessidades de segurança satisfeitas não sente ainda necessidades sociais. E assim por diante. Nas palavras do próprio Maslow: "... à medida que os aspectos básicos que formam a qualidade de vida são preenchidos, podem deslocar seu desejo para aspirações cada vez mais elevadas." Uma conseqüência desse fato, para a administração de pessoas, é que uma pessoa com necessidades prementes de segurança, por exemplo, não é motivada pela possibilidade de satisfação de suas necessidades de "status" ou estima. Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 1 Banco do Brasil + BaCen Prof. Jonas Barbosa Conhecimentos Bancários Auto Realização Estima (status, ego) Sociais Segurança Fisiológicas A hierarquia das necessidades A teoria da motivação desenvolvida por Maslow afirma que as necessidades humanas estão organizadas em uma hierarquia de necessidades, formando um espécie de pirâmide. As necessidades humanas são: Necessidades fisiológicas: são as necessidades vegetativas relacionadas com a fome, o cansaço, o sono, o desejo sexual etc. Essas necessidades dizem respeito à sobrevivência do indivíduo e da espécie e constituem pressões fisiológicas que levam o indivíduo a buscar ciclicamente a sua satisfação. Necessidade de segurança: levam o indivíduo a protegerse de todo perigo real ou imaginário, físico ou abstrato. A procura de segurança, desejo de estabilidade, fuga ao perigo, busca de um mundo ordenado e previsível são manifestações típicas destas necessidades de segurança. Tal como as necessidades fisiológicas, as de segurança estão relacionadas com a sobrevivência do indivíduo. Necessidades sociais: relacionadas com a vida associativa do indivíduo com outras pessoas: amor, afeição e participação levam o indivíduo à adaptação social ou não. As relações de amizade, a necessidade de dar e receber afeto, a busca de amigos e a participação em grupos estão ligadas a este tipo de necessidade. Necessidades de estima: relacionadas com a autoavaliação e auto-estima dos indivíduos. A satisfação das necessidades de estima conduz a sentimentos de autoconfiança, auto-apreciação, reputação, reconhecimento, amor próprio, prestígio, status, valor, força, poder, capacidade e utilidade. A sua frustração pode produzir sentimentos de inferioridade, fraqueza e desamparo. Necessidades de auto-realização: relacionadas com o desejo de cumprir a tendência que cada indivíduo tem de realizar o seu potencial. Essa tendência se expressa por meio do desejo de tornar-se mais do que é e de vir a ser tudo aquilo que pode ser. Estão relacionadas com a plena realização daquilo que cada tem de potencial e de virtual, da utilização plena dos talentos individuais. MARKETING DE SERVIÇOS 2 Atualizada 03/06/2009 Serviço adequado: é aquele que se espera encontrar o mínimo aceitável. Não deixa o cliente insatisfeito. A percepção é relativa. Em um lugar que não possui um serviço com alto padrão de qualidade, o mínimo pode ser o adequado. Conforme o esperado pelo cliente, sua exigência padrão aumenta ou diminui. Serviço desejado: é o serviço que encanta. O cliente teve suas expectativas excedidas. Conceito de Serviços: Um serviço é qualquer ato ou desempenho essencialmente intangível que uma parte pode oferecer a outra e que não tem como resultado a propriedade de algo. A execução de um serviço pode estar ou não ligada a um bem. O marketing de serviços é a aplicação da filosofia do marketing às peculiaridades dos serviços. O marketing de serviços tem como foco as seguintes dimensões: ¾ os clientes atuais e potenciais; ¾ os funcionários; ¾ a interação cliente-prestador de serviço (o chamado “encontro do serviço”, em que há a interação entre o provedor ou prestador de serviço e o cliente). Além dos elementos do mix de marketing tradicional, o mix de marketing de serviços considera outros três P’s: Pessoas – atributos relacionados aos participantes do processo (o colaborador da organização e o próprio cliente); Processos – atributos relacionados aos processos do serviço; Evidências físicas (Physical evidence, em inglês) – atributos relacionados às evidências físicas que envolvem a prestação de serviços. As principais características dos serviços são: intangibilidade, perecibilidade, inseparabilidade e variabilidade. Os programas de marketing são muito afetados por essas características. Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores Banco do Brasil + BaCen Prof. Jonas Barbosa Intangibilidade Os bens são intangíveis quando não podem ser vistos, sentidos ou provados antes de serem comprados. Dessa forma, um serviço é essencialmente intangível, pois é incapaz de ser tocado ou sentido da mesma maneira que os bens físicos. As implicações decorrentes da intangibilidade são: falta de proteção de patentes – serviços não podem ser patenteados. Esse é um dos problemas na estratégia de diferenciação de uma organização de serviços, pois esses podem ser facilmente copiados; dificuldade para a comunicação – os atributos do serviço são difíceis de ser identificados pelo mercado-alvo. Um exemplo é o seguro, que pode ser pago por anos e o beneficiário não vir a fazer uso dele. Se ele não experimenta o produto, não tem como avaliá-lo; daí a dificuldade do provedor de serviços em comunicar os atributos do produto; estabelecimento do preço – o preço de venda de um bem tem por base, entre outros fatores, o custo da produção e o lucro. No caso dos serviços, como calcular o preço se não há um custo tradicional de produção? Por isso, nos serviços o conceito de valor para o cliente é particularmente útil para embasar o valor do trabalho de um profissional, que dependerá do prestador e de parâmetros que podem ser percebidos como caros para uns e baratos para outros, como os custos da entrega. Um consultor, por exemplo, poderá cobrar um preço que só será aceito se o contratante conseguir perceber o valor do trabalho que será apresentado. A intangibilidade, como as outras características dos serviços, apresenta implicações desvantajosas para o provedor de serviços. Por isso, o desafio para profissionais que trabalham com marketing de serviços é minimizá-la por meio de evidências físicas, criando tangibilidade para o cliente. Um ortodontista pode mostrar ao usuário de aparelho corretivo, por computador, como sua arcada dentária ficará após o tratamento. Um banco pode tentar tangibilizar a rapidez de atendimento usando agências com layout inteligente, fila única, etc. Observemos alguns aspectos que podem ser trabalhados para tornar o serviço tangível: 9 ambiente – decoração e arrumação; 9 pessoas – apresentação, número, idade e perfil em relação a público-alvo do serviço; 9 equipamento – computadores e mobiliário; 9 materiais de comunicação – qualidade dos impressos, cartões, cartazes e do texto; 9 símbolos – nome e logomarca (com alusão ao que se quer transmitir); 9 preços – níveis e formas de pagamento explícitos; garantias para redução da percepção do risco; 9 imagem organizacional – a percepção da organização construída ao longo dos anos influencia diretamente a percepção de risco por parte dos clientes potenciais. Perecibilidade A perecibilidade está relacionada com o fato de que os serviços não podem ser guardados ou estocados. Em conseqüência, a capacidade de serviços não-utilizada Atualizada 03/06/2009 Conhecimentos Bancários não pode ser recuperada. Além disso, não existe separação entre o setor de produção e a área de vendas, pois não há o que estocar e entregar. Não há, por exemplo, como o cabeleireiro estocar cortes de cabelo e nem como o cliente devolver um corte de cabelo mal feito. As implicações decorrentes da perecebilidade são: 9 dificuldade em sincronizar a oferta e a demanda em serviços(não há estoques) – há períodos de ociosidade nas organizações de serviço e períodos em que a demanda é maior do que a capacidade de atendimento. Por exemplo: hotéis ficam normalmente lotados nos períodos de férias e vazios em outras épocas do ano (na baixa temporada), obrigando a dispensa de profissionais competentes e treinados. É necessário montar uma estratégia de equilíbrio entre a demanda e a oferta; 9 não há devolução ou revenda em serviços – serviços mal feitos ou que não agradam o cliente não podem ser devolvidos. Diferentemente de um bem, como um sapato,não se pode, após sua conclusão, trocar um serviço (como uma sessão de fisioterapia, por exemplo) mesmo que o cliente não esteja satisfeito. Entretanto, algumas estratégias podem minimizar as desvantagens da perecibilidade. São elas: 9 diferenciação de preço – para deslocar a demanda dos períodos de pico para os de baixo movimento. Por exemplo, preços especiais de cinema em determinadas sessões ou determinados dias da semana; 9 incentivos à demanda no período de baixa – pode-se usar o tempo de inatividade atendendo outro segmento de mercado. Por exemplo, a indústria de fast food começou a oferecer serviço de café da manhã, horário em que geralmente seus serviços não eram demandados e hotéis oferecem vantagens para empresas que queiram realizar convenções em seus espaços durante a semana, diluindo seu custo fixo; 9 oferta de serviços durante a espera – podem ser serviços complementares (como no caso de restaurantes que criam bares para servir aperitivos aos clientes enquanto esses aguardam a desocupação de mesas) ou serviços que adiantem a prestação do serviço principal quando esse for ocorrer, como a tiragem de pedidos, o recebimento antecipado do pagamento, o preenchimento prévio de formulários etc; 9 sistema de reservas – os clientes antecipam suas solicitações de serviço em determinado horário, dia ou período, minimizando as flutuações de demanda e permitindo a adequada alocação dos recursos envolvidos no atendimento; 9 contratação de mão-de-obra temporária – é o caso de hotéis e restaurantes de regiões de turismo, que contratam pessoas para trabalhar somente nos fins de semana; 9 rotinas distintas em horários de pico – os funcionários são treinados para atuar em diversos setores e deslocados para o setor que se encontra em horário de pico; Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 3 Banco do Brasil + BaCen Prof. Jonas Barbosa 9 9 9 9 incentivos à participação do cliente – o cliente torna-se um agente ativo, providenciando ele própria a “entrega” do serviço. Bancos utilizam terminais de auto-serviço (auto-atendimento) e restaurantes usam o sistema de self-service; serviços compartilhados – quando não se pode conter a demanda, tem-se a opção de aumentar a oferta pelo uso de serviço de terceiros para prestar o serviço ao cliente. E quando a demanda é reduzida a ponto de não proporcionar o retorno financeiro mínimo desejável para que se possam utilizar os recursos humanos e materiais necessários, pode-se valer da oferta de outros para que o cliente seja atendido. Empresas de transporte aéreo utilizam agentes de viagem para expandir seus serviços e vôos compartilhados com outras empresas quando a demanda é pequena em uma rota; previsões para expansão – adota-se um planejamento de longo prazo em que se tenta antecipar as possibilidades de crescimento da demanda, podendo-se, assim, prever a necessidade de expansões futuras das instalações físicas e providenciá-las; uso da tecnologia – consiste em “estocar”, de certa forma, o atendimento por meio de um atendimento prévio prestado por meios eletrônicos, como a secretária eletrônica e a internet. No caso do internet banking, o cliente tem o atendimento bancário disponível 24 horas por dia, como se o serviço oferecido pelo banco estivesse “estocado” para pronto uso. Inseparabilidade A maior parte dos serviços é primeiramente