SAE: SERVIÇO DE ASSISTENCIA ESPECIALIZADA EM DST/AIDS GUAIBA -RS TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV: COMO PODEMOS EVITAR? CARMEM R. S. VIEGAS ANGELA FERREIRA DE ROSSO PAULA DÉLIA LIEIDI FEIJÓ JUNHO 2004 Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version “ É o outro que me dá referência de que nem sou o anão dos meus pesadelos nem o gigante dos meus sonhos.” (Autor desconhecido) Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version RESUMO O número de mulheres contaminadas com o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), principalmente em idade fértil, vem causando conseqüências importantes em relação à Transmissão Vertical, tornando-se significativo o aumento de crianças contaminadas por este vírus em nosso país. Como membro da equipe do Serviço de Assistência Especializados em DST/AIDS (SAE), buscamos através do presente estudo identificar a idade gestacional que as mulheres estão recebendo o exame de HIV. Participaram do estudo todas as gestantes que procuraram o serviço no período de janeiro a dezembro de 2003, totalizando 704 mulheres, sendo coletado os dados através de um questionário anônimo. O estudo constatou que 40,6% (n=286) das mulheres estão recebendo o exame de HIV, com idade gestacional entre 4 e 5 meses e 35,22% (n=248) entre 6 e 7 meses de gestação.Sobre o resultado do exame, 0,5% (n=4) mulheres tiveram resultado reagente, sendo que todas receberam o exame nos últimos meses de gestação.Os achados quantitativos da investigação nos permitem afirmar que existe uma necessidade de investirmos mais em ações que possam reduzir a transmissão vertical, com vistas a um atendimento holístico, compromissados com a realidade da população. Estas ações implicam, na formação de parcerias com programas como o da Saúde da Família que tem como ponto central o estabelecimento de vínculos e a criação de laços de compromissos e de co-responsabilidade entre profissionais e as famílias, podendo desenvolver estratégias significativas junto à população. Palavras-chave: Prevenção, Transmissão Vertical, HIV, PSF. Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version SUMMARY The number of women contaminated with the Human Immunodeficiency Virus (HIV), mainly in fertile age, is causing important consequences in Vertical Transmission, becoming significant the increase of children contaminated with this virus in our country. As member of the team of the STD/AIDS Specialized Assistance Service, we search through the present study to identify the pregnate age that the women are receiving the HIV examination. All pregnants that had looked to the service in the period of january to december of 2003 participated of the study, totalizing 704 women, being collected the data through an anonymous questionnaire. The study evidenced that 40.6% (n=286) of the women are receiving the HIV examination between 4 and 5 months of the pregnate age and 35.22% (n=248) between 6 and 7 months. About the examination result, 0.5% (n=4) women had resulted reacting, being that all had received the examination in the last months from pregnancy. The quantitative inquiry found allow us to affirm that there is a necessity to invest more in actions that can reduce the vertical transmission, with some visits to a holistic attendance, commited to population reality. These actions imply, in partnerships with some known programs, like the Family Health Program which has as central point, the establishment of bonds and creation of commitment and co-responsibility bows between professionals and the families, being able to develop significant strategies together for the population. Keywords: Prevention, Vertical Transmission, HIV. Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version SUMÁRIO INTRODUÇÃO......................................................................................................... 1 REFERENCIAL TÉCNICO-TEÓRICO ............................................................... 2 METODOLOGIA.................................................................................................. 3 APRESENTAÇÃO, ANÁLISE E DISCUSSÃO DE RESULTADOS ................ CONCLUSÕES........................................................................................................... REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................... OBRAS CONSULTADAS....................................................................................... APÊNDICES............................................................................................................. Apêndice A – Instrumento de Pesquisa..................................................................... Apêndice B – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido................................... Apêndice C – Declaração de Autorização da Instituição.......................................... ANEXOS................................................................................................................... Anexo A – Mapa da Cidade de Guaíba – RS............................................................ Anexo B – Forma de Contaminação por HIV........................................................... Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version INTRODUÇÃO No final da década de 80, o perfil das pessoas soro positivas começou a modificar. O número de casos de mulheres contaminadas pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), aumentou significativamente. A principal via de transmissão começou a ser considerado entre os heterossexuais. Inicialmente as mulheres não estavam incluídas como nos chamados “Grupos de Risco”. Talvez este fato inicial colabore para que as mulheres não tomem as medidas de prevenção pertinentes para a não exposição da contaminação pelo HIV. Além disso, percebese que as mulheres com relacionamentos mais estáveis têm dificuldade de aceitar a situação de risco, já que está envolvida por sentimentos de afeto e confiança. Através de um estudo realizado em 1995, Denise Martin, em sua tese de mestrado - Mulheres e AIDS: Uma Abordagem Antropológica - entrevistou 16 mulheres soropositivos e pôde perceber a presença constante, no discurso de todas as mulheres, de uma categoria explicativa de sua situação: o amor. Segundo a autora “... este sentimento afetivo, descrito por todas, as entrevistadas, pode ser interpretado não somente como uma experiência, individual, mas também como uma característica que compõe a identidade das mulheres, pois esta qualidade é ‘naturalmente’ (no sentido de construção social naturalizada) feminina... O amor surge como uma categoria que ofusca a possibilidade de Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version 7 prevenção das DST e da AIDS. Porque elas amam, elas se arriscam e, ao mesmo tempo perdoam, cuidam suportam situações insuportáveis, muitas vezes associadas ao desconhecimento do comportamento do parceiro, à falta de diálogo e à violência ...Em última instância, elas se contaminam porque exercem propriamente a característica que as definem: amar.” Esta feminização da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS), principalmente na idade fértil, vem causando conseqüências muito importantes em relação à transmissão vertical (mãe para filho). O número de crianças contaminadas com o vírus do HIV está se tornando muito significativo em nosso país. Mesmo com medidas de prevenção comprovadas, com importante evolução na parte preventiva e medicamentosa, a AIDS ainda é considerado um problema de saúde pública mundial. Percebemos cada vez mais a importância da solicitação de exames de triagem para HIV no pré-natal, acompanhado sempre de aconselhamento pré e pós-teste. A transmissão vertical pode ocorrer intra-útero, durante o trabalho de parto e no parto propriamente dito e representando risco adicional o aleitamento materno. Atualmente já está comprovada a eficiência das medidas de prevenção à transmissão vertical, porém mesmo com a evolução visível nesta área, ainda não está sendo suficiente para impedir que os casos de AIDS em crianças tenham como causa a transmissão vertical. Muitas crenças, valores e concepções sobre sexualidade, forma obstáculos à prevenção das DST e AIDS junto à população. Pensa-se, portanto, que as estratégias usadas Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version 8 em nível de prevenção primária, ainda não estão sendo suficientemente efetivas, pois o número crescente de casos no país e no mundo é muito significativo. Assim, torna-se cada vez mais evidente à necessidade de atuarmos formando redes, onde possa se incluir equipes de ponta. Equipes como o Programa de Saúde Família (PSF), que elege como ponto central o estabelecimento de vínculos, e a criação de laços de compromisso e de co-responsabilidade entre profissionais de saúde e as famílias, podem desenvolver estratégias para de fato haver mudanças significativas junto à população e não apenas repassar as informações. Na saúde publica é de grande valia a formação de redes para a promoção da saúde não sendo diferente no que se refere a transmissão vertical do HIV. As equipes do PSF, por conhecer a realidade, formar vínculos locais e sociais, podem desenvolver estratégias mais condizentes com o perfil da comunidade. Embora estejam disponíveis no nosso país as medicações ARV gratuitamente e sendo comprovada a sensível redução da probabilidade de infecção da criança quando usados adequadamente, a contaminação pelo HIV continua ainda com dados epidemiológicos crescentes de forma muito significativa. As conseqüências tanto físicas como psicológicas, em um contesto onde a discriminação social ainda é muito presente em nossa sociedade quando se fala em HIV / AIDS, acarretam prejuízos familiares, sociais, emocionais e físicos para crianças é adolescentes soro positivas. Este estudo avaliou o período gestacional que as mulheres estão recebendo o exame de HIV durante o Pré-natal e compara com a idade gestacional adequada, conforme o Ministério da saúde, para dar inicio ao tratamento para prevenção da contaminação do HIV durante a gestação, na hora do parto e através da amamentação, com vistas à reorganização do Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version 9 processo de trabalho para melhor qualificar o atendimento à gestantes, obtendo assim dados que possam subsidiar ações conforme a realidade do município e da população. Através dos resultados obtidos percebe-se o quanto significativo seria se no município de Guaíba contasse com equipes de PSF. O município estaria munido com elementos substanciais para a reorganização de políticas pública de saúde e assim desenvolvermos atividades com maior resolutividade. Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version 2 SUPORTE TÉCNICO-TEÓRICO 2.1 Definição e histórico da AIDS A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) foi descrita em 1981, nos Estados Unidos, quando foram notificados aos Centers for Dsease Control and Prevention (CDC) os principais casos de pneumonia por Pneumocystose carinii e de sarcoma de Kaposi em homossexuais masculinos previamente saudáveis. (RACHID ET AL, 2003) Em 1983, foi identificado o agente etiológico, o vírus denominado HIV ou vírus da Imunodeficiência Humana, pertencente à subfamília lentivirus do retrovirus humanos.O HIV é um vírus RNA que se caracteriza pela presença da enzima transcriptase reversa, que permite a transcrição do RNA viral em DNA que pode, então se integrar ao genoma da célula do hospedeiro, passando a ser chamado de pró-virus.O DNA viral é copiado em RNA mensageiro, que é transcrito em proteínas virais.Ocorre então a montagem do vírus e, posteriormente a gemulação. O HIV infecta principalmente células que apresentam a molécula CD4 em sua superfície, predominantemente células CD4 (Linfócitos T4 ou Thelper) e macrófagos. A molécula CD4 age como receptor do Vírus, mediando a invasão celular (Anexo B). Em 1996, foram identificadas novas moléculas (receptoras de quimiocinas, entrew elas CCR5, CXCR4 e CCR2), presentes na superfície de células, que também são essenciais para que a infecção ocorra. (RACHID ET AL, 2003) Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version 11 Com a introdução de potentes drogas anti-retrovirais na prática clínica e o emprego rotineiro de profilaxias primária para a infecção oportunista, houve grande queda da letalidade e da morbidade associadas à infecção pelo HIV. A PARTIR DE 1998, em muitos centros Europa, EUA e Brasil, as causas de óbitos em indivíduos infectados pelo HIV deixaram de ser infecções oportunistas e passaram a ser as mesmas relatadas em indivíduos da mesma faixa etária, porem não infectados por este vírus. (RACHID ET AL, 2003) 2.2 Formas de Transmissão do HIV A transmissão ocorre, durante as relações sexuais, por meio da inoculação de sangue e derivados e da mãe para o filho.A transmissão nas relações sexuais é bidirecional, tanto nas relações heterossexuais como homossexuais. O risco da transmissão aumenta com o sexo anal, presença de ulceras genitais e quando o estado de imunodeficiência do transmissor é mais avançado.A presença de Doenças Sexualmente Transmissíveis, a ausência de circuncisão e relações sexuais durante o período menstrual também aumentam a possibilidade de transmissão do HIV. No início da epidemia, sangue e hemoderivados eram responsáveis por uma parcela significativa da transmissão do HIV. A partir da década de 1985, com o desenvolvimento dos testes para triagem em bancos de sangue, vem havendo diminuição progressiva desta categoria de transmissão. Por outro lado, a transmissão sangüínea através de seringas compartilhadas por usuários de drogas injetáveis continua aumentando, principalmente no sul do país, constituindo problema de difícil controle. (RACHID ET AL, 2003) Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version 12 A transmissão da mãe para filho pode ocorrer durante a gestação, no momento do parto e durante o aleitamento. Vários estudos indicam que o risco de transmissão aumenta à medida que progride a imunodeficiência da mãe. Parece haver relação entre a carga viral plasmática da mãe no momento do parto e a probabilidade de ocorrer à transmissão para o filho, esteja ela em uso ou não de medicação anti-retroviral. No entanto, não parece existir um limiar de carga viral acima do qual a transmissão sempre ocorra ou abaixo do qual nunca ocorra, havendo relato de transmissão por mulheres com cargas virais indetectáveis no momento do parto. (RACHID ET AL, 2003) A probabilidade de Transmissão Vertical do HIV foi demonstrada por vários estudos, sendo evidenciada que a maioria dos casos de transmissão vertical, cerca de 65% ocorre durante o trabalho de parto e no parto propriamente dito.Os 35% restantes ocorrem intra-útero, principalmente nas últimas semanas de gestação. O aleitamento materno representa risco adicional de transmissão de 7% a 22%. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2003) O Projeto nascer do ministério da Saúde, preconiza para a prevenção da transmissão vertical do HIV, os seguintes procedimentos: - Oferecer o teste anti-HIV, com aconselhamento pré e pós-teste, para todas as gestantes nos serviços de pré-natal, devendo a testagem ser sempre voluntária e confidencial; - Oferecer o teste rápido anti-HIV, com aconselhamento pré e pós teste, para todas as parturientes não aconselhadas e testadas durante o pré-natal , ousem, devendo a testagem ser igualmente sempre voluntária e confidencial; Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version 13 - Ministrar nas gestantes HIV positivas o AZT oral ( a partir da 14ª); o AZT intra venoso nas parturientes, durante o trabalho de parto e parto até o clampeamento do cordão umbilical; e o AZT solução oral por 6 semanas ao RN (segundo diretrizes do PACTG 076); - Avaliar a gestante em serviço de atendimento especializado (SAE) para: a) ajuste da terapia anti-retroviral (TARV) de acordo com os níveis de carga viral e CD4 maior; b) para instituir a formula infantil e outros alimentos de acordo com a idade da criança, garantindo seu adequado crescimento e desenvolvimento; - Orientar a mulher quanto ao seu seguimento em serviço especializado (SAE/ planejamento familiar), e da criança em serviço de pediatria, especializado para o acompanhamento da criança verticalmente