vendida e, então produzida e consumida simultaneamente. Além disso, a pessoa que presta serviço é parte dele. E, se o cliente também está presente durante a prestação do serviço, ele também afeta os resultados, sendo sua interação como prestador do serviço mais uma faceta da inseparabilidade. As principais implicações decorrentes da inseparabilidade são: 9 clientes participam e interferem na transação – os clientes interferem no resultado do serviço à medida que não conseguem expor corretamente suas expectativas em relação ao serviço desejado. Num corte de cabelo, por exemplo, o cliente participa do processo de entrega do serviço, que fica prejudicado se ele não fornecer suas expectativas e informações corretas. Quando há dependência da presença do cliente e, portanto, de disponibilidade em sua agenda, às vezes torna-se difícil para o prestado do serviço cumprir sua própria agenda; 9 clientes se afetam mutuamente – cliente se afetam à medida que têm uma experiência compartilhada, que pode ser negativa ou positiva. Se em um restaurante um cliente, ao lado de outro, faz uma reclamação, a avaliação do restaurante pelo segundo pode vir a ser afetada pela manifestação do primeiro. Os participantes da platéia de um teatro influenciam-se mutuamente para a experiência da peça teatral em si. Aplausos e vaias são contagiantes; 4 Atualizada 03/06/2009 9 9 Conhecimentos Bancários funcionários afetam o serviço prestado – o desempenho de um serviço corresponde ao desempenho da pessoa que o presta e a satisfação do cliente depende de sua impressão sobre essa pessoa; limitações para a produção em massa – uma das formas de minimizar custos dos bens é a produção em escala. Em serviços, isso é difícil de ocorrer. Um caixa de banco não tem como atender cinco clientes de uma só vez. Alguns serviços podem minimizar essa característica, embora não completamente. Em um curso, é possível colocar 30 alunos em uma turma, mas será inviável prestar a mesma qualidade de serviço para uma turma de 200 alunos. Em relação à inseparabilidade, há também estratégias que podem ser utilizadas para minimizar suas desvantagens: atender a grupos maiores. Por exemplo, um psicólogo pode incrementar a terapia fazendo-a em grupo; reduzir o tempo de atendimento, o que, no entanto, embora possa aumentar o número de clientes atendidos, pode também reduzir a qualidade do serviço; diminuir a ocorrência de problemas de serviços, pelo provimento de treinamento e de incentivos para os funcionários, mantendo-os satisfeitos. dar atenção especial ao “cliente-problema”, ou seja, aquele que interrompe a prestação do processo do serviço, para que a satisfação dos demais clientes não seja afetada. Variabilidade Trata-se da variação na constância e na qualidade de uma transação de serviço em relação à seguinte. Um serviço prestado a um cliente não é exatamente o mesmo serviço prestado ao próximo cliente ou ao mesmo cliente, em uma outra ocasião. Ou seja, um atendimento é realizado por pessoas, que podem mudar sua atuação de um momento para outro, dependendo da situação, de seu humor, da interação com o cliente, da habilidade do cliente em expressar corretamente suas necessidades e da habilidade do funcionário para interpretá-las e atender corretamente as expectativas do cliente. Além disso, mesmo que o atendente se esforce por prestar um serviço padronizado, cada cliente terá percepções distintas do serviço prestado. A principais implicações da variabilidade são: 9 a dependência das ações dos funcionários para a prestação do serviço; 9 a dificuldade de exercer controle da qualidade do serviço prestado. Algumas estratégias para combater a variabilidade são: estabelecer padrões de atendimento que devem ser observados por todos os prestadores de serviços da organização; promover cuidadosa seleção de pessoal, de acordo como perfil do público-alvo. Por exemplo, em locadoras de filmes, os atendentes dever ser interessados em cinema e conhecer os produtos ofertados; treinar intensivamente o pessoal, adaptando a prestação dos serviços às peculiaridades locais ou aos perfis dos clientes. Muitas vezes, suprimir características locais pode trazer mais problemas, ao invés de contribuir para melhorar a qualidade do serviço. Assim, é comum encontrarmos no Nordeste do Brasil hotéis de cadeias internacionais que adotam trajes típicos como uniformes para seus atendentes e mantêm linguagem local no Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores Banco do Brasil + BaCen Prof. Jonas Barbosa atendimento aos clientes, sem perder a qualidade do serviço. substituir parte do trabalho do atendente por máquinas, como por exemplo o auto-atendimento em bancos, o atendimento pelo telefone com sistema de resposta audível e a internet. Contudo, dependendo do segmento de mercado, muitos clientes podem se desinteressar pelo serviço quando o atendimento é muito automatizado; promover a customização do serviço, tirando vantagem da variação inerente ao serviço e desenvolvendo-o para satisfazer às exatas especificações de cada cliente. Trata-se de prestar um serviço diferenciado (e o cliente pode, inclusive, estar disposto a pagar mais por isso). CONQUISTANDO E MANTENDO CLIENTES Não me venda “coisas”. Não me venda roupas, venda-me uma aparência, asseio, estilo, atração. Não me venda sapatos, venda-me conforto para meus pés e o prazer de caminhar ao ar livre. Não me vendam seguros. Vendam-me paz de espírito e um grande futuro, para minha família e para mim. Não me vendam brinquedos. Vendam-me momentos felizes para meus filhos. Não me venda móveis, venda-me comodidade e um lugar que apresente limpeza, satisfação e bem-estar. Não me venda livros, venda-me horas de prazer e benefício do conhecimento. Não me venda ferramentas, venda-me a satisfação, realização e o prazer de fazer coisas bonitas. Não me venda materiais, venda-me idéias, sentimentos, benefícios, satisfações, realizações e segurança. POR FAVOR, PEÇO-LHE, NÃO ME VENDA “COISAS”. Importância dos detalhes; • Cortesia, simpatia, entusiasmo... • Aparência; • “os mosquitos nos irritam muito mais que os elefantes”. • Organização; Acompanhamento: • Igual caso de amor: se não se mantém, ele se desgasta; • Nenhuma venda é a última; • Ouvir os clientes é melhor que pesquisa; • O que importa não é só a 1ª impressão... mas a 2ª, 3ª, 4ª... Contato pessoal: • Nada substitui um contato pessoal; • Pessoas: o maior patrimônio da empresa; • Se possível, lembrar do cliente (aniversário...); Produto ou serviço: • Valorizar a demonstração (muita gente se desdobrou para o produto estar na prateleira); • A melhor qualidade não supera um atendimento mal prestado; • Dar o maior número de informações possíveis sobre o produto. Comodidade: • Fazer tudo para que o cliente ache cômodo fazer negócios com você; • Facilitar, no que for possível, a vida do cliente; • Valorizar o tempo do cliente; • Procurar se a solução, não o problema. Atualizada 03/06/2009 Conhecimentos Bancários Credibilidade: • Pequenos atos desonestos prejudicam tanto quanto os grandes; • Não criar altas expectativas; • Você é a imagem da empresa; • Jamais falar mal dos concorrentes. Elogios: • Elogie o cliente pela escolha feita; • Nunca lamente ou faça pouco de si mesmo: ninguém gosta de negociar com um perdedor; • Elogie com sinceridade. Lua-de-mel • A verdadeira venda começa depois de realizada; • O trabalho pós-venda é o mais importante; • Comunicar-se com o cliente, para saber se está satisfeito; • Gasta-se fortunas para conquistar novos clientes, esquecendo-se do que já negociaram. 1 – A meta mais importante de qualquer funcionário, inclusive dos vendedores, é atrair e manter clientes. A tarefa primordial do vendedor é fazer vendas? Claro que é importante. Efetuar vendas gera dinheiro a curto prazo, enquanto fazer vendas gera dinheiro a curto e a longo prazo. Qual é preferível? 2 – Existe uma grande diferença entre vender e ajudar as pessoas a comprar. Não se trata de um jogo de palavras. A diferença é de atitude. A venda tradicional é manipulativa. Ela assume a conduta: “Vamos tentar convencer os clientes a comprar o que temos”. Por outro lado, ajudar as pessoas a comprar é uma conduta do tipo: “Vamos descobrir o que o cliente quer, ou do que precisa, e ver se podemos atendê-lo com aquilo que temos. Se não tivermos, vamos indicar quem possa ajudá-lo e colocarmo-nos à sua disposição no futuro”. 3 – As pessoas adoram comprar, mas detestam que alguém lhes imponha uma venda. Quando o cliente compra um serviço que não lhes dá dor de cabeça, ele comprou. Se der dor de cabeça, a compra foi imposta. Vender somente se o produto for ideal para o cliente. Concentre-se naquilo que os clientes querem e precisam, ajude-os a comprar o que for melhor para eles e faça com que se sintam bem com isso. Princípio básico da persuasão: “As pessoas são muito mais persuadidas pelas crenças e emoções que você lhes transmite, do que por argumentos lógicos ou pelos conhecimentos que você possui”. As pessoas não ligam muito para o quanto você sabe, até saberem o quanto se importa com: 1 – seus produtos e atendimento e; 2 – Elas. Não há nada que substitua uma crença honesta, inabalável e entusiástica de que os produtos e o atendimento oferecido por sua empresa são os melhores disponíveis em qualquer parte. Associe isso a um desejo sincero de ajudar as pessoas e você terá uma Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 5 Banco do Brasil + BaCen Prof. Jonas Barbosa combinação imbatível para atrair e preservar clientes. Por isso que: O maior cliente que você irá conseguir é você!!! A empresa pode vender os melhores produtos e oferecer o melhor atendimento do mercado, mas o que irá determinar seu sucesso ou fracasso é como os clientes sentem-se a respeito deles. Se eles se sentirem satisfeitos, irão comprar e voltar. Se não, nada feito. Tendo isso em mente, aqui estão algumas idéias chaves que se pode usar para fazer as coisas funcionarem onde você trabalha: 1 – Mantenha-se alegre. Lembre-se: as pessoas compram quando se sentem alegres e os sentimentos são contagiantes. Seja o transmissor, não o receptor. As pessoas gostam de fazer negócios quando e onde estão bem. 2 – Nunca conte seus problemas aos clientes: Contar seus problemas às pessoas deixa-as tristes e pessoas tristes compram somente em funerárias. Discutir seus problemas é um saudável escape emocional.... mas não com os clientes. 