exposta ao HIV. 2.3 Tratamento Através do protocolo 076 do Aids ClinicalTrial Group (PACTG 076), em 1994, foi comprovada a efetividade do uso da Zidovudina ( AZT) na redução da transmissão Vertical do HIV. Esse estudo comprovou que o AZT reduz a transmissão vertical do HIV em até 67,5% quando usados durante a gestação (cápsula), trabalho de parto, parto propriamente dito (endovenoso) e pelos recém nascidos, (solução oral), quando alimentados exclusivamente com fórmula infantil. O grupo placebo, ou seja, não recebeu a quimioprofilaxia com AZT a taxa de transmissão foi de 25%. Referenciando estes dados obtidos neste estudo, nesse mesmo ano, o Centers for DIseases Control and Prevention (CDC), publicou a recomendação para o uso do AZT pelas mulheres HIV positivas durante o segundo e terceiro trimestre de gestação, durante o parto e pelas crianças durante as primeiras 6 semanas de vida (MMWR). Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version 14 Conforme orientação do Ministério da Saúde, para a prevenção da transmissão vertical do HIV no que se refere ao tratamento com anti-retrovirais, a partir da 14ª semana de gestação deveria ser iniciado o tratamento. Em relação ao tratamento para crianças, mesmo estando disponíveis novas drogas e sendo inserido novo esquema terapêutico, não há grande experiência pediátrica em relação a algumas medicações. Ainda é curto o período de utilização e/ou pequeno o número de pacientes participantes de estudos clínicos. Existe uma falta de dados sobre a fármacocinética em crianças menores de três anos dificultando ou mesmo impossibilitando a utilização de algumas medicações.(Guia de tratamento clínico da infecção pelo HIV em crianças. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2002-2003) 2.4 Epidemiologia A taxa de mortalidade específica por AIDS em crianças menores de 13 anos em 2000, no estado do Rio Grande do Sul é de 5,55% de óbitos em 100.00 hab, conforme dados M. S/FUNASA/CENEP - Sistema de informação sobre mortalidade (SIM). Em dezembro de 2001, estimava-se a Organização Mundial de saúde (OMS) haver 40 milhões de pessoas infectadas pelo HIV em todo o mundo e que 25 milhões de pessoas já haviam morrido, incluindo 5 milhões de crianças em conseqüência da infecção. (RACHID ET AL, 2003) No final da década de 80, a freqüência de casos de AIDS entre mulheres cresceu consideravelmente.A razão de sexo entre os indivíduos passou de 28 homens para uma mulher em 1985 e 2 homens para uma mulher em 2000. Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version 15 O crescimento da epidemia torna-se mais diferenciado entre homens e mulheres. No período de 1994-98 observou-se entre os homens um percentual de crescimento de 10% das notificações, enquanto que das mulheres este crescimento foi de 75,3%. Neste contexto, o perfil da epidemia da Aids foi mudando os grupos: pobres, mulheres, cidades do interior tiveram crescimento significativo. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2003) As faixas etárias que concentram maiores percentuais de casos de AIDS são de 25 a 34 anos, ou seja, plena idade reprodutiva. Com a feminilização da Aids, observa-se um aumento da transmissão vertical. Mesmo com a comprovada eficiência das medidas de prevenção, tem sido insuficiente para impedir que mais de 90% dos casos de AIDS entre menores de 13 anos tenha como causa a transmissão vertical. Um dos motivos é a cobertura de testes de HIV realizados no pré-natal, neste país ser inferior ao desejado - Projeto Nascer (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2003) Além disso, muitas vezes as mulheres recebem o diagnostico tardio de soropositividade ou vivenciam problemas no seu atendimento, tendo em vista que uma parcela de profissionais de saúde, ainda persistem com referências de “grupos de riscos” e não as situam num quadro de vulnerabilidade. 2.4 Exames para diagnostico sorológico Baseia-se na observação de que a maioria das pessoas infectadas desenvolverá anticorpos anti-HIV até 6 a 12 semanas após a exposição ao vírus. Antes da realização do teste anti-HIV é mandatário fornecer informações, incluindo aspectos clínicos relacionados à infecção, transmissão, práticas de menor e maior risco, prevenção, significado do resultado do teste (positivo, negativo, falso-negativo, falso-positivo e indeterminado), janela imunológica Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version 16 (período inicial após a infecção quando os testes sorológicos para a detecção de anticorpos não são seguros). Além do aconselhamento prévio também é fundamental o aconselhamento pós-teste, inclusive em casos de resultado negativo, já que isto não implica imunidade à infecção. (RACHID ET AL, 2003) Os testes para detecção de anticorpos em soro ou plasma mais comuns utilizados são: - ELISA: Fácil execução, menor preço, com especificidade e sensibilidade superior a 95%, com pequenas variações entre os Kits disponíveis. Resultados falso-negativo pode ocorrer no período imediatamente após a infecção e, raramente em estágios muito avançado. Resultados positivos têm valor preditivo próximo a 100% em indivíduos com quadro clínico e/ ou história epidemiológica compatível. Entretanto, na ausência de dados sugestivos e em população de baixa prevalência, um grande percentual pode ser falso positivo, sendo, então essencial a realização de testes confirmatório por outro método. (RACHID ET AL, 2003) - IMUNOFLUORESCÊNCIA: Simples realização, com sensibilidade equivalente a do Western-Blot. A positividade da imunofluorescência tem valor preditivo próximo a 99,9 % e 100% quando mais de um ELISA é positivo. Porém está sujeito a viés de observador”. (RACHID ET AL, 2003; BARTLETT ET AL, 2000) - WESTERN-BLOT: Identifica anticorpos específicos contra diferentes proteínas virais. Seu valor preditivo positivo é praticamente de 100%, Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version 17 quando há anticorpos contra pelo menos uma proteína de cada um dos três principais genes de HIV. (RACHID ET AL, 2003) Encontram-se disponíveis vários kits de testes imunoenzimáticos capazes de fornecer resultados em poucos minutos e que podem ser realizados com sangue total ou soro, sem a utilização de qualquer equipamento sofisticado chamados testes rápidos. Estes testes são recomendados para exposição de profissionais de saúde, gestantes que se apresentam no momento do parto e não foram testadas antes. ( BARTLETT ET AL, 2000) 2.5 Conceito de Aconselhamento “Entendemos aconselhamento como um processo de escuta ativa, individualizada e centrada no cliente. Pressupõe a capacidade de estabelecer uma relação de confiança entre os interlocutores, visando ao resgate dos recursos internos do cliente para que ele mesmo tenha possibilidade de reconhecer-se como sujeito de sua própria saúde e transformação. Especialmente no âmbito das DST e HIV/AIDS. O processo de aconselhamento contém três componentes: - apoio emocional; - apoio educativo, que trata das trocas de informações sobre DST e HIV/AIDS, suas formas de transmissão, prevenção e tratamento; - avaliação de riscos, que propicia a reflexão sobre valores, atitudes e condutas, incluindo o planejamento de estratégia de redução de risco.” (MINISTÉRIO DA SAÚDE,1998) Considerando a alta prevalência da transmissão vertical em nosso país, sua evidente relação com o não uso da profilaxia com anti-retrovirais disponíveis nos locais de referência é de interesse geral, que se modifique este quadro epidemiológico, ou seja, Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version 18 diminuir o número de crianças contaminadas com o vírus do HIV e, conseqüentemente, reduzir a mortalidade infantil por AIDS. Desta forma, deverá haver uma reorganização do modelo assistencial vigente, obtendo uma nova ótica com novas bases e critérios. O objeto principal deverá ser a família, encontrando-se sadios ou doentes, dentro da realidade, inserida no ambiente onde vive. Dentro desse espaço se constrói as relações dentro das famílias e no local onde o cerca, compreendendo dentro da sua realidade o processo saúde e doença, partindo desta realidade, as ações / intervenções serão elaboradas com um impacto social mais significativo as populações. As equipes que no momento parecem estar desenvolvendo contatos diretos e contínuo com a população mais vulnerável as DST/AIDS são as que formam as equipes do PSF. O PSF é desenvolvido para toda a família, desde a criança até o idoso, formado por equipe interdisciplinar, com uma visão integral da população que reside na área de abrangência estabelecida. Outro ponto igualmente importante é a coleta dos dados realizada pelo PSF, pois por conhecer a realidade das famílias atendidas estes dados estarão próximos a realidade. As equipes podem atingir a população mais vulnerável as DST/AIDS, que na maioria das vezes não chega até o SAE, obtendo desta forma uma rede de informações mais concisa. Este Programa, PSF, não é destinado só para pobres, todas as classes sociais que fazem parte da área adscrita são atendidas. O PSF assume com isso o desafio do Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version 19 princípio da equidade, exigindo uma mudança de atitude, pois substituirá o modelo da rede básica tradicional, de cobertura universal. Conforme o Ministério da Saúde, o Programa de Saúde da Família, possui diretrizes que devem ser seguidas dentro da realidade regional, municipal e local que são as seguintes: - Caráter substitutivo, complementaridade e Hierarquização: a unidade de saúde da família é a porta de entrada para o sistema local de saúde, podendo ser utilizada estruturas já existente, se adequadas, mas substitui as práticas convencionais pela oferta de uma atuação centrada nos princípios da vigilância a saúde. Destina-se a realizar atenção continua nas especialidades básicas, com equipe multiprofissional habilitada para desenvolver as atividades de promoção, proteção e recuperação, características do nível primário de atenção. Assegura a referencia e contra referenciam para os diferentes níveis de sistema , quando detectado necessidades de maior complexidade tecnológica para resolução dos problemas identificados. - Adscrição da clientela: a Unidade de Saúde da Família deve trabalhar com a definição de um território de abrangência, que significa a área sob sua responsabilidade. Uma Unidade básica de saúde da Família pode atuar com uma ou mais equipes de profissionais, dependendo do número de famílias a ela vinculadas. Cada equipe poderá se responsabilizar por uma área onde residem de 600 a 1000 famílias tendo limite de até 4500 famílias. Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version 20 - Cadastramento: as equipes de saúde deverão realizar o cadastramento das famílias através de visitas domiciliares, segundo a definição da área de abrangência pré-estabelecida. Através destes dados obtidos, serão identificados o contesto que estão inseridas estas famílias. Essa etapa inicia o vinculo da unidade de saúde/equipe com a comunidade, a qual é informado da oferta de serviços disponíveis e dos locais, dentro do sistema de saúde, que prioritariamente deverão ser a sua referência. A partir da análise da situação de saúde local e de seus determinantes, os profissionais e gestores possuirão os dados iniciais necessários para o efetivo planejamento das ações a serem desenvolvidas, visando contribuir para uma melhor qualidade de vida da população. - Instalação das Unidades de saúde da Família: as Unidades de Saúde da Família deverão ser instaladas nos postos de saúde, centros de saúde ou unidades básicas de saúde já existente no município. Porém, a área física das unidades deverá ser adequada à nova dinâmica a ser implementada. - Composição das equipes: a equipe mínima recomendada de uma Unidade de Saúde da Família da família ou generalista, enfermeiro, auxiliar de enfermagem e agentes comunitários de saúde (ACS). Conforme a demanda e características da organização dos serviços de saúde locais, poderá ser inserido outros profissionais de saúde, devendo estar identificados com uma proposta de trabalho, que exija criatividade e iniciativa para trabalhos comunitários e em grupos. Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version 21 - Atribuição das equipes: as atividades deverão ser desenvolvidas de forma dinâmica, com avaliação permanente através do acompanhamento dos indicadores de saúde de cada área de atuação. As equipes de saúde da Família devem estar preparadas para: - conhecer a realidade das famílias, com ênfase nas suas características sociais, demográficas e epidemiológicas; - identificar os problemas de saúde prevalentes e situações de risco aos quais a população está exposta; - elaborar com a participação da comunidade, um plano local para o enfrentamento dos determinantes do processo saúde/doença; - prestar assistência integral, respondendo de forma continua e racionalizada à demanda organizada ou espontânea, com ênfase nas ações de promoção à saúde; - resolver, através da adequada utilização do sistema de referencia e contra-referencia os principais problemas detectados; - desenvolver processos educativos para a saúde voltada à melhoria do auto-cuidado dos indivíduos; - promover ações intersetoriais para o enfrentamento dos problemas identificados. As equipes de PSF têm como base de atuação às unidades básicas de saúde, incluindo atividades como: visitas domiciliares; internação domiciliar, participação em grupos comunitários. Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version 22 Diante do perfil das equipes de PSF e da proposta de trabalho do SAE, voltado para a redução da transmissão Vertical do HIV, acredita-se que a parceria entre estes, acrescentaria significativamente na epidemia da AIDS no local estudado. Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version 3 METODOLOGIA 3.1 Característica do estudo A proposta deste estudo foi através da metodologia quantitativa, realizada com gestantes através de atendimento ambulatorial prestado no SAE, sendo que todas as gestantes que procuraram o serviço no período do estudo foram incluídas. 3.2 Campo ou local do estudo Este estudo foi realizado no Serviço de Assistência Especializada em DST/HIV/AIDS (SAE) do município de Guaíba, localizado na região Metropolitana de Porto Alegre, RS (anexo 1). Este serviço encontra-se no centro da cidade, facilitando o acesso de bairros e municípios próximos. Todas as gestantes do município e da região, que realizam exame de HIV, pelo SUS, são atendidas neste local. Os atendimentos em geral são realizados pelo SUS. Acompanhado da entrega de exames, é feito aconselhamento pós-teste. Foram avaliados os dados de janeiro a dezembro de 2004, totalizando 12 meses consecutivos. 3.3 População e amostra estudada Fizeram parte do estudo todas as gestantes que procuraram o serviço no período do estudo, para retirar exame de HIV, totalizando 704 mulheres. Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version 24 3.4 Coleta de dados Durante o aconselhamento realizado ao entregar o exame de HIV, foram coletados dados através de um questionário anônimo (Apêndice A), usado como rotina no SAE, sendo aplicado por a pesquisadora e uma medica do Serviço. Todos as gestantes atendidas no período previamente estabelecidos foram incluídas. Os dados serão armazenados e processados em equipamento de microinformática, através do software EPI-INFO. 3.5 Aspectos éticos da pesquisa Os pacientes que são atendidos no SAE são informados verbalmente da coleta de dados, garantindo o anonimato, respeitando o direito dos mesmos negarem-se a responder o questionário aplicado. Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version 4 APRESENTAÇÃO, ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS 15,91% 84,09% menor ou igual 18 anos maior ou igual 19 anos Gráfico 1 Idade das gestantes entrevistadas Fonte: Dados do estudo Foram incluídas neste estudo 704 gestantes, sendo que destas 15,9% (112), tinham idade menor ou igual a 18 anos e 84,09% (592) com idade maior ou igual a 19 anos. Importante salientar que 6 mulheres testadas durante a gestação procuraram o serviço para retirar o exame de HIV após o parto, sendo todas com idade superior à 19 anos. Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version 26 300 250 200 150 100 50 0 286 248 87 83 1º 4a5 trimestre meses 6a7 meses 8a9 meses Gráfico 2 Idade gestacional que as mulheres estão recebendo o exame de HIV no SAE de Guaíba – RS Fonte: Dados do estudo No que se refere ao período gestacional em que as gestantes estão procurando o serviço para receber o resultado dos exames apareceu a maior freqüência entre 4 e 5 meses de gestação, conforme gráfico 2. 49 50 40 40 30 20 10 13 10 0 1º 4a5 trimestre meses 6e7 meses 8e9 meses Gráfico 3a Associação entre faixa etária e idade gestacional que as mulheres estão recebendo o exame de HIV no pré-natal - Adolescentes Fonte: Dados do estudo Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version 27 Em relação à associação com a idade (menor ou igual a 18 anos ou maior ou igual a 19 anos), percebeu-se que as mulheres com idade menor ou igual a 18 anos, estão procurando o serviço com idade gestacional mais avançada, entre 6 e 7 meses (43,75%). 74 8 e 9 meses 199 6 e 7 meses 246 4 a 5 meses 73 1º trimestre 0 50 100 150 200 250 300 Gráfico 3b Associação entre faixa etária e idade gestacional que as mulheres estão recebendo o exame de HIV no pré-natal - Adultos Fonte: Dados do estudo Em mulheres com idade maior ou igual a 19 anos, a maior freqüência de retirada de exames é entre 4 a 5 meses de gestação (41,55%). Estes dados podem ser observados conforme o gráfico acima sobre associação entre faixa etária e idade gestacional que as mulheres estão recebendo o exame de HIV no pré-natal. Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version 28 0,6% 99,4% Reagente Não-reagente Gráfico 4 Quanto aos resultados do exame Fonte: Dados do estudo Sobre o resultado dos exames, detectamos das 704 gestantes, 4 com diagnóstico reagente para HIV (R), ou seja estavam contaminadas com o vírus. Destas, 3 estavam com idade gestacional de 7 meses e uma com 8 meses. Sobre a faixa etária, todas estavam com mais de 19 anos. Outros dados como escolaridade, foi coletado neste estudo, porém não foram avaliados. Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version CONSIDERAÇÕES FINAIS Este trabalho iniciou, com o intuito de pesquisar a idade gestacional que as mulheres estão recebendo o exame de HIV no pré-natal. Durante o atendimento no SAE, aconselhamento pós-teste, percebe-se um grande número de mulheres recebendo o exame com idade gestacional superior ao primeiro trimestre. Através dos resultados obtidos pelo estudo, esta hipótese se confirmou. Após estes resultados sentiu-se a necessidade de investigar o motivo das mulheres estarem recebendo tardiamente o exame de HIV, não sendo contemplado neste estudo, tendo provavelmente grande valia para o serviço, sugerindo a partir dos resultados deste, uma nova investigação. Porem, uma das causas que se coloca como hipótese seria o tempo de espera dos resultados por as gestantes, devendo ser redimensionado pelos gestores, uma vez que traz implicações graves para os sujeitos e para a própria prevenção da epidemia. Os dados apontaram que 40,6 % (n=286) das mulheres ao receber o exame de HIV estavam com idade gestacional entre 4 a 5 meses de gestação e 35,22 (n=248) entre 6 e 7 meses de gestação. Alem deste dado é importante salientar que 4 gestantes tiveram exame Reagente e não tinham conhecimento deste resultado anteriormente.Destas, 3 estavam com 7 meses de gestação e uma com 8 meses. Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version 30 Conforme orientação do Ministério da Saúde, o tratamento com antiretrovirais para a redução da transmissão vertical pode se dar inicio após a 14ª de gestação. Diante disso, as gestantes que receberam o diagnostico do exame no final da gestação terão um período curto de tratamento, podendo ser iniciado anteriormente, aumentando a efetividade do mesmo. Outro aspecto importante é o fato destas gestantes, quando recebem o exame reagente no final da gestação terão que lidar, em pouco tempo, com questões relativas a AIDS, como preconceito, aceitação, uso de medicação, entre outros aspectos, como a chegada de um filho com possibilidades de também ser soro positivo associado muitas vezes a “culpa de ter exposto” esta criança a situação de risco. As gestantes devem ser acompanhadas por equipe multiprofissional, visando cobrir as necessidades da gestação, puerpério bem como trabalhar os conflitos que o resultado do exame causa tanto individualmente como no contexto familiar e social. Este enfoque deve ser de forma holística, voltada para o lado humano e não apenas médico-científico. Neste sentido que as parcerias entre as equipes de PSF e os Serviços Especializados como o SAE, são fundamentais, sendo no momento uma das formas capazes de mobilizar esforços que garantam um atendimento integral ás famílias, investindo-se em ações de assistência e prevenção compromissados com a realidade da comunidade. Apesar da baixa cobertura de gestantes/ parturientes aconselhadas e testadas para o HIV, as recomendações adotadas em vários países, vêm contribuindo para uma Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version 31 diminuição significativa do número de casos de AIDS relacionados com a Transmissão Vertical. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2003) Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BARTLETT, John e GALLANT, Joel E. Tratamento clínico da infecção pelo HIV. Ed. 2000. Faculdade de Medicina da Universidade J. Hopkins, 2000-2001. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Aconselhamento em DST, HIV e AIDS. 2 ed. Brasília – DF, 1998. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Projeto Nascer. Brasília – DF, 2003. Apud Centers for Diseases Control and Prevention – CDC. Recommendations of the U.S. public healther service task force on the use of zidovudine to reduce perinatha transmissor of human immunodeficiency virus. MMWR, v. 43, p. RR-11, 1994. _____. Guia de tratamento clínico da infecção pelo HIV em crianças. Séries manuais, nº 18. Brasília – DF, 2002/2003. RACHID, Márcia e SCHECHTER, Mauro. Manual de HIV / AIDS. 7 ed. Revista Ampliada. 2003 Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version OBRAS CONSULTADAS AIDS. Produção do saber e cultura: Estudo com profissionais do programa Saúde da família do município de Fortaleza – Ceará – Brasil. Disponível em: <http://www.foro2003.sld.cu/recursos/view.php?c=871> Acesso em: 22-04-2004. ÂNGELO, Margareth e BOUSSO, Regina S. Fundamentos da Assistência à Família em Saúde. Manual de enfermagem. Disponível em: <http:// www.id-saude.org.br/enfermagem> Acesso em: mai-2004. CHIESE, Anna M. e VERÍSSIMO, Maria de La O’Romallo. A E d u c a ç ã o e m S a ú d e n a Prá t i ca d o PS F. Manu al d e enfer mag em. D i s p o n í v e l em: <http:// www.id-saude.org.br/enfermagem> Acesso em: mai-2004. MARTIN, D. Mulheres e Aids: uma abordagem antropológica. Dissertação de mestrado apresentada ao Departamento de Antropologia. São Paulo: USP, 1995. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Saúde da Família: uma Estratégia para a Reorientação do Modelo Assistencial. Brasília – DF, 1997. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST). Manual de bolso. Coordenação Nacional de DST e Aids. Secretaria de políticas de saúde. Brasília - DF, 2000. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Previnir é sempre melhor. Coordenação Nacional de DST e AIDS. 1 ed. Brasília - DF, 2000. REDE INTERAGENCIAL DE INFORMAÇÕES PARA A SAÚDE. Indicadores de mortalidade. Disponível em <http://www.tabnet.datasus.gov.br> Acesso em: 20-02-2004. SANTOS, Vera Lopes dos. e SANTOS, Cledy Eliana dos. Prevenção. Documentos e publicações adolescentes, jovens e aids no Brasil. Disponível em <http://www.aids.gov.br/final/prevenção> Acesso em: 17-12-2003. SCHALL. Doenças sexualmente transmissíveis. Guia do Sexo. Disponível em <http://cadernodigital.uol.com.br/guiadosexo//dst/aids:sids-DST> Acesso em: 17-12-2003. SCHECHTER, Mauro e RACHID, Márcia. Manual de HIV / AIDS. Revista e Ampliada. 7 ed. Rio de Janeiro: Ed. Revinte, 2002. Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version 34 VERMELHO, Letícia Legay, SILVA, Luiza de Paiva e COSTA, Antônio José Leal. Epidemiologia da transmissão vertical no Brasil. Disponível em <http://www.aids.gov.br/udtv/boletim.jun.agosto99/transvertical.htm> Acesso em: 5-02-2004. Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version APÊNDICES Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version Apêndice A – Instrumento de Pesquisa Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version 37 Instrumento de Coleta de Dados IDADE Até 18 anos Maiores 19 anos ESCOLARIDADE Até 1º G 2º Grau 3º Grau IDADE GESTACIONAL 1º trim 4/5 meses 6/7 meses 8/9 meses RESULTADO HIV Reagente (R) Não Reagente (NR) Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version Apêndice B – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version 39 T ermo de Consentimento Livre e Esclarecido Tema: TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV: COMO PODEMOS EVITAR? Prezada Senhora Estamos realizando um estudo sobre Transmissão do HIV no CURSO DE Saúde Pública – Ênfase em Programa de Saúde da Família, ministrado pela USC – CENTRO EDUCACIONAL SÃO CAMILO – SUL e CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO. Para tanto, gostaríamos de contar com sua participação, respondendo a um questionário sobre o assunto. Trata-se de um projeto que não irá identificá-lo, mas se não for de seu interesse, não se sinta na obrigação de participar. Se você necessitar de qualquer outro esclarecimento, por favor, contate-nos pelo telefone (41) 4806845 – Carmem Viegas. Declaro que estou ciente das informações acima, Nome:_____________________ Assinatura: _____________ Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version Apêndice C – Declaração de Autorização da Instituição Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version 41 Declaração Declaramos para os devidos fins que a enfª Carmem R. S. Viegas está autorizada por esta Instituição a realizar sua coleta de dados para a Monografia de conclusão do Curso de Especialização em Saúde Pública – Ênfase em Programa de Saúde da Família, promovido pela USC - Centro Educacional São Camilo – Sul e Centro Universitário São Camilo. Nome da instituição:................................... Porto Alegre, março de 2004. Assinatura Nome e função da pessoa responsável pela autorização Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version ANEXOS Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version Anexo A – Mapa da Cidade de Guaíba – RS Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version 44 Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version 45 Anexo B – Forma de Contaminação por HIV Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version 46 Mecanismo de entrada del VIH a células CD4+ Mecanismo de entrada del VIH a células CD4+ Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version