3 – Aja como se você fosse o único contato do cliente com a empresa e comporte-se como se toda a imagem da empresa dependesse de você. Quando você está tratando com um cliente, para ele você é a empresa e a decisão dele, de tornar-se cliente ou permanecer como tal, depende de você. 4 – Use tanto a lógica quanto a emoção, para atrair e manter clientes. Embora a esmagadora maioria das decisões de compra seja tomada emocionalmente, nunca subestime a importância da lógica. A emoção faz os clientes comprarem, mas a lógica os mantém convencidos de que fizeram um boa compra e os traz de volta. Dê razões para que o cliente não se arrependa da compra depois. PARA MANTER CLIENTES, PERGUNTE. Não importa em que negócio esteja, você não poderá atender plenamente às necessidades de seus clientes, ignorando o que lhes agrada ou não, a respeito do seu trabalho. E você obtém essas informações preciosas fazendo-lhes as perguntas: Como estamos indo? Como podemos melhorar? As respostas a essas perguntas lhe dirão: • A percepção do cliente a respeito da qualidade de seus serviços. • O que fazer para melhorar essa percepção. O grande lucro não será tanto a conquista, e sim a manutenção dos clientes. E, ao garantir que eles notem que seus serviços apresentam níveis cada vez mais elevados de qualidade, você mantém sua clientela. AS CINCO MANEIRAS PARA FAZER OS CLIENTES VOLTAREM Aqui estão os ingredientes mais importantes para se oferecer o tipo de serviço que mantém os clientes sempre satisfeitos: Seja confiável: Confiar em seu desempenho é o que os clientes mais querem. Antes de qualquer coisa, o cliente procura serviços em que possa confiar. Isto significa: Faça aquilo que você prometeu fazer; 6 Atualizada 03/06/2009 Conhecimentos Bancários Inicie o trabalho na data em que você combinou; Faça-o bem, logo na primeira vez; Termine no prazo. Tenha boa reputação Clientes estão dispostos a pagar pela paz de espírito. Procuram pessoas e empresas que tentem realmente ajudar e saibam identificar suas necessidades. Querem segurança, integridade e a garantia de que, caso ocorra algum problema, este será resolvido prontamente. Não querem trapaças e nem técnicas agressivas de venda. Seja atraente As aparências podem enganar, mas os clientes tiram uma porção de conclusões a respeito da qualidade do atendimento, com base naquilo que vêem. Rapidez no atendimento Ser rápido no atendimento significa ser acessível, disponível e mostrar-se disposto a ajudar os clientes, sempre que eles tenham um problema. Seja sensível Cada cliente é um indivíduo especial, que deseja ser tratado como tal. Vários aspectos influirão na sua compra: sua personalidade, desejos e razões. E, na medida e, que for tratado como alguém especial e resolver os problemas dele, ele continuará sendo cliente. Use a empatia. As cinco forças competitivas de Michael Porter Uma empresa deve analisar se deve investir em um mercado específico em função da concorrência. Michael Porter identificou 5 forças que determinam a atratividade intrínseca de lucro a longo prazo em um mercado ou segmento de mercado. • Ameaça de rivalidade intensiva no segmento • Ameaça de novos entrantes. • Ameaça de produtos substitutos • Ameaça do poder de barganha crescente dos compradores • Ameaça do poder de barganha crescente dos fornecedores. 1. Ameaça de rivalidade intensiva no segmento. Um segmento não é atraente quando já possui concorrentes numerosos, fortes ou agressivos. Ele é ainda menos atraente se o aumento da capacidade produtiva for feito apenas em grande escala, os custos fixos forem altos, as barreiras à entrada forem elevadas ou concorrentes fortes já dominarem grandes fatias de mercado. 2. Ameaça de novos entrantes. A atratividade de um segmento varia conforme as dificuldades impostas por barreiras à entrada e à saída. O segmento mais atraente é aquele em que as barreiras à entrada são elevadas e à saída são reduzidas. Limitado número de empresas pode entrar no setor industrial e as empresas de desempenho fraco podem sair com facilidade.Quando as barreiras à entrada e à saída são elevadas, o potencial de lucro também é elevado. 3. Ameaça de produtos substitutos Um segmento não é atraente quando há substitutos reais ou potenciais para o produto. Os substitutos impõem limites de preços e de lucro. A empresa precisa observar atentamente as tendências de preço dos produtos substitutos. Se a tecnologia avançar ou a concorrência aumentar nos setores Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores Banco do Brasil + BaCen Prof. Jonas Barbosa industriais desses substitutos, os preços e lucros do segmento, provavelmente, diminuirão. 4. Ameaça do poder de barganha crescente dos compradores. Um segmento não é atraente quando os compradores possuem poder de barganha grande e crescente. Os compradores tentarão forçar os preços para baixo, exigir mais qualidade ou serviços e colocar os concorrentes uns contra os outros,tudo às custas da rentabilidade do vendedor. O poder de barganha aumenta quando: • Os compradores se tornam mais concentrados ou mais organizados. • O produto representa parte significativa dos seus custos. • O produto não é diferenciado 5. Ameaça do poder de barganha crescente dos fornecedores Um segmento não é atraente quando os fornecedores da empresa têm condições de aumentar os preços ou reduzir a quantidade fornecida. Os fornecedores tendem a ser poderosos quando são concentrados ou organizados, há poucos substitutos, o produto fornecido é um input importante, os custos de mudar de fornecedor são altos. • Empresas produzindo seus produtos no Leste Europeu. • União Européia está removendo barreiras entre os países da Europa Ocidental. • Nafta removendo barreiras entre Estados Unidos, Canadá e México. • Mercosul. Em razão dos mercados serem tão competitivos... Entender os consumidores de ser o suficiente. O resultado é que as empresas devem começar a prestar mais atenção a seus concorrentes… Análise de Setores Industriais e de Concorrente • Conhecer os concorrentes é crítico para o planejamento de marketing eficaz. A empresa deve, constantemente, comparar seus produtos, preços, canais e promoção com seus concorrentes. Dessa maneira, pode identificar áreas de vantagem e desvantagem competitiva. Ela pode lançar ataques mais preciso sobre seus concorrentes, bem como preparar defesas mais fortes contra os ataques. As empresas precisam saber responder a cinco perguntas sobre os concorrentes: • Quem são nossos concorrentes? • Quais suas estratégias? • Quais seus objetivos? • Quais suas forças e fraquezas? • Quais seus padrões de reação? As empresas também precisam saber como desenvolver um sistema de inteligência competitiva, que concorrentes atacar e quais evitar e como balancear as orientações em relação aos consumidores e aos concorrentes. Temos 4 níveis de concorrência, baseados no grau de substituição do produto: • Concorrência de marca • Concorrência industrial Atualizada 03/06/2009 Conhecimentos Bancários • • Concorrência de forma Concorrência genérica 1. Concorrência de marca: Ocorre quando uma empresa vê seus concorrentes como outras empresas que oferecem produtos e serviços similares aos mesmos consumidores, a preços também similares. Ex: Ford Escort x Marea x Brava 2. Concorrência industrial: ocorre quando uma empresa vê seus concorrentes como todas as empresas que fabricam o mesmo produto ou classe de produtos. Ex: Ford x GM x Volkswagem x Fiat 3.Concorrência de forma: ocorre quando uma empresa vê seus concorrentes como todas as empresas que fabricam produtos que prestam o mesmo serviço. Ex: Ford x outros fabricantes de automóveisxmotocicletasx bicicletas x caminhões 4. Concorrência genérica: ocorre quando uma empresa vê seus concorrentes como todas as empresas que concorrem pelos mesmos dólares do consumidor. Ex: Ford x empresas que vendem grandes bens de consumo duráveis, férias no exterior x novas residências. PROPAGANDA Propaganda: do latim propagare “coisas que devem ser propagadas”. Conceito – Pode ser definida como: a manipulação planejada da comunicação visando, pela persuasão, promover comportamentos em benefício do anunciante que a utiliza. Geralmente, cabe à propaganda, informar e despertar interesse de compra/uso de produtos/serviços, nos consumidores, em benefício de um anunciante (empresa, pessoa ou entidade que se utiliza da propaganda). Função da propaganda: Mudar hábitos, recuperar uma economia, criar imagem, promover o consumo, vender produtos, informar o consumidor. A propaganda é vital para os principais produtos de consumo, que são mais vendidos quando mais anunciados. Mesmo que o produto seja muito superior aos concorrentes, o consumidor precisa saber disso. É fato incontestável que todos os integrantes das modernas sociedades de consumo são influenciáveis pela propaganda. Não há como escapar de sua influência. Nem querendo. A propaganda seduz nossos sentidos, mexe com nossos desejos, revolve nossas aspirações, fala com nosso inconsciente, nos propõe novas experiências, novas atitudes, novas ações. Por ser um instrumento de ação muito poderosa, capaz de proporcionar inúmeros benefícios para quem utiliza, a propaganda traz em si o grande perigo de sem mal empregada. Isso porque seu mecanismo de funcionamento parece simples e seu poder de fogo à prova de qualquer defesa ou contra ataque. Nada mais enganoso. A propaganda é hoje uma atividade bastante complexa, que conta com alta tecnologia, muita experiência acumulada e requer talentos específicos para manipulá-la da forma mais convincente. Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 7 Banco do Brasil + BaCen Prof. Jonas Barbosa Da mesma forma que pode ser responsável pelo estrondoso sucesso de uma empresa, marca ou produto, a propaganda também pode ser absolutamente inútil, ou, o que é pior – mas acontece – até acabar trabalhando contra. É preciso, portanto, usar a propaganda com muita cautela, bom senso e cuidando com atenção de cada um de seus muitos detalhes. Porque se faz propaganda? Muitas são as razões que levam os anunciantes a fazerem propaganda, mas essas podem ser divididas em dois grandes grupos: a propaganda com objetivos promocionais (de venda) bem explícitos e definidos e a propaganda institucional. A propaganda com objetivos promocionais é aquela cuja função básica é a venda de produtos ou serviços de uma empresa. Pode ser direta, como é o caso de um anúncio sobre a liquidação de uma loja, ou indireta, como no caso em que se anunciam as virtudes – ou simplesmente o nome – de determinada marca de produto ou serviço. A propaganda, nesse caso, é feita porque as pessoas tendem a comprar (ou usar) os produtos (e serviços) que mais conhecem, nos quais acreditam mais e sobre os quais estão melhor informadas. Assim, a propaganda adquire importância fundamental no processo econômico, uma vez, que, de um lado, funciona como elemento vital para que as empresas conquistem mais consumidores e expandam suas atividades, e, de outro, para que os consumidores estejam melhor informados e possam escolher adequadamente o que consumir. As principais tarefas da propaganda como instrumento de promoção de vendas e negócios são: ¾ Divulgação da marca ou empresa para torná-la mais íntima dos consumidores que já conhecem ou faze-la conhecida pelos que não a conheçam; ¾ Promoção da marca ou empresa para seus consumidores visando aumentar sua presença entre eles ou ressaltando seus aspectos mais competitivos em relação ao que existe no mercado e é oferecido pela concorrência; ¾ Criação do mercado para a marca ou empresa através da conquista de consumidores; ¾ Expansão do mercado através da conquista de mais consumidores; ¾ Correção do mercado, quando a imagem da marca ou empresa não estiver sendo percebida de maneira adequada pelos consumidores ou quando estes não estiverem corretamente informados das características e vantagens do produto ou serviço do anunciante; ¾ Educação do mercado, quando o consumo depender da formação de uma atitude ou hábito do consumidor; ¾ Consolidação do mercado, quando o importante for solidificar uma posição conquistada, através da reafirmação das qualidades da marca ou empresa; ¾ Manutenção do mercado, através da constante reafirmação das características e vantagens da marca ou empresa e da ação de resposta aos ataques e esforços da concorrência. Quanto à propaganda de caráter institucional, seu objetivo final também acaba por ter um sentido 8 Atualizada 03/06/2009 Conhecimentos Bancários promocional, uma vez que os consumidores tendem a dar a preferência às empresas mais conhecidas e com melhor imagem. A propaganda institucional mais comumente realizada é a que explica a filosofia, os objetivos e as ações das organizações (públicas e privadas), com o teor eminentemente informativo. Outros gêneros válidos de propaganda institucional e também empregues são os que atendem, de forma indireta, a um objetivo institucional. Ou seja, geram simpatia e ajudam a construir uma boa imagem das empresas anunciantes sem que, para isso, a propaganda fale especificamente sobre elas. Podem se encaixar nesse caso, a propaganda comunitária (em prol de alguma causa social), de fundo cultural (promovendo algum tipo de expressão artística), de utilidade pública (incentivando comportamento úteis, pessoal e socialmente), de caráter beneficente, de fundo cívico (destacando datas e eventos) e ouras características e objetivos semelhantes. ESTABELECENDO OBJETIVOS BÁSICOS DA PROPAGANDA O primeiro passo ao desenvolver um programa é estabelecer os objetivos da propaganda. Esses objetivos devem basear-se em decisões anteriores sobre o mercado-alvo, posicionamento e mix de marketing. As estratégias de posicionamento em mix de marketing de finem o papel da propaganda no programa total de marketing. O objetivo de propaganda é uma tarefa específica de comunicação a ser realizada para um público-alvo específico durante um determinado período. Os objetivos de propaganda podem ser classificados por propósitos básicos – informar, persuadir ou lembrar. A propaganda informativa é utilizada de forma maciça na introdução de uma nova categoria de produto quando objetivo é criar uma demanda primária. Assim, os fabricantes de CD players primeiro informaram seus consumidores sobre o som e as conveniências dos CDs. A propaganda persuasiva torna-se mais importante à medida que a concorrência aumenta e quando o objetivo da empresa é criar uma demanda seletiva. Por exemplo, quando os CD players se estabeleceram, a Sony começou a persuadir os consumidores de que sua marca oferecia a melhor qualidade pelo dinheiro despendido. Algumas propagandas persuasivas tornaram-se propagandas comparativas, nas quais a empresa compara direta ou indiretamente sua marca com outra ou outras marcas. A propaganda de lembrança é importante para produtos maduros, pois mantém os consumidores pensando neles. Os dispendiosos comerciais de televisão da Coca-Cola são planejados para lembrarem os consumidores de sua existência, não para informá-los ou persuadi-los. 1 – Informar sobre novo Sugerir novos Mudança de Explicar como Descrever Corrigir falsas Reduzir Construir imagem da empresa. INFORMATIVA produto; usos; preço; funciona; serviços; impressões; temores; Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores Banco do Brasil + BaCen Prof. Jonas Barbosa 2 – PERSUASIVA/COMPARATIVA Criar preferência de marca; Estimular troca de marca; Mudar percepção sobre produto; Persuadir a comprar logo; Persuadir a receber visita de venda. 3 – DE Lembrar necessidade Lembrar onde Manter lembrança Manter conscientização na LEMBRANÇA futura; comprar; baixa; ESTILOS DE EXECUÇÃO DA PROPAGANDA COTIDIANO DE VIDA Mostra uma ou mais pessoas “típicas” usando o produto em uma situação normal. Ex: duas mães em um piquenique falando sobre os benefícios nutritivos de uma certa manteiga. ESTILO DE VIDA Mostra como um produto se ajusta a um certo estilo de vida. Ex: moças fazendo ginástica e falando que o leite torna a vida saudável e ativa. FANTASIA Cria uma fantasia sobre o produto ou sobre seu uso. Ex: moça descalça, vaporoso vestido de gaze, saindo de um celeiro antigo, encontra rapaz bonito em um cavalo branco, monta na garupa e parte. Propaganda sobre cosmético (Revlon). ATMOSFERA OU IMAGEM Cria uma atmosfera ou imagem em torno do produto, tais como beleza, amor ou serenidade. Não se fala muito sobre o produto. Sugestiona. Ex: propaganda de turismo. MUSICAL Mostra uma ou mais pessoas ou personagens de desenho cantando uma canção sobre o produto. Ex: C&A. SÍMBOLO DE PERSONALIDADE Cria um personagem que personifica o produto. Ex: Marlboro. CONHECIMENTO TÉCNICO Demonstra a capacidade técnica da empresa de fabricar o produto. Ex: Jack Daniel’s COMPROVAÇÃO CIENTÍFICA Apresenta pesquisas ou comprovações científicas de que aquela marca é melhor ou mais apreciada do que uma ou mais marcas concorrentes. Ex: propaganda de pastas de dente. COMPROVAÇÃO TESTEMUNHAL Apresenta uma fonte muito confiável ou apreciada endossando o produto. Ex: Propaganda de baterias automotivas usando Emerson Fittipaldi. PROMOÇÃO A promoção consiste em incentivos de curto prazo que visam a estimular a compra ou venda de um produto ou serviço. Enquanto a propaganda oferece razões para a compra de um produto ou serviço, a promoção de vendas oferece razões para a compra ou venda ser feita imediatamente. Há exemplos disso por toda parte. Um encarte em um jornal de domingo contém um cupom oferecendo desconto na compra de um café. O display do final do corredor de um supermercado local tenta os Atualizada 03/06/2009 Conhecimentos Bancários compradores impulsivos com uma pilha de caixas de Coca-Cola. A promoção de vendas apresenta uma ampla variedade de ferramentas promocionais planejadas para estimular uma resposta de marketing mais rápida ou mais intensa. Inclui promoção ao consumidor final – amostras, cupom, abatimentos, reduções de preços, prêmios, concursos e outros; promoção ao canal – descontos, produtos gratuitos, descontos em mercadorias, propaganda cooperativa, verba para promoção, competições de vendas de distribuidores; e promoção para a força de vendas – bônus, competições, sorteios. Propósito da promoção de vendas As ferramentas da promoção de vendas variam muito. Por exemplo, uma amostra grátis estimula o consumidor a experimentar o produto; um serviço gratuito de consultoria gerencial consolida o relacionamento a longo prazo com um varejista. Os vendedores usam a promoção de vendas para atrair novos clientes, para recompensar os clientes leais e para aumentar os índices de recompra de usuários ocasionais. Há três tipos de novos clientes – os nãousuários da categoria de produtos; os usuários leais de outras marcas, e os usuários que frequentemente mudam de marca. As promoções de vendas em geral atraem este último grupo – os que mudam de marca – porque os não-usuários e os usuários de outras marcas nem sempre notam ou agem em uma promoção. Os que trocam de marca quase sempre estão buscando preços baixos ou mais valor. As promoções de vendas não irão torná-los usuários leais a marcas. Assim, as promoções de venda usadas em mercados onde as marcas são muito semelhantes suscitam respostas de venda a curto prazo, mas pouco ganho permanente de participação de mercado. No entanto, nos mercados em que as marcas diferem muito, as promoções podem alterar as participações de mercado de forma mais perene. Muitos vendedores consideram a promoção de vendas uma ferramenta para acabar com a lealdade de marca, e a propaganda uma ferramenta para construir a lealdade de marca. Assim uma questão importante para os gerentes de marketing é como dividir o orçamento entre a promoção e a propaganda. Há o perigo de deixar a propaganda passar para segundo lugar em relação à promoção. Gastos reduzidos de propagando podem resultar em perda de lealdade de marca do consumidor. Segundo um estudo recente de fidelidade a 45 principais marcas de produtos embalados, quando a cota de propaganda cai a fidelidade de marca também cai. Quando uma empresa promove uma marca através do preço durante muito tempo, os consumidores começam a achar que aquela marca é inferior. Logo, muitos deles só comprarão aquela marca se ela estiver com preço especial. A maioria dos analistas acredita que as atividades de promoção de vendas não constroem a preferência do consumidor a longo prazo, como é o caso da propaganda. Ao contrário, a promoção geralmente gera apenas vendas de curto prazo que não podem ser mantidas. Ferramentas de promoção de vendas Promoção ao consumidor final: induzir os consumidores a experimentar um novo produto, afasta-los dos produtos concorrentes, aumentar a compra de um produto maduro ou manter e recompensar clientes leais. Suas ferramentas são: Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 9 Banco do Brasil + BaCen Prof. Jonas Barbosa Distribuição de amostras – gratuita ou de preço somente suficiente para cobrir os custos. Pode ser entregue de porta em porta, enviada pelo correio, distribuída nas lojas, vinculada a outro produto, ou pode fazer parte de uma propaganda. A distribuição de amostras é a forma mais eficiente, porém mais onerosa, de lançar um novo produto. Cupons – são certificados que garantem aos compradores um desconto na compra de produtos especificados. Ofertas de devolução de dinheiro ou abatimentos – são semelhantes aos cupons, só que a redução de preço ocorre depois da compra, e não no ponto de venda varejista. O consumidor envia um comprovante de compra para o fabricante, que devolve por correio parte do dinheiro pago. Pacotes promocionais - oferecem aos consumidores economia sobre o preço normal de um produto. Os preços reduzidos são marcados pelo fabricante diretamente no rótulo ou na embalagem. Os pacotes promocionais podem ser embalagens simples vendidas por um preço reduzido (como dois pelo preço de um) ou dos produtos correlatos numa só embalagem (como escova de dente e pasta). Esse tipo de promoção é muito eficiente, até mais que os cupons – para estimular vendas de curto prazo. Prêmios - são bens oferecidos gratuitamente ou por um custo reduzido como incentivo à compra de um produto. Atualmente o uísque Johnny Walker oferece bolsa ou porta-treco na mesma caixa que está o uísque. Brindes de propaganda - são artigos úteis com o nome do anunciante impresso, oferecidos como presente ao consumidor. Canetas, calendários, chaveiros, etc. Recompensas por preferência - são prêmios concedidos pelo uso regular dos produtos ou serviços de uma empresa. Exemplo: empresas aéreas oferecem “milhagem” para seus passageiros. Cartões de crédito, idem. Promoções de ponto de venda – incluem displays e demonstrações que ocorrem no ponto de venda. Concursos, sorteios e jogos – proporcionam aos consumidores a chance de ganhar alguma coisa – dinheiro, viagens ou produtos – por sorte de um esforço extra. Ferramentas de promoção ao canal Tem o objetivo induzir os revendedores a aceitar novos itens e maiores estoques, conseguir que eles façam propaganda do produto e abram mais espaço nas prateleiras, e levá-los a comprar com antecedência. Os fabricantes usam várias ferramentas para promoção ao canal, muitas das quais são utilizadas também na promoção ao consumidor final – como concursos, prêmios, displays. Oferecem desconto direto sobre preço de lista para compras realizadas durante determinado período. Esta oferta estimula os revendedores a comprar em quantidade ou a vender um novo item. Os revendedores podem usar o desconto para lucro imediato, para custear propaganda ou para repassar as reduções de preços a seus clientes. Os fabricantes podem também oferecer um desconto por volume caso o varejista aceite apresentar seus produtos de alguma forma. O desconto de propaganda compensa os varejistas que anunciam o produto. O desconto de displays compensa-os por usarem displays especiais. Os fabricantes podem oferecer produtos gratuitos – caixas extras de mercadoria – para os 10 Atualizada 03/06/2009 Conhecimentos Bancários intermediários que comprarem uma certa quantidade ou que se dispuserem a apresentar um certo sabor ou tamanho de seus produtos. E podem oferecer verba para promoção – dinheiro ou presentes – aos revendedores que “empurrarem” seus produtos. Promoção à força de vendas As empresas gastam milhões de reais anualmente com promoções para força de vendas, com a finalidade de gerar negócios, estimular compras, recompensar clientes e motivar vendedores. As duas principais ferramentas são: Convenções e feiras comerciais – onde os vendedores encontram novos campos de vendas, contatam clientes antigos, introduzem novos produtos, conhecem novos clientes, vendam mais para clientes existentes e dão informações através de publicações e material audiovisual. Concurso de vendas – é um concurso para vendedores ou intermediários a fim de motivá-los a aumentar suas vendas durante um determinado período. A maioria das empresas patrocina concursos de vendas uma vez por ano, ou mais que isso, para a sua força de vendas. Esses concursos são chamados “programas de incentivo” e têm como finalidade motivar ou reconhecer o bom desempenho dos seus funcionários; os melhores recebem prêmios em dinheiro, viagem ou outros presentes. Neste tipo de promoção é importante que a mensuração seja confiável, pois pode, ao invés de estimular, desestimular os vendedores. Marketign Direto Como o nome já diz, esse tipo de marketing se diferencia dos demais, na medida em que estabelece uma relação direta entre a empresa e seu cliente, sem intermediários. O que significa que a empresa toma iniciativa desse contato ou cria canais para que o cliente entre em contato direto com ela. Com isso o marketing direto obtém duas vantagens muito forte em relação a outras formas de operação. A primeira é a menor necessidade de investimento para iniciar o processo, uma vez que não é preciso investir pesadamente em meios de comunicação ou na montagem de uma rede de lojas para a venda dos produtos ou serviços. A segunda vantagem é a possibilidade de se chegar até o consumidor ou permitir que este chegue até a empresa sem necessidade de deslocamento - o que vai ao encontro da cada vez menor disponibilidade de tempo das pessoas. É importante esclarecer que o Marketing Direto oferece a comodidade do cliente não ter que ir ao ponto de venda – a loja – mas não o exclui nem substitui. Nada impede que empresas que realizem vendas através de lojas, utilizem também o Marketing Direto. Na maioria das vezes, aliás, o Marketing Direto é muito mais utilizado como canal de comunicação alternativo com o cliente, do que como canal exclusivo Exemplos de modalidades de marketing direto: Telemarketing Venda porta a porta Mala direta TELEMARKETING Telemarketing é a utilização sistemática do telefone como meio de contato com o público seja ele cliente, cliente potencial, usuário, fornecedor ou parceiro. Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores Banco do Brasil + BaCen Prof. Jonas Barbosa Telemarketing é a utilização planejada de recursos de telecomunicações e informática como forma de obter lucro direto ou indireto, através da satisfação do mercado consumidor de qualquer bem ou serviço. Apesar de muitas vezes ser visto pelo consumidor como alguém que quer lhe “empurrar” alguma coisa, com o intuito tão só de ganhar dinheiro, VENDER é uma atividade das mais gratificantes. Felizmente há aqueles que conseguem ver no vendedor alguém que tem e disponibiliza para outros, os meios daqueles suprirem suas necessidades, tem o que vai fazer a vida mais agradável, vai saciar a fome e a sede, vai possibilitar aliviar a dor, salvar a vida, etc. Todas estas coisas são feitas por produtos e serviços que alguém produz e que precisa de um vendedor para disponibilizá-las para as pessoas que delas necessitam. Uma das causas dos problemas que o vendedor enfrenta é o fato de que até recentemente o Brasil viveu um mercado comprador, isto é, praticamente bastava produzir que haveria alguém para comprar. Esta realidade mudou, o Brasil mudou, as pessoas mudaram, a tecnologia mudou, enfim, hoje há mais oferta do que capacidade de compra. A atuação do vendedor requer, hoje mais do que nunca, conhecimentos técnicos relativos a Mercado, Administração, Vendas e Comunicação. Estes conhecimentos permitem ao vendedor analisar o cliente, entender suas necessidades, adequar a melhor maneira de supri-las e com isto ter o reconhecimento, o respeito, e a confiança do cliente, que o fará retornar quando houver nova necessidade. Avaliar as reais necessidades do cliente é um dos principais requisitos do trabalho de vendas, na maioria das vezes isto é feito com a presença do cliente, ou porque estamos no seu estabelecimento ou porque o cliente está em nossa empresa. A evolução tecnológica, contudo, criou uma outra maneira de atuarmos em vendas sem ter o cliente à nossa frente, isto é, a venda é feita por telefone. Na verdade a atividade de vendas exercida por telefone é uma atividade desafiadora, pois deve fazer tudo que tecnicamente se faz numa venda pessoal, aproveitar a agilidade da comunicação por satélite, e superar as limitações da ausência. Origem Não há datas exatas da origem do telemarketing. Sabemos que, alguns anos após a invenção do telefone, ainda com poucos aparelhos instalados em casas e escritórios, um padeiro norte-americano percebeu seu enorme potencial e já em 1880, mantinha um cadastro com 180 clientes a quem oferecia regularmente seu produto - pelo telefone, é claro. Alexander Graham Bell patenteou o telefone 4 (quatro) anos antes. Em 1975, a venda tinha crescido de forma surpreendente e se transformou em uma das maiores formas invisíveis de vendas modernas. Cerca de sete milhões de consumidores americanos recebiam chamadas telefônicas de alguém que desejava fazer perguntas, ofertas ou vender algo. Aproximadamente três milhões de consumidores concordavam em ouvir. Desses, cerca de 460 mil aceitavam a proposta nessa oportunidade, numa compra média de 60 dólares, para um total de 28 milhões de dólares por dia, ou aproximadamente 6 bilhões de dólares anuais. Hoje se estima que o telemarketing gere no Brasil uma receita de mais de 65 bilhões de reais (6% do PIB), empregando quase 500 mil pessoas, segundo dados da DMA (Direct Marketing Association) e da ABT Atualizada 03/06/2009 Conhecimentos Bancários (Associação Brasileira de Telemarketing) Atualmente são inúmeras as aplicações do telemarketing. Para facilitar o entendimento, podemos classificá-las como dois grandes grupos: o telemarketing ativo e o telemarketing receptivo. No telemarketing ativo, a empresa toma a iniciativa de contato com o público. É o formato mais antigo, utilizando majoritariamente para vendas, embora envolva outras aplicações. Caracteriza-se por: requerer cadastro para ligações; - requer roteiro (orientação na forma de interação com o cliente); operador comanda; picos previstos; aproveita as mídias; - maior conhecimento de técnicas pelo operador; - mais questionamentos dos prospectos durante o contato; - adequados ao tamanho do esforço de Vendas. No telemarketing receptivo é o público que entra em contato com a empresa. A aplicação receptiva mais conhecida são os Serviços de Atendimento ao Consumidor (SACs), no entanto, há várias possibilidades adicionais no mercado hoje em dia. Caracteriza-se por: - gerar cadastro dos contatos; - requer roteiro para abordagem; - público comanda a ligação; - picos de demandas sazonais; - depende das mídias; - menos questionamentos dos clientes durante o contato; - maior conhecimento do produto pelo operador; - equipamentos e estrutura devem estar adequados à demanda. Aplicações do Telemarketing Como Canal de Comunicação. A) Mídia de resposta para elaboração de um cadastro de clientes (mailing list), ou para evidenciar as principais vantagens de um mesmo produto ou serviço (trading-up), para maior divulgação de produtos ou serviços – o telemarketing como apoio ao Marketing Direto. B) Prestação de serviços de orientação, opinião ou sugestão sobre produtos e serviços, sem objetivo direto de venda. O recursos telemáticos são utilizados como formadores de opinião sobre a imagem corporativa de uma empresa – o telemarketing como instrumento de fortalecimento da imagem corporativa. C) Utilização de recursos telemáticos como mídia alternativa que possibilita atingimento específico do mercado a um custo por mensagem bastante menor, se comparado com os crescentes custos de veiculação nas mídias convencionais – o telemarketing como mídia alternativa. Como Canal de Vendas A) Utilização dos recursos de telecomunicações e informática para fechamento de venda, obtenção de pedidos, acompanhamento pósvenda ou venda cruzada de mais de um produto. Telefonar, passar um fax ou comunicarse micro a micro é mais prático do que preencher um cupom e ter de ir até o correio. O telemarketing substitui a mala direta. B) Recebimento de pedidos e oferta de produtos e serviços através da utilização planejada de recursos telemáticos para efetuar “venda ativa” Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 11 Banco do Brasil + BaCen Prof. Jonas Barbosa ou “receptiva” – telemarketing como agente de vendas. C) Utilização dos recursos telemáticos para ampliar a cobertura do mercado, motivar a entrevista de venda, confirmar pedidos, agilizar entrega de material ou serviço comercializado, atendimento a filiais ou vendedores, efetuar cobranças, confirmação de novos pedidos ou, ainda, orientar o cliente quanto a medidas assistenciais de que ele necessite – telemarketing como suporte à força de vendas. Conhecimentos Bancários c) d) e) Como Canal Institucional A) Utilização dos recursos de telecomunicações e informática para orientar a população sobre usos de serviços. B) Orientação à população quanto à prevenção de doenças. C) Simplificação da vida das comunidades e orientação à população sobre causas comuns: horários de aviões e ônibus, farmácias de plantão, programação de cinemas e teatros, etc. D) Fins políticos: conquista de votos e orientação de decisões. Comunicação por meio do telefone A comunicação telefônica não é assim tão simples como aparenta ser. É necessário que existam cinco elementos básicos: o emissor, o receptor, a mensagem, o código e o meio. ELEMENTO Emissor Receptor Mensagem Código Meio DEFINIÇÃO Aquele que dá a idéia, a ordem, a sensação, a opinião ou o conhecimento. Aquele que recebe a idéias, a ordem, a sensação, a opinião ou o conhecimento. É a idéia, a ordem, a sensação ou o conhecimento, quanto ao seu conteúdo É a forma de expressar a mensagem. É o processo ou fenômeno utilizado para veicular a mensagem. COMUNICAÇÃO É quem faz a ligação telefônica. É quem recebe a ligação telefônica. É sobre o que se fala. Atualizada 03/06/2009 Como ouvir corretamente a) Não interromper o interlocutor: Quando duas pessoas falam ao mesmo tempo, as duas não ouvem corretamente o que está sendo falado. b) Não perder a atenção: Concentrar-se no que está fazendo, caso contrário vai dar um “branco”. c) Procurar entender tudo que está sendo dito: Não se deve ficar inibido ao verificar que não se entendeu bem a colocação do cliente. Solicitar que repita, fazer perguntas de forma a não deixar dúvidas na conversação. d) Ouvir: Prestar atenção no que o cliente está dizendo e não ficar pensando na resposta. Não tirar conclusões precipitadas sobre o que o cliente está dizendo, pois assim é possível ouvilo sem interrupções. e) Anotar: Sem prejudicar o contato com o cliente e sem distrair-se com a anotação. Erros mais comuns na comunicação a) Expressões de carga negativa: Induzem as pessoas a imaginarem que você não está querendo oferecer algo, ou, mesmo, que não acredita no que está oferecendo. - O Sr. não está querendo, não é? SER FIRME E ACREDITAR NO QUE OFERECE. b) É o código fonético. No caso a FALA. É o aparelho telefônico e seu sistema de transmissão. Otimização do uso do telefone Como falar corretamente a) Usar o tom certo: Usar o tom de voz suficiente para que o interlocutor escute sem necessite ficar repetindo as palavras. Para isso, basta posicionar o monofone corretamente. b) Procurar falar pausadamente: Pausado, mas não que leve o 12 f) interlocutor confundir com falta de entusiasmo. Usa uma variação de voz: As pessoas gostam de falar com pessoas, não com máquinas. As palavras podem transmitir emoções diferentes ao ser pronunciadas. Procurar ter boa dicção: Não colocar objetos na boca quando estiver falando. Existem exercícios específicos. Usar as palavras corretamente: Não usar palavras ou termos que possam confundir o interlocutor. Evitar siglas, códigos ou termos ligados à estrutura interna da empresa. Usar tratamento adequado: Dê o tratamento sugerido no cadastro; Expressões do tipo “espantalho”: Contrariam o cliente e opõem-se ao que ele diz. - O Sr. está enganado. SEJA NEUTRO. c) Expressões dubiativas: Diminuem a força dos argumentos e fazem nascer a dúvida no espírito do cliente. - Eu acho, eu creio, parece que... EXPRIMA CERTEZA. d) Expressões demasiadamente pessoais: Colocam você no centro da conversa e deixam o cliente de lado. - Na minha opinião... COLOQUE O CLIENTE NO CENTRO DA VENDA. e) Expressões impessoais: Dão ao cliente a impressão de que ninguém e todos são responsáveis. - Vai se fazer o impossível. Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores Banco do Brasil + BaCen Prof. Jonas Barbosa - A reclamação será transmitida a quem de direito. f) Verbos no condicional: Não favorecem o envolvimento do cliente. - Se o senhor viesse a adquiri-lo... FALAR NO PRESENTE. É O TEMPO DA AÇÃO. ELE ANTECIPA A POSSE. Pré-requisitos para a função Ajuste hierárquico – saber ser leal à empresa, aos objetivos desta, saber observar e transmitir instruções; Alegria – dever sempre ser irradiada. Não confundir respostas secas com objetividade. Esta pode e deve ser alegre. Alegria transmite otimismo; Aprendizagem – possuir boa capacidade para aprender e compreender os fatos; Atualização – manter-se atualizado com sua empresa, seu mercado, etc.; Atenção – estar alerta a tudo que ocorre ao seu redor e no diálogo. Um pequeno detalhe pode ser a razão de um êxito, ou de um fracasso; Conhecimento do produto – o conhecer o produto é a forma mais fácil de adquirir argumentos. É preciso estar disposto a comprar o produto. Cortesia – junto com a polidez fazem parte de qualquer estrutura de bom atendimento. A cortesia deve transparecer no seu tom de voz; Defesa da empresa – disposição para defender os produtos e os objetivos da empresa para a qual trabalha; Entusiasmo – é indispensável e produz um contagiante espírito de otimismo; Instrução – facilita o contato com qualquer tipo de cliente; Maturidade nas atitudes – permite a realização de um trabalho adulto; Pontualidade – faz parte do hábito de toda pessoa bem sucedida. A pontualidade dá a exata dimensão da importância que a outra pessoa tem para conosco e viceversa. Primeira e segunda verdade Muitas vezes respondemos às perguntas ou nos expressamos de uma forma convencional. Não é, realmente, o que pensamos ou queríamos responder. São as “mentiras convencionais”. Elas derivam do “prazer em vê-lo” (quando não sentimos prazer nenhum), “ainda é cedo” (quando achamos que já é tarde). Existe, então, a primeira e a segunda verdade. É o que respondemos, por achar melhor este tipo de resposta, do que a verdade. Isto é de muito interesse para o profissional de televendas. Sabendo que a primeira resposta de um cliente é sempre uma “primeira verdade”, procure sondar e argumentar até chegar à “segunda verdade”. Atrás do primeiro NÃO, existe sempre um SIM, sob certas condições. O profissional de televendas deve trabalhar cada cliente, até encontrar a “segunda verdade” para, sobre ela, usar a argumentação. As vendas dobrarão em quantidade e qualidade. VENDAS A venda pessoal funciona como um elo entre a empresa e seus consumidores. O vendedor é a empresa diante do cliente, e também traz para a empresa informações valiosas sobre os clientes. Por essa razão, a empresa Atualizada 03/06/2009 Conhecimentos Bancários precisa empenhar-se ao máximo para formar bons vendedores e principalmente mantê-los motivados através de incentivos pessoais e materiais. Vendedores eficazes devem possuir mais do que instinto, devem ter principalmente técnicas de vendas. A seguir, as principais etapas de uma venda eficaz. Prospecção e Qualificação: A primeira etapa do processo de vendas é identificar os clientes potenciais, essa seleção pode ser feita através de indicação de clientes atuais e fornecedores, através de jornais e outras mídias etc. Pré-abordagem: O vendedor deve estudar o cliente potencial o máximo possível, ele deve conhecer quais são as suas necessidades e também deve saber quem é a pessoa que tem o poder de decisão. Outra tarefa é decidir sobre a melhor abordagem, uma visita pessoal, contato telefônico ou mensagem eletrônica. Abordagem: O vendedor deve saber como saudar o comprador para obter um bom início de relacionamento. A aparência é importante, roupas adequadas e limpas, os homens devem ter a barba sempre bem feita. Mostrar cortesia e atenção, não se deve interromper o cliente e olhar diretamente em seus olhos. A apresentação deve ser agradável e positiva. Logo após a apresentação, devem ser feitas algumas perguntas-chave a fim de apurar melhor as necessidades do cliente. Apresentação e Demonstração: Nessa etapa, o vendedor apresenta o produto ou serviço, conta a “história” do produto, seguindo a fórmula AIDA para obter sua atenção, captar seu interesse, despertar seu desejo, e levá-lo à ação. As apresentações de vendas podem e devem ter o auxílio de folhetos, livretos, amostras do produto etc. Superação de Objeções: Quase sempre, os clientes colocam objeções durante a apresentação de vendas. Para superar essas objeções, o vendedor mantém uma abordagem positiva e pede ao comprador que esclareça sua objeção, questiona-o de maneira que o cliente tenha que responder a sua própria objeção, nega a validade de tal objeção ou ainda a converte em mais um motivo para a compra. Essa é uma situação difícil, o vendedor precisa treinar ampla e profundamente suas habilidades de negociação, dando ênfase em superação de objeções. Fechamento: É preciso ter confiança e sensibilidade para saber o momento certo de pedir ao cliente que assine o pedido. O vendedor precisa saber como identificar ações físicas e declarações que sinalizem a hora do fechamento. Muitas vezes, é o próprio vendedor quem decide a venda, existem clientes indecisos. Ou aqueles que tentam empurrar a decisão para outro dia, nesses casos, o vendedor não pode perder o time da venda, e o melhor a fazer é indicar o que ele perderá se não fizer o pedido naquele momento. Acompanhamento: Essa última etapa é necessária para garantir a satisfação do cliente e assegurar novos negócios. Imediatamente após o fechamento, o vendedor deve completar os detalhes necessários sobre prazos de entrega e outras condições. O vendedor deve desenvolver um plano de manutenção para garantir que o cliente não seja esquecido ou perdido para um concorrente. Cada venda, cada cliente, cada vendedor, cada empresa são diferentes, mas os elementos básicos de uma venda eficaz não se alteram e podem ser aplicáveis em qualquer situação. AIDA é um modelo que tenta explicar como funciona o comportamento humano em relação à aquisição de um produto ou serviço. O modelo, AIDA, determinou uma Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 13 Banco do Brasil + BaCen Prof. Jonas Barbosa série de passos que descrevem o processo que um comprador de um determinado produto passa antes de fechar a venda. Apesar de diversos estudiosos darem o crédito do Modelo AIDA a E.K.Strong por tê-lo publicado por primeira vez em sua obra "Theories of Selling" (Teorias de vendas) em 1925, O criador foi ST. Elmo Lewis, em 1898. Fato confirmado pelo próprio Strong em sua obra. Os estágios, Atenção, Interesse, Desejo e Ação, formam uma hierarquia linear que os consumidores passam no processo de compra. Dessa forma, para adquirir um produto ou serviço, o consumidor deve, obrigatoriamente: a) Saber da existência do produto ou serviço. (Atenção) b) Estar interessado o suficiente para prestar atenção nas características, especificações e benefícios do produto. (Interesse) c) Ter um desejo de obter os benefícios que o produto oferece. (Desejo) d) Comprar o produto. (Ação). BENCHMARKING Definição de Benchmarking Benchmarking é um processo contínuo de comparação dos produtos, serviços e práticas empresariais entre os mais fortes concorrentes ou empresas reconhecidas como líderes. Benchmarking. surgiu como uma necessidade de informações e desejo de aprender depressa, como corrigir um problema empresarial. A competitividade mundial aumentou, acentuadamente nas últimas décadas, obrigando as empresas à um contínuo aprimoramento de seus processos, produtos e serviços, visando oferecer alta qualidade com baixo custo e assumir uma posição de liderança no mercado onde atua. Na maioria das vezes o aprimoramento exigido, sobretudo pelos clientes dos processos, produtos e serviços, ultrapassa a capacidade das pessoas envolvidas, por estarem elas presas aos seus próprios paradigmas. Benchmarking incorpora a busca da excelência, o desejo . de ser "o melhor dos melhores" A técnica de benchmarking visa portanto, o desenvolvimento de estudos que comparem o desempenho com a concorrência e com referenciais de excelência, objetivando o atingimento de uma posição de liderança em Qualidade. Estes estudos, organizados em projetos, devem identificar serviços e processos de alto nível de Qualidade em outras empresas, ou setores da própria empresa, avaliar como tais resultados são obtidos, e incorporar o conhecimento, quando aplicável à seus processos e serviços. Tipos de Benchmarking Existem pelo menos quatro tipos de benchmarking: Benchmarking Interno O benchmarking interno é praticado por empresas que visam identificar as melhores práticas internas da organização e disseminar sobre essas práticas para outros setores da organização. Este tipo de benchmarking e um dos mais fáceis de ser executado, pois os dados envolvidos estão facilmente disponíveis e não há problemas de confiabilidade, porém pode haver desvantagens neste tipo de benchmarking, pois as práticas internas podem estar impregnadas pelos mesmos paradigmas. A realização de um benchmarking interno, geralmente propicia um passo para um estudo voltado para fora, ou 14 Atualizada 03/06/2009 Conhecimentos Bancários seja, uma focalização externa na busca de melhorias, ou ainda, a prática de um benchmarking externo. Benchmarking Competitivo O benchmarking competitivo é o tipo mais difícil de ser praticado, porque as empresas visadas são aquelas que disputam o mesmo mercado, ou seja, concorrentes diretos, e geralmente não estão dispostas ou interessadas em ajudar a equipe envolvida no processo de um benchmarking competitivo. O benchmarking competitivo foca em medir funções, métodos e características básicas de produção em relação aos seus concorrentes diretos, e melhorá-los de forma que a empresa possa inicialmente alcançar os seus concorrentes, e depois ultrapassá-los, tornando-a melhor do ramo, ou no mínimo melhor que seus concorrentes. Benchmarking Funcional O benchmarking funcional é a forma mais utilizada, pois não há necessidade de comparar-se com um concorrente direto. As empresas investigadas, geralmente são de ramos distintos, que adotam técnicas interessantes em atividades especificas, que possam ser colocado em prática na empresa do investigador, como por exemplo embalagem, faturamento ou controle de estoques. O processo de um benchmarking funcional poderá ser altamente produtivo, pois possibilita que a troca de informações se dá de maneira mais fácil, não tendo problemas com a confiabilidade das informações, pois as empresas envolvidas não disputam o mesmo mercado. Benchmarking Genérico Nesse processo de benchmarking, as empresas participantes tem função ou processos empresariais semelhantes, independente das diferenças entre as indústrias. Um desses processos pode ser, por exemplo a análise, desde a entrada de um pedido na indústria até a entrega do produto ao cliente. O benchmarking genérico requer uma conceituação ampla e complexa do processo analisado e tem potencial para revelar as melhores das melhores práticas. ETIQUETA EMPRESARIAL Há uma certa tendência em separar profissional da vida social e considerar que pertencem a dois mundos diferentes. Embora em uma e outra possam surgir situações diversas que exijam da nossa parte atitudes diferentes, isto não quer dizer que o nosso comportamento não deva ser igualmente correto em todas as circunstâncias. Por uma questão de praticidade, na vida profissional é natural que sejam sacrificadas algumas formalidades e convenções. A etiqueta empresarial permite ao profissional tornar-se agradável, viver com mais segurança e espontaneidade. Ela mostra que a boa apresentação pessoal, tanto no que se refere a atitudes quanto ao modo de se vestir, é o resultado do balanceamento ideal entre o bom gosto e o bom senso. A mesma capacidade que o profissional tem para ocupar o cargo deve transparecer na sua preocupação em se autoproduzir para exercer sua função adequadamente. Etiqueta é um conjunto de regras cerimoniosas de trato entre as pessoas e que são estabelecidas a partir do bom senso e do bom gosto. Diferentemente do que muita gente pensa, essas regras não são privilégios de determinada classe social; qualquer pessoa pode aprendê-las e fazer delas uma ferramenta a seu favor. É importante considerar que nesse mundo altamente Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores Banco do Brasil + BaCen Prof. Jonas Barbosa competitivo, a pessoa que cultiva os bons modos tem mais chances de ascensão pessoal e profissional. Todo homem bem sucedido sabe disso. Esse tipo de comportamento — fino e de bom gosto — com certeza faz a diferença entre o sucesso e o fracasso; entre avançar ou ficar para trás. Muitas vezes passamos mais horas com os nossos colegas. Manter boas relações e ser afável poderá ser bastante mais fácil num ambiente social do que num meio profissional, mas se quisermos um ambiente de trabalho as boas maneiras poderão contribuir para eliminar muitos atritos. Ser bem educado não consiste apenas em dizer “Bom Dia” ou “Boa Tarde” e usar outras expressões comuns de civilidade. Há que se aceitar as hierarquias estabelecidas, mostrar respeito pelos outros e não assumir qualquer atitude que possa de alguma maneira chocar ou ferir outras pessoas. O COMPORTAMENTO Adaptação à estrutura existente: Quando se ingressa em uma empresa o essencial é adaptar-se à estrutura que já existe. É natural que ao sermos contratados nos indiquem quais as funções que iremos desempenhar, mas existem inúmeros aspectos que só aprenderemos diretamente e a primeira obrigação é assimilar os “hábitos da casa”. É sempre preferível perguntar a cometer erros que poderiam ser evitados. Os empregados mais antigos, por outro lado, devem ajudar os novatos. Competência e profissionalismo: Ser competente significa saber em que consiste o nosso trabalho e como realizálo, procurando ao mesmo tempo conhecer os limites das nossas capacidades. É certo que nem todos temos facilidade de poder fazer exatamente aquilo que gostaríamos, mas num mundo como o de hoje todos temos que trabalhar e, embora um emprego possa não satisfazer inteiramente, só de nós depende podermos ter a satisfação de desempenhar bem uma tarefa. Numa posição de chefia isso implica também saber o que se pode ou não pedir aos outros, ou seja, não exigir de ninguém qualquer coisa que exceda as suas funções ou aptidões. Hierarquias: Numa organização há sempre pessoas que dão instruções e outras que as recebem, e saber dá-las é tão importante como saber recebê-las. Quanto maior for a pressão de trabalho, maior será a tendência para esquecer a delicadeza, mas um bom chefe nunca será arrogante com seus subordinados ao dar ordens, e estes não esquecerão que a deferência e a cortesia não implicam servilismo. Um sorriso ou um tom de voz amável são sempre apropriados qualquer que seja a nossa posição hierárquica. Erros: Perante um engano ou uma falha de um subordinado, a atitude correta será chamá-lo à parte e explicar-lhe o erro que cometeu. Nunca se deve expor um subordinado à humilhação de ser repreendido em público e muito menos criticá-lo nas suas costas sem lhe explicar onde errou. O subordinado, por seu turno, deverá saber aceitar uma crítica sem a considerar uma ofensa pessoal e tirar dela partido para melhorar o seu trabalho. Atualizada 03/06/2009 Conhecimentos Bancários Lealdade e sinceridade: A lealdade e a sinceridade são extremamente importantes na vida profissional. Se há coisa que estrague um ambiente de trabalho são as intrigas e mexericos que minam a confiança entre as pessoas. Seja por insegurança, inveja ou puro espírito de maledicência, falar dos outros e criticá-los na sua ausência é sinal de mau caráter. A lealdade e a sinceridade para com os colegas de trabalhe exigem que mostremos consideração por eles, e se acharmos que o seu trabalho não corresponde ao que seria de desejar devemos falar-lhes abertamente. Todos nós temos defeitos e imperfeições e quantas vezes não gostaríamos de nos termos apercebido deles mais cedo. Deve sempre evitar-se fazer queixas de um colega a um superior, procurando resolver o problema sem chegar a esse extremo, o que só é admissível se a gravidade da situação o justificar. Não se pode esquecer também, a lealdade para com a organização, e isso implica em não a denegrir perante pessoas estranhas a ela. Quando se desempenham funções que exigem contatos com o público, não devemos esquecer que seremos nós, com a nossa atitude, comportamento e aparência, os principais responsáveis pela imagem que esse público irá formar da organização. Respeitar a privacidade: Na vida profissional, como em qualquer outro meio, há que respeitar a privacidade dos outros. Entrar na sala de um colega, ou espreitar por cima do ombro de um colega para ver o que ele está fazendo, não é correto, a não ser que nos seja sugerido pela própria pessoa. Esta discrição é mais importante ainda quando se trata de mexer em papéis de uma pessoa que, por qualquer motivo, não se encontra presente, mas será extremamente indelicado aproveitar a situação para remexer em tudo e satisfazer a nossa curiosidade em relação a essa pessoa. VESTUÁRIO A roupa de trabalho pode não fazer o monge, mas ajuda a conquistar os locais sagrados. A maneira como uma pessoa se veste pode ser uma pista para saber se ela se respeita, se é desleixada, se tem disciplina, é social ou introvertida, dinâmica, moderna, clássica ou até um narcisista de plantão. Bom senso é uma qualidade na apresentação pessoal. Não descuide da aparência. A pessoa elegante é bem vista e bem lembrada. Competência é o que interessa, mas o jeito de se vestir soma pontos na carreira. Se você quer ser uma pessoa de sucesso, tenha a aparência de uma pessoa de sucesso. Um guarda-roupa com peças adequadas e de boa qualidade não é vaidade, mas uma ferramenta de trabalho que categoriza o profissional. Qualquer um pode controlar a aparência em benefício próprio. Encare a roupa de trabalho como uma forma de exibir conceitos e códigos de valores seus e da sua empresa. A chamada roupa de trabalho é diferente das escolhas para o final de semana ou lazer, onde incluir toques de moda é obrigação. A roupa profissional tem a tarefa de passar o conceito da empresa e um depoimento da pessoa que a esta usando. Mas nem pense em vestir roupas caretas ou azul-marinho todo o tempo. Conforme dados das empresas de Recursos Humanos de seleção profissional, vestir roupas discretas ou muito tradicionais no trabalho pode vender uma imagem falsa e muito conservadora. Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 15 Banco do Brasil + BaCen Prof. Jonas Barbosa Porém, liberdade significa responsabilidade. Portanto, mesmo com o casual ditando algumas regras na hora de se vestir para trabalhar, o bom senso sempre valoriza o curriculum. Como no ditado romano: “A mulher de César não basta ser honesta, mas também parecer honesta”. DICAS PARA AS PROFISSIONAIS MODERNAS Aposte nos básicos modernos, peças combináveis entre si, tecidos que não amassem e nem atrapalhem os movimentos. Escolha peças práticas, econômicas e versáteis, que não interfiram no estilo individual e tipo de trabalho. Adote tendências com critério, sem carregar na sobriedade e nem escorregar nos exageros. Tempo é dinheiro. Invista em roupas que enfrentem qualquer ocasião e dispensem o ferro de passar. Aprenda a avaliar se o que mostram as vitrines de moda de fato combina com seu tipo físico e seu ambiente de trabalho. Roupas clássicas de boa qualidade duram até cinco anos impecáveis e, por isto, valem o preço. Vista-se para se sentir confortável, apreciada e adequada. Opte por roupas que priorizem versatilidade, e não só a beleza. Profissionalmente, sempre é melhor chamar a atenção pela elegância do que pela ousadia ou irreverência. Prefira cores discretas, neutras e sem estampas marcantes e também peças ou conjuntos inteiros, fáceis de vestir e melhor para combinar. Imprima as tendências da moda nos acessórios e use roupas básicas fáceis de portar e econômicas na manutenção. Use sapatos confortáveis e com saltos médios ou sandálias mais fechadas. Se você lida com o público, sua imagem deve comunicar eficiência e gentileza (roupas básicas, poucos complementos). Se trabalha num escritório de advocacia ou em outro ambiente sóbrio, sua imagem pede maneiras discretas e roupas mais formais. Agências de publicidade, empresas de marketing, o mundo da moda e escritórios de arquitetura permitem trajes criativos e aceitam estilos mais ousados. Para negociar com clientes conservadores, um tailleur ou roupa escura e acessórios discretos transmitirão seriedade e segurança. Já a apresentação de um projeto inovador pede roupas de corte moderno, cores fortes e acessórios inventivos para imagem e idéia não colidirem. Para se adaptar a ambientes mais sóbrios, as mais jovens podem dar um toque nas roupas básicas, inventando combinações inéditas e usando acessórios leves e coloridos. De modo geral, quem escolhe peças básicas para trabalhar pode imprimir o tom de cada estação aos acessórios, mas não deve exagerar nos complementos. DICAS PARA A EXECUTIVA DE SUCESSO Para a mulher que ocupa posição de destaque, a roupa clássica é sempre a grande solução. Mas não confunda clássico com antigo: o estilo vale sempre, mas deve ser renovado e atualizado. Até mesmo a moda clássica das executivas acompanha as mudanças no comportamento. Com a valorização do corpo, as formas ajustadas trazem saias sensatas, na altura do joelho, e paletós mais acinturados. As cores claras são energéticas, mas as escuras tradicionalmente projetam uma aura de poder. Austeridade demais também pesa. Amenize, jogando acessórios ou desmembrando o tailleur com novas parcerias. Lembre-se: os acessórios e complementos Conhecimentos Bancários podem ser arrojados, mas a peça principal deve ser comportada. Um bom paletó é indispensável. Pode ser usado sobre uma saia, calça ou vestido. Roupas mais estruturadas, de linhas rígidas, impõem autoridade. Se o seu trabalho permite, use e abuse das calças. Elas escondem e insinuam as pernas e, usadas com paletó e camisa aberta, são modernas e discretas. PERIGO: O QUE EVITAR NO TRABALHO Explorar tendências modernosas na roupa de trabalho. Estar na moda é menos importante que representar bem o seu negócio, a não ser para profissionais do setor “fashion”. Excesso de produção que pode comprometer o conforto e a imagem profissional. Trajes exóticos ou descontraídos demais, destoando do ambiente. Sobrepor cores ou estampas em uma aquarela que pode cansar. Usar justos, curtos, transparências, fendas e decotes. Discrição no trabalho não é apenas recomendável, mas imprescindível. Roupas que envelhecem o visual ou muito "lolitas". Atenção especial a detalhes como: lingerie aparecendo, saltos altíssimos, bainhas malfeitas, roupas manchadas ou amassadas, muita maquiagem ou cara lavada, cabelos maltratados, unhas muito longas ou mal cuidadas, perfume demais, meias desfiadas, mini-saia, bermudas, sapatos, bolsas e cintos em mal estado de conservação, excesso de bijuterias, brilhos e roupas que “marquem” as formas. Para ser levada a sério, a profissional feminina não precisa vestir-se de homem. Mas é bom deixar para os embalos de sábado à noite os decotes audaciosos, as mini-saias, as roupas colantes e os saltos altíssimos e finíssimos, a não ser que seu trabalho exija roupas sedutoras. MULHERES NA VIDA PROFISSIONAL E com a ascensão profissional das mulheres que começam a surgir mais diferenças entre a vida social e a vida profissional no que diz respeito ao comportamento. Há atitudes que uma mulher consideraria incorretas da parte de um homem num contexto social e que, no entanto não a deverão chocar em um ambiente profissional onde preferirá ser tratada em pé de igualdade com os outros colegas do sexo masculino. Assim, não se espera que um gestor se levante cada vez que entra a sua subordinada ou que se apresse a ir buscar uma cadeira ou a abrir uma porta a uma colega sua. A verdadeira cortesia em relação a uma mulher em um contexto profissional será tratá-la de acordo com sua posição hierárquica e não com o seu sexo. De mesmo modo, uma mulher deverá lembrar-se de que no emprego terá que agir de acordo com o seu cargo e não como agiria em sociedade. É natural que numa posição de chefia ou mesmo em pé de igualdade com um homem, uma mulher tenha de se esforçar mais para provar a sua competência. Por outro lado, se tiver subordinados relutantes em aceitar o fato de receberem ordens de uma mulher, será preferível ignorar as suas possíveis manifestações de desagrado a assumir uma posição de força, a não ser que isso seja absolutamente indispensável. A afabilidade e a firmeza são mais benéficas a longo prazo do que as atitudes autoritárias. A HIERARQUIA NO TRABALHO 16 Atualizada 03/06/2009 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores Banco do Brasil + BaCen Prof. Jonas Barbosa Em todas as organizações existe uma hierarquia que é determinada pelo cargo que cada pessoa ocupa. A rigidez dessa hierarquia far-se-á sentir muito mais em algumas organizações do que em outras e se em alguns caso há uma grande flexibilidade nas relações entre todas as pessoas, em outros não manter uma certa distância poder causar desagrado. No entanto, seja qual for o tipo de estrutura em que esteja inserido, haverá sempre o que lidar com três categorias fundamentais – os superiores, os colegas e os subordinados – e há algumas regras gerais que será conveniente observarem. Deferência: A deferência para com um chefe é a atitude natural dentro de qualquer hierarquia, e não implica nunca uma diminuição do respeito que devemos sentir por nós mesmos. Isto significa que é sempre possível discordar da opinião de um superior, apresentar-lhe uma queixa ou fazer-lhe uma sugestão, mas sem esquecer nunca a sua posição e a nossa. Se quisermos manifestar a nossa discordância em relação a uma opinião ou uma atitude de um chefe, devemos fazê-lo diretamente e em particular. Perante a uma sobrecarga de trabalho que nos imponham tentaremos mostrar que o que nos pedem excede as nossas capacidades, caso contrário nosso superior poderá nem se aperceber disso. Com um chefe compreensivo, dar-lhe conhecimento do problema ou dificuldade será fácil e mesmo uma forma de melhorar as relações de trabalho. Os problemas só surgem quando o chefe é uma pessoa intratável ou haja conflito de personalidades e, num caso destes, teremos de aprender a viver com a situação da melhor maneira possível. Manter a calma e uma certa distância será a melhor atitude, sem nunca esquecer que devido a sua posição hierárquica é ao chefe que cabe a última palavra. Com último recurso, se a situação se tornar intolerável, a única coisa a fazer será pedir transferência para outro setor/agência/departamento ou mudar de emprego. Relações entre colegas: As relações entre colegas serão talvez as mais fáceis se houver compatibilidade de personalidades, mas também aquelas que podem causar mais atritos caso essa compatibilidade não exista. Não há nada pior do que ter de trabalhar em colaboração com uma pessoa que achamos lenta, desorganizada ou convencida, mas tem que procurar manter um clima de trabalho agradável e, sobretudo, não deixar isto afetar o trabalho de terceiros. Não é correto dar ordens a um colega, pois não existe em relação a ele uma diferença hierárquica que o justifique. Se quisermos falar com um colega que esteja em outra sala e não seja possível fazêlo pelo telefone, devemos ir procurá-lo e não pedir-lhe que venha até a gente, a não ser que haja um motivo concreto para isso. Lembrar sempre que antiguidade, por exemplo, poderá dar origem a certos benefícios ou privilégios e tem-se que aceitar as diferenças que isso naturalmente implica. Tratamento dos subordinados: A forma de tratar os subordinados não deverá ser diferente na forma como se tratam as outras pessoas dentro da empresa. O fato de estarem numa posição de receber ordens não significa que não mereçam a nossa consideração. Não se deve dispor de um funcionário ao bel-prazer como se este não tivesse horário. É tratando os outros com respeito e cortesia e dando um bom exemplo que se consegue ser tratado com igual respeito e cortesia. Relações extra profissional não devem ser levados ao excesso de familiaridade, principalmente na presença de terceiros. Atualizada 03/06/2009 Conhecimentos Bancários Etiqueta ao Telefone: Ter bons modos ao telefone pode fazer uma diferença enorme na carreira de uma pessoa. Veja a seguir como evitar alguns erros muito comuns, que são cometidos, inclusive por executivos experientes: Tenha sempre papel e caneta e anote os recados; pergunte se o outro pode falar naquele momento; desligue o celular em reuniões, eventos e locais públicos – a menos que esteja aguardando uma ligação urgente! Se o celular de outra pessoa tocar nunca atenda! Ao atender ao telefone, diga o seu nome e pergunte "em que posso ajudar?". Evite perguntar "quem fala?". Só faça esta pergunta se não conseguir identificar quem está falando. Se a pessoa se identificar usando o título de doutor, professor, etc., trate-o pelo título, nunca somente pelo nome. Enquanto estiver falando ao telefone, não faça outras coisas como digitar, mexer com papéis etc. A pessoa do outro lado, com certeza, vai perceber e pode achar que você não está lhe dando a devida atenção. Não coma enquanto estiver ao telefone. Mesmo o som de uma simples bala, chiclete ou pastilha é percebido pelo interlocutor e pode ser interpretado como pouco caso seu. Não tussa, espirre nem assoe o nariz diretamente diante do telefone. Desculpe-se e afaste-se do aparelho por alguns instantes. Se precisar deixar o aparelho por alguns instantes, coloque-o com cuidado sobre a mesa para não fazer barulho. Durante uma reunião na sua sala, se o telefone tocar, peça licença aos demais, atenda e, ao desligar, desculpe-se pela interrupção. Se você recebeu a ligação e precisa de algum tempo para dar uma resposta, comprometa-se a ligar, informando quando e a que horas telefonará. Já se foi você que fez a ligação, e a outra pessoa precisa de um tempo para dar uma resposta, pergunte quando e a que hora você pode voltar a ligar. Sempre que ligar ou atender ao telefone, esqueça seus problemas pessoais. Sua voz deve soar calma e agradável, por mais que esteja sobrecarregado de trabalho. E lembre-se: quem faz a ligação deve desligar primeiro. Esta regra só deve ser quebrada quando o outro estende demais a conversa e não percebe que está na hora de desligar, mesmo depois de você dizer que está muito ocupado ou que tem um compromisso urgente naquela hora. Uma saída educada é interromper a conversa dizendo "foi um prazer receber sua ligação, mas eu preciso desligar". Se ele mesmo assim não desligar antes, você pode desligar primeiro. Uso do Celular - Telefonar, aliás, é um verbo que costuma ocupar pelo menos um capítulo nos manuais para executivos, por ser um campo vastíssimo de infrações às boas maneiras. Em almoços de negócios, reuniões de empresas ou encontros com clientes deve-se evitar sacar o celular e engatar um bate-papo, deixando os presentes como espectadores de um "show" que não pediram para ver. A única exceção pode ser aberta quando se está aguardando uma notícia importante e, mesmo assim, as pessoas em volta devem ser avisadas e se deve pedir licença para atender a chamada. Percy Barnevick, presidente mundial da Asea Brown Boveri, tem uma definição dramática para isso: "só se justifica Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 17 Banco do Brasil + BaCen Prof. Jonas Barbosa Conhecimentos Bancários deixar o celular ligado durante um almoço de negócios se você estiver esperando a notícia da morte de sua mãe". Não pague mico: dicas e regras para o dia-a-dia: ¾ Prendedor de gravata está em desuso; ¾ A gravata deve chegar até a altura do cinto; ¾ Nunca fume em reuniões, visitas ou locais fechados; ¾ Blazer é um coringa para homens e mulheres; ¾ Cuidado para não exceder nas festas de empresa, happy hours, jantares e almoços sociais, comemorações, etc.; ¾ Nunca seja o último a sair dos eventos; ¾ As mulheres devem sempre ter uma meia calça de reserva na bolsa ou na gaveta da mesa de trabalho; bolsas pequenas mostram maior refinamento e delicadeza; ¾ Esteja atento e seja cordial com todos, afinal somos todos iguais e merecemos respeito; ¾ Jamais chame o cliente de querido, meu bem, benzinho; ¾ Sempre ande com cartões de visita atualizados ¾ Conheça os usos e costumes de cada local e preste atenção aos detalhes ¾ Na dúvida, observe primeiro e pergunte depois ¾ Nunca trate de assuntos particulares próximo a clientes ¾ Lembre-se que cada cargo ou função demanda algumas posturas e responsabilidades ¾ diferentes ¾ Nunca reclame ou fale mal da empresa em que trabalha perto de clientes e fornecedores Evite sempre: • Chegar e não cumprimentar • Ler enquanto outros estão conversando • Conversar enquanto outros estão lendo • Dar gargalhadas ruidosas • Criticar alguém na frente dos outros • Falar mal de uma pessoa ausente • Cortar unhas na presença de outras pessoas • Sussurrar ou rir em um templo religioso • Deixar um convidado sem lugar para sentar • Tocar numa obra de arte sem estar autorizado • Não expressar gratidão ao receber um presente • Rir dos erros alheios • Começar a comer logo depois de sentar à mesa • Falar enquanto um artista se apresenta • Não retribuir um sorriso • Não agradecer um elogio 18 Atualizada 03/06/2009 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores